Infraestrutura
Nove regiões baianas recebem obras de infraestrutura
Em destaque, a requalificação de 31,6 km da BA-156, entre o distrito de Jacú (Terra Nova) e Alagoinhas

Rodovias, acessos, e travessias urbanas passarão em breve por serviços de pavimentação ou restauração na Bahia. Os avisos de licitação para a realização de obras pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura, foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (15). Em destaque, a requalificação de 31,6 km da BA-156, entre o distrito de Jacú (Terra Nova) e Alagoinhas, passando pelo distrito de Buracica (Teodoro Sampaio), e a pavimentação de 21 km do acesso ao povoado de Malhada de Areia, em Riachão das Neves.
As ações acontecerão em nove diferentes regiões, que são: Portal do Sertão; Litoral Norte e Agreste Baiano; Bacia do Rio Grande; Bacia do Rio Corrente; Sertão Produtivo; Velho Chico; Litoral Sul; Baixo Sul e Bacia do Jacuípe. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas está prevista para o mês de julho.
Confira a relação de obras que tiveram o processo licitatório iniciado nesta quarta (15):
Portal do Sertão / Litoral Norte e Agreste Baiano
- Pavimentação e restauração da BA-156, que liga os entroncamentos da BA-515, no distrito de Jacú, em Terra Nova, e da BR-110, em Alagoinhas, passando pelo distrito de Buracica, em Teodoro Sampaio. Extensão: 31,6 km.
Bacia do Rio Grande
- Serviços de pavimentação, terraplanagem e drenagem no acesso ao povoado de Malhada de Areia, em Riachão das Neves, que faz a ligação da localidade com o entroncamento da BR-135. Extensão: 21 km.
Bacia do Rio Corrente
- Pavimentação da BA-582, entre o distrito de Açudina, em Santa Maria da Vitória, e Canapólis. Extensão: 18,5 km.
Sertão Produtivo
- Pavimentação do acesso ao distrito de Mato Grosso, em Sebastião Laranjeiras, na BA-263. Extensão Total: 7,7 km.
Velho Chico
- Pavimentação do acesso ao povoado de Angico, em Carinhanha, na BA-161. Extensão: 6,4 km.
Litoral Sul
- Pavimentação da travessia urbana no distrito de Taboquinhas, em Itacaré, na BA-564. Extensão: 5,3 km.
- Construção da ponte do três braços, na BA-651, entre Coaraci e Itapitanga.
Baixo Sul
- Pavimentação dos acessos aos povoados de Itamaraty e de Novo Horizonte, em Ibirapitanga, e da travessia urbana de Ibirapitanga, que faz a ligação da BR-101 com a BA-652. Extensão: 4,4 km.
Litoral Norte e Agreste Baiano
- Pavimentação do contorno de Itapicuru. Extensão: 3,2 km.
- Pavimentação e manutenção no trecho do seminal em Olindina, que faz a ligação entre as BR’s 110 e 349. Extensão: 2 km.
Bacia do Jacuípe
- Duplicação da travessia urbana da Avenida Senhor do Bonfim, em Capim Grosso, na BA-130. Extensão: 0,6 km.
Fonte: Ascom / Seinfra
Infraestrutura
Obras da nova Rodoviária de Salvador chegam a 84% de execução
A estrutura será conectada à Estação Águas Claras do metrô, ao Terminal de Ônibus com 10 linhas metropolitanas e demais linhas urbanas

Com 84% das obras já concluídas, a nova Rodoviária de Salvador tem entrega prevista para o mês de outubro, quando passará a ser destino e origem de mais de 370 linhas de ônibus urbanos, metropolitanos e intermunicipais. Durante visita técnica realizada na tarde desta quinta-feira (24), os secretários estaduais da Casa Civil, Afonso Florence, e de Infraestrutura, Sérgio Brito, puderam acompanhar o andamento e atualizações do projeto de construção.
O secretário Afonso Florence destacou o impacto regional do novo terminal. “A nova Rodoviária é um marco na reestruturação da mobilidade em Salvador e na Região Metropolitana. Estamos falando de um equipamento moderno, com forte integração aos modais existentes e que vai facilitar a vida de milhares de pessoas todos os dias”, afirmou.
Localizada às margens da BR-324, em Águas Claras, a nova Rodoviária de Salvador está implantada em uma área de 127 mil m². O terminal contará com 41 mil m² de área construída, estacionamento com capacidade para mais de 800 veículos e mais de 230 espaços comerciais. Pensada para oferecer acessibilidade, funcionalidade e conforto a baianos e turistas, o espaço vai reunir em um só lugar estabelecimentos de alimentação, lotérica, clínicas, farmácia e uma unidade do SAC, com oferta de emissão de documentos e serviços de cidadania.
A estrutura será conectada à Estação Águas Claras do metrô, ao Terminal de Ônibus com 10 linhas metropolitanas e demais linhas urbanas, além de receber 363 linhas intermunicipais rodoviárias. Futuramente o equipamento também estará integrado ao VLT da Avenida 29 de Março, com obras em andamento. O investimento total é de R$ 200 milhões, com recursos da concessionária responsável pela obra.
O secretário Sérgio Brito reforçou o compromisso com a entrega da obra no prazo e com a qualidade da estrutura. “Estamos acompanhando de perto cada etapa. A obra está acelerada, e o padrão de construção tem sido rigorosamente seguido. Salvador merece uma rodoviária à altura da sua importância, e essa nova localização vai permitir melhor fluidez no trânsito, mais segurança para os usuários e maior eficiência no embarque e desembarque de passageiros”, pontuou.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Consórcio Terminal Rodoviário de Salvador, Eduardo Pedreira, o novo equipamento representa um marco para a infraestrutura de transporte no Brasil. “Essa é uma das maiores obras do tipo na América Latina e vai transformar totalmente as comunidades vizinhas, trazendo mais desenvolvimento, geração de empregos e valorização urbana para a região de Águas Claras”, afirmou.
A visita ainda contou com a presença do diretor executivo da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), Carlos Henrique Martins, e representantes do Consórcio Terminal Rodoviário de Salvador.
Infraestrutura
Obras do VLT de Salvador mantêm ritmo acelerado
O projeto está organizado em três trechos distintos, sendo cada um deles executado por um consórcio diferente, o que permite o avanço simultâneo das obras

As obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Salvador atingiram, nesta semana, 18% de execução no Trecho 1, que compreende o trajeto entre a Estação da Calçada e a Ilha de São João. O progresso na instalação do novo modal foi verificado nesta segunda-feira (21) pelo governador Jerônimo Rodrigues, durante visita técnica. Acompanhado pelo diretor de obras da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Eracy Lafuente, o chefe do Executivo estadual destacou o avanço dos trabalhos e reforçou o compromisso do Governo do Estado com a entrega das primeiras etapas do projeto.
“Este é um recurso proveniente de uma parceria com o governo federal, com investimentos tanto do PAC quanto do governo do presidente Lula. Estou visitando este trecho, o Lote 1, mas é importante destacar que já há obras em andamento nos outros trechos também. Esse foi o compromisso com a população do Subúrbio de entregar este lote primeiro. Enquanto avançamos rapidamente com as obras, ligando a Calçada a Ilha de São João”, acrescentou o governador Jerônimo Rodrigues.
De acordo com Lafuente, a obra já conta com 1,6 quilômetro de via permanente, o que significa algo inédito em menos de nove meses, em qualquer obra ferroviária que já tenha sido feita no Brasil. Ele ainda acrescenta, “então a gente está com uma meta extremamente dura e ousada de que a gente pode ter uma linha de teste até dezembro, de 2 a 4 quilômetros de extensão contínua para que esses trens rodem e testem durante um tempo antes da operação”.
Com capacidade para transportar cerca de 100 mil passageiros por dia, a instalação do VLT segue em ritmo acelerado, sob condução da CTB, órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). Ao todo, o VLT contará com aproximadamente 36 quilômetros de extensão, distribuídos em 34 paradas no total, com um investimento em torno de R$ 5 bilhões.
Trechos
O projeto do VLT está organizado em três trechos distintos, sendo cada um deles executado por um consórcio diferente, o que permite o avanço simultâneo das obras. O Trecho 1, que vai de Ilha de São João até Calçada, possui uma extensão de cerca de 16,7 mil metros, com 17 paradas e a Estação Calçada, sendo conduzido pelo Consórcio Expresso Mobilidade Salvador.
Já o Trecho 2, que liga Paripe a Águas Claras, tem 9,2 mil metros de extensão e 8 paradas, com integração ao Sistema Metroviário de Salvador (SMSL), em Águas Claras, sendo executado pelo Consórcio VLT Lote 2.
Conectando Águas Claras ao bairro de Piatã, o Trecho 3, que abrange pouco mais de 10,5 mil metros e 9 paradas, com integração ao SMSL, no Bairro da Paz, está sob responsabilidade do Consórcio Bahia Atlântico. As obras realizadas em paralelo garantem a otimização do cronograma e o progresso contínuo de todas as etapas de implantação.
Geração de empregos formais
As obras do VLT do Subúrbio é um exemplo de projeto que tem ajudado a ampliar o número de postos de trabalho na Bahia. A expectativa é que o VLT gere cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos durante o pico das intervenções.
Infraestrutura
Delegação chinesa discute implantação do Corredor Bioceânico Brasil-Peru
Ministério dos Transportes, Casa Civil, Governo da Bahia recepcionaram os chineses em visita ao Porto Sul e Fiol

Uma delegação de engenheiros ferroviários do governo chinês esteve em Ilhéus (BA), nesta quarta-feira (16), para avaliar o potencial das obras da Malha I da Ferrovia de Integração Leste-Oeste (Fiol) e do Porto Sul, com vistas à criação do Corredor Bioceânico Brasil-Peru. A visita, coordenada pelo Governo Federal e com participação do Governo da Bahia, teve como foco analisar a possibilidade de conectar o Porto Sul, no Oceano Atlântico, ao porto peruano de Chancay, no Oceano Pacífico, localizado a cerca de 80 quilômetros de Lima.
“A proposta é estabelecer um corredor ferroviário estruturante para transporte de carga no Brasil – de Leste a Oeste, atravessando Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Toda a produção da região central do país seria escoada por essa infraestrutura ferroviária até o Porto de Chancay”, explicou o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro.
A China deverá elaborar um novo estudo voltado à implantação do Corredor Bioceânico Brasil-Peru, que pretende criar uma rota estratégica para o comércio entre os dois oceanos, ampliando as conexões comerciais entre a China e os países da América do Sul.
“Essa ligação bioceânica é um grande sonho do Brasil. Quando essa ferrovia alcançar o Pacífico, o tempo de navegação entre a costa brasileira e a Ásia será reduzido em cerca de dez dias”, afirmou Marcus Cavalcanti, secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil, durante a visita.
“O Brasil exporta, anualmente, US$350 bilhões, e mais de um terço desse volume tem como destino a China. Desse total, 60% correspondem a minério de ferro e soja – cargas que dependem de transporte ferroviário. É uma alternativa mais eficiente, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental”, acrescentou Leonardo Ribeiro.
Infraestrutura baiana no centro da integração logística
O presidente da Bahiainvest, órgão do Governo do Estado, Paulo Guimarães, ressalta que “o Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste são fundamentais não apenas para as regiões Sul e Sudeste, mas para todo o estado. Eles vão possibilitar o escoamento de minérios e grãos e representar uma grande artéria para o desenvolvimento de novos projetos industriais e agroindustriais. Além disso, tornam-se o principal elo, e é esse o motivo da visita dos chineses, para a implantação de uma ferrovia bioceânica ligando o Oceano Pacífico, no Peru, ao Oceano Atlântico, em Ilhéus”.
Guimarães também destacou que “o Porto Sul atrairá novas indústrias e viabilizará a criação de um Polo de Logística, com impacto positivo em toda a economia regional, com uma característica própria da Bahia: a produção sustentável”.
A Malha I da Fiol, com 537 quilômetros entre Caetité (BA) e Ilhéus (BA), é peça essencial na logística de escoamento de cargas. A integração com o Porto Sul figura como uma das alternativas mais promissoras para o sucesso do corredor bioceânico. A concessionária Bahia Mineração S.A. (Bamin) é responsável pelas obras do trecho ferroviário e também pela construção do Porto Sul.
Projeto Fico-Fiol: nova rota ferroviária estratégica
O projeto Fico-Fiol compreende a concessão à iniciativa privada da Ferrovia Integração Centro-Oeste (Fico) e Fiol. Prioritário no Novo PAC, o empreendimento prevê 2,7 mil quilômetros de extensão entre Bahia, Goiás e Mato Grosso, com investimentos estimados em R$ 28,7 bilhões. As ferrovias envolvidas serão integradas à Ferrovia Norte-Sul e à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), fortalecendo a consolidação de um corredor logístico estratégico.
“O projeto, que já conta com parte de sua infraestrutura construída pelo governo brasileiro, visa transportar a produção de grãos e minérios da Bahia e do Matopiba até Lucas do Rio Verde (MT)”, detalhou Leonardo Ribeiro.
O Corredor Bioceânico Brasil-Peru conectará a Fico-Fiol ao Porto de Chancay, cruzando os estados de Rondônia, Acre e o território peruano.
Delegação chinesa percorre obras e faz avaliações técnicas
A delegação chinesa iniciou a semana visitando as obras do entroncamento entre a Fico-Fiol e a Ferrovia Norte-Sul, concebido para promover a integração do transporte ferroviário de Norte a Sul do país. Técnicos e engenheiros estiveram em Mara Rosa (GO), ponto exato em que essas ferrovias se encontram.
Na terça-feira (15), a delegação foi recebida na Casa Civil, em Brasília (DF), e nesta quinta-feira (17) seguem para o Porto de Santos, dando continuidade à análise da infraestrutura logística brasileira e à articulação com o Corredor Bioceânico Brasil-Peru.
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