Agronegócio
Bahia Farm Show 2025 terá apoio do Governo do Estado
A maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte e Nordeste do Brasil acontece entre 9 e 14 de junho, em Luís Eduardo Magalhães

Uma das maiores feiras agrícolas do Brasil, a Bahia Farm Show 2025 já tem data para acontecer: entre os dias 9 e 14 de junho, no município de Luís Eduardo Magalhães. O evento, que conta com apoio do Governo do Estado, chega à sua 19ª edição e foi oficialmente lançado na manhã desta quarta-feira (26), durante um café da manhã com a imprensa realizado no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A feira contará com a participação de secretarias estaduais e órgãos ligados ao agronegócio, turismo, meio ambiente e planejamento.
Em 2024, o evento movimentou cerca de R$ 11 bilhões. A expectativa é que esse valor seja superado em 2025. Durante a cerimônia de lançamento, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da Bahia Farm Show para a economia do estado. “É um espaço estratégico para inovação, desenvolvimento sustentável e todos os anos movimenta diferentes setores, gerando empregos e fortalecendo tanto o agronegócio, quanto a agricultura familiar”, afirmou.
O governo estadual confirmou que repetirá o modelo de participação adotado em 2024. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) terá um estande que reunirá outras pastas, como Setur, Seplan, SDE, Sema/Inema, além dos órgãos Bahia Pesca, Adab e Cetab. O espaço contará com um auditório para palestras e minicursos, demonstrações tecnológicas, concurso de qualidade do mel, além de atendimentos a produtores sobre licenças e regulamentações.
Agricultura familiar
Além do agronegócio, a agricultura familiar também terá um destaque especial. Um estande de 750m² reunirá produtores de diversas regiões da Bahia, promovendo a comercialização de produtos pelo mercado virtual Mercaf.com.br. O Empório da Agricultura Familiar, consolidado como um dos espaços mais visitados na edição anterior, retorna com 28 boxes de produtos típicos, como chocolates, queijos, mel, carnes, embutidos, doces regionais e artesanato.
Para Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a agricultura familiar é um dos grandes motores do desenvolvimento sustentável na Bahia. “Neste espaço, reunimos produtores de diversas regiões para mostrar a força e a diversidade da nossa produção, promovendo novos negócios”.
Agro Inteligente, Futuro Sustentável
A Bahia Farm Show 2025 terá como tema “Agro Inteligente, Futuro Sustentável”, reforçando a importância da inovação e da responsabilidade ambiental no setor agropecuário. O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Moisés Schmidt, destacou que a feira contará com startups e empresas apresentando soluções em inteligência artificial, automação, energia renovável e agricultura de precisão. “A feira reforça seu papel como um espaço de inovação, trazendo tecnologias que aumentam a produtividade e reduzem impactos ambientais”, explicou.
Com expectativa de atrair milhares de visitantes e movimentar milhões em negociações, a Bahia Farm Show 2025 promete consolidar ainda mais a Bahia como um polo estratégico para o agronegócio nacional. Durante os seis dias de evento, serão realizados leilões de gado, demonstrações e lançamentos de produtos, além de palestras e treinamentos técnicos.
Agronegócio
Preços em alta animam produtores baianos de mamona com a safra 2024/2025
A área cultivada deve aumentar de 58 mil hectares para 63,5 mil hectares, representando um crescimento de 9,5%

A Bahia, maior produtor de mamona do Brasil, está otimista com a expansão da produção do grão na safra 2024/2025. De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área cultivada deve aumentar de 58 mil hectares para 63,5 mil hectares, representando um crescimento de 9,5%. A produtividade também deve subir de 1500 quilos por hectare para 1710 quilos por hectare, um aumento de 14%. Com isso, a produção total está projetada para alcançar 108,6 mil toneladas, um crescimento de 25% em relação à safra anterior.
A alta constante na cotação dos preços tem sido um fator crucial para essa expansão. Em janeiro de 2024, a saca de mamona era vendida a R$ 199,70, enquanto em janeiro de 2025, o preço subiu para R$ 272,50, um aumento de aproximadamente 36,5%. Esse cenário favorável tem incentivado os produtores a ampliar suas áreas de cultivo, muitas vezes substituindo culturas como feijão e milho.
A produção de mamona na Bahia está concentrada principalmente na região de Irecê, no centro-norte do estado, com destaque para os municípios de Canarana, Ibititá, Barro Alto e Mulungu do Morro, como aponta o Portal da Agropecuária da Bahia (https://portaldaagropecuaria.uefs.br/) – site mantido pela Seagri e atualizado com dados do IBGE. Os grãos são destinados principalmente à indústria de extração de óleo, enquanto as cascas e a torta da mamona são utilizadas como matéria orgânica para o solo. Estudos estão sendo realizados para explorar o uso desses coprodutos na alimentação animal, aumentando ainda mais a versatilidade da mamona.
O secretário da Agricultura da Bahia, em declaração, destacou a liderança do estado no setor e a perspectiva futura: “A Bahia tem se consolidado como o maior produtor de mamona do Brasil, e a safra 2024/2025 promete ser um marco nesse crescimento. Estamos otimistas com a expansão da área cultivada e o aumento da produtividade, que refletem a confiança dos produtores e o potencial econômico da mamona. Continuaremos a investir em pesquisa e tecnologia para manter nossa liderança e garantir um futuro promissor para o setor.”
Agronegócio
Prazo para atualizar rebanhos na Bahia termina nesta sexta (17)
O não cumprimento desse trâmite impedirá os criadores de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA)

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão complementar da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), alerta para o fim do prazo de cadastramento dos rebanhos. O prazo para atualizar os rebanhos na Bahia termina na próxima sexta-feira (17). O não cumprimento desse trâmite impedirá os criadores de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA).
A atualização cadastral é obrigatória para todos os produtores rurais baianos que possuem animais de produção, de qualquer espécie: bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos, abelhas e peixes. A importância de cadastrar o rebanho está diretamente ligada à saúde e segurança dos animais, além de garantir a regularidade e a possibilidade de comercialização e transporte dos mesmos.
O governo do Estado oferece duas formas para a atualização dos rebanhos. Uma delas é pelo Sistema de Defesa Agropecuário da Bahia (Sidab), acessado através do site da Adab (www.adab.ba.gov.br). A outra é comparecer a um dos 402 escritórios de atendimento da Agência espalhados por todo o estado.
De acordo com dados do último Censo Agropecuário do IBGE, existem cerca de 762 mil propriedades rurais na Bahia, com a criação de bovinos liderando com 13,2 milhões de cabeças de gado, o que coloca o estado em posição de destaque no Nordeste.
Agronegócio
Região oeste da Bahia lidera irrigação por pivôs centrais no Brasil
As informações foram levantadas pela Embrapa e levam em consideração dados coletados até outubro de 2024

O oeste da Bahia já é a maior área irrigada por pivôs centrais no Brasil, superando a região Noroeste de Minas Gerais, que aparecia como primeira no uso dessa tecnologia. Esse avanço foi impulsionado por condições favoráveis, como o relevo do solo, a facilidade de implantação dos sistemas de irrigação, o uso eficiente das águas do Aquífero Urucuia e o armazenamento de água em tanques de geomembrana. As informações foram levantadas pela Embrapa e levam em consideração dados coletados até outubro de 2024.
A irrigação por pivôs centrais é um sistema que utiliza equipamentos giratórios para distribuir água de forma uniforme sobre a área cultivada. Esse método oferece diversas vantagens para os produtores baianos. Entre os principais benefícios estão o aumento expressivo da produtividade por área, que pode ser de duas a três vezes maior em comparação com cultivos não irrigados. Além disso, a irrigação garante uma produção agrícola mais estável e de alta qualidade e produtividade, possibilitando colheitas durante a entressafra e reduzindo a necessidade de expandir a fronteira agrícola.
Quando o recorte é feito por estado e não por região, a Embrapa revela que Minas Gerais continua sendo o estado com maior área irrigada por pivôs centrais no País (637 mil hectares), e a Bahia superou Goiás, ocupando atualmente o segundo lugar, com uma área irrigada de 404 mil hectares. “A utilização de pivôs centrais permite que a produção agrícola ocorra durante todo o ano, contribuindo significativamente para a segurança alimentar. Essa prática assegura que a Bahia continue a ser um dos principais celeiros produtivos do Brasil, com cultivos irrigados de soja, algodão, milho”, pontua o secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum.
Os resultados obtidos com o levantamento da Embrapa mostraram uma área de 2.200.960 hectares irrigada por 33.846 pivôs centrais em todo o Brasil. Os municípios com as maiores áreas irrigadas por pivôs centrais no País são São Desidério, na Bahia, com 91.687 hectares; Paracatu, em Minas, com 88.889 hectares; Unaí, também em Minas Gerais, com 81.246 hectares; Cristalina, em Goiás, com 69.579 hectares; e Barreiras, na Bahia, com 60.919 hectares, revela a pesquisa.
Embora existam riscos associados ao grande consumo de água dos mananciais, a Bahia se destaca pelo uso eficiente da água e o monitoramento contínuo do nível do Aquífero Urucuia. Esse acompanhamento frequente assegura a sustentabilidade e a segurança hídrica a longo prazo, mitigando os impactos negativos e garantindo a disponibilidade de água para as futuras gerações.
Urucuia
O Aquífero Urucuia, uma das principais fontes de água para a irrigação na Bahia, é um manancial subterrâneo de grande importância. Com uma área estimada de 14 milhões de hectares, ele abrange não apenas a Bahia, mas também partes de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão e Piauí. Esse aquífero é crucial para a perenização dos rios Grande e Corrente, que influenciam significativamente as bacias hidrográficas da região e contribuem para a vazão do Rio São Francisco.
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