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Olhar do Viajante

Certificado de vacinação contra Covid-19, como emitir

O documento é válido em todo o território nacional e tem validade de um ano a partir da emissão

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Os brasileiros que pretendem fazer viagens ao exterior devem atentar para a emissão do Certificado Nacional de Vacinação contra Covid-19, a fim de
Fotomontagem: Pixabay/Bahia Pra Você

Flavia Requião – Consultora de viagens

Com a reabertura gradual das fronteiras, a maioria dos países passam a exigir um comprovante de imunização contra a Covid–19, para assim autorizar a entrada de visitantes estrangeiros.

Contudo, não só os viajantes internacionais necessitarão do certificado, mas muitas cidades do Brasil já estão solicitando a apresentação do “passaporte de vacinação” para entrada em alguns estabelecimentos e atrações turísticas, como forma de orientar e conscientizar o público sobre a importância da imunização contra Covid-19, além de oferecer maior segurança a todos.

Nesse sentido, foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde, através de um aplicativo ou site do Conecte SUS, um documento que comprova a vacinação do cidadão contra a Covid-19. Ele apresenta os dados cadastrais do vacinado, data e horário da emissão do certificado, além de dados de autenticação e informações sobre as doses de vacinas aplicadas.

Os brasileiros que pretendem fazer viagens ao exterior devem atentar para a emissão do Certificado Nacional de Vacinação contra Covid-19, a fim de comprovar a sua completa imunização e poder viajar com mais segurança e tranquilidade.

Porém, muitas pessoas ainda tem dúvidas quando ao que é o certificado e aos procedimentos para emiti-lo. Dessa forma, para ajudar a você no processo de emissão confira o passo a passo:

  • Antes de tudo você poderá escolher entre baixar o APP Conect SUS no seu celular (Android ou IOS) ou acessar a versão web pelo endereço: https://conectesus.saude.gov.br

Obs: Confira se você já tem um cadastro no sistema do governo federal https://sso.acesso.gov.br/ ou diretamente no aplicativo.

  • Clique no ícone “vacinas”
  • Em seguida, clique onde contém informações da dose administrada e todas as informações sobre os imunizantes, como lote e fabricante.
  • Se você já completou sua imunização recomendada pelo Ministério da Saúde, clique em “Certificado de vacinação”
  • Automaticamente, o sistema emitirá o certificado em um QR Code, que poderá ser salvo em PDF disponível em português, inglês e espanhol.
  • Para emitir o certificado em outro idioma, clique na bandeira e nas iniciais do país no topo da página. O sistema alterna automaticamente a versão.

O documento é válido em todo o território nacional e tem validade de um ano a partir da data de emissão.  Apesar de não existir uma normativa internacional publicada, os países estão aceitando o Certificado Nacional de Vacinação contra a Covid-19 como comprovante de vacinação.

Consulte antes se o país que irá visitar, aceita o Certificado emitido pelo Brasil, assim como a vacina exigida para entrada.

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E fique sempre atento, pois esses protocolos estão sujeitos à alteração a qualquer tempo.

Flavia Requião é autora do Blog Olhar do Viajante e Consultora de Viagens da Bahia Vista Turismo

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Lágrimas que molham as calçadas do mundo

O frio no outono de Praga, o cão fiel de olhar vazio, a mulher ajoelhada, suas lágrimas que molharam a calçada e sua dor são a repetição de fatos e suas tragédias

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Foto: Pixabay

André Curvello é jornalista e secretário de Comunicação do Estado da Bahia

Praga, República Checa, 5 de novembro de 2024. Eu estava no centro antigo, numa rua bem próxima do belíssimo relógio astronômico. Fazia frio, com o termômetro acusando 6 graus. Um outono com temperatura rigorosa no país onde se diz que existem apenas duas estações: o inverno e a outra, que faz frio. Longe de casa, tentando me desligar da rotina e da insana velocidade massacrante da vida, observo a história e o vai e vem dos turistas extasiados diante de tanta beleza cultural e arquitetônica. Estava ainda impactado com as palavras da Cheka Alena, uma guia viúva, mãe e avó.

Ela acabara de nos levar ao bairro judeu e não escondia sua indignação ao contar a história das atrocidades do nazismo. Numa calçada, estavam cravadas placas de bronze com os nomes de moradores locais acompanhados da informação: “assassinados”. Que tristeza na história da humanidade! Tudo fruto da doença totalitária e de um falso nacionalismo sem propósito, que matou milhões de inocentes. Será que aprendemos com tudo aquilo ou será que continuamos cometendo crimes contra a humanidade?

Em meio a tantos devaneios e reflexões, pergunto a Alena se aquela mulher logo à frente é de fato uma pessoa carente e necessitada. A mulher vestida de preto estava ajoelhada, com o rosto bem próximo à calçada, acompanhada por um cão fiel e observador. Num copo de papel em frente à cabeça da mulher, depositei uma moeda de coroa checa, cujo valor não me recordo. A moeda chocou com uma outra já depositada ali. A guia me disse que tudo indicava que era, de fato, uma pessoa carente.

Voltei a me aproximar da mulher e, desta vez, depositei no copo plástico uma nota de 20 euros. A guia lhe perguntou de onde ela era, e a resposta da mulher foi um acesso de pranto, que pareceu ser acompanhado pelo seu cão. Ela aproximou mais o rosto da calçada e continuou chorando, como se suas lágrimas fossem a resposta exata.

Segui caminho rumo à ponte Carlos IV, sentindo-me muito menos do que um nada, deixando para trás uma calçada molhada de lágrimas de alguém ao frio, acompanhada de sua história e de seu cão. Tudo isso, ou apenas isso.

O bairro judeu e suas sombras, a mulher e suas lágrimas. De onde ela seria? Família? Mais uma pessoa nas ruas da Europa e do mundo. Existem ainda hoje tantas outras brutalidades que significam mortes e assassinatos. Brutalidades que dissipam famílias e interrompem a felicidade dos inocentes. Tudo em nome do preconceito, da usura, do poder pelo poder. Tudo motivado pelo ódio e pela intolerância.

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A história sempre deixa lições dolorosas, as quais simplesmente insistimos em não aprender. O frio no outono de Praga, o cão fiel de olhar vazio, a mulher ajoelhada, suas lágrimas que molharam a calçada e sua dor são a repetição de fatos e suas tragédias. Mas que diferença tem para os turistas aquelas lágrimas e uma dor que eles não sentem e fingem não enxergar? Eles viajam com seus sonhos, necessidades e indiferenças. Mas a história é atenta e impiedosa.

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Alta temporada e os protocolos de viagens

O ano inicia com notícias não tão favoráveis em relação a pandemia de Covid-19 e o seu impacto nas viagens

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Verão, férias escolares, alta temporada, viagens a todo vapor, certo? Nem tanto... O período mais desejado dos viajantes ainda não é como antes.

Flavia Requião

Verão, férias escolares, alta temporada, viagens a todo vapor, certo? Nem tanto… O período mais desejado dos viajantes ainda não é como antes.

O ano inicia com notícias não tão favoráveis em relação a pandemia de Covid-19 e consequentemente o seu impacto nas viagens.

Mesmo com um número crescente de vacinados, muitos com terceira dose e a poucos dias do início da vacinação de crianças, a chegada de novas variantes do Coronavírus, juntamente com o da Influenza, começa a comprometer os planos de viagens de muita gente.

Como as informações mudam quase diariamente, é fundamental acompanhar de perto todos os novos protocolos, além das notícias para buscar viagens mais seguras e com o mínimo de imprevistos.

Dentre as principais exigências estão:
Certificado de vacinação

Diversos países, desde o ano passado, já começaram a adotar como protocolo de entrada de turistas, o comprovante de imunização. No Brasil, inúmeros estabelecimentos em todo o país, vêm aderindo ao critério e exigindo o Certificado de Vacinação contra a Covid-19. Para as viagens rodoviárias intermunicipais na Bahia e os embarques nos cruzeiros, também, desde dezembro 2021, o certificado é obrigatório.

Formulários de saúde

De acordo com o destino de viagem, seja ela nacional ou internacional, formulários com declaração de saúde poderão ser exigidos para monitoramento de casos. É importante conferir a exigência do destino que irá viajar.

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Teste PRC ou antígeno para Covid-19

Desde que as fronteiras dos países começaram a abrir, o teste PCR ou antígeno para Covid-19, passou a ser um dos principais requisitos para entrada, conforme protocolo de cada país.

Uso de máscaras específicas

O uso de máscaras, além de obrigatórias, já fazem parte do nosso vestuário atual. Porém, em se tratando de viagens, é dada uma atenção maior em relação ao tipo de máscaras aceitas, sendo exigidos modelos específicos que oferecem maior proteção e menor risco de contágio. Os principais modelos exigidos são máscaras cirúrgicas descartáveis, tipos PFF2 e N95, ambos sem válvula, modelos de tecido com tripla camada. Atenção: antes de embarcar certifique-se nos sites das companhias aéreas quais os modelos são permitidos.

Seguro de viagem com cobertura Covid-19

Os seguros de viagens, que já eram de suma importância em qualquer viagem, em alguns destinos passam a ser obrigatórios e com cobertura em caso de contágio e tratamento do Covid-19. Consulte sempre os diferentes tipos de planos e coberturas oferecidas.

E para os turistas que chegam ao Brasil, assim como os brasileiros que retornam, as exigências continuam:

Mesmo com todos os cuidados, o risco de contágio existe e por isso sempre considere que em uma viagem, principalmente internacional, a mesma poderá ser interrompida por alteração/cancelamento de serviços por motivos de força maior, além da obrigatoriedade de uma quarentena no país visitado.

Vale ressaltar, também, que mesmo com todos esses novos protocolos, não podemos nos esquecer daqueles que há quase 2 anos já nos é conhecido e já deve estar incorporado aos nossos hábitos e que contribuem para a prevenção do contágio e disseminação dos vírus, como: uso de máscara em locais públicos; lavar as mãos, usar álcool em gel 70% e evitar aglomerações.

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Mesmo sem garantias, o importante é não deixar de planejar e atentar-se sempre aos protocolos e restrições atualizadas de cada país, estados, cidade, seguindo as orientações das autoridades de saúde locais para que possa aproveitar ao máximo.

Flavia Requião é autora do Blog Olhar do Viajante e consultora de viagens da Bahia Vista Turismo
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Bagagem extraviada: se ligue nas dicas de como evitar

Essa é uma situação que causa muito desconforto, e em alguns casos, pode até arruinar a viagem

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Foto: Pixabay

Flavia Requião

Uma das coisas que mais preocupam qualquer viajante, independentemente do destino que esteja viajando, é sua bagagem, e a possibilidade dela ser extraviada. Obviamente é uma situação que causa muito desconforto, e em alguns casos, pode até arruinar a viagem.

Como viajar é uma “caixinha de surpresas”, temos que estar preparados psicologicamente e estrategicamente para viver essas situações. Por isso o melhor remédio é a prevenção, e algumas atitudes simples fazem minimizar os riscos de problemas maiores. Vamos conferir?

1 Não deixe etiquetas de voos antigos

A primeira regra para se evitar um extravio é sempre retirar as etiquetas de voos antigos na bagagem. Na maioria vezes a bagagem é extraviada por uma falha humana, e deixar a etiqueta antiga, pode confundir os responsáveis por direcionar as malas para cada voo e destino.

2 Uma boa identificação da sua bagagem

Tão importante quanto as informações que deverão conter na etiqueta de sua bagagem, é escolher uma etiqueta com material resistente, pois no caso de sua mala ser extraviada, a etiqueta é a maneira mais eficiente de identificá-la. Outra dica importante, que vale muito a pena, é a de personalizar a sua mala. Pode ser com uma fita bem colorida ou adesivo chamativo. Investir numa capa de mala também é uma excelente opção, pois além de identificar ela protege a bagagem.

3 Coloque identificação dentro da bagagem

E como a prevenção é o melhor remédio, sempre oriento também colocar um papel com sua identificação (nome/endereço/telefone) dentro da sua mala, pois caso perca a etiqueta e apareça uma mala igual a sua, as autoridades podem abrir e identificá-la.

4 Fotografe sua mala, dentro e fora.

Fotografar sua mala por fora facilita no processo de busca e identificação numa possibilidade de perda ou extravio, já as fotos internas comprovam o que você levava nela na hora de pedir o ressarcimento, caso não encontre mais a bagagem.

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5 Evitar muitas conexões ou conexões com tempo curto

Outra maneira de minimizar as chances de malas extraviadas, é dar preferência à voos com menos conexões, visto que, quanto mais troca de aeronaves, maiores são as chances da mala não embarcar no seu voo ou ficar no aeroporto. Mas, se as conexões forem necessárias, escolha aquelas com mais tempo, ao menos 3hs de um voo a outro, pois para que as bagagens sejam transferidas, é necessário um tempo hábil.

6 Chegue cedo ao aeroporto

Como é necessário tempo hábil para a bagagem chegar ao porão do avião, na hora do check-in, evite fazê-lo em cima da hora, pois suas bagagens serão despachadas com pressa, o que aumentam as chances delas serem despachadas em voo errado ou até mesmo não serem embarcadas.

7 Confira os dados de usa bagagem durante o check-in

E por fim, mas não menos importante, no momento do check-in, ao despachar suas malas, confira com atenção se a etiqueta colocada pela companhia aérea, está com seu nome, destino e número de voos corretos.

Mas se ainda assim, minha bagagem for perdida ou extraviada, o que devo fazer?

Por mais cuidado e possíveis precauções que possamos ter, o extravio de bagagem é uma realidade e pode acontecer com qualquer viajante.

Caso isso aconteça, o primeiro passo é se dirigir imediatamente ao balcão da companhia aérea e preencher o Relatório de Irregularidade de Bagagem (RIB).

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Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em casos de extravio de bagagem, as companhias aéreas nacionais possuem um prazo de até 7 dias para a devolução em voos nacionais, e de até 21 dias em voos internacionais.

Dentro deste período sem suas malas, o passageiro tem direito a uma compensação financeira para a compra de itens básicos. O valor desse ressarcimento, que é estipulado por cada empresa, e é válido apenas se você estiver fora do seu domicílio e mediante a apresentação dos comprovantes das compras.

Se tiver um seguro de viagem, é importante acioná-lo imediatamente, pois além da seguradora ajudar na busca da bagagem, o assegurado terá direitos a outras indenizações.

Caso as malas não sejam entregues dentro dos prazos determinados, a empresa deve indenizar o passageiro até uma semana após o período estipulado para a devolução. Esta indenização também pode ser reivindicada por meio do Procon ou de uma ação judicial.

Flavia Requião é autora do Blog Olhar do Viajante e consultora de viagens da Bahia Vista Turismo
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