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Carnaval 2024

Carnaval Ouro Negro vai botar mais de 130 blocos afro na rua

O lançamento do Ouro Negro aconteceu no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, em Salvador

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Geraldo Júnior, e de secretários de estado, lançou oficialmente na noite desta terça-feira (16), o Carnaval Ouro Negro 2024,
Fotos Fernando Vivas/GOVBA

Ao som de Malê Debalê, Grupo Quixabeira e Comemanche do Pelô, o governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado do vice-governador e coordenador do Carnaval da Bahia, Geraldo Júnior, e de secretários de estado, lançou oficialmente na noite desta terça-feira (16), o Carnaval Ouro Negro 2024, no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, em Salvador. Os secretários da cultura Bruno Monteiro, e da promoção da igualdade racial Ângela Guimarães, responsáveis pelo programa de incentivo, apresentaram as novidades para este ano, que terá o maior investimento da história do Ouro Negro no estado, com cerca de R$ 15 milhões destinados às manifestações culturais da diáspora na Bahia – o dobro do aportado em 2023. Na ocasião, o governador e o vice-governador entregaram oficialmente o Selo do Carnaval Ouro Negro 2024.  

“É preciso destacar que esses blocos têm um papel muito importante. Primeiro de manter a cultura. Depois o fortalecimento da ancestralidade e da força do povo negro. Comprendendo isso, esse ano duplicamos o valor destinado ao Ouro Negro. Se não fossem as festas dos blocos afro, com certeza, o Carnaval de Salvador não seria o mesmo”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues. 

Bruno Monteiro, secretário da Cultura pontuou que o Estado acredita na cultura popular, identitária, por isso esse empenho. “Tivemos um aumento de 127% no número de entidades beneficiadas, e o investimentono Ouro Negro não se limita ao Carnaval. Mas, inclui também outras festas populares, como lavagens, carnavais do interior, a micareta de feira de Santana. Abraçando todo esse conjunto de manifestações culturais que têm a cara e o jeito da Bahia”. 

Esse ano, 132 propostas serão contempladas; 70 a mais relação a 2023. Serão 103 grupos só no Carnaval de Salvador. Entre estes, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Olodum, Malê Debalê, Cortejo Afro, Bloco Alvorada, Bankoma e Banda Didá. O tema da festa popular é uma homenagem aos 50 anos da presença dos blocos afro nos circuitos: “Nossa energia é ancestral”. Para a festa, além dos tradicionais circuitos Dodô, Osmar e Batatatinha, as agremiações também participam dos circuitos Orlando Tapajós, Sérgio Bezerra, Riachão, Mestre Bimba e Mãe Hilda Jitolú. O programa também amplia a participação dos grupos para os carnavais do interior, Micareta de Feira de Santana, Lavagem de Itapuã e de Santo Amaro, outra novidade do Ouro Negro.  

O coordenador do carnaval Geraldo Júnior lembrou que o Ouro Negro é a valorização dos artistas da Bahia e da cultura afrobrasileira. “Nós tivemos mais de 130 propostas aprovadas, e isso me traz uma felicidade muito grande como coordenador-geral do Carnaval. São quase 15 milhões de investimentos no axé, no afro, no reggae, no samba, no samba de roda, ou seja, é a valorização dessas pessoas, músicos, artistas, do nosso povo, que faz a nossa história”, frisou. 

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A ampliação do Programa Ouro Negro, que apoia blocos de matriz africana, dos segmentos afro, afoxé, samba, reggae e indígena da capital e do interior, também conta com uma política de inclusão para inserção de entidades que tiverem no seu quadro diretivo pessoas LGBTQIAPN+, além de jovens negros e/ou mulheres negras. Mais faixas também foram incluídas para que mais grupos participassem e ampliar o número de beneficiados. 

A titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais, Ângela Guimarães, explicou que um dos objetivos é também estimular o equilíbrio na presença de mulheres e pessoas LGBT na direção dos blocos. “Colocamos como sugestão para ampliar a pontuação, porque são princípios democráticos de justiça social, de integração da diversidade, que consideramos fundamentais no conjunto das políticas públicas. Então, a nossa forma é estimular, pontuando mais aqueles que atendam a esses pressupostos. É desse jeito que a gente vai reequilibrando a presença de mulheres e LGBT nos espaços de direção”, reforçou a secretária. 

Um dos afoxés contemplados foi o Filhas de Gandhy, que dá destaque especial às mulheres negras. Nesse carnaval, o grupo completa 45 anos. Para a diretora do Filhas de Gandhy, Cherry Almeida, é um reconhecimento da resistência e da história das mulheres negras no carnaval. “É uma honra para nós. E ter um governo que reconhece, fortalece e empodera esse olhar das mulheres no carnaval é extremamente importante. Só um governo democrático consegue entender a importância de fortalecer as mulheres, em especial os blocos de mulheres. Nosso tema esse ano, inclusive, será o empoderamento das mulheres de axé”, afirmou.  

História do Ouro Negro 

O programa começou como edital em 2008. Em 2014, com a publicação da Lei nº 13.182, que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, o Programa Ouro Negro foi reconhecido como política pública. 

Além de participarem dos desfiles, as entidades desenvolvem projetos que estimulam a cultura cidadã nas suas comunidades. 

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Carnaval 2024

Setur inicia promoção do São João da Bahia

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escolha da Bahia no Carnaval e fazendo o convite para que eles retornem no São João, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA)
Foto: Eduardo Bastos/SeturBA

Em agradecimento aos turistas pela escolha da Bahia no Carnaval e fazendo o convite para que eles retornem no São João, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) realizou, na Quarta-feira de Cinzas (14), no aeroporto e na rodoviária de Salvador, a ação promocional “Até Breve”. A iniciativa seguiu, nesta quinta-feira (15), com banda de forró e dançarinos, que interagem com passageiros nacionais e do exterior, durante o embarque, em clima de festa junina.

“Queremos mostrar que, além do Carnaval, a Bahia possui outra grande festa popular, rica em cultura e tradição. O nosso São João é o maior do Brasil, que acontece em mais de 400 municípios baianos”, explicou a coordenadora do Serviço de Atendimento ao Turista (SAT), Tatiana Harfush.

“É a quinta vez que venho à Bahia. Adorei o Carnaval e deu vontade de conhecer o São João baiano. Soube que é uma festa romântica, com dança sensual”, relatou a aposentada francesa Nicole Clement, de 65 anos.

“O Carnaval foi bom demais. Eu nunca passei o São João na Bahia, mas depois dessa apresentação animada, que me surpreendeu, estou disposto a aceitar o convite para voltar, em junho”, pontuou empresário André Pegorer, 40 anos, de Curitiba.

“A Bahia tem o melhor Carnaval do mundo. A energia é indescritível. Vi muito policiamento e nenhuma briga. Não conheço os festejos juninos daqui, mas esse show de forró no embarque é um convite sedutor”, afirmou a professora universitária Lílian de Freitas, 47 anos, de São Paulo.

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Carnaval 2024

Baianos e turistas aproveitam Arrastão da Quarta de Cinzas

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Arrastão da Quarta-feira de Cinzas. Idealizado por Carlinhos Brown, que fechou o desfile, o evento contou com os trios de
Foto: Joka O. Gueiros / Secom PMS 

Mesmo com o sol forte em Salvador, cidadãos e turistas aproveitaram a Quarta-Feira de Cinzas para se despedir do Carnaval 2024 no tradicional Arrastão da Quarta-feira de Cinzas. Idealizado por Carlinhos Brown, que fechou o desfile, o evento contou com os trios de Bell Marques, Léo Santana e Danniel Vieira. 

Ao som de “Diga que Valeu”, o cantor Bell Marques deu o pontapé ao desfile, seguido de Léo Santana, que relembrou “Mamoeiro”, sucesso da banda Parangolé, de onde foi vocalista. 

Homenagem 

Mais uma vez homenageando os agentes de limpeza, o sertanejo Danniel Vieira foi a terceira atração. “Deu tudo certo neste Carnaval. Sobrou um restinho de voz e a gente conseguiu estar aqui mais uma vez mostrando a pluralidade da folia e homenageando os agentes, que arrumam a nossa bagunça e merecem muito”, declarou. Entre os convidados, Kart Love e Guga Meyra, da banda Duas Medidas, além de Rafique, da banda Mambolada. 

Ancestralidade 

“Onda do mar me levou e eu resisti”. Desta forma, Brown iniciou seu desfile após chegar em cortejo com os Zárabes ao Farol da Barra para iniciar sua passagem no Arrastão, por volta das 11h. 

“Sou ancestralidade, sou Ilê Aiyê e era necessário fazer o grito afro, porque existiu Mãe Hilda. O Ilê me acolheu e ao coletivo axé music para que ele existisse. O Ilê também acolhe a cidade”, disse o artista, após o padê, abrindo os caminhos e lembrando que, neste ano, o homenageado do arrastão é Neguinho do Samba, falecido em 2009. 

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Carnaval 2024

Unidos da Viradouro é a grande campeã do Rio

Foi o terceiro título da escola. O último havia sido em 2020

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A escola de samba Unidos da Viradouro é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro de 2024. No ano em que a Marquês de Sapucaí
Fotos: Reprodução/Instagram

A escola de samba Unidos da Viradouro é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro de 2024. No ano em que a Marquês de Sapucaí comemora o 40ª aniversário, a Viradouro teve o melhor desempenho entre as 12 escolas de samba carioca do Grupo Especial: 270 pontos. Foi o terceiro título da escola. O último havia sido em 2020.

Esse ano, havia uma tensão quanto ao resultado final, antes mesmo da divulgação das notas. No início da apuração, Jorge Perlingeiro, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), organizadora do Grupo Especial, disse que estava em análise recurso apresentado pela Grande Rio, Imperatriz, Mocidade e Beija-Flor contra a Viradouro. Elas pediram para a escola ser punida com a perda de 0,5 ponto por uma irregularidade na comissão de frente. A alegação é que o limite de 15 integrantes visíveis durante a apresentação foi ultrapassado. Mas como a Viradouro ficou 0,7 ponto à frente da segunda colocada, nem o recurso, caso seja aprovado, poderá tirar o título da escola.

Com um samba que homenageia o culto ao vodum serpente, que nasceu na Costa ocidental da África, a Unidos da Viradouro foi a última escola a entrar na Sapucaí na segunda-feira (12), o segundo dia de desfiles. As outras cinco melhores colocadas foram, nessa ordem: Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio, Salgueiro, Portela e Vila Isabel. Elas se juntam à Viradouro para o Desfile das Campeãs, que acontece no Sambódromo, no próximo sábado (17). Com 264,9 pontos, a Porto da Pedra foi rebaixada e vai disputar a Série Ouro em 2025.

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