Cultura
2 de Julho terão ampla programação cívica e cultural
As festividades em Salvador vão ocorrer entre os dias 29 de junho e 5 de julho

As celebrações ao 2 de Julho em Salvador vão ocorrer entre os dias 29 de junho e 5 de julho, com uma ampla programação cívica e cultural que, mais uma vez, deve reunir e encantar milhares de baianos e turistas.
Com o tema “2 de Julho: Povo Independente”, as festividades deste ano já iniciam com uma novidade: no dia 29 de junho, ocorre a estreia do espetáculo de dança Ao Pé Do Caboclo, do Balé Folclórico do Bahia, inspirado na obra da coreógrafa Lia Robatto. A apresentação se repete no dia 30, sempre às 19h, na Praça do Campo Grande.
Já no dia 1º, véspera da Data Magna, quando os fogos simbólicos se encontram na capital baiana, ocorre no Largo de Pirajá um show especial do Cortejo Afro, a partir das 17h. No mesmo dia, a partir das 18h, ocorre a Ultramaratona da Independência, com 12 horas de prova, saindo da orla da Boca do Rio.
Passado o 2 de Julho em si, a programação cultural segue com apresentações artísticas até sexta-feira, dia 5, com atrações diárias. Vão se apresentar no palco montado na Praça do Campo Grande os cantores Jerônimo e Banda Mont Serrat e Mariene de Castro, além do Coral da Cidade do Salvador e do Baile da Independência com a Orquestra do Maestro Fred Dantas e convidados.
Fogos Simbólicos
Mais uma vez, o tradicional Fogo Simbólico deve visitar as cidades que participaram da luta pela independência. Pelo segundo ano consecutivo, as cidades do Recôncavo Norte também serão contempladas e, por isso, estão preparando uma bonita festa para recepcionar o símbolo. O ponto de partida ocorre às 7h do domingo (30), com a saída do Fogo Simbólico, vindo a leste via Recôncavo baiano, e a norte a partir da cidade de Mata de São João, ambas com destino a Pirajá.
O roteiro vindo do Leste sai da cidade de Cachoeira com escalas em Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho. Do Leste, a chama cívica deixa Salvador ao pôr do sol de quinta-feira (29), em direção à Mata de São João, completando o caminho de volta passando por Dias D’Ávila, Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho, culminando na chegada a Pirajá.
Te Deum e Pirajá
Na segunda (1º), às 9h, acontece a celebração do Te Deum, na Igreja da Catedral da Sé, Terreiro de Jesus, com participação do Coral da Basílica do Bonfim, regido pelo maestro Francisco Carlos Rufino. Às 12h, em Simões Filho, acontece o encontro dos Fogos Simbólicos do Recôncavo Leste e do Recôncavo Norte.
Na tarde de segunda-feira acontece, às 16h, a cerimônia cívica da chegada do Fogo Simbólico, no Largo de Pirajá; o hasteamento das bandeiras por autoridades, seguido de execução do Hino Nacional pela Banda de Música da Polícia Militar do Estado da Bahia, e do acendimento da Pira e colocação de Flores no túmulo do General Labatut, pelas autoridades.
Data magna
Na terça (2), a manhã inicia com a alvorada com queima de fogos no Largo da Lapinha, às 6h. Às 7h terá início a cerimônia cívica contendo o hasteamento de bandeiras por autoridades, nova execução do Hino Nacional, desta vez pela banda de música da Marinha do Brasil. Às 8h10 acontece a colocação de flores no monumento ao General Labatut, realizada pelas autoridades presentes. A seguir acontece a entrega dos carros emblemáticos dos caboclos e a execução do Hino ao 2 de Julho, também pela banda de música da Marinha.
Às 9h, tem início o Desfile Cívico, com participação dos Caboclos de Itaparica, Museu Vivo na Cidade, Fanfarras Municipais, Estaduais e da Região Metropolitana de Salvador, Grupos Populares e realização do Concurso de Fachadas decoradas no Percurso compreendido entre o Largo da Lapinha e o Terreiro de Jesus. A seguir, acontece a homenagem aos Heróis da Independência, da Ordem Terceira do Carmo e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Para fechar a manhã, ocorre o recolhimento dos carros emblemáticos dos caboclos nos caramanchões da Praça Thomé de Souza.
Ainda na terça (2), a partir das 13h30, tem início o cortejo da Avenida Sete de Setembro, com uma breve parada em frente ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). Às 14h, começa o Concurso de Fanfarras e Balizas, na Avenida Sete. A partir das 15h haverá uma cerimônia cívica no 2º Distrito Naval.
Às 16h, a cerimônia acontece no Largo do Campo Grande, seguida da chegada dos carros dos caboclos, hasteamento das bandeiras por autoridades, execução do Hino Nacional pelas bandas de música da Marinha, Exército e Aeronáutica, deposição de coroas de flores no Monumento ao 2 de Julho pelas autoridades presentes, com o posterior acendimento da Pira do Fogo Simbólico por um atleta a ser escolhido. Ao final acontece a execução do Hino ao 2 de Julho pelo Coral da PM-BA, com acompanhamento da Banda de Música Wanderley, da Polícia Militar.
Filarmônicas
A partir das 17h30, acontecerá o tradicional Encontro de Filarmônicas com Maestro Fred Dantas e participação da Banda de Música da Guarda Municipal, Filarmônica Ambiental de Camaçari, Filarmônica Ribeirinhos do Vale do São Francisco (Xique-Xique), Filarmônica Lyra Ceciliana (Cachoeira), Filarmônica Guerreiros do Sol (Dias D’Ávila) e Oficina de Frevos e Dobrados.
Shows
Na terça-feira, dia 3, a partir das 17h, o Campo Grande recebe o show do cantor Gerônimo e Banda Mont Serrat, em homenagem à data. Às 19h, o público será agraciado com a apresentação do Baile da Independência com Orquestra do Maestro Fred Dantas e convidados, também no Campo Grande.
A programação cultural segue no dia 4 com a apresentação do Coral da Cidade e, em seguida, o show da artista Mariene de Castro, também no Campo Grande. Já na sexta, dia 5, acontece a Volta da Cabocla – retorno dos carros dos Caboclos do Campo Grande para o Pavilhão da Lapinha com a participação da Orquestra do Maestro Reginaldo de Xangô. Às 20h, o Largo da Lapinha recebe o Samba de Caboclo.
Cultura
Feira de Caxixis, em Nazaré, é tradição, é arte, é cultura
O evento tricentenário é reconhecido como a maior feira de artesanato ao ar livre da América Latina

Reunindo arte e cultura, a tradicional Feira de Caxixis, em Nazaré, é considerada um marco da cultura baiana, com a participação de 250 expositores de artesanato de cerâmica locais e da região e deve receber cerca de 90 mil visitantes, dentre eles o governador Jerônimo Rodrigues, que prestigiou o evento neste sábado (19).
“É uma alegria estar aqui, dia em que celebramos nossas homenagens às lutas pelos povos indígenas e ao mesmo tempo, uma festa muito importante para a cultura e para o turismo no estado da Bahia, que é a Feira de Caxixis. Uma feira que se apresenta para Salvador e para todo o Brasil, através da exposição de artesanatos em cerâmica, encontrados em igrejas, terreiros e outras feiras culturais”, ressaltou o governador.
Na feira, Jerônimo Rodrigues percorreu diferentes espaços, que contam com investimentos do Governo do Estado, como as feiras AfroBahia, iniciativa da Secretaria da Promoção da Igualdade Social (Sepromi), a de Economia Solidária do Recôncavo – Cesol, a de Artesanato da Bahia, e a de Agricultura Familiar, além da feira dos Oleiros de Maragogipinho. São diversos produtos em exposição, como roupas, acessórios, turbantes, artesanatos confeccionados a partir do barro.
Os expositores passam o ano inteiro se preparando para a festa e mostrando a qualidade das suas peças. Como o oleiro de Maragogipinho e expositor, David dos Santos Almeida, 37 anos. Ele disse confeccionar em apenas um mês, mais de duas mil peças. Uma linha decorativa para diversos ambientes, como casas, trabalho. “Faço vários modelos de jarras, tenho um famoso burrinho, a girafinha que está sendo um sucesso. Como a feira é só uma vez por ano, a expectativa de conseguir novos clientes, fazer novos contatos, é toda dela. É um espaço muito importante para a divulgação do nosso trabalho também”, disse.
As secretarias de Turismo (Setur-BA), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Cultura (Secult) também estão envolvidas, revelando a importância da feira para todo o território baiano. “A presença do Governo do Estado representa o fortalecimento do apoio que damos às manifestações, à produção cultural em toda a Bahia. Mas aqui, é o investimento nessa inteligência ancestral que transforma um conhecimento, a partir da criação com o barro, que nos caracterizam tão bem no Brasil e no mundo. Investir nessa feira e no artesanato da Bahia é uma forma também de nós mostrarmos esse potencial que a cultura tem de gerar renda, emprego e desenvolvimento”, pontuou o secretário de cultura, Bruno Monteiro.
Para o secretário do Turismo, Maurício Bacelar, o evento impulsiona o aumento do fluxo turístico na região. “A Feira de Caxixis é uma herança que nós temos da nossa cultura indígena e africana. Há muitos anos, os oleiros, oriundos de Maragogipinho, se deslocam no “Sábado de Aleluia”, aqui para Nazaré, para expor os seus produtos. Ao longo desse tempo, nós transformamos essa feira no maior evento a céu aberto da América Latina. Com isso, chamamos a atenção de turistas do Brasil e do mundo”.
Até este domingo (20), haverá apresentações culturais e shows de artistas locais e nacionais, como Jorge Vercillo, Xanddy Harmonia, Tayrone, Filhos de Jorge e Vijal, ampliando as opções de entretenimento para o público.
Sobre a feira
A Feira de Caxixis é um evento tricentenário e reconhecido como a maior feira de artesanato ao ar livre da América Latina. Realizada anualmente na cidade de Nazaré, durante a Semana Santa, a feira celebra a tradição, a arte e a cultura, atraindo milhares de visitantes de diversas regiões do Brasil e do exterior.
Sua origem remonta a um oleiro chamado Patrício, natural da Vila de Maragogipinho, um dos principais polos de cerâmica do país. Segundo registros históricos e relatos populares, Patrício navegou pelo Rio Jaguaripe transportando uma canoa carregada de pequenas peças artesanais de barro – conhecidas como “louça miúda” – para comercializá-las em Nazaré. O sucesso das vendas o incentivou a retornar no ano seguinte, trazendo consigo outros artesãos. Ao longo dos anos, a feira cresceu e se consolidou como um importante evento cultural, reunindo tradição e entretenimento.
Cultura
Pelourinho tem samba e forró neste fim de semana
O Forró no Parque homenageia o legado do forrozeiro Zelito Miranda na Praça das Artes, a partir das 11h

A programação de shows nos Largos do Pelourinho está agitada. Neste sábado (19), o cantor Neto Balla sobe ao palco do Largo Quincas Berro D’água, às 20h. No mesmo dia, o músico Ricardo Assis apresenta, às 19h, o show “Rick Tô no Mundo”. A programação do fim de semana termina em grande estilo, com mais uma edição do Forró no Parque, às 11h, na Praça das Artes. A festa, que homenageia o legado do forrozeiro Zelito Miranda, contará com as apresentações de Jeanne Lima, Léo Estakazero e convidados.
Confira:
PROGRAMAÇÃO MUSICAL DO PELOURINHO
19/04 – SÁBADO
- LARGO PEDRO ARCHANJO
Atração: Ricardo Assis em “Rick Tô no Mundo”
O cantor promete agitar o público com um repertório dançante, que reúne clássicos da MPB e da Axé Music. A apresentação tem participação de DJ Prettin e Orlando Bolão.
20h
Gratuito - LARGO QUINCAS BERRO D’ÁGUA
Atração: Neto Balla em “Forrogode”
O cantor reúne clássicos do forró e do pagode em um show dançante
20h
Gratuito
20/04 – DOMINGO
- LARGO PEDRO ARCHANJO
Atrações: Grupo Bambeia, Nonato Sanskey e Roda de Samba Mucum’g em “Aquecendo o Samba Junino”
Os grupos se reúnem para mais uma homenagem ao Dia do Samba Junino, celebrado no dia 17 de abril.
15h
Gratuito - PRAÇA DAS ARTES
Atrações: Jeanne Lima e Léo Estakazero em “Forró no Parque”
O show “Forró no Parque – Tributo a Zelito Miranda” promete animar o público com shows de Léo Estakazero e Jeanne Lima, além das participações especiais de Marquinhos Café e Jô Miranda.
11h
Gratuito
Cultura
MAC_BAHIA inaugura exposição “Ecos Indígenas”
As obras são um convite para se aprofundar na cultura dos povos originários e reverberam memórias ancestrais

Na semana do Dia Nacional dos Povos Originários, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BAHIA) apresenta a mostra “Ecos Indígenas”, que reúne obras dos artistas Elis Tuxá, Jorrani Pataxó, Kelner Atikum Pankará, MAMIRAWÁ, Raiz Lima, Renata Tupinambá, Thiago Tupinambá e Célia Tupinambá. As obras são um convite para se aprofundar na cultura dos povos originários e reverberam memórias ancestrais e modos de vida profundamente conectados à terra, à espiritualidade e aos saberes dos indígenas.
A exposição também denuncia as ausências históricas e os apagamentos institucionais ainda presentes no campo da arte e da cultura. Ao reunir diferentes vozes, territórios e linguagens, gera reflexão e uma experiência de escuta, respeito e reconhecimento da diversidade dos povos indígenas do Brasil. A mostra fica em cartaz no MAC_BAHIA e integra a programação especial dedicada ao mês dos Povos Originários.
Com uma curadoria coletiva do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, junto a Equipe de Coordenação de Fomento ao Artesanato e do Ilê Axé Ojú Onirê, “Ecos Indígenas” é uma realização da SETRE (Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte), por meio da CFA (Coordenação de Fomento ao Artesanato), em parceria com a Associação Beneficente Ilê Axé Ojú Onirê e o MAC_BAHIA.
O MAC_BAHIA é um Museu gerenciado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade vinculada a Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA). Localizado na Rua da Graça, no bairro da Graça, em Salvador, o equipamento possui entrada gratuita e funciona de terça a domingo, das 10h às 20h.
SERVIÇO:
- O que: Exposição Ecos Indígenas
- Quando: Até 30/04
- Onde: MAC_BAHIA
- Quanto: Gratuito
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