Meio Ambiente
Greta critica os líderes mundiais pela crise climática
Thunberg classifica as promessas feitas pelos líderes dos grandes países poluentes como blá, blá, blá

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg criticou líderes globais por suas promessas de lidar com a emergência climática, classificando-os como “blá, blá, blá”. Ela citou declarações de Boris Johnson: “Este não é um abraço de coelho caro, politicamente correto e verde”, e Narendra Modi: “Combater a mudança climática exige inovação, cooperação e força de vontade”, mas disse que a ciência não mentiu.
As emissões de carbono devem aumentar 16% até 2030 , de acordo com a ONU, em vez de cair pela metade, que é o corte necessário para manter o aquecimento global abaixo do limite acordado internacionalmente de 1,5ºC.
“Reconstrua melhor. Blá, blá, blá. Economia verde. Blá blá blá. Zero líquido até 2050. Blá, blá, blá”, disse ela em um discurso na cúpula da Youth4Climate em Milão, Itália, na terça-feira. “Isso é tudo que ouvimos de nossos chamados líderes. Palavras que parecem ótimas, mas até agora não levaram à ação. Nossas esperanças e ambições se afogam em suas promessas vazias.”
A cúpula do clima Cop26 começa em Glasgow, Reino Unido, em 31 de outubro e todos os países grandes poluentes devem cumprir promessas mais duras de cortar as emissões para manter a meta de 1,5ºC ao alcance.
“É claro que precisamos de um diálogo construtivo”, disse Greta Thunberg, cuja greve climática solo em 2018 desencadeou um movimento de milhões de jovens manifestantes climáticos. “Mas eles já tiveram 30 anos de blá, blá, blá e onde isso nos levou? Ainda podemos reverter isso – é perfeitamente possível. Isso exigirá reduções de emissões anuais drásticas e imediatas. Mas não se as coisas continuarem como hoje. A falta de ação intencional de nossos líderes é uma traição a todas as gerações presentes e futuras.”
Pesquisa publicada na segunda-feira mostrou que as crianças nascidas hoje experimentariam muitas vezes mais ondas de calor extremas e outros desastres climáticos ao longo de suas vidas do que seus avós, mesmo se os países cumprirem suas atuais promessas de emissões.
Funcionários da ONU, Reino Unido e EUA disseram que a Cop26 não produziria o avanço necessário para cumprir as aspirações do acordo de Paris, mas o objetivo mais amplo da conferência – o de “manter 1,5ºC vivo” – ainda era possível.
Greta Thunberg, Vanessa Nakate de Uganda e centenas de outros jovens de todo o mundo estão participando do Youth4Climate Summit. É patrocinado pelo governo italiano, o parceiro do Reino Unido na gestão da Cop26.
A cúpula da juventude consistirá em grupos de trabalho de jovens debatendo como aumentar sua participação na tomada de decisões, seu papel em ajudar a transformar o uso de energia, conservação da natureza e adaptação climática, e como a educação pode criar uma sociedade consciente do clima. Ele se baseia em uma cúpula do clima da juventude realizada na sede da ONU em Nova York em 2019.
Thunberg disse: “Eles convidam jovens escolhidos a dedo para reuniões como esta para fingir que nos ouvem. Mas eles claramente não nos ouvem. Nossas emissões ainda estão aumentando. A ciência não mente.
“Não podemos mais deixar que as pessoas no poder decidam o que é politicamente possível. Não podemos mais deixar que as pessoas no poder decidam o que é a esperança. A esperança não é passiva. A esperança não é blá, blá, blá. Hope está dizendo a verdade. Hope está entrando em ação. E a esperança sempre vem das pessoas. ”
Um grande número de jovens manifestantes do clima foram às ruas na sexta-feira em quase 100 países em todo o mundo, incluindo 100.000 em Berlim, onde Thunberg falou.
Meio Ambiente
Zoo recebe 67 mil visitantes no primeiro mês após reabertura
Só no primeiro domingo, o Parque registrou a impressionante marca de 12.260 pessoas

O Parque Zoobotânico da Bahia, referência na conservação da fauna silvestre e na educação ambiental, recebeu mais de 67 mil visitantes no primeiro mês após a reabertura ao público, ocorrida no dia 3 de junho. Só no primeiro domingo, o Zoo registrou a impressionante marca de 12.260 pessoas, superando o movimento durante a Semana das Crianças de 2023.
A bióloga e gestora técnica do Zoo, Ana Celly Lima, comemorou o sucesso da reabertura. “Os números são surpreendentes. Nós tínhamos uma expectativa de receber um número grande de visitantes, pois havia muita curiosidade em conhecer as novas áreas do parque e revisitar espaços revitalizados, como o aviário, que é muito querido pelo público. Mas nossa expectativa foi superada.”
Entre as novidades que têm encantado os visitantes, está o novo espaço de convivência com uma vista privilegiada. O aviário, um dos equipamentos mais esperados, abriga mais de 200 aves de diferentes espécies, em um recinto de imersão. Nele, os visitantes podem observar o comportamento natural das aves, como voos, banhos, limpeza de penas e outras interações.
Outro destaque é o felinário, totalmente revitalizado. A nova estrutura com pergolado e iluminação reduzida foi pensada para proporcionar mais conforto e melhor visibilidade dos animais dentro da gruta.
Entre os novos espaços, o Parque conta com o Sítio Paleontológico, que exibe uma réplica em tamanho real de um Tiranossauro Rex, com quase 10 metros de altura. Segundo Ana Celly, as crianças adoram o local, que também abriga a ossada de uma baleia-jubarte e uma montagem com os esqueletos de uma orca e de um golfinho. O Parque é um dos poucos zoológicos do Brasil a contar com esse tipo de exibição.
Durante o primeiro mês de reabertura, a equipe de educação ambiental também teve uma atuação intensa. De acordo com Samantha Grimaldi, bióloga do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e responsável pelo setor, diversas instituições foram atendidas. “Atendemos escolas estaduais, municipais, particulares, instituições de ensino superior e grupos familiares. Explicamos sobre o papel do parque, os cuidados com o bem-estar dos animais, a conservação das espécies e a rotina do nosso trabalho. O público tem abraçado com entusiasmo essas atividades”.
O Zoo que está localizado no Alto de Ondina s/nº, no bairro de Ondina, funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, e pode ser acessado tanto pela portaria inferior quanto pela superior, facilitando o acesso de quem vem de ônibus ou por aplicativo.
Meio Ambiente
Onda de frio deve atingir pelo menos sete estados, alerta Inmet
O alerta laranja é o segundo de maior gravidade na escala utilizada pelo Inmet, abaixo somente do alerta vermelho

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu neste domingo (29) dois alertas laranjas e que indicam fortes ventos na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e declínio de temperatura para sete estados brasileiros até a segunda-feira (30).
O alerta laranja é o segundo de maior gravidade na escala utilizada pelo Inmet, abaixo somente do alerta vermelho, e significa situação de perigo.
O primeiro alerta, de ventos costeiros, vale até as 03h da manhã de segunda-feira (30). Segundo o Inmet, o alerta indica grande movimentação de dunas de areia sobre construções da orla e vale para a Grande Florianópolis, a Região Metropolitana de Porto Alegre, o Sul Catarinense, o Sudeste Rio-Grandense, o Vale do Itajaí e o Nordeste Rio-Grandense.
Já o alerta de onda de frio vale até as 23h59 de segunda (30) e indica que a temperatura pode cair mais do que 5 graus Celsius (ºC) em sete estados brasileiros: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.
Chuvas
O Inmet prevê que chuvas intensas devem continuar atingindo o sul do país até segunda (30). Segundo o instituto, a formação de um novo sistema frontal neste domingo reforçará as instabilidades sobre grande parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com acumulados podendo exceder os 100 milimetros.
Rajadas de vento e raios também estão previstos para toda a região. No decorrer da noite, as instabilidades mais fortes devem atuar sobre Santa Catarina e Paraná, podendo chegar ao sul do Mato Grosso do Sul, já se distanciando do Rio Grande do Sul.
Já na segunda (30), as condições de chuva no Rio Grande do Sul devem enfraquecer, mas persistem em áreas localizadas do Paraná e de Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Novas instabilidades, contudo, poderão voltar a ocorrer no Rio Grande do Sul entre terça-feira (1º) e quarta-feira (2).
Meio Ambiente
Planejamento Espacial Marinho do Nordeste será lançado nesta segunda (30)
A programação será realizada ao longo do dia no auditório da Cerb, em Salvador, a partir das 9h

Com uma das maiores extensões litorâneas do Brasil, Salvador recebe nesta segunda-feira (30), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o lançamento das atividades do Planejamento Espacial Marinho (PEM) do Nordeste. O evento é promovido pelo consórcio vencedor do PEM-Nordeste e é apoiado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
O PEM integra um esforço nacional coordenado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para organizar, de forma sustentável, o uso do espaço marítimo brasileiro. A atividade é direcionada a pesquisadores, gestores das unidades de conservação costeiras, representantes de setores estratégicos e poder público.
A programação será realizada ao longo do dia no auditório da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). A abertura, às 9h, contará com representantes da Sema, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgãos estaduais, federais e instituições parceiras do projeto. À tarde, os participantes seguem com uma oficina técnica voltada à identificação de dados e informações essenciais para subsidiar o planejamento no estado.
Na Bahia, o desenvolvimento do PEM-NE está sendo coordenado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FUNPEC), com o envolvimento de instituições de ensino superior, incluindo a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O objetivo é alinhar o processo técnico às realidades locais, aproximando universidades, gestores públicos e setores produtivos.
O Brasil se comprometeu a implementar o Planejamento Espacial Marinho até 2030, com a construção de planos específicos para todas as regiões costeiras. A oficina na Bahia é parte desse processo de construção colaborativa, que está sendo realizado em etapas em cada um dos estados do Nordeste.
O Planejamento Espacial Marinho (PEM) é um processo público que visa ordenar os diferentes usos do mar, conciliando interesses ecológicos, econômicos e sociais. A proposta é mapear áreas prioritárias para conservação, identificar zonas com potencial para exploração sustentável e promover o uso racional do espaço marítimo.
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