Saúde
Hospital de Brotas celebra um ano com Coral da PMBA
A Unidade de Atendimento Planserv promoveu uma programação especial que uniu música, cuidado e afeto

Desde sua inauguração, o Hospital de Brotas (HB) tem se destacado pela atenção integral aos pacientes do Planserv, oferecendo acolhimento e assistência com foco na humanização do atendimento. Para marcar o primeiro ano de atividades, a equipe preparou uma série de ações no mês de junho, aproveitando o clima junino para reforçar o vínculo com os pacientes e valorizar a cultura nordestina por meio da música e da emoção.
A unidade dispõe de 20 leitos de UTI adulto, 10 leitos de UTI pediátrica, 15 apartamentos adulto, 75 enfermarias adulto, 30 leitos de internação pediátrica e emergências adulto e pediátrica funcionando 24 horas por dia.
Entre junho de 2024 e maio de 2025, o hospital contabilizou 6.000 internações, 19.000 consultas e exames laboratoriais, 2.000 procedimentos de EDA (Endoscopia Digestiva Alta) e colonoscopia, além de um total de 27.000 atendimentos gerais, consolidando sua atuação como referência no cuidado especializado.
As ações comemorativas começaram no dia 9 de junho com a participação da médica sanfoneira Adriane Barreto, que percorreu os corredores do hospital, de forma afetiva e voluntária, tocando forró e levando leveza e descontração aos pacientes internados.
No dia 17, foi a vez do musicoterapeuta Marcos Barbosa emocionar a todos com um momento de acolhimento musical. “Foi muito mais do que uma homenagem. A música chegou como um acalento para muitos pacientes que estavam vivendo situações difíceis. Foi uma forma de transformar o ambiente e humanizar o cuidado, trazendo carinho, leveza e fraternidade”, destacou ele.
No dia 26 de junho, a comemoração pelo aniversário do HB contou com uma apresentação especial do Coral da Polícia Militar da Bahia (PMBA). A visita emocionou pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde.
“Somos o Coral da Polícia Militar. O coral já esteve aqui outras vezes, mas é a primeira vez que venho. Quero agradecer e dizer que a Polícia Militar está sempre à disposição para momentos como esse”, disse o Tenente PM Fiúza antes de entoar os parabéns ao HB com a participação de colaboradores, pacientes e acompanhantes.
Um ano do HB com humanização na assistência
Na mesma ocasião, o diretor administrativo do INTS, Sandro Malheiros, também prestou sua homenagem aos profissionais e pacientes: “Quero agradecer a todos os colaboradores do hospital. A razão de ser dessa unidade são os pacientes. Como todos sabem, o Hospital de Brotas é 100% de atendimento Planserv. A gente busca oferecer o melhor acolhimento, cuidado e assistência possíveis para que todos retornem para suas famílias com saúde. Comemoramos um ano de funcionamento no dia 20 de junho, mas hoje celebramos com todos vocês, familiares, pacientes e com o Coral da Polícia Militar, essa data tão importante”.
A paciente Maria Elizabeth Chagas Fernandes, funcionária da Polícia há 48 anos, também expressou sua emoção durante a homenagem. “Vi todos vocês entrarem e saírem. Quando fui aluna, aprontava muito (risos). Obrigada a todos por esse momento de muita emoção. Deus abençoe vocês”, disse, emocionada.
Outro momento marcante foi o depoimento do casal Seu França e Dona Railda. Ele, acompanhante; ela, paciente em tratamento na unidade. Dona Railda, que está em processo de investigação médica na região abdominal, destacou a qualidade do atendimento: “Eu gostei muito do tratamento aqui, é muito bom. Os técnicos, todos os funcionários são excelentes. O diagnóstico não temos ainda porque estão investigando e aguardando os exames pra fechar”.
Para a coordenadora de RH, Juliana Albuquerque, encerrar esse ciclo de um ano com tantas ações emocionantes representa o que há de mais valioso no cuidado. “Foi muito bonito ver o quanto os pacientes se sentiram lembrados. Emoção, acolhimento e gratidão definem o que vivemos aqui.”
Ela também reforçou o impacto positivo da apresentação do coral e fez uma reflexão, junto a todos sobre a importância da humanização, dirigida ao trabalho do Coral da PMBA: “Eu fico pensando no quanto a nossa visão sobre os policiais militares muda e adoça numa apresentação como essa. Tem que ter um doce no olhar. E vocês, coralistas, trouxeram essa doçura, de verdade. Vocês trouxeram um lado muito bonito da polícia, é algo que toca a gente de uma forma como a música toca. Quando toca o sentimento é diferente. E vocês tocam os nossos pacientes, seus acompanhantes, os nossos colaboradores. É um momento único que fica guardado.
Muito obrigada! Que Deus abençoe vocês, a carreira de vocês e o nosso hospital!”
Saúde
Cirurgias de redução de mama pelo SUS crescem mais de 47% na Bahia em 2025
Até o dia 7 de julho, foram contabilizadas 519 cirurgias desse tipo. Em 2024 foram realizadas 352 intervenções

A Bahia registrou um aumento expressivo nas mamoplastias redutoras de caráter reparador realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025. Até o dia 7 de julho, foram contabilizadas 519 cirurgias desse tipo, número 47,44% superior ao total registrado durante todo o ano de 2024, quando foram realizadas 352 intervenções.
O avanço reflete o esforço da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para ampliar o acesso a cirurgias especializadas, garantindo atendimento resolutivo para mulheres que sofrem com problemas funcionais decorrentes da hipertrofia mamária. O objetivo é aliviar sintomas como dores nas costas, ombros e pescoço, além de melhorar a mobilidade, a postura e a autoestima das pacientes.
Um dos principais fatores que contribuíram para o aumento da oferta do procedimento pelo SUS foi a inclusão da mamoplastia redutora no Programa Saúde Mais Perto, a partir de março deste ano, resultando na realização de 227 cirurgias em mutirão no Hospital 2 de Julho, em Salvador. Segundo Fernanda Lima, diretora de Programação e Desenvolvimento da Gestão Regional (Dipro), da Superintendência de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde da Sesab, a iniciativa “ampliou o acesso a partir da oferta do serviço e reduziu a demanda reprimida”.
À frente do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital da Mulher e responsável por coordenar o mutirão no Hospital 2 de Julho, o médico Guilherme Queiroz classifica a iniciativa da Sesab como “um serviço de utilidade pública”, que tem transformado a vida das pacientes. “Estamos devolvendo dignidade a essas mulheres. Elas relatam melhoras no casamento, voltam a frequentar a praia, se sentem mais femininas. Desde encontrar uma roupa adequada até usar aparelhos de academia, tudo melhora. É uma mudança que impacta corpo, mente e vida social”, avalia.
O médico destaca, no entanto, a importância de esclarecer que a mamoplastia redutora realizada pelo SUS tem caráter reparador, e não estético. “O que define a cirurgia como reparadora é o impacto funcional das mamas excessivamente grandes sobre a saúde da paciente. Muitas delas apresentam deformidades na coluna, como escoliose e hérnias, além de dores intensas e uso contínuo de anti-inflamatórios. Isso prejudica o trabalho, a qualidade de vida e a autoestima”, explica.
Segundo ele, o SUS autoriza cirurgias em casos de gigantomastia — condição caracterizada por mamas que excedem o tamanho 48 do sutiã. “Logicamente, há casos especiais, como pacientes muito baixas, com número 46, mas que já apresentam problemas ortopédicos sérios. A mama grande, por si só, não indica cirurgia; é preciso haver alterações funcionais”, pontua.
Por outro lado, o médico alerta para a busca indevida pelo procedimento por pacientes que não se enquadram nos critérios. “Têm chegado muitas mulheres com mamas pequenas e caídas, desejando apenas um levantamento, o que é um procedimento estético e não é realizado pelo SUS. Também recebemos pacientes com mamas grandes, mas que estão com sobrepeso ou obesidade importante. A mama pode parecer grande por conta do excesso de gordura, mas quando há perda de peso, a indicação para cirurgia desaparece”, diz Guilherme Queiroz.
Para garantir maior segurança, o programa estadual é voltado para pacientes com gigantomastia que possuam índice de massa corporal (IMC) abaixo de 30. “A obesidade aumenta significativamente as complicações cirúrgicas. A recomendação é que a paciente esteja mais próxima do peso ideal, o que reduz riscos e melhora os resultados. Não exigimos que seja magérrima, mas é fundamental estar dentro de um limite seguro”, explica o cirurgião.
Entre as beneficiadas pela cirurgia está a empresária soteropolitana Gercilene Maia, de 48 anos, operada em 19 de março na Maternidade Regional de Camaçari, unidade da Sesab gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS). Diagnosticada com hérnia de disco e outros problemas de coluna, Gercilene sofria com dores constantes que afetavam seu bem-estar físico e emocional.
“Eu tinha todo tipo de problema de coluna. Doíam os braços, os ombros, as costas, por conta do peso da mama. Eu ficava entristecida com isso, minha qualidade de vida era péssima. Eu nem conseguia fazer exercício físico. Quando tentava andar ou correr, balançava muito, era muito pesado, e eu acabava desistindo por causa das dores”, relata.
Três meses após a cirurgia, ela comemora os resultados. “Quando a gente opera, muda completamente a vida da gente. Pode parecer besteira, mas quem faz sabe como é. A mudança foi da água para o vinho. Já voltei a trabalhar no computador, a caminhar, faço tudo em casa normalmente, e tudo isso sem as dores que eu sentia”, conta Gercilene.
Mamoplastia redutora pelo SUS na Bahia
Para ter acesso ao procedimento pelo SUS na Bahia, é necessário ter indicação cirúrgica e estar cadastrada no Sistema Lista Única, por meio da Secretaria Municipal de Saúde do município de residência. No momento do cadastro, é preciso apresentar RG, CPF, cartão do SUS, comprovante de residência e a requisição médica.
Atualmente, o serviço está disponível na Maternidade Maria da Conceição de Jesus, Hospital Estadual da Mulher, Hospital 2 de Julho, Hospital Aristides Maltez, Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Hospital Municipal de Salvador e Hospital Santo Antônio, em Salvador; Santa Casa de Misericórdia, Hospital Dom Pedro de Alcântara e Hospital Pinto de Santos, em Feira de Santana; Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado; Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré; Hospital de Cirurgias Eletivas, em Porto Seguro; além da Maternidade Regional de Camaçari, Hospital do Polo e Hospital Geral de Camaçari.
Saúde
Julho Verde no Shopping Piedade alerta sobre cinco tipos de câncer
Campanha de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço

Neste sábado, 12 de julho, das 9h às 14h, o Shopping Piedade promove a campanha Julho Verde, voltada para a conscientização e o combate ao câncer de cabeça e pescoço. A ação acontece em parceria com a ACBG Brasil – Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço, no piso L3, ao lado da Ares Motos.
Com o slogan “Vejo flores em você, não permita que tumores brotem”, a ação visa alertar sobre cinco tipos de câncer com alta incidência na região da cabeça e pescoço:
- Câncer de pele
- Câncer de nasofaringe
- Câncer da cavidade oral
- Câncer de laringe
- Câncer de tireoide
Segundo a ACBG Brasil, estilo de vida saudável e diagnóstico precoce são fundamentais para a prevenção. A associação destaca ainda que 50% dos casos de câncer podem ser evitados e 90% têm chances de cura quando descobertos na fase inicial.
SERVIÇO
Julho Verde no Shopping Piedade
📅 Data: Sábado, 12 de julho
🕘 Horário: Das 9h às 14h
📍 Local: Piso L3 do Shopping Piedade (ao lado da Ares Motos)
🎟️ Acesso: Gratuito
🔗 Mais informações: julhoverde.acbgbrasil.org
Saúde
Hospital Regional de Juazeiro entrega prótese capilar
As próteses capilares são frutos da campanha de doação de cabelos intitulada Fios da Esperança

“O sentimento hoje é de gratidão. Eu fiquei muito feliz em receber a prótese capilar, pois muda o visual. Estou muito elegante, muito chique.” É com essas palavras que dona Marlene Carvalho, de 56 anos, manifesta sua alegria ao receber uma prótese capilar do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), complexo hospitalar vinculado ao Governo do Estado e administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Ela é paciente oncológica da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) desde outubro de 2024 e, ao longo do tratamento, perdeu os fios de cabelo. Porém, hoje, comemora o recebimento do novo cabelo.
As próteses capilares são frutos da campanha de doação de cabelos intitulada Fios da Esperança, realizado pelo hospital em parceria com a ONG Alcance Social do Vale do São Francisco, em fevereiro de 2024. À época, foram recebidas cerca de 200 mechas de cabelo, que resultaram, até então, na produção de oito próteses capilares, confeccionadas na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, através do programa de voluntariado, agora entregues a mulheres em tratamento na Unacon do HRJ.
Cristiane Carvalho é enfermeira da Unidade de Oncologia e acompanha de perto o tratamento das pacientes. Ela foi a responsável por fazer a entrega das próteses e compartilhou a emoção em poder fazer parte de momentos como esse: “Quando eu consigo fazer essas entregas, sinto uma sensação surreal, pois consigo tocar a alma dessas mulheres. É muito gratificante ver o sorriso delas ao receber a prótese. Esse trabalho tem resgatado a valorização da mulher, do autocuidado e da autoestima”, afirma.
Beneficiada com a ação, dona Maria Lourdes Rodrigues, de 62 anos, também compartilhou o sentimento de gratidão por ter sido contemplada. “Muito feliz e realizada. Eu estava precisando muito dessa prótese. Que essa ação continue alcançando outras pessoas que também precisam”, contou.
De acordo com a psicóloga da Unacon, Gilvanna Régia Nunes, o cuidado com o paciente vai muito além do tratamento médico. “O sucesso no enfrentamento do câncer está diretamente ligado à autoestima e ao bem-estar emocional. A entrega das próteses capilares resgata a identidade e fortalece a confiança das pacientes, contribuindo para a motivação durante o tratamento. Na Unidade, a humanização do cuidado valoriza o paciente como um todo, reconhecendo que o apoio emocional é fundamental para a recuperação”, explica.
A ONG Alcance Social do Vale do São Francisco foi uma parceira essencial na campanha “Fios da Esperança”, colaborando ativamente para transformar doações em gestos de acolhimento e cuidado. Para o diretor da organização, Nêutron Vasconcelos, a iniciativa vai muito além do aspecto estético. “Essa ação vai muito além da doação de cabelo. É um gesto de amor que resgata a autoestima e a dignidade de mulheres em tratamento oncológico. Quando elas se sentem bonitas e acolhidas, ganham força para lutar. Isso reflete diretamente na autoconfiança e pode contribuir positivamente na evolução clínica. Cuidar do emocional também é parte do processo de cura. E a nossa missão é estar presentes nesse cuidado”, ressalta.
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