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Economia

Exportações baianas fecham ano com melhor resultado desde 2012

A balança comercial da Bahia de 2021 terminou superavitária em US$ 1,85 bilhão

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As exportações baianas encerraram 2021 em US$ 9,9 bilhões, o maior da sua série histórica desde 2012 com aumento de 26,3% sobre o an
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

As exportações baianas encerraram 2021 em US$ 9,9 bilhões, o maior da sua série histórica desde 2012 com aumento de 26,3% sobre o ano passado. Este resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econômica no mundo, sobretudo no segundo e terceiro trimestre, com avanço da vacinação contra o Covid-19  e o arrefecimento da pandemia. O desempenho positivo foi puxado pelos preços, que tiveram alta média de 30,6% frente ao mesmo período do ano passado, contra uma queda de 3,3% no volume embarcado (quantum), reflexo do crescente aumento de riscos que ameaçam desacelerar a recuperação global. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Mostrando que o pico da recuperação da economia mundial já ficou para trás, em dezembro, as vendas externas baianas atingiram US$ 729 milhões, ficando praticamente estável em relação a 2020, com queda de 0,01% no valor, mas de 24,2% no volume embarcado, comparado a dezembro/20.

Segundo a SEI, a balança comercial da Bahia de 2021 terminou superavitária em US$ 1,85 bilhão, resultado 35,6% inferior ao ano passado, devido ao aumento maior das importações, que totalizaram US$ 8,05 bilhões com incremento de 62% em comparação com o ano anterior, mais que o dobro do aumento das exportações, recuperando o terreno perdido em 2020.

O forte crescimento das importações aconteceu, sobretudo, no quarto trimestre, fortalecidas pela retomada da atividade econômica e pelo aumento das compras de combustíveis em 93,8% comparadas a 2020. No acumulado do ano, as compras da categoria registraram aumento de 269% sobre 2020.

Apenas em dezembro as importações somaram US$ 1,01 bilhão, alta de 136,3% sobre o mesmo mês do ano passado. Este aumento das compras externas refletiu em cheio os preços altos das commodities energéticas, entre outros itens, reflexo da crise hídrica que demandou volumes crescentes de compras de gás e óleo diesel e pela parada para manutenção e interrupções no segmento de Refino, que provocou redução na produção do setor. Além desses fatores, gargalos logísticos e de produção que persistem no cenário global, fizeram com que os preços médios em dólar das importações (fertilizantes, minerais e manufaturados) acelerassem a alta nos últimos meses, inclusive superando os do período pré-pandemia.

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Em relação às exportações, o cenário positivo em 2021, só foi possível devido a manutenção da alta no preço das commodities, da safra recorde, da recuperação global da economia, principalmente no primeiro semestre, e ao câmbio desvalorizado.

A China se manteve como o principal parceiro comercial da Bahia, respondendo por 28% das exportações baianas em 2021 e por 14,8% das importações, o que perfaz uma participação de 22,1% na corrente de comércio do estado. A Ásia comprou quase metade dos bens exportados pela Bahia (49,3%), embora a fatia da região tenha tido um pequeno declínio no ano passado. A China foi seguida pelos Estados Unidos (21,4%) o que corresponde a 11,8% das exportações e de 33% nas importações. Em terceiro lugar, bastante atrás, aparece Singapura (6%).

No ano, as vendas externas foram lideradas mais uma vez pela soja e seus derivados – US$ 2,4 bilhões, com incremento de 40%, seguido pelo setor químico/petroquímico com US$ 1,32 bilhão e alta de 67,2% sobre 2020, e pelo setor de refino, com vendas de 1,23 bilhão e aumento de 5,4%. Esses dois últimos, surfaram na alta do petróleo no mercado internacional que segue em trajetória de retomada para os níveis de antes da crise, enquanto a oferta deve aumentar gradualmente. A destacar ainda o crescimento nas vendas do setor mineral em 212,7% (US$ 747,4 milhões).

Do lado das exportações espera-se para 2022 um ajuste de preços de commodities, que deve ficar com cotação média abaixo da do ano passado. Ao mesmo tempo as importações, que em 2021 cresceram embaladas pela recuperação da economia, mas também muito afetadas por pressão de preços, pandemia e crise hídrica, devem neste ano ser limitadas por baixo desempenho da atividade e pelo câmbio.

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Economia

A BYD está disponibilizando 508 vagas nas plataformas SineBahia e CIAT

A empresa também está em processo de contratação, via Gupy, de aproximadamente 500 empregados em julho e agosto

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Das 3.000 vagas de emprego anunciadas pela BYD no dia 1o de julho para a sua fábrica de Camaçari, 508 posições já se encontram
Foto: Credito Marketing BYD Auto do Brasil

Das 3.000 vagas de emprego anunciadas pela BYD no dia 1o de julho para a sua fábrica de Camaçari, 508 posições já se encontram disponíveis na plataforma SineBahia (https://ba.gov.br/trabalho/sinebahia), e também aqui, além do Centro de Integração e Apoio ao Trabalhador (CIAT), de Camaçari.

“A abertura da nossa linha de montagem de veículos em Camaçari exige a contratação de trabalhadores qualificados, e é isto o que estamos fazendo agora”, afirma Alexandre Baldy, Vice-Presidente Sênior da BYD no Brasil e Head Comercial e Marketing da BYD Auto.

Além do SineBahia e do CIAT as vagas criadas pela BYD podem ser acessadas a partir da plataforma digital Gupy (https://bydbrasil.gupy.io/).

Para concorrer às vagas de emprego por meio do SineBahia os interessados deverão comparecer à Casa do Trabalhador, em Salvador, que funciona na estação Pituaçu do metrô. Já para o CIAT de Camaçari, os candidatos devem se dirigir à sede da instituição na rua Costa Pinto, ao lado do Centro Comercial. Em ambos os lugares, deverão apresentar RG (carteira de identidade), carteira de trabalho (física ou digital), certificados dos cursos exigidos para a vaga de interesse e comprovante de residência para a realização do cadastramento.

Estão sendo oferecidas vagas para trabalho na área industrial e administrativa, em posições que exigem nível médio e superior.

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As vagas estão distribuídas da seguinte forma:
  • Ajudante de Produção – 100 vagas
  • Operador Logístico – 50 vagas
  • Funileiro – 35 vagas
  • Operador de Empilhadeira – 35 vagas
  • Soldador – 35 vagas
  • Eletricista – 32 vagas
  • Operador de Robô – 25 vagas
  • Mecânico – 25 vagas
  • Ferramenteiro – 25 vagas
  • Motorista categoria D – 15 vagas
  • Piloto de Teste – 15 vagas
  • Técnico em Mecatrônica – 15 vagas
  • Técnico de Manutenção de Moldes – 15 vagas
  • Analista de Comércio Exterior – 10 vagas
  • Inspetor de Qualidade – 10 vagas
  • Técnico de Segurança do Trabalho – 9 vagas
  • Técnico de Laboratório Dimensional – 9 vagas
  • Analista de PCP – 8 vagas
  • Técnico de Reparo Automotivo – 8 vagas
  • Motorista categoria E + MOPP – 8 vagas
  • Operador Empilhadeira Reach Stacker – 7 vagas
  • Analista de PCPM – 5 vagas
  • Técnico de Medição/Metrologista – 5
  • Almoxarife – 5 vagas
  • Operador de máquina CNC – 2 vagas

Além dessas 508 vagas já disponibilizadas, a BYD está em processo de contratação de cerca de 500 trabalhadores recrutados pela Gupy, a serem integrados à empresa nos meses de julho e agosto. Os contratados ocuparão diversas funções nas áreas de produção, logística, qualidade, centro técnico, entre outros. Hoje a BYD já tem cerca de 1.000 empregados na fábrica de Camaçari.

A empresa estima que quando a fábrica de Camaçari estiver a plena carga serão gerados 20 mil empregos diretos e indiretos. “A contratação de mão de obra, aliada à demanda generalizada por prestação de serviços, representará um grande impulso para o desenvolvimento econômico do estado da Bahia, e, principalmente, de Camaçari”, assegura Baldy.

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Economia

Governador autoriza reconstrução do Mercado do Peixe de Valença 

O antigo e deteriorado edifício que foi construído em 1999 será demolido e dará lugar a um equipamento moderno

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de implantação do Centro Regional de Comercialização de Pescado do Baixo Sul, mais conhecido como Mercado do Peixe de Valença.
Foto: Vinícius Monteiro/Ascom Bahia Pesca

O governador Jerônimo Rodrigues e o presidente da Bahia Pesca, Daniel Victória, assinaram nesta sexta-feira (4), a ordem de serviço para iniciar a execução das obras de implantação do Centro Regional de Comercialização de Pescado do Baixo Sul, mais conhecido como Mercado do Peixe de Valença. O antigo e deteriorado edifício que foi construído em 1999 será demolido e dará lugar a um equipamento moderno, em que comerciantes passarão a trabalhar com melhores condições de higiene e de segurança. 

A cerimônia contou ainda com a presença de inúmeras autoridades, como o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, o prefeito Marcos Medrado, e o secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Pablo Barrozo. 

As obras, que começam na próxima segunda-feira, 7, e deverão ser concluídas no prazo de 180 dias, ficarão a cargo da a IFC Engenharia, vencedora do terceiro edital de licitação realizado pela Bahia Pesca para a requalificação do espaço. O novo equipamento está orçado em 2.176.092,00, dos quais R$ 1.814.500,00 foram repassados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) através de recursos oriundos de emenda parlamentar do deputado federal Raimundo Costa, enquanto o Governo do Estado da Bahia aportou R$ 361.592,00 de contrapartida. 

Com área total de 445m², o novo Mercado do Peixe de Valença contará com 34 boxes para comercialização de pescado, local para lavagem do pescado, depósito de gelo, loja de gelo, loja de isopor, depósito da administração, depósito de resíduos, sanitários e vestiário, além de estacionamento com 6 vagas e estação de tratamento de efluentes. Todos os espaços serão dotados de acessibilidade para pessoas com deficiência. 

A requalificação do Mercado do Peixe de Valença irá promover a modernização da estrutura de comercialização do pescado, garantindo melhores condições de higiene e armazenamento dos produtos, beneficiando consumidores e comerciantes. A nova estrutura também favorece a preservação e a valorização das tradições culturais locais, com potencial para se transformar em mais um ponto turístico de Valença, atraindo o interesse de visitantes que buscam experiências autênticas e contato com a cultura local.

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Economia

BYD apresenta primeiros veículos montados na Bahia 

A fábrica começa com capacidade anual de produzir 150 mil veículos, com expansão planejada para 300 mil na segunda fase

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BYD em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, apresentou nesta terça-feira (1º) os primeiros veículos da gigante chinesa
Foto: Thuane Maria/GOVBA

A Bahia deu mais um importante passo na liderança do setor de energias renováveis no Brasil. Com uma linha de montagem das mais modernas do mundo, a Fábrica da BYD em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, apresentou nesta terça-feira (1º) os primeiros veículos da gigante chinesa montados no país, os modelos Dolphin Mini e Song Pro.  

A chegada da primeira unidade de produção da empresa chinesa em solo brasileiro foi resultado de uma ampla articulação feita pelos governos federal e estadual, com objetivo de garantir uma revolução tecnológica no setor automotivo nacional, por meio da transição energética.  

Durante a cerimônia, o governador Jerônimo Rodrigues destacou o marco histórico do novo momento vivenciado pela Bahia, que passa a sediar uma das maiores e mais modernas montadoras da América Latina.  

“Nós estamos em uma caminhada muito forte, para garantir que a Bahia possa continuar sendo destaque na produção de energias renováveis. Se a Bahia produz e tem um potencial muito forte de energia eólica, solar e biomassa, a gente quer trazer para aqui, para próximo, aquelas indústrias que são potenciais consumidores dessas energias. Então, fico feliz com essa iniciativa da BYD em vir à Bahia”, disse Jerônimo. 

Foram apenas 15 meses entre o início das obras e a entrega do primeiro veículo em caráter experimental, com tecnologia de última geração, automação inteligente e controle total de todas as fases da produção. A BYD está investindo R$ 5,5 bilhões no complexo de Camaçari — em uma megaestrutura que ocupa 4,6 milhões de metros quadrados, o equivalente a 645 campos de futebol. A fábrica começa com capacidade anual de produzir 150 mil veículos, com expansão planejada para 300 mil na segunda fase, com geração de cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. 

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“É por isso que a gente tem trabalhado com qualificação profissional e em parceria com a empresa, com o sistema S, com o Ministério do Trabalho, para que a mão-de-obra local seja aproveitada ao máximo e tenhamos empregos de baianos e baianas na BYD”, afirmou o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos. De acordo com Vasconcelos, aproximadamente 30 empresas ligadas ao setor procuraram o governo estadual, interessadas em se instalar também no complexo automotivo. A Continental, fabricante de pneus, já tem contrato homologado para se instalar no polo e fornecer equipamentos para a BYD. 

Segundo Stella Li, vice-presidente executiva global e CEO da BYD Américas e Europa, a empresa é das que mais investem em pesquisa e desenvolvimento no mundo, trazendo toda sua tecnologia para a fábrica brasileira. “Esse é um momento histórico não apenas para a BYD, mas para o futuro da mobilidade sustentável em toda a América Latina. Escolhemos a Bahia pela força de seu povo, pela mão de obra capacitada e por acreditarmos no potencial transformador dessa região”, afirma. 

Já o vice-presidente sênior da BYD Brasil, Alexandre Baldy, disse que o objetivo é transformar Camaçari em uma potência para o futuro. “Agora, nesse regime de teste que estará sendo realizado nos próximos dias, como disse aqui o governador, as licenças que são necessárias, creio eu, serão liberadas em dias. Então, em poucas semanas nós estaremos de volta aqui celebrando a produção em linha, para poder, então, começar a fabricação oficial em linha dos nossos carros BYD Dolphin Mini e o BYD Song Pro”, destacou. 

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