Internacional
China para de publicar números diários da Covid-19
A mudança na divulgação dos casos ocorre em meio a um aumento de casos no país

A Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) parou de publicar dados diários do Covid-19, em meio a preocupações sobre a confiabilidade dos números depois que as infecções explodiram após uma flexibilização de restrições rígidas.
“Informações relevantes da Covid serão publicadas pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças para referência e pesquisa”, disse a comissão em comunicado, sem especificar os motivos da mudança ou com que frequência o China CDC atualizará o público com novas informações da Covid.
A interrupção repentina dos relatórios de infecções diárias e totais de mortes ocorre em um momento em que crescem as preocupações com a falta de informações vitais disponibilizadas desde que Pequim fez mudanças radicais em sua política de Covid-zero que colocou centenas de milhões de seus cidadãos sob bloqueio.
Apesar do aumento recorde de infecções, o NHC não registrou nenhuma morte por Covid em todo o país por quatro dias consecutivos antes de interromper a divulgação dos dados. Na semana passada, a China estreitou sua definição de morte por Covid, contando apenas as causadas por pneumonia ou insuficiência respiratória causadas pela Covid.
Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a China pode estar lutando para manter um registro de infecções por Covid-19. A OMS não recebeu dados da China sobre novas hospitalizações por Covid desde que Pequim aliviou suas restrições. A falta de transparência dos dados dificultou o monitoramento da escala desse surto mais recente de Covid.
Oficialmente, a China registrou menos de 10 mortes relacionadas à Covid na última quinzena, mas um aumento na demanda por crematórios foi interpretado como evidência de que o verdadeiro número de mortos é muito maior.
A empresa britânica de dados de saúde Airfinity estimou na semana passada que a China estava enfrentando mais de um milhão de infecções e 5.000 mortes por dia.
Na sexta-feira, um oficial de saúde local em Qingdao informou que a cidade estava vendo “entre 490.000 e 530.000” novos casos de Covid por dia. O relatório foi compartilhado por vários outros meios de comunicação, mas parece ter sido editado na manhã de sábado para remover os números dos casos.
Reforçando a urgência está a aproximação do ano novo lunar em janeiro, quando um grande número de pessoas viaja pelo país.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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