Atletas da Região Metropolitana de Salvador e da cidade de Valença, no baixo sul, vão viajar para a primeira etapa do Campeonato Baiano de Surf 2025, com ônibus concedido pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre). No total, são 33 surfistas – entre as categorias de base, feminino, master e profissional-, que viajarão para a competição na Praia da Engenhoca, em Itacaré, que acontece entre os dias 6 e 9 de fevereiro.

Com pontuação válida para o ranking baiano de 2025, a competição batizada de Marisol Surf Challenge inicia a temporada do surf baiano com todas as categorias homologadas pela Federação Baiana de Surf (FBSurf). Além da premiação em dinheiro, os atletas do 1º ao 4º lugar também receberão troféus e kits.

Outro destaque da competição é que parte das inscrições serão destinadas à compensação individual da emissão de carbono. Familiares, acompanhantes e espectadores também serão convidados a aderir ao movimento e realizar esta compensação de suas pegadas de carbono. Na pauta da sustentabilidade, os competidores também serão lourados de surfistas guardiões do clima.

Organizada pela FBSurf, com o apoio da Associação de Surf de Itacaré, da Sudesb e da Prefeitura de Itacaré, a competição em uma das praias mais icônicas do destino turístico das praias paradisíacas de Itacaré é batizada de Marisol Surf Challenge em homenagem à jovem surfista homônima de seis anos que frequenta a praia sede do evento. O objetivo é fomentar a participação de novos atletas de todas as idades, principalmente os mais novos.

O ano de 2025 inicia com boa notícia para o futebol de cegos da Bahia: os atletas Cássio Reis, Jeferson Gonçalves e Maicon Júnior estão na lista oficial da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) para a fase de treinamento da Seleção Brasileira de Futebol de Cegos. A convocação foi oficializada neste mês de janeiro, estando a primeira concentração da equipe, formada por 15 atletas, agendada de 5 a 12 de fevereiro no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com vistas aos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.

Essa não é a primeira vez que os atletas baianos integram a principal Seleção de Futebol de Cegos do Brasil. Jefinho já é escalado há 19 anos e Cássio há 16. O baiano mais novo nesta equipe é o atleta Maicon Júnior, que passou a integrar o time principal do Brasil em 2018 – os Jogos Paris 2024 marcaram sua estreia numa Paralimpíada.

Ao longo desses anos, são muitos os títulos conquistados por esse trio baiano. Jefinho, na equipe desde 2006, é um dos grandes nomes do esporte, com quatro ouros paralímpicos e três títulos mundiais. Ele foi eleito o melhor jogador do mundo em 2010. “Vestir a camisa da Seleção é representar não apenas o Brasil, mas também minha cidade, minha Bahia, que sempre foi um celeiro de talentos”, afirmou o atleta natural de Candeias.

Cássio Reis soma conquistas como três medalhas de ouro paralímpicas (Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020) e o bronze em Paris 2024. “Representar a Bahia e o Brasil é sempre uma honra. Teremos oito fases de treinamento ao longo do ano, um compromisso importante para alcançar o alto nível”, destacou.

Já Maicon Júnior coleciona títulos como campeão da Copa América 2019 e bicampeão dos Jogos Parapan-Americanos, além da medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Paris 2024. “É gratificante ver o futebol de cegos crescendo e ser parte dessa história. Representar Maraú e a Bahia é motivo de orgulho”, disse.

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Com um investimento bianual estimado em R$ 6,3 milhões, o maior da história da Bahia em políticas públicas para a população LGBTQIAPN+, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), deu início nesta quinta-feira (23), às atividades de 2025 do Centro de Proteção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD/LGBT), no Casarão da Diversidade, em Salvador.

A ação, conhecida como “Ocupa CPDD”, teve uma programação gratuita durante todo o dia, o qual incluiu apresentações culturais com performance artística de Beca Baroni e Haus Of Bushido, acolhimento psicossocial, encaminhamento para solicitação de benefícios sociais, orientação pedagógica (Enem/Encceja) e retificação de prenome e gênero.

A proposta foi promover uma verdadeira ocupação do espaço por pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, público assistido pelo projeto, uma mostra das ações previstas para o biênio sob a vigência do Termo de Colaboração firmado entre a SJDH e o Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (Gapa Bahia).

“O CPDD é um equipamento público, com funcionamento desde 2018, que atende pessoas LGBT vítimas de violência e/ou precisam de orientação sobre os seus direitos. Acabamos de anunciar que o Gapa passa a gerir o espaço, uma organização importante da sociedade civil que é nossa parceira na realização dessa iniciativa; além disso, comemoramos a ampliação, não só da equipe, mas dos recursos, que tivemos um incremento de 142% do valor investido nessa política pública do Governo do Estado, totalizando R$ 6,3 milhões”, afirmou o secretário da SJDH, Felipe Freitas.

Atendida no CPDD há três anos, a estudante universitária e mulher trans, Maria Estrela Felipa de Souza, 26, foi em busca hoje, de atendimento jurídico. “Vim fazer uma escuta com o serviço social referente aos meus documentos. Mudei de nome, relatei ao banco, mas continuam enviando correspondências em meu nome antigo. Tive dúvidas de como notificar a agência e agora estou sendo orientada. Gosto muito do atendimento daqui porque é o nosso público que nos escuta e acolhe. Já passei por psicóloga e outras equipes. Aqui me reconheço como sou e posso ter acesso às ações de cidadania”, explicou.

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