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Internacional

Primeiro-ministro do Japão renuncia ao cargo

A decisão foi tomada devido a sua criticada resposta à Covid-19, desde o início dos Jogos Olímpicos

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O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, anunciou nesta sexta-feira (03) a sua renúncia ao comando do país e que não concorrerá à reeleição
Foto: Governo do Japão

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, anunciou nesta sexta-feira (03) a sua renúncia ao comando do país. Aleém disso, afirmou que não concorrerá à reeleição para a liderança do governista Partido Liberal Democrata (PLD). A decisão foi tomada devido a sua criticada resposta à Covid-19, cujos casos quintuplicaram desde o início dos Jogos Olímpicos, em agosto.

Suga tomou posse em 14 de setembro de 2020, pouco após seu antecessor, Shinzo Abe, o premier mais duradouro da História japonesa, renunciar por motivos de saúde. Filho de um agricultor e antigo operador dos bastidores políticos japoneses, o primeiro-ministro com frequência parecia desconfortável sob os holofotes.

Sua saída, contudo, levanta temores de que o Japão volte à época de alta rotatividade na chefia do governo que antecedeu os quase oito anos de Abe à frente do Japão. Nos seis anos anteriores ao mandato do ex-premier, foram seis primeiros ministros diferentes. A tendência, contudo, é que não haja grandes rupturas políticas.

Apesar da grande troca de primeiros-ministros, o conservador PLD de Suga e Abe está no poder no Japão desde sua fundação, em 1955, com breves intervalos nos anos 1990 e no início da década de 2010. O partido agora precisará escolher um novo líder, que o guiará nas eleições gerais marcadas para 30 de novembro.

Em uma entrevista coletiva na tarde desta sexta (madrugada de sexta, horário do Brasil), Suga disse que deseja focar o restante de seu mandato no combate à pandemia, que já infectou mais de 1,5 milhão de japoneses e matou 16,2 mil deles. Grande parte do país, incluindo a região metropolitana de Tóquio, está em estado de emergência devido à alta incidência de casos e à falta de leitos.

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Com a disputa pela liderança partidária marcada para começar no dia 17 e terminar no dia 29 o premier disse ter percebido que precisaria fazer uma escolha:

“Eu ponderei concorrer, mas seria necessário uma energia imensa para [coordenar] medidas de resposta ao coronavírus simultaneamente a uma campanha eleitoral. Eu não posso fazer as duas coisas. Eu devo focar nas medidas anti-Covid”, afirmou Suga, também afetado por uma campanha de vacinação que, apesar de já ter aplicado ao menos uma dose em 58% da população total e completado o ciclo vacinal em 47% dos japoneses, teve um início conturbado.

Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

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Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

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Internacional

Leão XIV é o novo papa

O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

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janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu
Foto: Reprodução Youtube

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco. 

“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV. 

“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.  

“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou. 

Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”. 

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“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.” 

Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou. 

Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.  

“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria. 

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Internacional

Cardeais escolhem o 267° Papa

A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

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Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o
Foto: Reprodução Youtube

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.

Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.

A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.

João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.

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