Internacional
Boris Johnson renuncia ao cargo de líder conservador
Em um comunicado do lado de fora de Downing Street, Johnson anunciou que estava deixando o cargo de líder do partido

Boris Johnson renunciou ao cargo de líder conservador, dizendo que “ninguém é indispensável” depois que uma série de ministros lhe disseram que ele havia perdido o apoio do partido.
Em um comunicado do lado de fora de Downing Street, Johnson anunciou que estava deixando o cargo de líder do partido, mas disse que planeja permanecer como primeiro-ministro enquanto o partido escolhe seu sucessor.
A declaração põe fim a um impasse extraordinário entre Johnson e ministros do gabinete, incluindo seu novo chanceler, Nadhim Zahawi, que o exortava a renunciar em meio à raiva pelo caso Chris Pincher e outros escândalos.
Acompanhado por sua esposa, Carrie, e vários apoiadores dos conservadores, Johnson disse que estava “triste por desistir do melhor emprego do mundo” e culpou o partido parlamentar conservador por tirá-lo do cargo.
“Quando o rebanho se move, ele se move”, disse ele em referência ao gabinete e parlamentares se movendo contra ele, enquanto prestava homenagem ao “brilhante sistema darwiniano” que causou sua queda. “Eles são os intervalos”, acrescentou.
O primeiro-ministro disse que “nomeou um gabinete para servir, como eu farei, até que um novo líder esteja no cargo”, apontando para um senso de dever e obrigação para com o público.
No entanto, parlamentares conservadores de alto escalão estão contra a ideia de que Johnson deveria permanecer no cargo por mais tempo e querem ver um líder interino no lugar, como Dominic Raab.
O apoio se esvaiu de Johnson quando mais de 50 ministros e assessores do governo renunciaram em uma paralisação contínua, enquanto uma série de deputados que antes o apoiavam declararam não confiar em sua liderança.
A revolta começou na noite de terça-feira com as renúncias de Sajid Javid e Rishi Sunak como secretário de saúde e chanceler, respectivamente.
Johnson enfrentou a perspectiva de um segundo voto de desconfiança já na próxima semana, com eleições para o executivo do comitê de 1922 na segunda-feira e provavelmente resultarão em uma mudança nas regras.
Sua saída segue três anos de escândalos, incluindo a fúria por ter lidado com as alegações de assédio contra Pincher, o vice-chefe do chicote; uma multa da polícia sobre festas de bloqueio em Downing Street, tentativas de mudar o sistema de padrões e acusações de violação da lei internacional.
Boris Johnson tornou-se primeiro-ministro em 2019, substituindo Theresa May com a promessa de “concluir o Brexit”. Depois de ganhar uma maioria de 80 assentos em uma eleição geral em dezembro de 2019 e tirar o Reino Unido da UE, o primeiro-ministro estava de olho em vários mandatos no n.º 10 .
No entanto, sua liderança foi derrubada por uma onda de alegações desprezíveis e falha em dizer a verdade, contribuindo para a renúncia de dois de seus conselheiros de ética, Sir Alex Allan e Lord Geidt.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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