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Economia

Bahia segue como terceiro maior produtor mineral do país

O setor mineral baiano encerrou o ano com 13.781 empregos, com saldo positivo de 1.564 postos de trabalho

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A Bahia se mantém como o terceiro mais importante estado produtor mineral do país em volume de faturamento, com uma
Foto: Mineração Caríba/Divulgação

A Bahia se mantém como o terceiro mais importante estado produtor mineral do país em volume de faturamento, com uma produção comercializada de R$ 9,6 milhões. É o que aponta o Informativo Desempenho Mineral (IDM) de 2021, produzido anualmente pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Governo do Estado, e divulgado nesta sexta-feira (12). Em relação ao ano interior, o crescimento foi de 65%, e o aumento na produção comercializada foi o maior em 20 anos. O setor mineral baiano encerrou o ano com 13.781 empregos, com saldo positivo de 1.564 postos de trabalho, o maior registrado nos últimos cinco anos.

O IDM analisa os principais indicadores do setor e os impactos da conjuntura nacional e internacional sobre o setor mineral da Bahia. A mineração baiana registrou a participação de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, a maior já registrada pelo setor. Esse resultado foi decorrente da maior comercialização de bens minerais, dos investimentos privados, da geração de empregos, da Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) e da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).

“A mineração é muito importante para o estado. Tem atraído um volume crescente de investimentos, que se espalham por vários municípios do interior, a maioria dos quais na região do semiárido. Esse movimento diversifica a economia de municípios pobres e cria novas oportunidades de emprego com salários que, em geral, superam a média das remunerações no conjunto da economia baiana”, destaca o Secretário de Desenvolvimento Econômico, José Nunes.

Investimentos privados e oportunidades

Entre os mais importantes investimentos do setor privado destaca-se a produção de ouro da Yamana Gold, que investiu cerca de R$ 260 milhões no município de Jacobina, em estudos para expandir a produção e no desenvolvimento da mina subterrânea. A Largo Resources, que planeja ampliar a extração de vanádio em Maracás, investiu R$ 72,5 milhões em projetos operacionais, incluindo pesquisa geológica e plantas para a produção de trióxido de vanádio (V2O3) e concentração de ilmenita.

Em Nordestina, a Lípari Mineração Ltda., produtora de diamantes, realizou investimentos de R$ 844 milhões, aplicados em pesquisa, exploração e desenvolvimento de mina. Já a Ero Brasil (unidade Caraíba), produtora de cobre, investiu R$ 846 milhões em exploração e geologia, desenvolvimento de mina e novos projetos em Jaguarari, Curaçá e Juazeiro.

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Também em razão da crescente demanda por baterias de armazenamento de energia, a Atlantic Nickel, do fundo britânico Appian, fez investimentos de R$ 150 milhões em estudos para ampliação da mina, barragem, compensações ambientais e modernização tecnológica em Itagibá e circunvizinhanças. Na produção de ferro, a Colomi Iron Mineração Ltda investiu R$ 1,6 milhão em pesquisa geológica, infraestrutura, meio ambiente entre outras ações no município de Sento Sé. No mesmo município, a Tombador Iron investiu de R$ 33 milhões em geologia e pesquisa mineral, infraestrutura, meio ambiente, e desenvolvimento da mina, cuja exploração comercial foi iniciada em 2021.

Entre Ilhéus e Caetité, a Bamin investiu R$ 182 milhões em obras iniciais do Porto Sul, manutenção e operação da Mina Pedra de Ferro, início das atividades do trecho 1 da Ferrovia Oeste-Leste, projetos socioambientais e iniciativas de responsabilidade corporativa. A Ferbasa investiu R$ 127,1 milhões em diversos setores da empresa. Com investimento de R$ 159 milhões a RHI Magnesita modernizou instalações e equipamentos, em sua unidade de Brumado, onde está sendo construído um forno rotativo, que deverá entrar em atividade em meados de 2022, aumentando sua produção e reduzindo custos.

Os principais bens minerais comercializados pelo estado foram o cobre (R$ 2,5 bilhões), o ouro (R$ 2,3 bilhões), o níquel (R$ 1,4 bilhão), o ferro (R$ 710 milhões), as rochas ornamentais (R$ 520 milhões) e a cromita (R$ 500 milhões). Os minerais também são importantes na construção civil (brita, areia e outros), água mineral, vanádio e talco, que juntos somaram um valor comercializado de R$ 990 milhões.

CFEM

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) na Bahia teve um desempenho extraordinário, totalizando R$ 94 milhões, com aumento de 86%, levando o estado a ser o terceiro maior arrecadador do país. Esse tributo beneficiou, em 2021, 140 municípios baianos. Dez municípios foram responsáveis por 84% do valor arrecadado, sendo eles: Itagibá, com produção de níquel; Jacobina, extraindo ouro, areia, argila, brita e arenito; Juazeiro, com cobre, areia, brita, cascalho e rochas ornamentais; Jaguarari pela lavra de cobre, rocha ornamental e quartzo; Caetité, onde houve arrecadação referente à urânio, ferro, manganês, areia e argila; Andorinha, com produção de cromita; Barrocas, com ouro; Brumado pela lavra de magnesita, talco, areia, rocha ornamental e brita; Piatã, por causa da exploração do ferro, manganês, areia e rocha ornamental; e Maracás, com produção de ferro e vanádio.

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Economia

PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido

No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços

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patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira atingiu um novo patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes consecutivos há 14 trimestres, ou seja, o quarto trimestre de 2021. 

No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços. Os serviços, aliás, vêm atingindo níveis recordes há 15 trimestres, ou seja, desde o terceiro trimestre de 2021. Sob a ótica da demanda, também atingiram patamares recordes o consumo das famílias, consumo do governo e exportações. 

Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano. 

“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis. 

PIB 

Segundo o IBGE, o crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%. 

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“O agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano têm muita safra no primeiro semestre”, explica Rebeca. 

Os serviços, que correspondem a 70% da economia brasileira, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%). Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%). 

Segundo Rebeca Palis, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic). 

Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%). 

“Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse a pesquisadora. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”. 

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Fonte: Agência Brasil
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Economia

Prévia da inflação recua para 0,36% em maio

Os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36%
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas nas prévias do mês anterior (0,43%) e de maio de 2024 (0,44%). O dado foi divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com o resultado o IPCA-15 acumula taxa de 2,80% no ano. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulado chega a 5,40%, abaixo dos 5,49% acumulados até abril deste ano. 

Em maio, sete dos nove grupos de despesas apresentaram inflação. Os destaques ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). 

Em saúde e cuidados pessoais, a inflação foi puxada pelos produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 1,93%. No grupo habitação, as principais influências vieram de energia elétrica residencial (1,68%), principal impacto individual do IPCA-15, e água e esgoto (0,51%). 

Os alimentos tiveram inflação de 0,39%, abaixo do 1,14% da prévia de abril. Também apresentaram alta de preços no mês, os grupos de despesa vestuário (0,92%), despesas pessoais (0,50%), comunicação (0,27%) e educação (0,09%). 

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Por outro lado, os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação (queda de preços) e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês. 

Em transportes, a taxa caiu 0,29%, puxada por recuos na passagem aérea (-11,18%) e ônibus urbano (-1,24%). Já artigos de residência tiveram queda de preços de 0,07%. 

O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. 

A prévia de maio se baseia em preços coletados no período de 15 de abril a 15 de maio de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 18 de março a 14 de abril de 2025 (base). 

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Economia

Receita libera consulta ao primeiro lote de restituição do IR

Ao todo, 6.257.108 contribuintes, com prioridade no reembolso, receberão R$ 11 bilhões

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contas com o Leão. Nesse horário, a Receita Federal liberará a consulta ao primeiro dos cinco lotes de restituição de 2025, o maior da
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A partir das 10h desta sexta-feira (23), cerca de 6,3 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física deste ano acertarão as contas com o Leão. Nesse horário, a Receita Federal liberará a consulta ao primeiro dos cinco lotes de restituição de 2025, o maior da história em número de contribuintes e em valor. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores. 

Ao todo, 6.257.108 contribuintes receberão R$ 11 bilhões. Todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso. 

As restituições estão distribuídas da seguinte forma: 

  • 2.375.076 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix; 
  • 2.346.445 contribuintes de 60 a 79 anos; 
  • 1.096.168 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; 
  • 240.081 contribuintes acima de 80 anos; 
  • 199.338 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave. 

Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, pré-preenchida e Pix, passaram a ter prioridade no recebimento da restiuição neste ano. 

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no botão Consultar a Restituição. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones. 

O pagamento será feito em 30 de maio, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no CentroVirtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina. 

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Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). 

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu Declarações e Demonstrativos, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no campo Solicitar restituição não resgatada na rede bancária. 

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