Internacional
Mundo registra mais de 500 casos de varíola dos macacos
O Brasil ainda não tem casos confirmados, apesar de três casos suspeitos da doença estarem sendo monitorados

O mundo ultrapassou os 500 casos de varíola dos macacos fora da África na segunda-feira (30). Os dados são do Global.health Monkeypox, que monitora os números divulgados por cada nação.
Esse é o maior surto fora do continente já registrado. Ao todo, já foram registrados 568 infectados em 24 países. O Brasil ainda não tem casos confirmados, apesar de três casos suspeitos da doença estarem sendo monitorados.
As suspeitas brasileiras foram registradas no Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A informação consta em um boletim do Ministério da Saúde divulgado na manhã desta terça (31), com dados até o dia anterior.
O 1º caso da varíola na América do Sul foi confirmado na Argentina na sexta-feira (28). Por enquanto, esse é o único país da região com infectados. Mas Bolívia e Guiana Francesa, além do Brasil, também lidam com suspeitas.
O país com mais infectados é o Reino Unido (190), seguido de Espanha (120) e Portugal (96). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) orientou medidas, como uso máscaras, higienização das mãos e distanciamento, em aviões e aeroportos para evitar a circulação do vírus no Brasil.
“Nesse mundo globalizado, vai ser difícil não entrar no Brasil”, disse Giliane Trindade, doutora em microbiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professora na instituição. O presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e doutor em microbiologia pela UFMG, Flávio Guimarães da Fonseca, afirma que “basta alguém doente entrar num avião e descer aqui.
Contudo, tanto os especialistas como a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliam ser improvável que o surto se torne uma pandemia. “Ele se transmite com menos eficácia, é necessário um contato mais próximo, mais íntimo”, diz Fonseca.
“Não é o mesmo que a covid-19. Não estamos observando esse tipo de expansão”, afirmou a epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove, em vídeo institucional na quinta-feira (26).
Segundo ela, a organização acredita que será possível parar o avanço da doença. Outros representantes da instituição têm realizado declarações semelhantes., conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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