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Turismo

Crescimento do turismo baiano volta a superar média nacional

De janeiro a novembro de 2023, o setor cresceu 7,5%, no país, enquanto, na Bahia, o aumento foi de 12,6%

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As atividades turísticas baianas seguem em ritmo de crescimento, no período pós-pandemia da Covid-19. Pesquisa do Instituto
Foto: Adenilson Nunes /Secom

As atividades turísticas baianas seguem em ritmo de crescimento, no período pós-pandemia da Covid-19. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, de janeiro a novembro de 2023, o setor cresceu 7,5%, no país, enquanto, na Bahia, o aumento foi de 12,6%. 

O resultado reflete o levantamento feito pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), que também registra números positivos, comparando os dois últimos anos. Em 2022, os principais aeroportos baianos tiveram um movimento de 8,7 milhões de passageiros; em 2023, foram 9,5 milhões de viajantes. Destaque para os voos internacionais, que tiveram um incremento de 36%, com a abertura de novas linhas da Europa e da América Latina. A taxa de permanência dos turistas em território baiano, que era de 5,7 dias, em 2022, subiu para 6,4 dias, no ano seguinte.  

Nas praças de pedágios das rodovias baianas houve crescimento também no movimento. Em 2022, 6,7 milhões de veículos foram registrados; em 2023, o número chegou a 7 milhões. Levando em conta somente a ocupação da rede hoteleira em Salvador, a taxa subiu de 59,2% para 63,8%, no comparativo do período.  

Outro dado importante se refere à recuperação dos postos de trabalho perdidos no turismo baiano, durante a pandemia. Em 2020, 19 mil trabalhadores perderam seus empregos. De janeiro de 2021 a novembro de 2023, foram abertas mais de 30 mil vagas de trabalho em atividades turísticas desenvolvidas na Bahia.  

Para o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, os números são o resultado da política de expansão do turismo, conduzida pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, os municípios, o empresariado, entidades profissionais e organizações sociais. “O Estado compartilha os avanços no turismo com todos os agentes que atuam no setor, responsável pela geração de riquezas e empregos imediatos. Temos posições de liderança na atração de turistas nacionais e crescemos na conquista de mais visitantes estrangeiros, tendência que deve se manter, em função do trabalho contínuo na prospecção de novos voos internacionais, uma parceria entre o governo, as companhias aéreas e o aeroporto de Salvador”. 

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Turismo

Enoturismo de Morro do Chapéu impulsiona economia da Chapada Diamantina

Atualmente, quatro vinícolas estão instaladas no município e mais quatro novas unidades foram anunciadas

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Morro do Chapéu, na zona turística Chapada Diamantina, dispõe de um bom “terroir”, que é o tipo de solo associado ao clima propício
Foto: Tatiana Azeviche/Ascom Setur

Morro do Chapéu, na zona turística Chapada Diamantina, dispõe de um bom “terroir”, que é o tipo de solo associado ao clima propício para o plantio de uva, com calor durante o dia e frio à noite, condição ideal para a produção de vinhos. Atualmente, quatro vinícolas estão instaladas no município (Vaz, Santa Maria, Reconvexo e Sertania) e mais quatro novas unidades foram anunciadas. Elas integram a Rota do Vinho, uma iniciativa da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em parceria com as empresas, que inclui a vinícola Uvva, em Mucugê. O órgão desenvolve ações de capacitação e promoção, para impulsionar o enoturismo na Chapada, que produz rótulos premiados em competições nacionais e internacionais. 

Para atrair mais visitantes, o segmento realiza eventos como a Vindima de Verão, a festa da colheita da uva, promovida pela vinícola Vaz, que movimenta serviços turísticos em Morro do Chapéu. Ela foi realizada, no último sábado, oferecendo a experiência de vivenciar a colheita no parreiral e o processo de produção do vinho, com música, degustação e a tradicional pisa da uva. Apreciadores da bebida, da Bahia, de outros estados e até do exterior, participaram das atividades. 

“Esta é a quinta edição da festa que eu venho prestigiar, porque acho o ambiente muito aconchegante e a qualidade do vinho vale a pena”, relatou a decoradora mineira Renata Ferraz. 

“Já vim muitas vezes a Morro do Chapéu e conheci as vinícolas. O vinho daqui é fantástico. Gosto, especialmente, do espumante Moscatel”, elogiou o engenheiro mecânico alemão Gerhard Lang. 

Para o conselheiro da vinícola gaúcha Miolo, Eurico Benedetti, “esse roteiro promete muito, pois a região pode agregar um turismo muito específico, capaz de envolver toda a cadeia produtiva, além de realizar uma grande Vindima”. 

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Histórico 

O plantio de uva em Morro do Chapéu começou em 2009, na fazenda Santa Maria, estimulada pela ação do Governo do Estado, que importou mudas do fruto da região de Champagne (França), para cultivo na Chapada Diamantina. A partir de 2018, a fazenda foi estruturada como vinícola e hoje produz 12 mil garrafas de vinho por ano, recebendo 1,5 mil visitantes por mês. No mesmo ano, foi fundada a Vaz, que se destaca na produção de vinhos associada ao turismo, no município, com média anual de 26 mil garrafas e fluxo mensal de 3 mil visitantes. 

“Em dezembro do ano passado, a Rota do Vinho foi lançada pela Setur-BA, em Salvador. Desde então, aumentou bastante a visitação em nossa propriedade, principalmente, do pessoal da capital. É um segmento que só tende a crescer, alavancando o turismo regional”, ressaltou Jairo Vaz, fundador do empreendimento que leva o nome de sua família. As mais recentes são as vinícolas Reconvexo e Sertania, inauguradas na localidade em 2019 e 2024, respectivamente. 

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Turismo

Turismo associado ao cacau e chocolate é promovido em Amsterdam

A Setur-BA promoveu o destino Bahia no Chocoa Amsterdam, na capital dos Países Baixos (Europa)

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A Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) promoveu o destino Bahia no Chocoa Amsterdam, na capital dos Países Baixos (Europa),
Foto: Divulgação

A Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) promoveu o destino Bahia no Chocoa Amsterdam, na capital dos Países Baixos (Europa), evento que reuniu produtores de cacau e chocolate de diversas regiões do mundo. Ele foi encerrado, no último domingo (9), após seis dias de atividades, com a participação de mais de 15 mil pessoas, entre empresários, especialistas e apreciadores da gastronomia.

No estande brasileiro, a Setur-BA divulgou as 13 zonas turísticas baianas, com ênfase na Costa do Cacau, de belas praias, onde está localizado o roteiro da Estrada do Chocolate, experiência imersiva oferecida aos visitantes sobre a cultura da lavoura cacaueira, no sul do estado. A região abriga, também, um polo chocolateiro, responsável pela fabricação de produtos finos e premiados.

Personalidade que teve destaque no evento e criador do Chocolat Festival, com edições no Brasil e no exterior, o baiano Marco Lessa ressaltou a iniciativa da secretaria, de promover o turismo associado à produção de cacau e seus derivados, na Europa. “A Bahia é um destino com plantações do fruto de ouro emolduradas pela Mata Atântica, à beira-mar, um diferencial para encantar turistas de qualquer parte do mundo, além de oferecer muita história e cultura. A Setur-BA está de parabéns por ter marcado presença no Chocoa Amsterdam, o que, com certeza, irá gerar bons resultados”.

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Turismo

Setur-BA apresenta novo produto para movimentar afroturismo baiano

Candomblé de rua Olojá – Senhor do Mercado terá a participação de 80 terreiros na Feira de São Joaquim, dia 8 de março

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receptivo e guias, nesta sexta-feira (07), na sede da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em Salvador. O evento
Foto: Ascom/SeturBA

Novo produto turístico da Bahia, o candomblé de rua Olojá – Senhor do Mercado foi apresentado a representantes de operadoras e agências de viagens, empresas de receptivo e guias, nesta sexta-feira (07), na sede da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em Salvador. O evento será realizado na Feira de São Joaquim, na Cidade Baixa, no dia 8 de março, com a participação de 80 terreiros. A manifestação tem o apoio da Setur-BA, como parte das ações do projeto Agô Bahia, pela valorização das religiões de matriz africana e incremento do afroturismo.

“É uma festa nova, que terá a sua quarta edição, e está sendo formatada como produto turístico por sua expressividade no culto ancestral. É representativa a escolha da Feira de São Joaquim, um símbolo da diversidade cultural e gastronômica da Bahia, visitado por turistas do mundo todo”, explicou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

Com o tema “Os Exus do Brasil”, o Olojá é uma celebração dedicada ao orixá que tem entre suas atribuições abrir caminhos e vigiar mercados. “Somos uma casa dedicada a Exu e estamos resgatando o culto a ele, com seus cânticos, culinária e festa”, relatou Gilmar Sampaio, asobá da Casa do Mensageiro, terreiro que lidera a Associação Cultural e Social Olojá Senhor do Mercado, organizadora do evento.

Presente no encontro, a diretora de Operadora Itaparica Tour, Tércia Vasconcelos, ficou animada com a apresentação. “Já oferecemos visitas aos candomblés, mas uma grande festa das religiões de matriz africana em uma feira livre é algo inédito a ser oferecido aos nossos clientes. Tenho certeza de que eles vão amar. No período do evento, recebemos turistas da Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Paraguai e Uruguai, ávidos por conhecer as tradições baianas”, pontuou.

Para o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens na Bahia (Abav-BA), Jean Paul Gonze, “o estado tem uma riqueza inigualável, e a Setur-BA está oferecendo oportunidades para que os turistas conheçam manifestações genuínas, como o Olojá, que, acredito, que será um sucesso”.

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“Estamos muito felizes com a parceria da Setur-BA, que é de extrema importância para a realização do evento e divulgação junto à população baiana, aos empresários do turismo e visitantes”, agradeceu a presidente da Associação Olojá, Anane Simões.

Programação

No dia do Olojá, um grande cortejo é organizado pelo povo de santo, tendo à frente a representação de Exu, que visita os boxes dos feirantes, que, por sua vez, retribuem com oferendas. Depois, todos se reúnem no fundo da feira, à beira-mar, para o xirê (roda de evocação dos orixás) e distribuição de comidas típicas. A programação termina com muito samba, é gratuita e aberta ao público.

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