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2 de Julho

Documentos que contam a história estão expostos no Arquivo Público

A exposição “Do Recôncavo à Independência” reúne fac-símiles de documentos históricos da coleção Independência do Brasil na Bahia

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representa a resistência do estado. Se unindo às comemorações dos 202 anos de independência, o Arquivo Público
Foto: Carta acusando o General Pedro Labatut de enviar para Pernambuco peças roubadas dos portugueses João e José Teixeira Barba. Arquivo Público do Estado da Bahia

O dia 2 de julho trata-se de um dos feriados mais importantes para a Bahia. Nesta data, é celebrada a Independência da Bahia ou a Independência do Brasil na Bahia, e representa a resistência do estado. Se unindo às comemorações dos 202 anos de independência, o Arquivo Público do Estado da Bahia, equipamento da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA), responsável por salvaguardar a história e memória do povo baiano, traz para a população uma exposição que revela correspondências que ajudam a contar fatos sobre as lutas por liberdade.

A exposição “Do Recôncavo à Independência”, que reúne fac-símiles de documentos históricos da coleção Independência do Brasil na Bahia, estão sob a guarda do APEB. A mostra parte sobre o processo de independência a partir de documentos produzidos em diferentes localidades do Recôncavo Baiano, território fundamental na resistência às tropas portuguesas entre os anos de 1821 e 1823. Composta por correspondências, atos normativos e registros oficiais, a exposição revela o protagonismo de sujeitos e comunidades que muitas vezes foram pouco celebradas pelas narrativas oficiais.

Mais do que um acervo de papéis históricos, a exposição oferece ao público uma travessia pela escrita da liberdade, uma escrita feita a muitas mãos, em vilas, quartéis, câmaras municipais e estradas do Recôncavo.

“A mostra reafirma o papel do APEB como guardião da memória pública e espaço de pesquisa, reflexão e valorização da história popular”, enfatiza o diretor do APEB, Jorge Vieira.

A exposição fica aberta à visitação entre os dias 1 a 31 de julho.

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SERVIÇO
  • Exposição comemorativa ao 2 de julho “Do Recôncavo à Independência
  • Quando: De 01 a 31 de julho
  • Onde: Arquivo Público do Estado da Bahia – Ladeira Quintas dos Lázaros, nº 50, Baixa de Quintas, Salvador.

2 de Julho

Lula acompanha cortejo pelo quarto ano consecutivo

Em clima de festa e emoção, o presidente foi saudado pelo público com entusiasmo e seguiu junto ao cortejo até o Pelourinho

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Pelo quarto ano seguido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de marcar presença no Dois de Julho, em Salvador, data que
Foto: Joá Souza/GOVBA

Pelo quarto ano seguido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de marcar presença no Dois de Julho, em Salvador, data que celebra os 202 anos da Independência da Bahia. Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Lula participou do tradicional cortejo cívico, acompanhando o povo baiano em um dos momentos mais simbólicos da nossa história.

Em clima de festa e emoção, o presidente foi saudado pelo público com entusiasmo e seguiu junto ao cortejo até o Pelourinho, reafirmando o compromisso com a valorização da cultura e da luta do povo baiano. As primeiras-damas da República, Janja da Silva, e do Estado, Tatiana Velloso, também estavam presentes.

Na terça-feira (1), o presidente enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei que propõe transformar o Dois de Julho no Dia da Consolidação da Independência.

“Ano passado ele se comprometeu que buscaria transformar a data em nacional e nós estamos aguardando. A gente vai constituindo aqui o material para consolidar um processo no currículo escolar, de uma data oficial. Transformar em lei é muito importante”, ressaltou Jerônimo Rodrigues sobre a relevância da iniciativa de oficializar as celebrações do Dois de Julho no âmbito nacional.

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2 de Julho

Bahia celebra 202 anos de Independência com tradicional cortejo cívico

Durante o trajeto até o Pelourinho, o que se via eram famílias inteiras, muitas com crianças nos ombros, acompanhando os carros alegóricos

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os 202 anos da Independência da Bahia. Uma data que é muito mais que um feriado: é orgulho, resistência e memória viva do povo baiano,
Fotos: Thuane Maria/GOVBA

Ao nascer do sol, o Largo da Lapinha já estava cheio de gente animada para acompanhar mais uma edição do tradicional desfile do Dois de Julho, que este ano celebra os 202 anos da Independência da Bahia. Uma data que é muito mais que um feriado: é orgulho, resistência e memória viva do povo baiano, como explicou Rosane Pacheco, que mora há cinco anos em Salvador, mas acompanha o desfile há quatro décadas.

“Essa data representa a história que não é contada. Não sou de Salvador, mas tenho aprendido muito com as nossas histórias e me sinto pertencente. Aqui se vê toda essa mistura acontecendo, essa libertação. Dois de Julho para mim é isso”, pontuou ela.

Logo às 8h, o governador Jerônimo Rodrigues participou da cerimônia de abertura, com o hasteamento das bandeiras ao som do Hino Nacional, executado pela Banda de Música da Marinha do Brasil.

“É nossa alegria, porque nós começamos desde o dia 25 de junho, em Cachoeira, e hoje a consolidação. Desde criança e adolescente que eu participava dessa data, desfilando pela escola, fazendo as apresentações, fui crescendo e, cada vez mais, me consolidando enquanto um cidadão que tem consciência do Dois de Julho. Agora como governador, forçar para que a gente possa incluir no currículo escolar, para explicar às nossas crianças, adolescentes e jovens, o significado dessa data”, disse Jerônimo no início do cortejo.

Durante o trajeto até o Pelourinho, onde o cortejo segue com o presidente Lula e o governador, o que se via eram famílias inteiras vestidas de branco, azul e vermelho, muitas com crianças nos ombros, acompanhando os carros alegóricos. Oscarlinda Souza trouxe o filho Mateus Silva para assistir. De acordo com ela, é muito importante conhecer o significado desta celebração. “Representa o fortalecimento de uma data muito importante. Fico feliz também de trazer ele para reconhecer e ver como é a Independência da Bahia e do Brasil”, disse ela.

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Foto: Joá Souza/GOVBA

Ao longo do trajeto, muita demonstração de civismo. Valdeir Pessoa foi uma delas. Há muitos anos que ela assiste o cortejo. “É uma data muito especial, que comemora muitas coisas boas para o nosso estado e nosso país. Não é só pensar na festa, é pensar o que significa o Dois de Julho. Que todos venham em paz. Feliz Dois de Julho!”, disse, ela espera que as crianças da escola onde trabalha conheçam a representatividade e a importância desta data.

Cultura

A Secult-BA, por meio da Fundação Cultural do Estado, garantiu a participação de 10 filarmônicas no tradicional cortejo de Dois de Julho, em Salvador, destacando o papel essencial dessas instituições na preservação da memória e diversidade musical da Bahia. Para viabilizar a presença dos grupos, foi oferecido auxílio transporte que varia de R$ 2 mil a R$ 6 mil, de acordo com a distância da sede da banda até a capital.

Educação

As fanfarras escolares voltam a ocupar as ruas, com a participação de 154 escolas da rede estadual, sendo 26 da capital e Região Metropolitana e 128 do interior. A ação faz parte do Projeto Fanfarras Escolares, que visa incentivar a vivência estudantil em eventos cívicos. A programação contou ainda com a participação dos estudantes em Cachoeira, onde as festividades começaram em 25 de junho.

Segurança

Com o objetivo de manter a segurança durante os festejos, mais de dois mil agentes das forças de segurança foram mobilizados. Aliado a isso, a SSP ativou o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), reunindo 24 órgãos estaduais e municipais. O esquema envolve câmeras de reconhecimento facial, plataforma de observação elevada, o uso de drones e a atuação conjunta da Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros Militares e Departamento de Polícia Técnica. A meta é repetir o sucesso de 2024, quando nenhum crime grave foi registrado durante o evento.

“Trazer essas inovações para que a gente possa garantir a tranquilidade nessa data tão importante, que nós possamos fechar com paz e com muita segurança”, afirmou o secretário Marcelo Werner.

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2 de Julho

Lula propõe tornar a data Dia da Consolidação da Independência

A data marca a expulsão definitiva das tropas portuguesas do Brasil, em 1823, um ano após a Proclamação da Independência

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Nacional, nesta terça-feira (1°), um projeto de lei para tornar o dia 2 de julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil
Foto: Elói Corrêa/GOVBA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (1°), um projeto de lei para tornar o dia 2 de julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil. A data marca a expulsão definitiva das tropas portuguesas do Brasil, em 1823, um ano após a Proclamação da Independência pelo imperador Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822.

O dia 2 de julho marca a Independência da Bahia e é feriado estadual.

“É verdade que D. Pedro fez o grito da Independência, todo mundo sabe disso, mas pouca gente sabe que foi no dia 2 de julho de 1823 que, na Bahia, os baianos conseguiram fazer com que os portugueses voltassem para Portugal definitivamente”, afirma o presidente em vídeo postado nas redes sociais.

Nas imagens, Lula aparece ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA), ambos ex-governadores baianos. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira, outro baiano, também acompanhava o presidente.

“Isso não é conhecido da História porque não está nos livros didáticos brasileiros. A aprovação desse projeto e a promulgação vão mostrar que além de D. Pedro, o povo baiano teve muito a ver com a nossa Independência”, acrescentou Lula.

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O presidente embarcou nesta tarde para Salvador, onde cumprirá agenda de celebração do dia 2 de julho na Bahia. De lá, ele viajará diretamente a Buenos Aires, para participar da Cúpula do Mercosul, que ocorre nesta quinta-feira (3).

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