Saúde
HRDMDS ganha 10 leitos de UTI e 3 salas de centro cirúrgico
As entregas ocorrem no dia em que o município de Irecê completa 98 anos de emancipação

Nesta sexta-feira (2), dia em que o município de Irecê celebra 98 anos, o Hospital Regional Mário Dourado Sobrinho (HRDMDS), unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ganhou dez novos leitos de terapia intensiva (UTI Adulto) e três salas de centro cirúrgico, superando R$ 4 milhões em investimentos. A inauguração foi realizada pela secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana.
“Tivemos aqui em março com o governador Jerônimo Rodrigues fazendo uma importante entrega na parte de Materno Infantil. E agora a gente volta aqui para entregar mais dez leitos de UTI, o que é importante para reforçar e qualificar a assistência da alta complexidade nesta região, mas também estamos entregando o centro cirúrgico com três salas completamente requalificadas, para que a gente amplie tanto o serviço de hemodinâmica, de cirurgia oncológica de alta complexidade que está sendo realizada aqui”, declarou a secretária.
Na ocasião, a titular da Sesab aproveitou também para fazer anúncios de novos investimentos para a unidade. “Aqui também, a gente está finalizando um projeto autorizado pelo governador Jerônimo na sua última vinda, para a ampliação e requalificação de 100% do Hospital Dr. Mário Dourado Sobrinho”, informou Roberta Santana, reiterando o compromisso do Governo do Estado na regionalização e interiorização da saúde na Bahia.
“Com a ampliação das salas cirúrgicas, o HRDMDS passará a realizar o dobro de cirurgias mensais, chegando a mil procedimentos, contando com ampliação das cirurgias de alta complexidade, aumento das cirurgias eletivas de ortopedia, vascular, cirurgia geral, cirurgias oncológicas da urologia, mastologia, ginecologia, coloproctologia e geral”, destacou a diretora geral do hospital, Ingrid Rafaelly, explicando que os dez leitos de UTI adulto, por sua vez, visam atender pacientes cirúrgicos. “Será uma unidade de giro rápido, objetivando atender média 80 admissões por mês”, detalhou.
Após os investimentos, a unidade passará a contar com 194 leitos, representando um marco significativo na capacidade e qualidade do atendimento oferecido aos mais de 700 mil habitantes dos 38 municípios da região de Irecê.
Além das melhorias na estrutura física e em equipamentos, houve ainda investimento em recursos humanos, com a contratação de 75 novos multiprofissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, auxiliares de Farmácia e serviços gerais.
Na primeira etapa da reforma, entregue em março deste ano, o HRMDS já havia ganhado 67 novos leitos, sendo 35 de UTI, além de um centro de parto normal (CPN). Na ocasião, a unidade recebeu também uma nova ambulância.
Feira Saúde Mais Perto
Ainda durante a agenda em Irecê, a secretária Roberta Santana visitou a Feira Saúde Mais Perto, montada na Praça Clériston Andrade, onde desde quinta-feira (1°) moradores do município e da região podem realizar uma série de serviços de saúde e cidadania. A expectativa é que nos dois dias do evento sejam realizados mais de 9 mil atendimentos.
No local, a população tem acesso a serviços de saúde, a exemplo de eletrocardiograma, ultrassonografia, raio-x, odontologia, cirurgias eletivas, mamografia, preventivo, orientação de saúde e nutricional, exames oftalmológicos e laboratoriais. Também estão disponíveis serviços de cidadania, com a emissão da primeira e segunda via da carteira de identidade, além de emissão de antecedentes criminais.
Realizada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia, a feira tem como objetivo promover a regionalização da saúde e levar atendimento de qualidade a todo Estado.
Saúde
Policlínica de Narandiba recebe Hemóvel para doação de sangue
A Hemoba também convida trabalhadores, pacientes e a comunidade a realizarem o cadastro como possíveis doadores de medula óssea

Nos dias 24 e 25 de julho (quinta e sexta-feira), a Policlínica de Narandiba, unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), será ponto de encontro para um gesto que salva vidas. O Hemóvel da Fundação Hemoba estaciona na unidade para mais uma edição da campanha “FESF na Veia”, convidando trabalhadores, pacientes e a comunidade a doarem sangue e realizarem o cadastro como possíveis doadores de medula óssea.
A ação acontece em um momento delicado: de acordo com a Hemoba, os estoques de sangue estão baixos para seis tipos sanguíneos, devido ao aumento das solicitações hospitalares e à redução no número de doadores.
“Na última edição, realizada em fevereiro, tivemos uma mobilização emocionante. O Hemóvel passou pelas Policlínicas de Narandiba e Escada e conseguimos reunir 208 voluntários, além de cadastrar 17 possíveis doadores de medula óssea, ajudando a salvar inúmeras vidas. Temos certeza de que, desta vez, não será diferente”, afirma Lizandra Amim, diretora-geral da FESF-SUS.
Aline Dórea, coordenadora de coleta da Hemoba, reforça a importância do ato. “Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Todos os dias recebemos solicitações de transfusão para pacientes de todas as idades e com diferentes necessidades. Quem pode doar, ajuda diretamente quem precisa. Nos dias 24 e 25, o ônibus da Hemoba estará na Policlínica de Narandiba, e esta é uma excelente oportunidade para moradores e trabalhadores da região fazerem sua contribuição e, quem sabe, se tornarem doadores frequentes”, destaca.
Quem pode doar
Podem doar pessoas entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis), que pesem mais de 50 kg, estejam em boas condições de saúde e apresentem documento oficial com foto. No dia da doação, é importante não estar em jejum; evitar bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; não fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; ter dormido, no mínimo, 6 horas na noite anterior.
Serviço
- O quê: Hemóvel na Policlínica de Narandiba
- Quando: 24 e 25 de julho (quinta e sexta-feira)
- Horário: 8h às 17h
Saúde
Lacen/BA reforça rede laboratorial com equipamentos para diagnóstico Covid e tuberculose
A aquisição do sistema GeneXpert foi viabilizada com investimento de R$ 869 mil, por meio de recursos do Novo PAC

Com o objetivo de fortalecer a vigilância em saúde e garantir respostas mais ágeis aos eventos de saúde pública, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen/BA) ampliou a capacidade diagnóstica da Rede Estadual de Saúde Pública (RELSP) com a aquisição de cinco equipamentos de teste molecular rápido (TRM).
A aquisição do sistema GeneXpert, na última semana, foi viabilizada com investimento de R$ 869 mil, por meio de recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que tem como foco a renovação do parque tecnológico dos laboratórios centrais de saúde pública do país.
“Com a instalação destes equipamentos na RELSP, exames como teste molecular rápido para diagnóstico laboratorial da COVID-19 e tuberculose serão descentralizados, oportunizando respostas rápidas da vigilância laboratorial, bem como as intervenções médicas com tempestividade”, avalia a coordenadora dos Laboratórios de Vigilância Epidemiológica do Lacen/BA, Felicidade Mota Pereira.
Na Bahia, os novos equipamentos serão instalados nos laboratórios municipais de referência regional de Brumado, Ibotirama, Guanambi e Paulo Afonso, além da unidade central do Lacen, em Salvador.
“A chegada desses novos equipamentos representa um avanço importante na nossa capacidade de resposta, principalmente em regiões mais distantes da capital. Estamos garantindo que os baianos tenham acesso a diagnósticos precisos e rápidos, independentemente de onde vivam, o que reforça o nosso compromisso com a regionalização da saúde”, destaca a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
Saúde
Avós ativos desafiam estereótipos e priorizam longevidade
Novo perfil de idosos inclui cuidados preventivos e busca por qualidade de vida para envelhecer com autonomia

No mês em que se comemora o Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, um movimento silencioso ganha cada vez mais força no Brasil: o dos avós que não se limitam à cadeira de balanço. Eles estão nas academias, nos grupos de dança, em viagens, nas universidades e, também, nos consultórios médicos, em busca de longevidade com qualidade de vida.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta hoje com mais de 36 milhões de pessoas com 60 anos ou mais — e a projeção é de que esse número dobre nas próximas três décadas. Paralelamente, cresce o interesse dessa parcela da população por hábitos saudáveis e pela prevenção de doenças.
“O envelhecimento ativo deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade. Os avós de hoje desejam manter sua autonomia, não apenas para cuidar dos netos, mas para continuar vivendo plenamente”, afirma o geriatra Rafael Marques Calazans, médico da Rede Mater Dei.
Os pilares desse novo envelhecer envolvem alimentação balanceada, estímulo cognitivo, prática regular de exercícios físicos adaptados e cuidado constante com a saúde mental. “Atividades como dança, musculação leve e caminhadas são altamente recomendadas, sempre com acompanhamento médico. Também é essencial manter o cérebro ativo com leituras, jogos e convívio social”, orienta Calazans.
O especialista reforça, porém, que não basta adotar práticas pontuais. “O acompanhamento médico regular, com foco na prevenção, é indispensável. Doenças como diabetes, hipertensão e osteoporose precisam ser monitoradas de perto para que o envelhecimento seja, de fato, saudável”, alerta.
Esse novo perfil de avós também movimenta a economia. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), idosos já representam cerca de 20% dos consumidores em setores como turismo, lazer, cultura e bem-estar. Agências de viagens especializadas, academias com treinos específicos e cursos de tecnologia para a terceira idade ganham cada vez mais adeptos, ampliando o conceito de envelhecimento ativo.
Além do impacto econômico, há uma mudança cultural em curso. “Os idosos de hoje não querem apenas viver mais, querem viver com propósito. Muitos retomam projetos antigos, fazem trabalho voluntário ou voltam a estudar. Isso contribui não apenas para a saúde física e mental, mas também para um envelhecimento com sentido e pertencimento social”, conclui o geriatra do Hospital Mater Dei Salvador, Rafael Marques Calazans.
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