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Saúde

Hospital Ana Nery amplia atendimento com novos leitos de UTI 

A unidade é um dos principais centros de referência em cardiologia, nefrologia e transplantes no Nordeste

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A partir desta quarta-feira (12), os pacientes atendidos no Hospital Ana Nery, um dos principais centros de referência em cardiologia,
Foto: Leonardo Rattes / Saúde GOVBA

A partir desta quarta-feira (12), os pacientes atendidos no Hospital Ana Nery, um dos principais centros de referência em cardiologia, nefrologia e transplantes do Nordeste, contarão com 10 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) especializados em cuidados cardiovasculares. A ampliação da unidade, que deve chegar a 244 leitos, sendo que 60 UTIs, e também é referência em procedimentos de alta complexidade, como transplantes de rim e coração, foi inaugurada pelo governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado pela secretária de Saúde, Roberta Santana, e outras autoridades. 

“Agora, com esses novos leitos que chegaram, eu fico até emocionada em ver como as coisas estão mudando. Antes, tinha que esperar muito tempo, não tinha a mesma estrutura, e muitas vezes as pessoas que precisavam de cuidados mais intensivos não conseguiam nem ter a chance de um tratamento melhor. Agora, com esses novos leitos, a gente sente um pouco mais de esperança, sabe? Parece que a saúde aqui no interior está sendo mais valorizada. Espero que cada vez mais pessoas possam ser atendidas com mais dignidade, como merecem”, pontuou a dona de casa, Aurenita Silva, moradora do município Monte Santo. 

Localizado no bairro da Caixa D’Água, em Salvador, com investimento de mais de R$ 3 milhões entre obras e equipamentos, de acordo com a secretária de saúde, Roberta Santana, “são 60 leitos de UTI numa grande e importante unidade de referência para o país, para o Brasil, um reforço importante para a demanda da regulação. Importante também para a expansão na rede em Salvador, mas sobretudo para a região, porque é uma unidade que não só atende Salvador e a região metropolitana, mas todo o estado”, completa. 

“Um reforço dos nossos esforços em investimentos na área de saúde aqui na Bahia. Temos muitos leitos de hospitais particulares que a gente agrega esses leitos ou serviços na rede, para que a gente possa dar vazão à demanda e atender melhor à demanda da população. Esta entrega é um marco da continuidade das ações que estamos realizando na Bahia neste ano. Em abril, retornaremos para entregar mais uma etapa dessa importante ampliação”, ressaltou o governador Jerônimo Rodrigues. 

O Hospital Ana Nery é um dos principais centros de referência em cardiologia, nefrologia e transplantes no Nordeste, realizando procedimentos de alta complexidade, como cateterismo, angioplastia, arteriografia e arritmologia, além de transplantes de rim e coração. A unidade atende pacientes de toda a Bahia e, com a nova ampliação, poderá absorver ainda mais casos que necessitam de atendimento intensivo. De acordo com o diretor-geral do Ana Nery, Luiz Carlos Passos, “a partir de hoje a gente aumenta muito a capacidade de receber pacientes para os procedimentos que eles precisam ser realizados. Felizmente, os procedimentos que nós realizamos têm um tempo de internação relativamente curto, dois dias para a hemodinâmica, cinco dias para a cirurgia cardíaca. Então, os procedimentos são fundamentais para aumentar a capacidade instalada que nós temos. Aliás, a gente está sempre atendendo e fazendo a regulação do Estado”, ressalta. 

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Além dos novos leitos, o Hospital Ana Nery está em fase final de requalificação da hemodinâmica, que deve ser concluída em abril de 2025, ampliando ainda mais a capacidade de diagnóstico e tratamento cardiovascular. Para isso, foram investidos mais de R$ 1,2 milhão em obras, o que reforça ainda mais o compromisso do hospital em oferecer uma infraestrutura moderna e eficiente para o cuidado da saúde da população. 

Balanço na saúde 

O Governo do Estado tem se destacado no setor da saúde com investimentos expressivos, totalizando R$ 22,9 bilhões, entre 2023 e 2025, destinados à construção de novas unidades de saúde, como os oito novos hospitais nos municípios de Jaguaquara, Itaberaba, Jacobina, Salvador e Teixeira de Freitas, além da inauguração de um Centro de Parto Normal (CPN) na Maternidade Albert Sabin, em Salvador. 

A capital baiana também foi palco de importantes inaugurações, como o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, entregue em março de 2024, com um investimento de R$ 1,5 bilhão. Outra grande obra foi a ampliação e reforma do Hospital da Mulher, também entregue em 2024, com um investimento de R$ 53,8 milhões. Além disso, Salvador ganhou o Hospital Estadual Mont Serrat, o primeiro hospital público de cuidados paliativos no Brasil, inaugurado no início desse ano e um investimento de R$ 66 milhões. 

No interior do estado, o investimento também é significativo. Em Teixeira de Freitas, foi inaugurado o Hospital Costa das Baleias em 10 de maio de 2024, com um aporte de R$ 193,3 milhões. Em Juazeiro, a ampliação e reforma do Hospital Regional foi concluída no ano passado, com R$ 70,7 milhões destinados à obra. A cidade de Valença teve no início desse ano a autorização da licitação para a construção do Hospital e Maternidade Costa do Dendê, um investimento estimado em R$ 181,2 milhões, sendo R$ 60 milhões provenientes do Governo Federal (Novo PAC) e R$ 121,2 milhões do Governo Estadual. 

Em Camaçari, foi assinada em 2024 a ordem de serviço para a construção da Policlínica Regional de Saúde, com um investimento de R$ 24,4 milhões, sendo R$ 7,4 milhões do estado e R$ 17 milhões do PAC III federal. Além disso, o estado tem investido na melhoria da infraestrutura de ambulâncias, com um total de 514 ambulâncias, somando R$ 134 milhões, e atendendo 317 municípios com 467 entregas para 25 unidades de saúde e 08 entidades. Foram adquiridas também 44 vans TFD (Tratamento Fora de Domicílio), com investimento de R$ 11,8 milhões. 

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As policlínicas também têm sido prioridade, com um investimento aproximado de R$ 1,3 bilhão nas unidades já inauguradas. Atualmente, 26 policlínicas regionais de saúde estão em funcionamento, contemplando todas as 28 regiões de saúde e atendendo 11.3 milhões de habitantes em 411 municípios. 

Saúde

Lacen/BA reforça rede laboratorial com equipamentos para diagnóstico Covid e tuberculose

A aquisição do sistema GeneXpert foi viabilizada com investimento de R$ 869 mil, por meio de recursos do Novo PAC

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garantir respostas mais ágeis aos eventos de saúde pública, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen/BA)
Foto: Saúde GovBA

Com o objetivo de fortalecer a vigilância em saúde e garantir respostas mais ágeis aos eventos de saúde pública, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen/BA) ampliou a capacidade diagnóstica da Rede Estadual de Saúde Pública (RELSP) com a aquisição de cinco equipamentos de teste molecular rápido (TRM).

A aquisição do sistema GeneXpert, na última semana, foi viabilizada com investimento de R$ 869 mil, por meio de recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que tem como foco a renovação do parque tecnológico dos laboratórios centrais de saúde pública do país.

“Com a instalação destes equipamentos na RELSP, exames como teste molecular rápido para diagnóstico laboratorial da COVID-19 e tuberculose serão descentralizados, oportunizando respostas rápidas da vigilância laboratorial, bem como as intervenções médicas com tempestividade”, avalia a coordenadora dos Laboratórios de Vigilância Epidemiológica do Lacen/BA, Felicidade Mota Pereira.

Na Bahia, os novos equipamentos serão instalados nos laboratórios municipais de referência regional de Brumado, Ibotirama, Guanambi e Paulo Afonso, além da unidade central do Lacen, em Salvador.

“A chegada desses novos equipamentos representa um avanço importante na nossa capacidade de resposta, principalmente em regiões mais distantes da capital. Estamos garantindo que os baianos tenham acesso a diagnósticos precisos e rápidos, independentemente de onde vivam, o que reforça o nosso compromisso com a regionalização da saúde”, destaca a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.

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Saúde

Avós ativos desafiam estereótipos e priorizam longevidade

Novo perfil de idosos inclui cuidados preventivos e busca por qualidade de vida para envelhecer com autonomia

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No mês em que se comemora o Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, um movimento silencioso ganha cada vez mais força no Brasil:

No mês em que se comemora o Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, um movimento silencioso ganha cada vez mais força no Brasil: o dos avós que não se limitam à cadeira de balanço. Eles estão nas academias, nos grupos de dança, em viagens, nas universidades e, também, nos consultórios médicos, em busca de longevidade com qualidade de vida.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta hoje com mais de 36 milhões de pessoas com 60 anos ou mais — e a projeção é de que esse número dobre nas próximas três décadas. Paralelamente, cresce o interesse dessa parcela da população por hábitos saudáveis e pela prevenção de doenças.

“O envelhecimento ativo deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade. Os avós de hoje desejam manter sua autonomia, não apenas para cuidar dos netos, mas para continuar vivendo plenamente”, afirma o geriatra Rafael Marques Calazans, médico da Rede Mater Dei.

Os pilares desse novo envelhecer envolvem alimentação balanceada, estímulo cognitivo, prática regular de exercícios físicos adaptados e cuidado constante com a saúde mental. “Atividades como dança, musculação leve e caminhadas são altamente recomendadas, sempre com acompanhamento médico. Também é essencial manter o cérebro ativo com leituras, jogos e convívio social”, orienta Calazans.

O especialista reforça, porém, que não basta adotar práticas pontuais. “O acompanhamento médico regular, com foco na prevenção, é indispensável. Doenças como diabetes, hipertensão e osteoporose precisam ser monitoradas de perto para que o envelhecimento seja, de fato, saudável”, alerta.

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Esse novo perfil de avós também movimenta a economia. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), idosos já representam cerca de 20% dos consumidores em setores como turismo, lazer, cultura e bem-estar. Agências de viagens especializadas, academias com treinos específicos e cursos de tecnologia para a terceira idade ganham cada vez mais adeptos, ampliando o conceito de envelhecimento ativo.

Além do impacto econômico, há uma mudança cultural em curso. “Os idosos de hoje não querem apenas viver mais, querem viver com propósito. Muitos retomam projetos antigos, fazem trabalho voluntário ou voltam a estudar. Isso contribui não apenas para a saúde física e mental, mas também para um envelhecimento com sentido e pertencimento social”, conclui o geriatra do Hospital Mater Dei Salvador, Rafael Marques Calazans.

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Saúde

Cirurgias de redução de mama pelo SUS crescem mais de 47% na Bahia em 2025 

Até o dia 7 de julho, foram contabilizadas 519 cirurgias desse tipo. Em 2024 foram realizadas 352 intervenções

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julho, foram contabilizadas 519 cirurgias desse tipo, número 47,44% superior ao total registrado durante todo o ano de 2024,
Foto: Joá Souza/GOVBA

A Bahia registrou um aumento expressivo nas mamoplastias redutoras de caráter reparador realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025. Até o dia 7 de julho, foram contabilizadas 519 cirurgias desse tipo, número 47,44% superior ao total registrado durante todo o ano de 2024, quando foram realizadas 352 intervenções. 

O avanço reflete o esforço da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para ampliar o acesso a cirurgias especializadas, garantindo atendimento resolutivo para mulheres que sofrem com problemas funcionais decorrentes da hipertrofia mamária. O objetivo é aliviar sintomas como dores nas costas, ombros e pescoço, além de melhorar a mobilidade, a postura e a autoestima das pacientes. 

Um dos principais fatores que contribuíram para o aumento da oferta do procedimento pelo SUS foi a inclusão da mamoplastia redutora no Programa Saúde Mais Perto, a partir de março deste ano, resultando na realização de 227 cirurgias em mutirão no Hospital 2 de Julho, em Salvador. Segundo Fernanda Lima, diretora de Programação e Desenvolvimento da Gestão Regional (Dipro), da Superintendência de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde da Sesab, a iniciativa “ampliou o acesso a partir da oferta do serviço e reduziu a demanda reprimida”. 

À frente do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital da Mulher e responsável por coordenar o mutirão no Hospital 2 de Julho, o médico Guilherme Queiroz classifica a iniciativa da Sesab como “um serviço de utilidade pública”, que tem transformado a vida das pacientes. “Estamos devolvendo dignidade a essas mulheres. Elas relatam melhoras no casamento, voltam a frequentar a praia, se sentem mais femininas. Desde encontrar uma roupa adequada até usar aparelhos de academia, tudo melhora. É uma mudança que impacta corpo, mente e vida social”, avalia. 

O médico destaca, no entanto, a importância de esclarecer que a mamoplastia redutora realizada pelo SUS tem caráter reparador, e não estético. “O que define a cirurgia como reparadora é o impacto funcional das mamas excessivamente grandes sobre a saúde da paciente. Muitas delas apresentam deformidades na coluna, como escoliose e hérnias, além de dores intensas e uso contínuo de anti-inflamatórios. Isso prejudica o trabalho, a qualidade de vida e a autoestima”, explica. 

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Segundo ele, o SUS autoriza cirurgias em casos de gigantomastia — condição caracterizada por mamas que excedem o tamanho 48 do sutiã. “Logicamente, há casos especiais, como pacientes muito baixas, com número 46, mas que já apresentam problemas ortopédicos sérios. A mama grande, por si só, não indica cirurgia; é preciso haver alterações funcionais”, pontua. 

Por outro lado, o médico alerta para a busca indevida pelo procedimento por pacientes que não se enquadram nos critérios. “Têm chegado muitas mulheres com mamas pequenas e caídas, desejando apenas um levantamento, o que é um procedimento estético e não é realizado pelo SUS. Também recebemos pacientes com mamas grandes, mas que estão com sobrepeso ou obesidade importante. A mama pode parecer grande por conta do excesso de gordura, mas quando há perda de peso, a indicação para cirurgia desaparece”, diz Guilherme Queiroz. 

Para garantir maior segurança, o programa estadual é voltado para pacientes com gigantomastia que possuam índice de massa corporal (IMC) abaixo de 30. “A obesidade aumenta significativamente as complicações cirúrgicas. A recomendação é que a paciente esteja mais próxima do peso ideal, o que reduz riscos e melhora os resultados. Não exigimos que seja magérrima, mas é fundamental estar dentro de um limite seguro”, explica o cirurgião. 

Entre as beneficiadas pela cirurgia está a empresária soteropolitana Gercilene Maia, de 48 anos, operada em 19 de março na Maternidade Regional de Camaçari, unidade da Sesab gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS). Diagnosticada com hérnia de disco e outros problemas de coluna, Gercilene sofria com dores constantes que afetavam seu bem-estar físico e emocional. 

“Eu tinha todo tipo de problema de coluna. Doíam os braços, os ombros, as costas, por conta do peso da mama. Eu ficava entristecida com isso, minha qualidade de vida era péssima. Eu nem conseguia fazer exercício físico. Quando tentava andar ou correr, balançava muito, era muito pesado, e eu acabava desistindo por causa das dores”, relata. 

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Três meses após a cirurgia, ela comemora os resultados. “Quando a gente opera, muda completamente a vida da gente. Pode parecer besteira, mas quem faz sabe como é. A mudança foi da água para o vinho. Já voltei a trabalhar no computador, a caminhar, faço tudo em casa normalmente, e tudo isso sem as dores que eu sentia”, conta Gercilene. 

Mamoplastia redutora pelo SUS na Bahia 

Para ter acesso ao procedimento pelo SUS na Bahia, é necessário ter indicação cirúrgica e estar cadastrada no Sistema Lista Única, por meio da Secretaria Municipal de Saúde do município de residência. No momento do cadastro, é preciso apresentar RG, CPF, cartão do SUS, comprovante de residência e a requisição médica. 

Atualmente, o serviço está disponível na Maternidade Maria da Conceição de Jesus, Hospital Estadual da Mulher, Hospital 2 de Julho, Hospital Aristides Maltez, Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Hospital Municipal de Salvador e Hospital Santo Antônio, em Salvador; Santa Casa de Misericórdia, Hospital Dom Pedro de Alcântara e Hospital Pinto de Santos, em Feira de Santana; Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado; Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré; Hospital de Cirurgias Eletivas, em Porto Seguro; além da Maternidade Regional de Camaçari, Hospital do Polo e Hospital Geral de Camaçari. 

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