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Economia

Bahia se consolida como segundo maior produtor de algodão do Brasil 

O estado alcançou uma produção de aproximadamente 615 mil toneladas, beneficiado em uma área de 312,6 mil hectares 

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A Bahia, segundo maior estado produtor de algodão do Brasil, concluiu com sucesso a colheita da safra 2022/23 do grão. No período,
Foto: Abapa

A Bahia, segundo maior estado produtor de algodão do Brasil, concluiu com sucesso a colheita da safra 2022/23 do grão. No período, foram registrados números promissores para o setor. A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) divulgou dados durante uma reunião da Câmara Setorial do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no último dia 3, que destacam a relevância da cultura do algodão na região oeste do estado. 

Segundo os números revelados, o estado da Bahia alcançou uma produção de aproximadamente 615 mil toneladas de algodão, beneficiado em uma área de 312,6 mil hectares. Isso representou uma produtividade aproximadamente de 1968 quilos de pluma por hectare. Com base nesses resultados, a Abapa está otimista em relação à próxima safra, estimando um aumento de 2,4% na área plantada para a safra 2023/2024, com uma produção projetada de 612 mil toneladas. No entanto, é esperado uma leve queda na produtividade, que deverá girar em torno de 1913 quilos de pluma por hectare, uma redução de 2,8%. 

“Além de ser o segundo maior produtor de algodão do Brasil, a Bahia produz uma pluma de qualidade comparada à pluma do Egito, que é considerada a melhor do mundo. Então estamos presenciando uma produção recorde no que diz respeito à quantidade e um reconhecimento do mercado de que a qualidade também se faz presente”, afirmou o titular da Seagri, Wallison Tum ao analisar o cenário dessa cadeia produtiva.  

O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, explicou que essa previsão de queda na produtividade é uma estimativa conservadora, baseada na expectativa de que as condições climáticas planejadas da safra anterior não se repetirão no próximo ciclo. “Ainda é muito cedo para estimar um índice mais expressivo. Esta primeira previsão é modesta e condizente com as estatísticas”, afirmou. 

Apesar do clima melhorar durante a safra anterior, a ocorrência de chuvas tardias afetou o ritmo da colheita, levando a um adiamento de dez dias no prazo para o término e destruição das soqueiras, atendendo a uma solicitação da Abapa à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão integrado a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri). 

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Devido às condições climáticas, a semeadura do algodão para a safra 2023/2024 foi antecipada, com previsão de ocorrência de 11 de novembro a 31 de dezembro deste ano. Como resultado, o período de “vazio sanitário” também chegará mais cedo, com previsão de início em setembro de 2024. 

Bergamaschi enfatizou a qualidade da safra anterior de algodão na Bahia, atribuindo-a ao manejo adequado das atividades e à adoção contínua de boas práticas pelos produtores. Ele destacou que cerca de 80% do algodão colhido no estado já foi beneficiado, e aproximadamente 75% passou por análises laboratoriais com resultados considerados excelentes. 

“A dedicação, nesse momento, está focada na execução do Vazio Sanitário, para que seja eficiente, mantendo a vigilância constante aplicada no combate e controle do bicudo-do-algodoeiro. Agora também é hora de se preparar para a próxima safra, revisando todos os processos e buscando cada vez mais eficiência”, concluiu Bergamaschi. 

Com perspectivas positivas para o setor de algodão na Bahia, os produtores continuam a desempenhar um papel crucial na economia agrícola do estado, mantendo a qualidade e a sustentabilidade como prioridades para o futuro. 

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Economia

Mercado do Ogunjá reabre nesta segunda (9) após parecer técnico 

Parecer técnico atesta estabilidade do imóvel e autoriza retorno das operações

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O Mercado do Ogunjá retomou as atividades na manhã desta segunda-feira (9). A liberação ocorreu após a conclusão das
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O Mercado do Ogunjá retomou as atividades na manhã desta segunda-feira (9). A liberação ocorreu após a conclusão das obras emergenciais de escoramento da estrutura e a emissão de parecer técnico, que atestou a segurança para 44 permissionários e consumidores do equipamento. O local funciona de segunda a sábado, das 6h às 18h e aos domingos e feriados, das 6h às 14h. 

Permissionária do mercado há 44 anos, comercializando hortifruti, Ilza Maria Fernandes ficou aliviada com o retorno das atividades no equipamento. “Os primeiros dias foram bem difíceis, mas buscamos alternativas e conseguimos resolver rápido. Gostaria de agradecer ao Governo do Estado por estarmos de volta e por abrir essa exceção para nós, mesmo durante as obras. É muito importante que a gente continue o trabalho, porque temos filhos em faculdade, empregados. Precisamos disso para pagar as nossas contas”, disse. 

Alívio também para o cliente fiel e motorista Moaci Costa da Silva, que almoça todos os dias no local. “Eu já tava sentindo muita falta daqui porque tem banheiro, onde almoçar, espaço para deixar o ônibus que eu dirijo. Então, facilitou bastante a nossa vida”, salientou. 

Desde a interdição, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Casa Civil, a Superintendência de Patrimônio da Secretaria da Administração (SAEB) e a fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) atuaram para garantir a segurança da estrutura e minimizar os prejuízos para permissionários e frequentadores. Foram realizadas reuniões e atendimentos individualizados com os comerciantes para compreender os impactos e buscar soluções. Paralelamente, foi articulado um escoramento emergencial, reforçando a estrutura, o que viabilizou uma reabertura rápida. 

O secretário da SDE, Angelo Almeida, ressaltou a importância do esforço coletivo e do diálogo contínuo para assegurar uma resposta técnica e eficaz. “Desde o primeiro momento, nossa prioridade foi proteger a vida das pessoas. Atuamos com total transparência, ouvindo atentamente os permissionários e agindo com responsabilidade técnica. Graças a esse trabalho conjunto, devolvemos o Mercado do Ogunjá à sua plena atividade nesta segunda-feira”, afirmou. 

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Requalificação 

Além da reabertura, a SDE e os demais órgãos envolvidos discutem soluções de médio e longo prazo para a requalificação do Mercado do Ogunjá. A expectativa é que, nos próximos meses, a pasta avance com projetos voltados à melhoria da infraestrutura, garantindo um espaço mais moderno para comerciantes e consumidores. 

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Economia

PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido

No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços

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patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira atingiu um novo patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes consecutivos há 14 trimestres, ou seja, o quarto trimestre de 2021. 

No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços. Os serviços, aliás, vêm atingindo níveis recordes há 15 trimestres, ou seja, desde o terceiro trimestre de 2021. Sob a ótica da demanda, também atingiram patamares recordes o consumo das famílias, consumo do governo e exportações. 

Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano. 

“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis. 

PIB 

Segundo o IBGE, o crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%. 

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“O agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano têm muita safra no primeiro semestre”, explica Rebeca. 

Os serviços, que correspondem a 70% da economia brasileira, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%). Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%). 

Segundo Rebeca Palis, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic). 

Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%). 

“Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse a pesquisadora. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”. 

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Fonte: Agência Brasil
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Economia

Prévia da inflação recua para 0,36% em maio

Os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36%
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas nas prévias do mês anterior (0,43%) e de maio de 2024 (0,44%). O dado foi divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com o resultado o IPCA-15 acumula taxa de 2,80% no ano. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulado chega a 5,40%, abaixo dos 5,49% acumulados até abril deste ano. 

Em maio, sete dos nove grupos de despesas apresentaram inflação. Os destaques ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). 

Em saúde e cuidados pessoais, a inflação foi puxada pelos produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 1,93%. No grupo habitação, as principais influências vieram de energia elétrica residencial (1,68%), principal impacto individual do IPCA-15, e água e esgoto (0,51%). 

Os alimentos tiveram inflação de 0,39%, abaixo do 1,14% da prévia de abril. Também apresentaram alta de preços no mês, os grupos de despesa vestuário (0,92%), despesas pessoais (0,50%), comunicação (0,27%) e educação (0,09%). 

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Por outro lado, os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação (queda de preços) e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês. 

Em transportes, a taxa caiu 0,29%, puxada por recuos na passagem aérea (-11,18%) e ônibus urbano (-1,24%). Já artigos de residência tiveram queda de preços de 0,07%. 

O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. 

A prévia de maio se baseia em preços coletados no período de 15 de abril a 15 de maio de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 18 de março a 14 de abril de 2025 (base). 

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