SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Anúncios

Economia

PIB cai e expectativa para 2022 é de ‘pibinho’

Os dados foram divulgados pelo IBGE, que considera a pequena variação negativa uma estabilidade

Publicado

em

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,1% no segundo trimestre, em relação ao primeiro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Foto: Mauro Pimentel/AFP

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,1% no segundo trimestre, em relação ao primeiro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera a pequena variação negativa uma estabilidade.

Na comparação com o segundo trimestre de 2020, pior momento dos efeitos da pandemia sobre a atividade econômica, a alta foi de 12,4%.

O resultado representa uma desaceleração em relação ao crescimento de 1,2% do PIB no primeiro trimestre, na comparação com o quarto trimestre de 2020, quando o bom desempenho da atividade foi puxado pela agropecuária, indústria e serviços. De abril a junho, dois desses componentes perderam força.

A agropecuária registrou uma queda de 2,8% em relação ao trimestre anterior, devido ao efeito negativo da estiagem e de geadas sobre a produção agrícola. Já a indústria recuou 0,2% na mesma base de comparação, impactada pela falta de insumos e alta dos custos de produção.

Na contramão, o setor de serviços manteve o crescimento (de 0,7% em relação ao trimestre anterior), graças à gradual reabertura da economia.

ANÚNCIO
Anúncios

As perspectivas dos economistas quanto ao desempenho da economia em 2022 são pouco animadoras: a inflação em alta deve levar o Banco Central a subir ainda mais os juros, com efeito negativo sobre investimentos e consumo. Além disso, o aumento de preços diminui o poder de compra das famílias, o que também prejudica a atividade econômica.

O descontrole das contas públicas e a volatilidade gerada pela corrida eleitoral devem piorar as condições financeiras o que também tende a prejudicar as condições de investimento.

Somam-se a esse quadro uma crise hídrica e do setor elétrico sem precedentes, além de um mundo que deve crescer menos em 2022, consumindo assim menos commodities brasileiras como minério de ferro e produtos agrícolas.

Diante desse cenário que os economistas avaliam como uma “tempestade perfeita” (expressão usada para uma coincidência de diversos fatores negativos), a perspectiva é de que o PIB brasileiro cresça menos de 2% em 2022, após avançar algo como 5,2% este ano — vindo de uma queda de 4,1% em 2020, devido à pandemia.

Assim, o diagnóstico dos economistas é unânime: vem aí mais um ano de ‘pibinho’ e isso tende a impactar a decisão dos eleitores em outubro de 2022.

ANÚNCIO
Anúncios

Economia

Mercado do Ogunjá reabre nesta segunda (9) após parecer técnico 

Parecer técnico atesta estabilidade do imóvel e autoriza retorno das operações

Publicado

em

O Mercado do Ogunjá retomou as atividades na manhã desta segunda-feira (9). A liberação ocorreu após a conclusão das
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O Mercado do Ogunjá retomou as atividades na manhã desta segunda-feira (9). A liberação ocorreu após a conclusão das obras emergenciais de escoramento da estrutura e a emissão de parecer técnico, que atestou a segurança para 44 permissionários e consumidores do equipamento. O local funciona de segunda a sábado, das 6h às 18h e aos domingos e feriados, das 6h às 14h. 

Permissionária do mercado há 44 anos, comercializando hortifruti, Ilza Maria Fernandes ficou aliviada com o retorno das atividades no equipamento. “Os primeiros dias foram bem difíceis, mas buscamos alternativas e conseguimos resolver rápido. Gostaria de agradecer ao Governo do Estado por estarmos de volta e por abrir essa exceção para nós, mesmo durante as obras. É muito importante que a gente continue o trabalho, porque temos filhos em faculdade, empregados. Precisamos disso para pagar as nossas contas”, disse. 

Alívio também para o cliente fiel e motorista Moaci Costa da Silva, que almoça todos os dias no local. “Eu já tava sentindo muita falta daqui porque tem banheiro, onde almoçar, espaço para deixar o ônibus que eu dirijo. Então, facilitou bastante a nossa vida”, salientou. 

Desde a interdição, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Casa Civil, a Superintendência de Patrimônio da Secretaria da Administração (SAEB) e a fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) atuaram para garantir a segurança da estrutura e minimizar os prejuízos para permissionários e frequentadores. Foram realizadas reuniões e atendimentos individualizados com os comerciantes para compreender os impactos e buscar soluções. Paralelamente, foi articulado um escoramento emergencial, reforçando a estrutura, o que viabilizou uma reabertura rápida. 

O secretário da SDE, Angelo Almeida, ressaltou a importância do esforço coletivo e do diálogo contínuo para assegurar uma resposta técnica e eficaz. “Desde o primeiro momento, nossa prioridade foi proteger a vida das pessoas. Atuamos com total transparência, ouvindo atentamente os permissionários e agindo com responsabilidade técnica. Graças a esse trabalho conjunto, devolvemos o Mercado do Ogunjá à sua plena atividade nesta segunda-feira”, afirmou. 

ANÚNCIO
Anúncios
Requalificação 

Além da reabertura, a SDE e os demais órgãos envolvidos discutem soluções de médio e longo prazo para a requalificação do Mercado do Ogunjá. A expectativa é que, nos próximos meses, a pasta avance com projetos voltados à melhoria da infraestrutura, garantindo um espaço mais moderno para comerciantes e consumidores. 

Continue Lendo

Economia

PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido

No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços

Publicado

em

patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira atingiu um novo patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes consecutivos há 14 trimestres, ou seja, o quarto trimestre de 2021. 

No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços. Os serviços, aliás, vêm atingindo níveis recordes há 15 trimestres, ou seja, desde o terceiro trimestre de 2021. Sob a ótica da demanda, também atingiram patamares recordes o consumo das famílias, consumo do governo e exportações. 

Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano. 

“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis. 

PIB 

Segundo o IBGE, o crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%. 

ANÚNCIO
Anúncios

“O agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano têm muita safra no primeiro semestre”, explica Rebeca. 

Os serviços, que correspondem a 70% da economia brasileira, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%). Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%). 

Segundo Rebeca Palis, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic). 

Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%). 

“Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse a pesquisadora. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”. 

ANÚNCIO
Anúncios
Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo

Economia

Prévia da inflação recua para 0,36% em maio

Os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês

Publicado

em

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36%
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas nas prévias do mês anterior (0,43%) e de maio de 2024 (0,44%). O dado foi divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com o resultado o IPCA-15 acumula taxa de 2,80% no ano. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulado chega a 5,40%, abaixo dos 5,49% acumulados até abril deste ano. 

Em maio, sete dos nove grupos de despesas apresentaram inflação. Os destaques ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). 

Em saúde e cuidados pessoais, a inflação foi puxada pelos produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 1,93%. No grupo habitação, as principais influências vieram de energia elétrica residencial (1,68%), principal impacto individual do IPCA-15, e água e esgoto (0,51%). 

Os alimentos tiveram inflação de 0,39%, abaixo do 1,14% da prévia de abril. Também apresentaram alta de preços no mês, os grupos de despesa vestuário (0,92%), despesas pessoais (0,50%), comunicação (0,27%) e educação (0,09%). 

ANÚNCIO
Anúncios

Por outro lado, os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação (queda de preços) e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês. 

Em transportes, a taxa caiu 0,29%, puxada por recuos na passagem aérea (-11,18%) e ônibus urbano (-1,24%). Já artigos de residência tiveram queda de preços de 0,07%. 

O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. 

A prévia de maio se baseia em preços coletados no período de 15 de abril a 15 de maio de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 18 de março a 14 de abril de 2025 (base). 

ANÚNCIO
Anúncios
Continue Lendo

Mais Lidas