Internacional
Governo americano pode doar vacina contra Covid-19 para o Brasil
O próprio Biden declarou que doaria as doses excedentes caso os estoques superem o necessário para o país

Funcionários do governo americano discutem internamente a possibilidade de repassar a outros países, incluindo o Brasil, milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.
Esse imunizante ainda não recebeu autorização para uso emergencial dentro dos EUA, e, segundo o New York Times, a possibilidade já é considerada pelas autoridades locais – e a própria AstraZeneca está incluída nas conversas.
“Nós entendemos que outros governos entraram em contato com o governo americano para falar sobre a doação das doses da AstraZeneca, e pedimos ao governo americano para que considere esses pedidos”, afirmou ao New York Times Gonzalo Viña, porta-voz do laboratório.
Os EUA já possuem 30 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, hoje armazenadas em um depósito no estado de Ohio, mas elas ainda não podem chegar aos braços dos americanos porque o laboratório não terminou os testes da fase 3 nos Estados Unidos e por isso não fez o pedido de uso emergencial à FDA, agência responsável por autorizar medicamentos no país. Por outro lado, a vacina já foi liberada por cerca de 70 países, incluindo o Brasil, o Reino Unido e a União Europeia, onde há problemas no fornecimento das doses.
Segundo o New York Times, o governo americano rejeitou os pedidos feitos até agora, mas Viña garante que as conversas estão em andamento. No começo da semana, o jornal Folha de São Paulo revelou que governadores do Nordeste estudam pedir diretamente ao governo Biden a liberação de 10 milhões de doses da vacina.
Um dos fatores que podem travar as doações é o plano do governo dos EUA para intensificar o ritmo de vacinação no país. Segundo Biden, até meados de maio o plano é ter doses suficientes para toda a população acima de 18 anos “nesta quinta, em discurso, o presidente instruiu os estados a liberarem as vacinas a todos adultos a partir do dia 1º de maio. Mas a AstraZeneca afirma que, caso as doses sejam repassadas, não haverá prejuízo aos americanos.
— Se essas doações ocorrerem, vamos pedir orientação do governo dos EUA sobre a reposição das doses para uso no país — declarou Viña.
Na quarta-feira, o próprio Biden declarou que doaria as doses excedentes caso os estoques superem o necessário para vacinar a população do país.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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