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Cultura

Gandhy comemora 75 anos com missa e shows neste domingo (18)

A missa será realizada na Igreja Rosário dos Pretos, às 9h, e os shows acontecem no Largo do Pelourinho, a partir das 14h

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O maior bloco de afoxé do Brasil, os Filhos de Gandhy, comemora 75 anos neste domingo (18). Para celebrar a data, será realizada
Foto: Divulgação Filhos de Gandhy

O maior bloco de afoxé do Brasil, os Filhos de Gandhy, comemora 75 anos neste domingo (18). Para celebrar a data, será realizada uma missa às 9h, na Igreja Rosário dos Pretos, e, às 14h, muita música com Gerônimo, Virgílio Forrozeiro e bandas Filhos de Gandhy e Samba Trator, no Largo do Pelourinho.

“Depois de celebrar no Carnaval, homenageando Caetano Veloso, vamos comemorar no Pelourinho, com o nosso povo, agradecendo, cantando e dançando. São mais de sete décadas levando um legado de paz, alegria e fé. São muitos motivos para comemorar e desejos de muitas outras realizações”, afirmou o presidente dos Filhos de Gandhy, Gilsoney de Oliveira.

História

Fundado em 18 de fevereiro de 1949, por um grupo de trabalhadores negros do cais do Porto de Salvador, os Filhos de Gandhy nasceu como uma entidade afro-brasileira, inspirada pela cultura de paz, igualdade e resistência do ativista indiano Mahatma Gandhi.

Em 1951, foi transformado em afoxé, tendo o Candomblé como orientação religiosa e trazendo o agogô nos seus cânticos de ijexá na língua ioruba.

Hoje, com cerca 100 mil associados, o bloco é uma das mais importantes manifestações artísticas e religiosas da cultura e do Carnaval da Bahia e do Brasil.

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Carnaval 2025

Bailinhos infantis animam os baixinhos no Shopping Piedade

Tio Paulinho e Tia Leide & Companhia Vem Brincar comandam a folia gratuita para pais e filhos nos sábados 15 e 22, às 13h 

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os pisos do Shopping. No dia 15 de fevereiro, a partir das 13h, uma das principais atrações dos carnavais infantis
Foto: Divulgação

Já é Carnaval no Shopping Piedade! Tio Paulinho e Tia Leide fazem blitz em todos os pisos do Shopping. No dia 15 de fevereiro, a partir das 13h, uma das principais atrações dos carnavais infantis pelo Brasil, Tio Paulinho, abre o carnaval da criançada percorrendo todos os espaços do empreendimento e transformando o piso L4 em um verdadeiro baile de Carnaval. A ideia é transformar o shopping em um espaço onde as crianças e os pais possam brincar juntos.    

A folia momesca continua no dia 22 com Tia Leide & Companhia Vem Brincar, além de personagens, mini trio, pintura e entrega de balões. 

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Cultura

Projeto Agô Bahia celebra 131 anos de Mãe Menininha do Gantois

Também foi celebrado os 33 anos do memorial em homenagem à líder religiosa, que faleceu em 1986

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Os 131 anos de nascimento de Mãe Menininha do Gantois e os 33 anos do memorial em homenagem à líder religiosa, que faleceu em 1986,
Foto: Tatiana Azeviche/Ascom Setur

Os 131 anos de nascimento de Mãe Menininha do Gantois e os 33 anos do memorial em homenagem à líder religiosa, que faleceu em 1986, foram celebrados, na noite de segunda-feira (10), no terreiro Ilé Iyá Omi Axé Iyamasé (Gantois), na Federação, em Salvador. Sob o comando da ialorixá Mãe Carmen, lideranças do candomblé e autoridades civis acompanharam palestras e apresentações musicais.

O evento teve o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), por meio do projeto Agô Bahia, que atua na valorização das religiões de matriz africana e realizou obras de melhorias no terreiro. A iniciativa foi elogiada durante a celebração.

“O memorial é a pérola patrimonial e através dele conseguimos fazer um trabalho sociocultural, religioso e acadêmico, atendendo os visitantes diariamente. Graças a parceiros como a Setur-BA, estamos aqui promovendo esse encontro, com um equipamento que oferece conforto para dialogarmos”, ressaltou a historiadora Tanira Fontoura, Egbomi de Iemanjá do Gantois.

“O espaço preserva o legado de Mãe Menininha, permitindo que novas gerações compreendam a importância dela, nos campos espiritual, cultural e histórico. Além do Gantois, tivemos intervenções em mais nove terreiros e elaboramos o roteiro de visitação aos templos, com orientações sobre o comportamento dos turistas, em parceria com as lideranças das casas”, completou o coordenador do Agô Bahia, Paulo Sobrinho.

Fundado em 1849, pela africana liberta Maria Júlia da Conceição Nazareth, o Terreiro do Gantois é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Bisneta da fundadora, Maria Escolástica da Conceição Nazareth, conhecida como Mãe Menininha, assumiu o sacerdócio em 1922 e transformou-se em grande liderança religiosa nacional. A história está retratada no memorial, que reúne mais de 500 peças, entre documentos, fotografias e objetos rituais e pessoais da ialorixá. Ele está aberto à visitação de terça a sexta-feira (9h às 12h/14h às 17h) e aos sábados (9h às 12h).

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Clássicos da Sétima Arte

Ponte Salvador-Itaparica tem execução aprovada por unanimidade pelo TCE-BA

A corte aprovou a homologação da proposta de consenso, que estabelece a repactuação do contrato

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sistema da Ponte Salvador-Itaparica. Todos os conselheiros acompanharam a posição do voto do relator do processo, o presidente da
Foto: Joá Souza/GOVBA

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) aprovaram, por unanimidade, nesta terça-feira (11), a homologação da proposta de consenso, que estabelece a repactuação do contrato para execução das obras de construção e operação do sistema da Ponte Salvador-Itaparica. Todos os conselheiros acompanharam a posição do voto do relator do processo, o presidente da Corte de Contas, conselheiro Marcus Presidio.

“Acatamos o consenso para que possa ser realizado e assinado o aditivo contratual entre a Concessionária e o Estado, da Ponte Salvador-Itaparica. O consenso foi no sentido de análise das cláusulas econômicas e financeiras. É viável a construção da ponte, que o Estado da Bahia, juntamente com a concessionária, coloque em prática a assinatura do aditivo e que dê início às obras no prazo estipulado”, declarou Presidio.

A proposta foi elaborada pela Comissão Consensual de Controvérsias e Prevenção de Conflitos, composta por auditores da Corte de Contas, integrantes do Ministério Público de Contas, da Procuradoria-Geral do Estado, da Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA), da Secretaria da Casa Civil, da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e da Concessionária Ponte Salvador-Itaparica.

Para o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, “essa experiência da mediação pelo Tribunal ajudou a viabilizar essa modernização, porque tinha havido a pandemia. A paralisação de todas as atividades tinha levado ao colapso do contrato. A população baiana pode comemorar. Eu já avisei ao governador, porque ele coordenou toda a negociação pessoalmente. 75% de andamento da sondagem, com expectativa de conclusão agora em março. Mas, a nossa expectativa é que agora a obra ganhe a velocidade”.

O presidente do TCE falou sobre o que motivou as mudanças em contrato. “Houve uma pandemia logo após a assinatura do contrato em vias do leilão da ponte. Por isso, há uma defasagem muito grande em termos financeiros e o Estado vinha, de lá em 2020 para cá, em discussões para que chegassem ao consenso, para que esses valores fossem elevados e compensados. Então, depois de profundas análises e discussões entre as partes, entre a concessionária, entre o Estado, o Tribunal de Contas chega à conclusão que financeiramente ainda é vantajosa para o Estado da Bahia manter esse contrato para que a ponte possa ser construída”.

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Os participantes da sessão classificaram o momento como um feito histórico. Compareceram a procuradora-geral do Estado Barbara Camardelli Loi, os secretários estaduais da Fazenda, Manoel Vitório, da Infraestrutura, Sérgio Brito, e da Casa Civil, Afonso Florence, além dos principais dirigentes da Concessionária do Sistema da Ponte Salvador-Itaparica, entre os quais o diretor-presidente, Cláudio Brito Villas Boas e o presidente do Conselho de Administração, Lin Li. Também participaram da sessão todos os integrantes da Comissão Consensual.

Dia histórico

Depois que o conselheiro presidente concluiu a leitura do seu voto, a procuradora-geral do Estado, Barbara Camardelli ocupou a tribuna para um breve pronunciamento, quando observou que o chamado projeto da ponte é, na verdade, um equipamento de infraestrutura que permitirá o desenvolvimento socioeconômico da Bahia, salientando o papel de estimulador do desenvolvimento econômico e social que o projeto tem. “Realizar este equipamento significa transformar a Bahia e colocar a Bahia interligada e nós teremos aqui a possibilidade de pensarmos o nosso Estado como um grande espaço territorial de circulação norte, sul, leste e oeste, e que garantirá novos investimentos, com certeza, e o desenvolvimento que isso leva e causa à população”.

Para Antonio Honorato, deve ser elogiado o esforço pelo diálogo, concretizado pela instalação da Comissão de Consensualismo; a mesma linha foi seguida pelo conselheiro João Bonfim, que disse ser compreensível a necessidades das alterações no contrato, em razão das mudanças econômicas no cenário mundial e parabenizou todos os envolvidos no processo que resultou na concretização de uma proposta consensual para superar os impasses.

No seu voto, o conselheiro Marcus Presidio fez uma exposição acerca das circunstâncias que levaram à criação da Comissão para atuar de forma decisiva pela consensualidade e destacou que o esforço dedicado a esta conciliação, com manifestações favoráveis dos auditores e do Ministério Público de Contas, “encoraja os gestores a saírem da inação dos últimos anos e a prosseguirem com os investimentos planejados, os quais, ao final e ao cabo, legarão uma ponte, espinha dorsal de um ambicioso sistema, que pertencerá ao Estado da Bahia, ao povo baiano, e não a este ou àquele concessionário”.

Levando em conta as mudanças no cenário internacional, a proposta de conciliação formulada pela Comissão contemplou seis pontos principais: a alteração da Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto para 10,72% ao ano; a elevação do aporte público total para R$ 5,07 bilhões, na data base de agosto de 2024; a alteração do valor da contraprestação anual para R$ 371 milhões, nos primeiros 10 anos de operação plena, e R$ 170 milhões, no período subsequente de operação plena (do ano 11 ao 29), valores na data base de agosto de 2024; a atualização do valor do contrato para ajustar-se às alterações promovidas; a extensão do cronograma de execução das obras de cinco para seis anos; e a redução do prazo de operação efetiva de 30 para 29 anos.

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