SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Anúncios

Meio Ambiente

Ativistas não confiam nas promessas do Brasil sobre a Amazônia

O mundo deve prestar mais atenção às políticas destrutivas do passado recente do que às vagas promessas sobre o futuro

Publicado

em

Os defensores da floresta amazônica estão pedindo aos delegados da Cop-26 que não confiem nas promessas de “greenwashing” do governo de Jair

Os defensores da floresta amazônica estão pedindo aos delegados da Cop-26 que não confiem nas promessas de “greenwashing” do governo de Jair Bolsonaro, que causou estragos no meio ambiente nos últimos três anos.

O Brasil terá uma das maiores delegações nas negociações climáticas da ONU em Glasgow e financiará um luxuoso pavilhão promocional dentro do centro de conferências. Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite, a mensagem é que o Brasil é “um campeão de longa data da agenda ambiental e uma potência agroalimentar”.

Mas os ativistas do clima dizem que o mundo deveria prestar mais atenção às políticas destrutivas do passado recente do que às vagas promessas sobre o futuro, que dizem ter como objetivo garantir dinheiro.

Suely Vaz, ex-chefe do órgão regulador do meio ambiente Ibama que agora trabalha para o Observatório do Clima, disse que o governo brasileiro destruiu agências de proteção florestal e tentou mudar a lei em favor dos fazendeiros e grileiros.

“Hoje o Brasil tem uma política anti-ambiental. Eles estão paralisando tudo. O desmatamento e os incêndios florestais estão fora de controle. Isso deve mudar para garantir que o dinheiro do clima – que é importante para o nosso país – possa ser usado de forma muito detalhada e específica”, disse ela.

ANÚNCIO
Anúncios

Carlos Rittl, assessor de política sênior da Rainforest Foundation Norway, disse que o Brasil não deveria se safar com uma reforma que visava abalar sua reputação de pária sob o governo de Bolsonaro. “Será o maior time de todos os tempos. Eles estão gastando muito em comunicação. A agricultura e a indústria estarão presentes e uma grande equipe de comunicação tentando vender ao mundo uma imagem diferente. Mas o mundo precisa responsabilizar o Brasil pela verdade. Os satélites não mentem”.

Imagens de satélite mostram que o desmatamento está em seu nível mais alto desde 2012 . Mais de 10.000 quilômetros quadrados foram perdidos nos 12 meses até julho – uma área quase sete vezes maior que a grande Londres, e um aumento de 57% em relação ao ano anterior. Os cientistas dizem que a floresta tropical está se aproximando de um ponto crítico irreversível, após o qual se degradaria em uma savana seca.

Meio Ambiente

Zoo recebe 67 mil visitantes no primeiro mês após reabertura

Só no primeiro domingo, o Parque registrou a impressionante marca de 12.260 pessoas

Publicado

em

reabertura ao público, ocorrida no dia 3 de junho. Só no primeiro domingo, o Zoo registrou a impressionante marca de 12.260 pessoas,
Foto: Ascom Inema

O Parque Zoobotânico da Bahia, referência na conservação da fauna silvestre e na educação ambiental, recebeu mais de 67 mil visitantes no primeiro mês após a reabertura ao público, ocorrida no dia 3 de junho. Só no primeiro domingo, o Zoo registrou a impressionante marca de 12.260 pessoas, superando o movimento durante a Semana das Crianças de 2023. 

A bióloga e gestora técnica do Zoo, Ana Celly Lima, comemorou o sucesso da reabertura. “Os números são surpreendentes. Nós tínhamos uma expectativa de receber um número grande de visitantes, pois havia muita curiosidade em conhecer as novas áreas do parque e revisitar espaços revitalizados, como o aviário, que é muito querido pelo público. Mas nossa expectativa foi superada.” 

Entre as novidades que têm encantado os visitantes, está o novo espaço de convivência com uma vista privilegiada. O aviário, um dos equipamentos mais esperados, abriga mais de 200 aves de diferentes espécies, em um recinto de imersão. Nele, os visitantes podem observar o comportamento natural das aves, como voos, banhos, limpeza de penas e outras interações. 

Outro destaque é o felinário, totalmente revitalizado. A nova estrutura com pergolado e iluminação reduzida foi pensada para proporcionar mais conforto e melhor visibilidade dos animais dentro da gruta. 

Entre os novos espaços, o Parque conta com o Sítio Paleontológico, que exibe uma réplica em tamanho real de um Tiranossauro Rex, com quase 10 metros de altura. Segundo Ana Celly, as crianças adoram o local, que também abriga a ossada de uma baleia-jubarte e uma montagem com os esqueletos de uma orca e de um golfinho. O Parque é um dos poucos zoológicos do Brasil a contar com esse tipo de exibição. 

ANÚNCIO
Anúncios

Durante o primeiro mês de reabertura, a equipe de educação ambiental também teve uma atuação intensa. De acordo com Samantha Grimaldi, bióloga do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e responsável pelo setor, diversas instituições foram atendidas. “Atendemos escolas estaduais, municipais, particulares, instituições de ensino superior e grupos familiares. Explicamos sobre o papel do parque, os cuidados com o bem-estar dos animais, a conservação das espécies e a rotina do nosso trabalho. O público tem abraçado com entusiasmo essas atividades”. 

O Zoo que está localizado no Alto de Ondina s/nº, no bairro de Ondina, funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, e pode ser acessado tanto pela portaria inferior quanto pela superior, facilitando o acesso de quem vem de ônibus ou por aplicativo. 

Continue Lendo

Meio Ambiente

Onda de frio deve atingir pelo menos sete estados, alerta Inmet

O alerta laranja é o segundo de maior gravidade na escala utilizada pelo Inmet, abaixo somente do alerta vermelho

Publicado

em

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu neste domingo (29) dois alertas laranjas e que indicam fortes ventos na costa
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu neste domingo (29) dois alertas laranjas e que indicam fortes ventos na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e declínio de temperatura para sete estados brasileiros até a segunda-feira (30).

O alerta laranja é o segundo de maior gravidade na escala utilizada pelo Inmet, abaixo somente do alerta vermelho, e significa situação de perigo.

O primeiro alerta, de ventos costeiros, vale até as 03h da manhã de segunda-feira (30). Segundo o Inmet, o alerta indica grande movimentação de dunas de areia sobre construções da orla e vale para a Grande Florianópolis, a Região Metropolitana de Porto Alegre, o Sul Catarinense, o Sudeste Rio-Grandense, o Vale do Itajaí e o Nordeste Rio-Grandense.

Já o alerta de onda de frio vale até as 23h59 de segunda (30) e indica que a temperatura pode cair mais do que 5 graus Celsius (ºC) em sete estados brasileiros: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

Chuvas

O Inmet prevê que chuvas intensas devem continuar atingindo o sul do país até segunda (30). Segundo o instituto, a formação de um novo sistema frontal neste domingo reforçará as instabilidades sobre grande parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com acumulados podendo exceder os 100 milimetros.

Rajadas de vento e raios também estão previstos para toda a região. No decorrer da noite, as instabilidades mais fortes devem atuar sobre Santa Catarina e Paraná, podendo chegar ao sul do Mato Grosso do Sul, já se distanciando do Rio Grande do Sul.

ANÚNCIO
Anúncios

Já na segunda (30), as condições de chuva no Rio Grande do Sul devem enfraquecer, mas persistem em áreas localizadas do Paraná e de Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Novas instabilidades, contudo, poderão voltar a ocorrer no Rio Grande do Sul entre terça-feira (1º) e quarta-feira (2).

Continue Lendo

Meio Ambiente

Planejamento Espacial Marinho do Nordeste será lançado nesta segunda (30)

A programação será realizada ao longo do dia no auditório da Cerb, em Salvador, a partir das 9h

Publicado

em

do Planejamento Espacial Marinho (PEM) do Nordeste. O evento é promovido pelo consórcio vencedor do PEM-Nordeste e é

Com uma das maiores extensões litorâneas do Brasil, Salvador recebe nesta segunda-feira (30), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o lançamento das atividades do Planejamento Espacial Marinho (PEM) do Nordeste. O evento é promovido pelo consórcio vencedor do PEM-Nordeste e é apoiado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema).

O PEM integra um esforço nacional coordenado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para organizar, de forma sustentável, o uso do espaço marítimo brasileiro. A atividade é direcionada a pesquisadores, gestores das unidades de conservação costeiras, representantes de setores estratégicos e poder público.

A programação será realizada ao longo do dia no auditório da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). A abertura, às 9h, contará com representantes da Sema, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgãos estaduais, federais e instituições parceiras do projeto. À tarde, os participantes seguem com uma oficina técnica voltada à identificação de dados e informações essenciais para subsidiar o planejamento no estado.

Na Bahia, o desenvolvimento do PEM-NE está sendo coordenado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FUNPEC), com o envolvimento de instituições de ensino superior, incluindo a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O objetivo é alinhar o processo técnico às realidades locais, aproximando universidades, gestores públicos e setores produtivos.

O Brasil se comprometeu a implementar o Planejamento Espacial Marinho até 2030, com a construção de planos específicos para todas as regiões costeiras. A oficina na Bahia é parte desse processo de construção colaborativa, que está sendo realizado em etapas em cada um dos estados do Nordeste.

ANÚNCIO
Anúncios

O Planejamento Espacial Marinho (PEM) é um processo público que visa ordenar os diferentes usos do mar, conciliando interesses ecológicos, econômicos e sociais. A proposta é mapear áreas prioritárias para conservação, identificar zonas com potencial para exploração sustentável e promover o uso racional do espaço marítimo.

Continue Lendo

Mais Lidas