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Internacional

Ucrânia chama forças russas de ‘açougueiras’

Mais de 400 corpos de civis ucranianos desarmados e valas comuns foram encontrados no domingo (3)

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A Ucrânia acusou a Rússia de cometer crimes de guerra e um "massacre" em Bucha, uma cidade a apenas 30 quilômetros a noroeste da capital Kiev,

A Ucrânia acusou a Rússia de cometer crimes de guerra e um “massacre” em Bucha, uma cidade a apenas 30 quilômetros a noroeste da capital Kiev, depois que os corpos de civis ucranianos desarmados e valas comuns foram encontrados no domingo (3). Corpos de civis – muitos com as mãos atadas, ferimentos a bala à queima-roupa e sinais de tortura – foram encontrados nas ruas depois que as tropas ucranianas recuperaram a cidade.

Promotores ucranianos disseram ter encontrado 410 corpos em cidades próximas a Kiev, e 140 corpos foram examinados no domingo. Imagens de satélite de Bucha parecem mostrar uma vala de aproximadamente 45 pés de comprimento cavada no terreno de uma igreja onde uma vala comum foi identificada.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, condenou as forças russas como “assassinos”, “torturadores” e “estupradores” depois que os assassinatos vieram à tona, descrevendo o ataque ordenado pelo Kremlin ao seu país como genocídio. “Como eles também se tornaram açougueiros? … Eles mataram deliberadamente e com prazer”, disse ele em um discurso nacional na noite de domingo. Ele prometeu investigar e processar todos os “crimes” russos na Ucrânia.

O Kremlin disse que negou categoricamente quaisquer acusações relacionadas ao assassinato de civis na cidade ucraniana de Bucha e disse que as alegações ucranianas sobre o assunto devem ser tratadas com dúvida. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que imagens de civis mortos na cidade ucraniana de Bucha foram “ordenadas” pelos Estados Unidos como parte de um plano para culpar a Rússia.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que reiterará seu pedido para que o Conselho de Segurança da ONU se reúna sobre o que Moscou chamou de “provocações criminosas por soldados e radicais ucranianos” na cidade de Bucha. A missão do Reino Unido nas Nações Unidas, que detém a presidência do conselho de 15 membros em abril, havia dito que o Conselho realizaria uma discussão agendada sobre a Ucrânia na terça-feira, e não se reuniria na segunda-feira, conforme solicitado pela Rússia.

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O investigador-chefe da Rússia ordenou um exame oficial. Alexander Bastrykin, chefe do Comitê de Investigação da Rússia, ordenou que um inquérito fosse aberto com base no fato de que a Ucrânia havia espalhado “informações deliberadamente falsas”.

Algumas tropas russas permaneceram na região de Chernihiv, no norte da Ucrânia, na segunda-feira, após se retirarem da cidade de Chernihiv, disse o governador regional, Viacheslav Chaus.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, descreveu as imagens que saem de Bucha, na Ucrânia, como sinais de um possível “genocídio”.

O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, dirigiu algumas palavras muito fortes ao presidente da França, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz , sobre as sanções econômicas. Chamando as acusações sobre Bucha de “genocídio”, ele disse sobre Macron “Quantas vezes você negociou com Putin e o que você conseguiu? Não discutimos, não negociamos com criminosos”.

Por sua vez, o presidente da França, Emmanuel Macron , pediu no rádio na França novas sanções em resposta ao que aconteceu em Bucha.

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, postou um vídeo em apoio à Ucrânia, dizendo: “Putin nunca quebrará o espírito do povo ucraniano ou conquistará sua pátria. A Ucrânia se erguerá novamente e tomará seu lugar entre as nações livres e soberanas mais uma vez.” A secretária de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Liz Truss , deve visitar a Polônia hoje.

O ministro da Agricultura da Ucrânia disse na segunda-feira que espera “uma colheita bastante grande” este ano e espera que a Ucrânia seja capaz de exportar grãos, mas alertou que a continuação da guerra significaria preços mais altos para todos os países.

Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

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Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

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Internacional

Leão XIV é o novo papa

O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

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janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu
Foto: Reprodução Youtube

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco. 

“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV. 

“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.  

“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou. 

Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”. 

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“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.” 

Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou. 

Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.  

“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria. 

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Internacional

Cardeais escolhem o 267° Papa

A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

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Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o
Foto: Reprodução Youtube

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.

Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.

A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.

João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.

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