Economia
Saldo de empregos formais mais que dobra na Bahia
O resultado coloca o estado na primeira posição do Nordeste e um polo de crescimento e desenvolvimento

Com 99.593 admissões e 79.461 desligamentos, a Bahia registrou um saldo de 20.132 postos de trabalho, em fevereiro de 2025. O resultado que colocou o estado na primeira posição do Nordeste na geração de empregos formais, também o posiciona como um polo de crescimento e desenvolvimento no cenário nordestino. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, refletem as iniciativas do Governo do Estado para ampliação das oportunidades e o fortalecimento das articulações com empregadores.
O governo estadual tem desempenhado um importante papel na atração de novos investimentos, o que tem impulsionado a criação de empregos. As obras do VLT do Subúrbio é um exemplo de projeto que tem ajudado a ampliar o número de postos de trabalho. A expectativa é que o VLT gere cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos durante o pico das intervenções. Ize Geovana Almeida é ajudante de obra e faz parte desse grupo.
“Essa oportunidade que foi dada para mim, como mulher e PCD, foi muito importante, porque eu já estava há três anos fora do mercado de trabalho. Gostaria de agradecer a abertura das portas para as mulheres estarem inseridas no mundo do trabalho. Fico feliz em poder dizer a meus sobrinhos-netos que eu fiz, eu participei, tive a oportunidade de estar ali, com a mão na massa”.
Moradora de Simões Filho, Ivanildes Ferreira é soldadora e já imagina como será viajar no modal, que hoje ajuda a construir. “Cheguei nessa obra há dois meses, e para mim é gratificante. Espero que com o decorrer do serviço, cheguem outras mulheres, como pedreira, carpinteira, armadora. Quando o VLT estiver indo e vindo, eu vou estar ali, plena, contando que eu participei desse empreendimento”.
Qualificação e intermediação
O saldo positivo na geração de postos de trabalho tem relação direta com a estratégia adotada pelo governo baiano de reforçar programas de qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra, oferecidos por meio do SineBahia. A política pública gratuita de intermediação de mão-de-obra tem um papel fundamental na democratização do acesso ao mundo de trabalho, com a colocação ou recolocação de trabalhadoras e trabalhadores baianos no mercado.
Nos últimos anos, o estado investiu aproximadamente R$ 50 milhões, em parceria com o Ministério do Trabalho, em ações e iniciativas que visam à inserção dos cidadãos ao mercado. “Temos feito os termos de cooperação específicos para customizar esses cursos em áreas importantes e estratégicas, como é o caso da energia eólica, indústria naval, área do petróleo, mineração, agricultura, cultura, dos serviços e turismo. Um conjunto de esforços que estão sendo realizados para que nós possamos ampliar a oferta de qualificação, de acordo com os investimentos que estão chegando aqui na Bahia”, indicou o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos.
“O tripé desta atração está firmado, iniciando pelos investimentos robustos de infraestrutura que tem sido feito, em estrada, em escolas e a decisão do governador em ir a campo, dialogar. A Bahia tem sido receptiva aos investidores, sobretudo por conta da nossa riqueza energética. São obras que, somadas aos parques eólicos e solares, têm trazido uma consistência no crescimento, no desenvolvimento econômico e social do estado”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida.
Além dos investimentos na intermediação de mão-de-obra, bem como as oportunidades geradas através dos cursos de qualificação profissional, o Estado tem concentrado investimentos na área do empreendedorismo e da economia solidária, que são alternativas econômicas de geração de renda para os pequenos empreendimentos, apostando no microcrédito através do CrediBahia e estimulando o surgimento de novos negócios.
Outros projetos também reforçam a continuidade do desempenho da Bahia na geração de oportunidades de emprego, como a construção da Ponte Salvador-Itaparica, que deve criar aproximadamente sete mil novos postos de trabalho. A BYD, por sua vez, prevê a geração de dez mil vagas de empregos diretos até o final de 2025, além dos empreendimentos nas áreas de energia eólica e solar, que prometem movimentar a economia de cidades do interior da Bahia.
Economia
Movimentação econômica de Salvador cresceu 8,3% em abril
O indicador ampliou 3,4% em relação a abril de 2024

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) apontou expansão de 8,3% em abril de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal).
Todas as seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para Carga portuária (18,7%) que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus intermunicipais (7,9%), depois Passageiros de ônibus urbanos (7,1%), Combustíveis (6,0%), Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (5,4%) e Consumo de energia elétrica (0,9%).
O indicador ampliou 3,4% em relação a abril de 2024. Caiu 0,9% no acumulado do 1º quadrimestre do ano de 2025. E, expandiu 3,4% no acumulado dos últimos 12 meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Economia
Bahia avança na produção de energias renováveis com a chegada da Windey no estado
A Windey Energy no Brasil, uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo, vai instalar seu escritório no campus do Senai Cimatec, em Salvador

Uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo – a Windey Energy no Brasil – vai fincar raízes em solo baiano. O anúncio oficial foi realizado nesta sexta-feira (27), no campus do Senai Cimatec, em Salvador, onde o escritório da empresa chinesa funcionará. A ocasião também marca a instalação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para estudos em energia eólica, o que reforça o investimento em inovação e compromisso com o avanço das energias renováveis no Brasil.
Serão fabricadas turbinas eólicas, hidrogênio verde e bess — as chamadas super baterias, impulsionando assim, a descarbonização, a industrialização e a qualificação técnica local. De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, a chegada da Windey à Bahia marca um avanço estratégico para o setor de energias renováveis no estado, que já é o maior produtor de energia eólica do país.
“A Bahia já é muito potente e a vinda dessa fábrica tem um significado muito forte, que é a construção de uma mão de obra especializada para aumentarmos essa produtividade, para termos condições de exportar para outros países, e atrair indústrias com acesso à energia mais acessível e a menor custo”, afirmou o governador.
O diretor de vendas para a América Latina da Windey Energy, Hugo Louchan Chanf Miranda, explicou como foi tomada a decisão de vir para a Bahia. “A Bahia reúne condições ímpares que temos no Brasil, como recursos energéticos, potencial eólico e recursos solar. Tem ainda, uma agricultura muito forte, biomassa. Se pudermos aproveitar 1% dos recursos energéticos que a Bahia tem, já estamos muito satisfeitos”, disse o executivo que destacou ainda a importância da parceria com o Cimatec, no suporte às atividades da empresa.
A presença da empresa ainda vai permitir a verticalização da cadeia produtiva na Bahia e geração de empregos diretos e indiretos, beneficiando polos industriais como Camaçari e Lauro de Freitas. Já o Centro P&D, em parceria com o Senai Cimatec, vai fortalecer a pesquisa, desenvolvimento e inovação, a partir da integração de universidades, startups e projetos-piloto em energia inteligente.
Missão China
A vinda da empresa para o Brasil é resultado da assinatura de um memorando de entendimentos, em maio de 2025, durante missão na China. A convite do Governo Federal, o governador Jerônimo Rodrigues participou de três reuniões ao lado do presidente Lula e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, com representantes da Windey Energy.
Rui Costa destacou durante discurso, a importância de o Brasil buscar relações multilaterais com outros países, como a China, cujo resultado é a formação de mão de obra, geração de emprego e o desenvolvimento tecnológico.
“O governo chinês, por diversas vezes, tem reafirmado o seu compromisso e a sua determinação em fazer parceria com o Brasil. E eu diria que entre todos os estados, o que talvez tenha saído na frente e tenha conseguido tamanho êxito em alguns projetos, em áreas diferentes, seja o Estado da Bahia. E por isso o nosso orgulho de estar aqui no dia de hoje. Podemos destacar a vinda da BYD, a Ponte Salvador-Itaparica, e agora a fábrica de turbinas eólicas”, enfatizou.
Protagonismo da Bahia
A matriz elétrica baiana é 98% renovável. O estado tem como principal característica os melhores ventos, constantes, unidirecionais e sem rajadas proporcionando um fator de capacidade superior a 50%. Além de possuir excelentes níveis de irradiação solar e uma ampla área para instalação de usinas na região do semiárido.
Atualmente, a Bahia conta com um total de 1.220 empreendimentos solar e eólico, em operação, em construção ou a ser construído, que estão presentes em 69 municípios. O investimento é da ordem de R$ 232 bilhões, com capacidade para geração de mais de um milhão de empregos.
A partir da instalação dessa fábrica, a Bahia pode se destacar ainda mais no setor de energia renovável: aproveitando o potencial eólico, especialmente no semiárido baiano; ampliando parcerias público-privadas para atração de novos investimentos e fortalecimento da cadeia produtiva local; integrando centros de pesquisa, universidades e indústria para inovação e competitividade.
A iniciativa é ainda um incentivo à produção local de componentes (torres, pás, geradores), com apoio à indústria baiana; na consolidação da Bahia como referência nacional e internacional em transição energética e sustentabilidade.
Também participaram do evento o senador Jaques Wagner, o presidente mundial da Windey Energy, Cheng Chenguang, o diretor de Tecnologia e Inovação do Senai-Cimatec, Leone Andrade e o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida.
Economia
Bahia vai abrigar primeiro escritório da Windey Energy no Brasil
A estatal chinesa é a terceira maior fabricante mundial de tecnologias verdes

A Bahia vai abrigar o primeiro escritório da Windey Energy no Brasil. A chinesa é a terceira maior fabricante mundial de turbinas eólicas, hidrogênio verde e bess, as chamadas super baterias. Uma comitiva da companhia foi recebida nesta quinta-feira (26), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), um dia antes do lançamento oficial da sua sede no Senai Cimatec. Durante a audiência com o secretário da pasta, Angelo Almeida, os representantes da estatal chinesa destacaram os estudos elaborados sobre o potencial da Bahia e apresentaram o plano de negócios elaborado para o estado.
De acordo com o secretário Angelo Almeida, com a Windey como parceira internacional, a Bahia consolida sua posição como um hub latino-americano em energias renováveis, atraindo investimentos estrangeiros e ganhando protagonismo em fóruns globais de clima e sustentabilidade, promovendo um desenvolvimento socioeconômico sustentável e inovador para o estado.
“A chegada da Windey à Bahia marca um avanço estratégico para o setor de energias renováveis no estado, que já é o maior produtor de energia eólica do Brasil. Com expertise em turbinas eólicas, armazenamento de energia (BESS) e hidrogênio verde, a empresa traz grande potencial para impulsionar a descarbonização, a industrialização e a qualificação técnica local. A instalação da nova sede fortalece a pesquisa, desenvolvimento e inovação, criando um centro de excelência que integrará universidades, startups e projetos-piloto em energia inteligente. A presença da empresa permitirá a verticalização da cadeia produtiva na Bahia, com a instalação de uma fábrica local de aerogeradores, desenvolvimento de fornecedores regionais e geração de empregos diretos e indiretos, beneficiando polos industriais como Camaçari e Lauro de Freitas”, afirma.
O CEO da Windey Brasil, Ricardo Galvão, explica que a decisão de vir para a Bahia foi natural. “Hoje, o estado é protagonista quando falamos de energia renovável no Brasil. Ele concentra alguns dos melhores ventos do mundo, tem infraestrutura em expansão e, mais do que isso, uma cultura voltada para inovação e sustentabilidade. A Windey acredita que, para transformar a matriz energética do país, é fundamental estar onde essa transformação já acontece. Ter uma base aqui é estratégico. Nos aproxima dos principais parques eólicos do país, agiliza nossa operação e reforça parcerias locais. Também nos permite contribuir com a geração de empregos, capacitação de mão de obra e desenvolvimento tecnológico. Nossa presença física mostra que viemos para ficar e para crescer junto com o setor eólico brasileiro.”
Galvão completa, “a Bahia é, sem exagero, o coração da energia renovável no Brasil. O estado já responde por uma parcela significativa da energia eólica nacional e tem potencial para crescer ainda mais. Além disso, a matriz energética baiana já é mais de 90% renovável. Isso mostra um compromisso com o futuro que está totalmente alinhado com o que a Windey acredita. Esse escritório é apenas o começo. Além dele estamos inaugurando nosso centro de pesquisa e desenvolvimento em parceria com o Cimatec”, finaliza.
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