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Internacional

Rússia lança ofensiva no leste da Ucrânia

O ataque foi antecipado por um discurso do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy

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A Rússia lançou sua ofensiva há muito esperada no leste da Ucrânia, com Moscou anunciando que suas forças realizaram uma das

A Rússia lançou sua ofensiva há muito esperada no leste da Ucrânia, com Moscou anunciando que suas forças realizaram uma das maiores barreiras de ataques desde o início da invasão.

Um total de 1.260 alvos militares foram atingidos por foguetes e artilharia durante a noite ao longo da linha de frente de 300 milhas nas regiões de Donbas e Kharkiv, segundo autoridades russas, incluindo a cidade estrategicamente importante de Slovyansk e outras cidades próximas à linha de frente oriental.

O ataque foi antecipado por um discurso em vídeo divulgado na noite de segunda-feira (18) pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy .

“A batalha pelo Donbas, para a qual se preparam há muito tempo, começou”, disse ele, acrescentando que “uma parte significativa de todo o exército russo está agora concentrada nesta ofensiva”.

“Não importa quantos soldados sejam levados para lá, vamos nos defender. Lutaremos. Não vamos desistir de nada ucraniano.”

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Um assessor de Zelenskiy disse nesta terça-feira (19) que a ofensiva estava indo “com muita cautela” e fracassaria porque as tropas de Moscou não tinham força para romper as defesas ucranianas. “A ofensiva deles falhará – eu garanto 99% – eles simplesmente não têm força suficiente”, disse o assessor presidencial, Oleksiy Arestovych.

Até agora, de acordo com autoridades ucranianas, a linha de frente em Donbas, controlada pela Ucrânia, ainda está detida, exceto na cidade de Kreminna, na região norte de Luhansk, que o especialista militar ucraniano Oleh Zhdanov descreveu como um “ponto fraco”.

As tropas d Rússia romperam as linhas ucranianas em Kreminna na segunda-feira e houve relatos de combates de rua.
As tropas de Moscou frequentemente atacam posições ucranianas de todos os lados, disse Zhdanov, e ocupam posições em três lados da região de Donbas: norte, leste e sul.

As posições ucranianas ao longo da linha de frente oriental são as mais antigas e, portanto, supostamente algumas das mais fortes.

Na região norte de Kharkiv, as forças ucranianas recapturaram as aldeias de Bairak e Bobrivka, a nordeste da cidade de Kharkiv, e Hurisivka, outra aldeia entre a cidade de Kharkiv e Izyum, mas nenhum outro ganho foi relatado pelo exército ucraniano.

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Na segunda-feira, Oleksandr Motuzianyk, porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, disse que Izyum era a área com maior concentração de tropas russas.

Izyum, considerada durante séculos como a porta de entrada para a região de Donbas, no leste da Ucrânia e, de lá, para o Mar Negro, caiu totalmente nas mãos das forças russas em 1º de abril, prendendo milhares de civis em uma cidade onde até 80% de sua área residencial foi destruída.

Moscou está usando a cidade como ponto de partida para seu ataque contra as forças ucranianas em Donbas, o centro industrial no leste do país já parcialmente controlado por separatistas pró-Rússia.

Internacional

Brics cobra US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até a COP30

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento

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Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira (7) uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a
Foto: Reprodução Instagram/ 📸 @ricardostuckert

Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira (7) uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a participação nas metas de financiamento climático. A iniciativa de captação de recursos, chamada Mapa do Caminho de Baku a Belém US$ 1,3 trilhão, destaca a importância de se chegar a esse valor até a COP30, em novembro. 

“Expressamos séria preocupação com as lacunas de ambição e implementação nos esforços de mitigação dos países desenvolvidos no período anterior a 2020. Instamos esses países a suprir com urgência tais lacunas, a revisar e fortalecer as metas para 2030 em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a alcançar emissões líquidas zero de GEE [gases do efeito estufa] significativamente antes de 2050, preferencialmente até 2030, e emissões líquidas negativas imediatamente após”, diz um dos trechos do documento. 

A defesa do multilateralismo foi uma das principais bandeiras do grupo, reunido na Cúpula de Líderes, no Rio de Janeiro. Nesse sentido, o Brics reforça o papel da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris como principal canal de cooperação internacional para enfrentar a mudança do clima. 

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento. O grupo reconhece que há interesses comuns globais, mas capacidades e responsabilidades diferenciadas entre os países. 

O texto aponta a existência de capital global suficiente para lidar com os desafios climáticos, mas que estão alocados de maneira desigual. Além disso, enfatiza que o financiamento dos países mais ricos deve se basear na transferência direta e não em contrapartidas que piorem a situação econômica dos beneficiados. 

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“Enfatizamos que o financiamento para adaptação deve ser primariamente concessional, baseado em doações e acessível às comunidades locais, não devendo aumentar substancialmente o endividamento das economias em desenvolvimento”, ressalta o documento. 

Os recursos públicos providos por países desenvolvidos teriam como destino as entidades operacionais do Mecanismo Financeiro da UNFCCC, incluindo o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação, o Fundo de Resposta a Perdas e Danos (FRLD), o Fundo para Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudança do Clima. 

Além do envolvimento de capital público, são defendidos investimentos privados no financiamento climático, de forma a proporcionar também o uso de financiamento misto. 

“Destacamos que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposta para lançamento na COP30, tem potencial de ser um instrumento promissor de finanças mistas, capaz de gerar fluxos de financiamento previsíveis e de longo prazo para a conservação de florestas em pé”, diz a declaração. 

Mercado de carbono 

Outros destaques da declaração foram a defesa dos dispositivos sobre mercado de carbono, vistos como forma de catalisar o engajamento do setor privado. O Brics se compromete a trocar experiências e atuar em cooperação para promover iniciativas na área. 

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Em outro trecho do documento, é mencionado o apoio ao planejamento nacional que fundamenta as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), vistas como “principal veículo para comunicar os esforços de nossos países no enfrentamento à mudança do clima”. 

Há ainda espaço para condenação e rejeição às medidas protecionistas unilaterais, tidas como punitivas e discriminatórias, que usam como pretexto as preocupações ambientais. São citados como exemplo, mecanismos unilaterais e discriminatórios de ajuste de carbono nas fronteiras (CBAMs), requisitos de diligência prévia com efeitos negativos sobre os esforços globais para deter e reverter o desmatamento, impostos e outras medidas. 

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Internacional

Líderes chegam para a reunião de Cúpula do Brics

A 17ª reunião de cúpula do grupo acontece neste domingo (6), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM)

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Os chefes de governo e representantes dos países que integram o Brics começaram a chegar, pouco antes das 9h30 deste domingo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os chefes de governo e representantes dos países que integram o Brics começaram a chegar, pouco antes das 9h30 deste domingo (6), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), para a 17ª reunião de cúpula do grupo. Depois do anfitrião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro líder a chegar foi o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Aragchi.

Até as 10h10, já haviam chegado também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi; o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly; o príncipe dos Emirados Árabes Unidos, Khalid Bin Mohamed Bin Zayed Al-Nahyan; o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

O Brics tem, como membros permanentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Irã, Indonésia, Egito, Etiópia e Emirados Árabes. Além disso, há dez nações parceiras: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

Neste domingo e na segunda-feira (7), os líderes conversarão e farão discursos em sessões especiais. A primeira sessão, pela manhã, tratará de paz, segurança e reforma da governança global.

Estão previstas uma declaração conjunta dos líderes da cúpula e outras três declarações temáticas: sobre inteligência artificial, financiamento climático e doenças socialmente determinadas.

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Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

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Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

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