Cultura
Prêmio Fundação Pedro Calmon vai destinar R$ 7 milhões para Cultura
Os proponentes poderão apresentar apenas uma iniciativa cultural em uma das categorias contempladas

Os projetos e iniciativas dos segmentos do livro, leitura, memória, bibliotecas comunitárias e arquivo já podem participar do Programa Aldir Blanc Bahia. O Prêmio Fundação Pedro Calmon foi publicado no Diário Oficial do Estado da última quinta-feira (8) para premiar 350 propostas, com cerca de R$ 7 milhões em todo Estado.
Voltado para os trabalhadores da cultura e para a criação de subsídios para a manutenção de espaços culturais, a Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) recebe projetos culturais nessas áreas até o próximo dia 27 de outubro.
O Prêmio Fundação Pedro Calmon tem objetivo de reconhecer e fomentar as iniciativas culturais da sociedade civil que tenham por finalidade preservar e divulgar o acervo documental; estimular e promover as atividades relacionadas com bibliotecas, assim como, promover ações de fomento e difusão do livro e da leitura nos diversos territórios de identidade do Estado da Bahia.
De acordo com o diretor geral da FPC, Zulu Araújo, o Prêmio “contemplará todos os trabalhadores e trabalhadoras da cultura. Teremos ações afirmativas em todas as categorias, proporcionando a inclusão plena de nossos artistas, técnicos e trabalhadores”.
Os proponentes poderão apresentar apenas uma iniciativa cultural em uma das categorias contempladas pela FPC. Na categoria Livro e Leitura serão 50 iniciativas premiadas no valor individual de R$25 mil, além de R$2 milhões para apoio a eventos literários. Também serão 50 projetos para Bibliotecas Comunitárias, no valor individual de R$ 25 mil.
Já no campo da Memória serão premiadas 200 iniciativas de pesquisadores, totalizando um valor de R$ 850 mil. E na categoria Arquivo, 40 iniciativas de instituições custodiadoras de acervos arquivísticos, totalizando R$ 1.650 milhão.
Festas Literárias
Estreante entre as modalidades da Premiação, a seleção dos eventos literários que se espalharam por todo Estado, terão uma premiação específica na categoria livro e leitura, no valor de R$2 milhões. Serão dez iniciativas selecionadas e que devem ocorrer entre janeiro e 10 de abril de 2021 nos Territórios de Identidade da Bahia.
Acesse para saber mais sobre o Prêmio Fundação Pedro Calmon.
Sobres os Anexos.
Para saber mais sobre a Lei Emergencial Aldir Blanc clique aqui.
Cultura
Boulevard Camaçari sedia exposição de carros antigos
O objetivo é reunir colecionadores, curiosos e amantes do antigomobilismo para um dia de nostalgia, cultura e solidariedade

O Boulevard Shopping Camaçari vai se transformar em ponto de encontro para colecionadores e apaixonados por carros antigos neste sábado (12), das 13h às 21h, no estacionamento do empreendimento. O evento, uma realização do Encontro de Veículos Antigos do Clube do Ômega da Bahia, é gratuito e aberto ao público. A única sugestão é que os visitantes levem 2kg de alimento não perecível, que serão doados a instituições de caridade de Camaçari.
Com modelos que marcaram época entre as décadas de 1980 e 1990, a mostra promete encantar o público com veículos raros, clássicos, nacionais e importados, todos em excelente estado de conservação. O objetivo é reunir colecionadores, curiosos e amantes do antigomobilismo para um dia de nostalgia, cultura e solidariedade.
Para o organizador do evento e integrante do Clube do Ômega da Bahia, a escolha do local não foi por acaso. “O Boulevard Shopping oferece uma estrutura completa, com restaurantes, lojas, serviços e uma localização estratégica, bem na entrada da cidade. É o ambiente ideal para receber esse tipo de evento que une lazer, cultura e ação social”, afirma.
Além de promover o intercâmbio entre gerações de colecionadores, a exposição tem como missão preservar a história do automobilismo e fortalecer o movimento antigomobilista na Região Metropolitana de Salvador (RMS), reforçando Camaçari como referência no segmento.
O evento contará com 50 vagas destinadas à exposição dos veículos, além de toda a estrutura de apoio do shopping: banheiros, alimentação, segurança e conforto para os visitantes.
Serviço
- O QUÊ: Encontro de Veículos Antigos – Clube do Ômega da Bahia
- QUANDO: Sábado, 12 de julho, das 13h às 21h
- ONDE: Estacionamento do Boulevard Shopping Camaçari
- ENTRADA: Gratuita. Sugestão de doação de 2 kg de alimentos não perecíveis
- CLASSIFICAÇÃO: Livre
Agronegócio
Cacauicultura 4.0 2025 movimenta Barreiras
Cacau irrigado transforma perfil agrícola da região Oeste e projeta a Bahia como líder nacional do setor

Barreiras, município no Oeste baiano, sedia um dos maiores eventos técnico e institucional do setor cacaueiro brasileiro, a Cacauicultura 4.0 2025. Com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura (Seagri), a 4ª edição do evento acontece desta quinta-feira (10) até sábado (12), no Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha. A abertura oficial contou com as presenças do governador Jerônimo Rodrigues, de secretários estaduais e prefeitos da região. Na ocasião houve o plantio de mudas de cacaueiro no entorno da lagoa do parque.
“Estou muito feliz de estar aqui nesse quarto encontro, que é cada vez mais potente. Quero reafirmar a minha crença e toda minha dedicação para esses pioneiros, que conseguiram trazer o cacau irrigado para o Oeste, onde tem toda uma realidade favorável de terreno e tecnologia; uma região que já comprovou que tem expertise com grãos, com algodão, com fruticultura”, afirmou o governador, ao revelar a expectativa de que a região recoloque a Bahia em uma condição mais permanente na produção do cacau.
“É motivo de celebração o cacau do Oeste da Bahia servir de vitrine para todo o Brasil e para o mundo. O oeste do café, o oeste da soja, agora também é o oeste do cacau”, disse o prefeito Otoniel Teixeira, ao considerar que o município está preparado para prosseguir com o cultivo do fruto.
Durante três dias, produtores, pesquisadores, representantes do agro e especialistas de todo o país e do exterior discutem tecnologia, mercado e sustentabilidade na produção de cacau, com foco especial no potencial do Oeste baiano.
“Um novo ciclo para a agricultura do Oeste baiano, que se consolida pela força de uma cultura ancestral e pelo olhar firme no cacau. Nos últimos 40 anos, a região construiu uma matriz produtiva comum, baseada em tecnologia, sustentabilidade e alta performance do algodão, milho e frutas. Mas o que antes parecia improvável, tornou-se realidade”, pontuou o presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
Ainda de acordo com Schmidt, até o final de 2026, a área plantada deve superar os 5 mil hectares, com projeção de mais de 20 mil hectares, até 2030. É estimado que essa expansão represente um incremento de mais de 60 mil toneladas na produção estadual, 50% a mais do que o volume atual. O investimento pode chegar a R$ 3,9 bilhões nos próximos 5 anos, apenas em lavouras, com a geração de mais de 4 mil empregos diretos, promovendo renda e qualificação para o homem e a mulher do campo.
Programação
Estão programadas palestras e painéis técnicos, com debates e apresentações sobre os principais avanços da cadeia produtiva. Os temas incluem o futuro da cadeia de suprimentos de cacau com ênfase em rastreabilidade; cenário atual do mercado e projeções futuras; transformando a cacauicultura: inovação e boas práticas para altas produtividades. Os caminhos para aumentar a produtividade e a resiliência na cacauicultura também é um dos temas que serão debatidos no evento, além de sistemas de irrigação para ampliar a produtividade. Está previsto ainda um dia de campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves, onde os participantes vão conhecer de perto as lavouras irrigadas, conferir novas tecnologias e trocar experiências com especialistas.
Cacau a pleno sol: o novo modelo produtivo
Tradicionalmente cultivado sob sombra, o cacaueiro foi adaptado para as condições do Cerrado baiano e passou a ser produzido a pleno sol, consorciado com outras culturas, como a banana. Essa técnica tem se mostrado eficaz e promissora, graças à interação entre as espécies, como o aproveitamento do potássio liberado pelas folhas de bananeira.
O secretário da Agricultura, Pablo Barrozo, destacou que a região possui aspectos propícios para o desenvolvimento da cultura, assim como a soja e o algodão, fortalecendo a economia local. “É uma bênção para a agricultura baiana. Nós temos terra, sol, capacidade de inovação, de tecnologia, irrigação, então aqui você pode ter certeza de que a gente vai prosperar. A Bahia já tem a maior plantação de cacau do Brasil e aqui vai aumentar mais ainda a produtividade”, destacou o titular da Seagri.
O avanço da cacauicultura na região tem transformado o perfil produtivo de municípios como Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Formosa do Rio Preto, com expansão prevista para os vales dos rios Corrente e São Francisco. Com pouco mais de sete anos de introdução no Oeste, esse modelo produtivo, aliado ao uso de tecnologia, já supera em até dez vezes a média nacional, com produtividade entre 150 e 250 arrobas por hectare.
O evento, promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), conta com o apoio do Governo Federal, do Centro de Inovação do Cacau (CIC), da Associação Nacional das Indústrias Processadores de Cacau (AIPC) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O governador recebeu o convite para ser patrono do evento, em 2026.
Cultura
Cine Saídas Culturais exibe documentário Reggae Resistência
A exibição acontece na Sala Walter da Silveira, no subsolo da Biblioteca dos Barris e contará com audiodescrição, Língua de Sinais Espanhola (LSE) e Libras

No próximo sábado (12), às 15h, o projeto Cine Saídas Culturais promove a exibição gratuita do documentário Reggae Resistência, na Sala Walter da Silveira, localizada no subsolo da Biblioteca Pública dos Barris. A sessão contará com audiodescrição, Língua de Sinais Espanhola (LSE) e Libras, garantindo acessibilidade para todos os públicos.
Após a exibição, o público poderá participar de uma roda de conversa com a diretora Cecília Amado e o músico Serginho, da banda Adão Negro.
Um retrato da resistência cultural negra na Bahia
Dirigido por Cecília Amado e Pablo Oliveira, Reggae Resistência mergulha na história da cultura reggae na Bahia, desde suas raízes no Recôncavo Baiano, passando por Feira de Santana e pela época de ouro no Pelourinho, até o surgimento de grandes eventos como o República do Reggae. O documentário investiga como o reggae, ao chegar à Bahia, ganhou novas nuances locais e mensagens de engajamento social, transformando-se em quase um gênero próprio. Hoje, o reggae baiano é reconhecido como um dos maiores símbolos de resistência artística e cultural do estado.
Vozes que constroem a história
O filme reúne depoimentos de grandes nomes da cena reggae, como Edson Gomes, Nengo Vieira, Sine Calmon, Jeremias Gomes, Dionorina, Sergio Nunes (Adão Negro), Ministereo Público, Lazzo Matumbi e Gilberto Gil. Também participam a produtora Jussara Santana e jovens expoentes como Joh Rass e Riane Mascarenhas, representando a nova geração do reggae baiano.
Acessibilidade e apoio institucional
O evento é uma realização do projeto Saídas Culturais Acessíveis, com apoio institucional da DIMAS, FUNCEB e do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura. A classificação indicativa é livre, e a proposta reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura.
“O filme é uma homenagem a todos que têm o reggae em suas vidas. Jah Bless!” – destacam os realizadores.
Serviço
🎬 Cine Saídas Culturais apresenta: Reggae Resistência
📅 Data: 12 de julho de 2025
🕒 Horário: 15h
📍 Local: Sala Walter da Silveira – Subsolo da Biblioteca Pública dos Barris
🎟️ Entrada gratuita
🔊 Com Audiodescrição, LSE e Libras
👥 Após a exibição, roda de conversa com a diretora Cecília Amado e Serginho do Adão Negro
👶 Classificação: Livre
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