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Cidade

Patinetes elétricos são alternativa eficiente de mobilidade em Salvador

Desde o início da operação, em 3 de janeiro já são quase 70 mil viagens  e quase 30 mil usuários

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Em apenas 30 dias de operação, os patinetes elétricos da Jet já se consolidam como uma alternativa eficiente para a mobilidade
Foto: Otávio Santos/Secom PMS

Em apenas 30 dias de operação, os patinetes elétricos da Jet já se consolidam como uma alternativa eficiente para a mobilidade urbana em Salvador. Desde o lançamento no dia 3 de janeiro deste ano até o dia 3 de fevereiro, foram realizadas 66,9 mil viagens, com a adesão de 29.800 usuários, percorrendo um total de 247 mil quilômetros e acumulando mais de 1,94 milhão de minutos de deslocamento. Se compararmos os números, a distância total percorrida pelos usuários equivale a mais de seis voltas na Terra.

O sucesso do modal levou à ampliação da área de operação nesta semana, incluindo novas regiões estratégicas da cidade. Agora, os patinetes também podem ser utilizados no Caminho das Árvores (até a região do Salvador Shopping), na Pituba (até a Praça Ana Lúcia Magalhães) e no Centro, até o Campo Grande. Além disso, a frota de patinetes dobrou saindo dos atuais 300 para 628 equipamentos.

Tecnologia e segurança

Os patinetes são equipados com GPS para rastreamento, placa de identificação, sistema de freios, campainha e faróis de LED integrados, garantindo maior segurança aos usuários. Além disso, a velocidade máxima permitida é de 20 km/h, oferecendo um equilíbrio entre agilidade e proteção no trânsito.

O serviço é mantido pela empresa Jet e habilitado pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob). Os equipamentos passam por um período de testes que dura 90 dias. Ao final dos testes, os dados coletados durante essa fase serão utilizados para subsidiar a Semob na realização de um credenciamento futuro, onde outras empresas que forneçam o mesmo serviço poderão operar na cidade. Além disso, será realizada uma regulamentação municipal para a operação dos equipamentos nas ruas da cidade.

“A JET está entusiasmada com a parceria junto da Prefeitura em estimular a micromobilidade urbana. Com mais de 300 km de malha cicloviária, a cidade já conhecida por sua generosidade tão bem nos acolheu e é um verdadeiro polo de intercâmbio cultural”, destaca a gerente de relações governamentais da JET, Natalya Barbosa.

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Funcionamento e custos

O serviço pode ser acessado através do aplicativo da JET (https://jetshr.com/br/), com pagamentos via cartão de crédito ou Pix. O custo inicial de desbloqueio é de R$1,99, seguido por uma tarifa de R$0,59 por minuto de uso. Usuários que optarem pela assinatura não pagam a taxa de desbloqueio, e o custo por minuto pode variar de R$0,25 a R$0,99, dependendo do horário e dia da semana. Todas as viagens incluem seguro contra acidentes.

Os patinetes têm autonomia de até quatro horas e reduzem automaticamente a velocidade para 5 km/h se o usuário sair da área de cobertura. Caso o veículo seja deixado fora da área de estacionamento indicada no aplicativo, uma equipe da JET será acionada para devolvê-lo ao local apropriado.

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Campo Grande se prepara para receber metrô e ganhar nova dinâmica urbana

Obras financiadas pelo PAC devem começar em 2026 e prometem revitalizar uma das áreas mais tradicionais de Salvador

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Campo Grande vive a expectativa da chegada do metrô, prevista para começar a ser construída em 2026 com recursos do Programa de

Campo Grande vive a expectativa da chegada do metrô, prevista para começar a ser construída em 2026 com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa do Governo do Estado promete transformar uma região histórica da capital baiana, marcada por equipamentos culturais como o Teatro Castro Alves, a Concha Acústica e diversos museus, além de instituições educacionais e de saúde.

Morador há mais de 50 anos, o administrador de condomínios Darcílio Gouveia comemora a possibilidade de trocar o carro pelo transporte sobre trilhos. “Será uma economia de recursos e tempo inacreditável para mim, que sempre faço o percurso e gasto com combustível bem mais do que a passagem, além do estresse dos congestionamentos”, afirma.

O entusiasmo também contagia comerciantes da área, que receberá o tramo 4 do metrô, projetado para transportar cerca de 11 mil usuários por dia. Índio, dono do tradicional Sebo Graúna, vê na obra uma oportunidade para recuperar o movimento perdido. “A pandemia contribuiu para afastar o povo das ruas, mas também sofremos com cortes de linhas de ônibus pela prefeitura, que dificultaram o acesso”, critica.

Segundo ele, a queda na circulação impactou diretamente negócios em uma região com forte apelo cultural e educacional, onde funcionam unidades da Ufba e um polo de saúde com hospitais e clínicas. “Trabalho aqui a 50 metros do Campo Grande há décadas e senti no bolso esse esvaziamento”, relata.

Além de revitalizar o comércio, a chegada do metrô deve facilitar o acesso a eventos cívicos como o 2 de Julho e o 7 de Setembro, além do circuito do Carnaval. “Vai ser muito mais fácil para toda a cidade chegar aqui”, reforça Darcílio.

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Para o governador Jerônimo Rodrigues, a expansão do metrô e a implantação do VLT fazem parte do projeto Nova Bahia, que inclui investimentos sociais e em infraestrutura. “O objetivo do nosso governo é melhorar a vida do povo baiano”, afirma.

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Cidade

Primeiros trens do VLT iniciam da fase de testes

Sistema sobre trilhos, com investimento de R$ 5,4 bilhões, avança para a fase de preparação da operação assistida prevista para 2026

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Os primeiros trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) já estão em Salvador e deram início à fase de preparação para testes operacionais.
Foto: Renato Ribeiro/GOVBA

Os primeiros trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) já estão em Salvador e deram início à fase de preparação para testes operacionais. Nesta quinta-feira (4), os vagões foram posicionados nos trilhos do pátio de manutenção, no bairro da Calçada, e deslocados com auxílio de um trator rebocador até a oficina, onde passam por atualização de softwares, verificação das Interfaces Homem-Máquina (IHM) e ajustes para os primeiros testes no trecho 1.

Após o descarregamento, os sete módulos, apresentados pelo governador Jerônimo Rodrigues na quarta-feira (3), foram acoplados e energizados para os ajustes iniciais. Na oficina, técnicos verificam funcionalidades e configurações do sistema. De acordo com a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), os testes técnicos começam em janeiro, no trajeto entre Calçada e Lobato, com duração prevista de seis meses. A operação assistida deve ocorrer no segundo semestre de 2026.

Com investimento de R$ 5,4 bilhões, o VLT terá 40 quilômetros de trilhos e 42 paradas, distribuídos em três trechos: Comércio–Ilha de São João, Paripe–Águas Claras e Águas Claras–Piatã. A conclusão das obras está prevista para 2028.

Impacto histórico e modernização
A chegada dos primeiros trens do VLT marca um capítulo histórico na mobilidade urbana de Salvador, comparável ao início da operação do metrô na capital baiana. O projeto simboliza a transição para um transporte mais sustentável, integrado e eficiente, alinhado às tendências globais de redução de emissões e melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos. Com tecnologia moderna e infraestrutura robusta, o VLT promete transformar a experiência de deslocamento, conectando regiões estratégicas e impulsionando o desenvolvimento econômico e social da cidade.

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Primeiros trens do VLT chegam a Salvador e marcam início da fase de testes 

Governador Jerônimo Rodrigues apresenta composições que vão integrar o novo sistema de transporte; operação assistida começa em 2026 

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Salvador recebeu, nesta quarta-feira (3), os primeiros trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), apresentados à população, imprensa e autoridades
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Salvador recebeu, nesta quarta-feira (3), os primeiros trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), apresentados à população, imprensa e autoridades pelo governador Jerônimo Rodrigues, em ato realizado na Avenida Paralela. A composição, formada por sete módulos, chegou à capital baiana dois dias antes do previsto. 

“Estamos fazendo esse investimento importante para devolver ao Subúrbio o seu lugar de destaque. Já no primeiro semestre de 2026, os testes técnicos serão iniciados e, em breve, a população soteropolitana que cruza a cidade todos os dias vai poder usufruir desse moderno meio de transporte”, afirmou o governador. 

Com investimento de R$ 5,4 bilhões, o sistema terá 40 quilômetros de trilhos e 42 paradas, divididos em três trechos: 

  • Trecho 1: Comércio – Ilha de São João 
  • Trecho 2: Paripe – Águas Claras 
  • Trecho 3: Águas Claras – Piatã 

As obras incluem drenagem, macrodrenagem, contenção de encostas, iluminação e urbanização. A conclusão está prevista para 2028. 

A secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira, destacou a relevância do projeto para os comerciantes do Subúrbio: 

“A obra também incluirá novos equipamentos que valorizam profissões tradicionais, como tratadoras de sardinha, comerciantes e chefs da gastronomia, além de mercados, uma central de processamento de sardinha e novos acessos às praias”, disse. 

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O presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Eracy Lafuente, reforçou o caráter sustentável do VLT: 

“É um equipamento moderno, com cerca de 50 metros de extensão, capacidade para 400 pessoas e operação silenciosa, alinhado aos conceitos de descarbonização”, afirmou. 

Ao todo, 40 trens vão compor o sistema em pleno funcionamento. As operações assistidas com passageiros começam no segundo semestre de 2026. 

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