Mais de mil estudantes de 12 a 17 anos estão reunidos, desde a última quarta-feira (9), em Salvador para a Etapa Estadual dos Jogos Escolares da Bahia. Vindos de diversas cidades do interior do estado, os jovens atletas vivem dias intensos de competições, convivência, aprendizado e troca de experiências que prometem ficar marcadas para sempre em suas memórias.

Longe da rotina das salas de aula, eles estão concentrados em hotéis e competindo em quadras espalhadas pela capital baiana. A programação segue até amanhã, domingo (13), com disputas nas modalidades coletivas – futsal, basquete, vôlei e handebol – e nos jogos digitais. As modalidades individuais, como atletismo, natação, judô, xadrez e ginástica, serão disputadas entre os dias 24 e 27 de julho, também em Salvador.

Pela primeira vez participando de uma fase estadual, os irmãos gêmeos Luan e Rian Neves, 17 anos, estudantes da rede pública de Condeúba, falam, com entusiasmo, sobre a experiência. “Tem sido muito boa, desde a organização do evento até a programação com palestras educativas”, afirma Rian. Luan complementa: “É uma experiência inesquecível que espero levar para toda a minha vida”.

De Eunápolis, Otávio Manoel, do Colégio Estadual Cooduc, disputa a vaga na modalidade de handebol e está otimista: “Nosso foco é buscar a classificação e representar a Bahia na etapa nacional dos Jogos da Juventude, em Brasília, em setembro”.

Entre os veteranos, Daniel e Alan participam da etapa estadual pela terceira vez. “Mesmo já tendo vivenciado essa experiência, é sempre uma grande oportunidade. Aqui mostramos nosso talento”, disse Alan, que sonha repetir a participação na etapa nacional, como no ano passado.

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Já Richard Mikael, 14 anos, do Colégio Rotary Clube, em Juazeiro, ressalta o desafio e a superação: “Já fui para o Brasileiro. Lá, os times tinham estrutura de clube, e nós viemos de uma escola humilde. Mesmo assim, é maravilhoso participar. O handebol é uma paixão para mim”.

De Tanhaçu, o estudante João Vítor, 12 anos, do Colégio CET, destaca a importância das novas amizades e o incentivo da família: “Minha mãe torce igual louca lá em casa. É muito bom estar aqui, conhecer pessoas novas e viver esse momento”.

Alice Gonçalves, 14, da Escola Municipal Antônio Carlos Souto (Emacs), de Laje, participa pela primeira. Para ela, a viagem representa mais do que competir. “É uma experiência incrível. Me sinto à vontade, como se fosse uma terapia. Fiz novas amizades, aprendendo muito. Vai ficar marcado pra sempre”.

Valor pedagógico

A professora Ingrid Batista, técnica da equipe de Juazeiro, ressalta o valor pedagógico do evento. “O esporte ensina a não desistir e a buscar grandes objetivos. Muitos alunos não teriam chance de viajar ou conhecer outras culturas, e aqui vivem um intercâmbio que transforma. Isso, para nós, é motivo de alegria e orgulho”.

A edição 2025 dos Jogos Escolares da Bahia conta com um investimento de R$ 16 milhões por parte do Governo do Estado. A realização é da Secretaria da Educação (SEC), em parceria com a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e conta com o apoio dos Núcleos Territoriais de Educação (NTE) e das federações esportivas.

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A 15ª edição da Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15 já tem seus finalistas definidos! O domingo, 13 de julho, será de muita emoção no Estádio de Pituaçu, em Salvador, quando a Seleção Brasileira Sub-15 e o Ceará disputarão o tão cobiçado título às 10h30.

A Seleção Brasileira, comandada pelo técnico Guilherme Dalla Déa, garantiu sua vaga na decisão após uma vitória convincente de 4 a 0 sobre o Bahia nesta sexta-feira (11), em Pituaçu. Jean Carlos, Pedro Henrique, Rodrigo e Yuri foram os autores dos gols que mantiveram a invencibilidade da Amarelinha na competição.

Na fase de grupos, o Brasil goleou em todas as quatro partidas, classificando-se em primeiro do Grupo A com 12 pontos. Nas oitavas de final, a equipe superou o Botafogo por 3 a 0, e nas quartas, virou um jogo eletrizante contra o Atlético-MG, vencendo por 3 a 2.

Ceará faz história com defesa imbatível e chega à final inédita – Do outro lado, o Ceará conquistou uma vaga inédita na final da Copa 2 de Julho, o torneio sub-15 mais importante do país. Nesta sexta-feira (11), o Mais Querido enfrentou o Goiás, atual campeão, no Estádio de Pituaçu, e garantiu a classificação após vencer por 5 a 3 nos pênaltis, depois de um empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.

A equipe comandada por Bruno Cortez tem se destacado pela melhor defesa do campeonato, com a impressionante marca de nenhum gol sofrido em sete jogos disputados até agora! O Time do Povo bateu adversários como Camaçariense/BA, Iramaia/BA, Jacuipense/BA, Itapicuru/BA, Santos, Vitória e Goiás. Nos pênaltis decisivos contra o Goiás, Thales, Paulo Victor, Erick Douglas, Pedro Gomes e Luis Eduardo converteram suas cobranças, assegurando a vaga para o Vozão.

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A Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15 é realizada pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), com o apoio da Federação Bahiana de Futebol (FBF). Confira as partidas desta sexta-feira, 11, e o próximo confronto, que acontecem no domingo, 13, abaixo:

Semifinal

📍Estádio de Pituaçu

• Goiás 0 x 0 Ceará – ( 3 x 5 para o Ceará)
• Seleção Brasileira 4 x 0 Bahia

Final

📍Estádio de Pituaçu

Seleção Brasileira x Ceará

Pela primeira vez em sua história, a América do Sul será palco do Pan-Americano de Tripulações de Clubes de Dragon Boat. A cidade escolhida para sediar a competição inédita foi Salvador, que receberá, no primeiro semestre de 2027, na Praia da Penha, no bairro da Ribeira, Cidade Baixa. 

A eleição que aprovou o Brasil foi feita no sábado (5), durante o encerramento da edição 2025 do Pan-Americano, realizado no Canadá. Por unanimidade, os dirigentes da Federação Pan-Americana de Barcos-Dragão (PADBF) confirmaram o nome do país, cabendo ao presidente da PADBF, Franco Siu Chong, oficializar a Confederação Brasileira de Dragon Boat (CDBC) como a responsável de organizar a sétima edição do torneio continental. 

Com expectativa de reunir mais de dois mil atletas estrangeiros, além de competidores brasileiros, o evento contará com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), e da Secretaria de Turismo. 

Defesa 

A candidatura da Bahia foi defendida por Diogo Rios, chefe de Gabinete da Sudesb, e por Wilton Brandão, diretor de Fomento ao Esporte da autarquia, que representaram o estado no Canadá. “Fizemos uma defesa consistente para trazer o Pan-Americano para a Bahia. Apresentamos vídeos que mostram o potencial do estado na prática do dragon boat – somente com apoio da Sudesb, já são mais de 500 praticantes em Camamu, São Félix, Paulo Afonso e Salvador – além do atrativo turístico da capital baiana. A estratégia deu certo, e conseguimos essa conquista histórica para o Brasil”, comemorou Diogo Rios. 

Um dos responsáveis por trazer o dragon boat para a Bahia, o italiano Cesare Decarli, que implantou a prática há 13 anos em Paulo Afonso, também celebrou a decisão. “A modalidade ainda está em desenvolvimento na América do Sul, e havia um forte desejo das federações internacionais de consolidar esse movimento por aqui. A candidatura das Bahamas foi retirada após a defesa feita pelos dirigentes de esporte da Bahia, fortalecendo ainda mais a escolha do Brasil”, explicou Cesare. 

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Vistoria técnica 

Em março deste ano, dirigentes da PADBF e da Federação Internacional de Dragon Boat estiveram na Bahia para realizar vistorias técnicas em Salvador e em Paulo Afonso, cidades onde o esporte já tem núcleos com aulas da modalidade apoiadas pela Sudesb. Após as visitas, a Praia da Penha, na capital, foi escolhida como o local ideal para sediar a competição. 

“Além das características do espelho d’água, a comitiva técnica entendeu que a ausência de vento e a facilidade de acesso para chegada e saída das embarcações são pontos positivos da praia da Penha, optando por essa área para realizar a competição”, informou o diretor Wilton Brandão, que acompanhou a delegação internacional durante toda a visita no Brasil. 

Sobre a modalidade 

O dragon boat é um esporte náutico praticado em embarcações de 12,50 metros de comprimento, com capacidade para até 20 remadores, além de um timoneiro e um ritmista, totalizando 22 atletas por equipe. A remada é feita de forma coletiva e sincronizada, com toda a equipe atuando de maneira unificada.