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Internacional

New York Times destaca eleição brasileira

O jornal americano divulgou nesta quinta (27) um vídeo em defesa da Amazônia: ‘dia mais importante para sobrevivência do planeta’

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O jornal americano New York Times (NYT) divulgou nesta quinta-feira (27) um vídeo em defesa da Amazônia e afirmou que o dia da eleição é o "m
Foto: Reprodução

O jornal americano New York Times (NYT) divulgou nesta quinta-feira (27) um vídeo em defesa da Amazônia e afirmou que o dia da eleição é o “mais importante para a sobrevivência do planeta”. A publicação começa mostrando as dimensões da floresta e os riscos aos quais o território está sujeito atualmente. Em seguida, apresenta um histórico do que os dois candidatos à presidência fizeram em seus governos e suas propostas.

De acordo com o vídeo de pouco mais de seis minutos, a Amazônia equivale a dez vezes o tamanho da França e as fazendas da América são irrigadas pelas chuvas da região. São cerca de 390 bilhões de árvores e o corte delas reduz bilhões de toneladas de gás carbônico, os quais atingem a atmosfera e, consequentemente, a população. “Basicamente, estamos todos cozinhando”, diz a reportagem.

A edição classifica os atuais candidatos como “insanamente falhos”, mas pondera a posição de ambos em relação ao tema.

Sobre o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL), resgatam vídeos antigos nos quais o presidente afirma que o desenvolvimento virá em primeiro lugar (em relação ao meio-ambiente). O jornal afirma, ainda, que a elite do agronegócio o adora, especialmente depois que ele permitiu a exploração sem fiscalização na floresta. “Agora, o Brasil tem um sistema que capta em tempo real o corte de árvores, mas 98% não são investigados porque Bolsonaro acabou com a agência responsável por isso”.

O New York Times também alerta que, caso reeleito, há risco de a PL 2633 ser aprovada, o que considera “a última conta para a destruição da Amazônia”, pois a mesma daria terras desmatadas ilegalmente aos criminosos que a roubaram. Alguns podem dizer que a terra já foi roubada, diz a publicação, mas não é apenas um perdão do que já passou, mas permissão para novos crimes.

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Em relação ao ex-presidente e concorrente à cadeira presidencial Luiz Inácio Lula da Silva, o NYT sublinha que na sua gestão, nos anos 2000, houve um plano agressivo para salvar a floresta Amazônica. Segundo eles, foram criadas novas áreas de conservação com um território maior do que o equivalente ao Reino Unido, novas leis de proteção e foram cobrados bilhões de multas, além ter sido inventado um novo sistema de satélite de monitoramento, o qual Bolsonaro depois ignorou.

Por outro lado, lembra o NYT, houve a recessão no governo petista e um escândalo de corrupção que mandou Lula para a cadeia por alguns anos. Enquanto isso, o desmatamento começou a subir e não parou.

Fonte: O Globo

Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

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Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

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Internacional

Leão XIV é o novo papa

O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

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janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu
Foto: Reprodução Youtube

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco. 

“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV. 

“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.  

“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou. 

Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”. 

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“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.” 

Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou. 

Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.  

“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria. 

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Internacional

Cardeais escolhem o 267° Papa

A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

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Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o
Foto: Reprodução Youtube

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.

Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.

A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.

João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.

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