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Internacional

Macron e Le Pen se enfrentam em debate ao vivo na TV

O confronto de duas horas e meia, o único entre os dois candidatos, é uma tradição na França desde 1974

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Emmanuel Macron e Marine Le Pen se enfrentarão em um debate ao vivo na TV na noite desta quarta-feira (20) que pode ser crucial

Emmanuel Macron e Marine Le Pen se enfrentarão em um debate ao vivo na TV na noite desta quarta-feira (20) que pode ser crucial para conquistar os eleitores indecisos quatro dias antes do segundo turno presidencial francês.

O confronto de duas horas e meia, o único entre os dois candidatos, é uma tradição das campanhas presidenciais francesas desde 1974, muitas vezes confirmando ou frustrando ambições eleitorais.

Com pesquisas recentes dando a Macron uma vantagem de até 12 pontos antes da votação de domingo, Le Pen fará questão de não reproduzir o desempenho mal preparado, confuso e agressivo que selou sua eventual derrota em 2017.

“O debate foi um fracasso pelo qual paguei um preço muito alto”, admitiu Le Pen no mês passado, prometendo não cometer os mesmos erros duas vezes. Um de seus conselheiros mais próximos, Philippe Olivier, disse que ela estava “se preparando para este momento há cinco anos”.

A corrida está muito mais acirrada este ano e para Macron, que venceu por uma margem de 66% a 34% há cinco anos, o maior perigo pode ser parecer arrogante – uma característica pela qual ele é frequentemente criticado – ao atacar denominadas políticas de “fantasia” de Le Pen.

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“Ele não pode parecer muito técnico, muito professoral”, disse um assessor de Macron. “Sua coisa toda é estar do lado das pessoas; ele não pode ser desconsiderado. Mas ele explicou os problemas, as inconsistências, as impossibilidades do programa dela. É um ato de equilíbrio difícil.”

O presidente também começa em desvantagem, já que desta vez ele tem um histórico de que seu adversário será capaz de atacar. “Ele está em uma posição muito mais complicada – ele tem algo a defender”, disse Jean Garrigues, historiador e cientista político.

Mas Macron enfrenta uma rival que perdeu força como seu primeiro manifesto da França – que inclui consagrar uma “preferência nacional” por empregos, moradia e bem-estar e declarar a primazia da legislação francesa sobre o direito internacional, colocando a França em conflito imediato com a União Europeia – passa por um exame mais minucioso.

Macron também pode apontar para uma taxa de desemprego na mínima de 13 anos e uma economia que superou as de outros grandes países europeus, e é provável que ele confronte Le Pen sobre sua admiração passada por Vladimir Putin e seu plano de proibir o uso do hijab em público.

De sua parte, Le Pen tentará se apresentar como uma líder confiável e defensora dos trabalhadores, e retratará Macron como pertencente a uma elite fora de alcance, com possíveis linhas de ataque, incluindo o controverso plano de Macron de aumentar a idade de aposentadoria.

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“O medo é o único argumento que o atual presidente tem para tentar permanecer no poder a todo custo”, disse o líder do Rally Nacional em um clipe de campanha nesta semana, acusando Macron de pregar o fim de uma presidência de extrema-direita.

O debate, previsto para começar às 21h, horário local, será transmitido ao vivo nos dois principais canais de TV públicos e privados franceses, bem como nas emissoras de notícias 24 horas. É provável que atraia um público de milhões – o confronto de 2017 foi assistido por 16,4 milhões – e foi bem coreografado, com todos os detalhes acordados por ambos os lados.

As equipes nomearam “produtores consultores” que estarão no estúdio e podem intervir se sentirem que seu candidato está sendo prejudicado. Um cenário mutuamente aceitável foi projetado e 2,5 metros definidos como a distância entre os oponentes. A temperatura do estúdio será fixada em 19ºC.

Um empate determinou que Le Pen falará primeiro e Macron terá a última palavra. O debate abordará oito temas: custo de vida; política social, incluindo pensões e cuidados de saúde; meio ambiente; a economia; educação; lei e ordem; imigração; e reforma institucional.

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Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

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Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

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Internacional

Leão XIV é o novo papa

O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

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janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu
Foto: Reprodução Youtube

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco. 

“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV. 

“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.  

“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou. 

Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”. 

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“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.” 

Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou. 

Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.  

“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria. 

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Internacional

Cardeais escolhem o 267° Papa

A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

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Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o
Foto: Reprodução Youtube

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.

Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.

A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.

João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.

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