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Agricultura

Fruticultura e cacau impulsionam produção agrícola baiana

Estado alcança recorde histórico e sobe para 7ª posição em ranking nacional 

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Estatística (IBGE) indicam que os principais responsáveis pelo desempenho - que seguiu na contramão do país - foram a fruticultura,
Foto: Mateus Pereira/Seagri

A agricultura na Bahia apresentou crescimento de 8,4% na produção, alcançando recorde histórico de R$ 47,3 bilhões e ocupando a 7ª posição nacional em valor agrícola. Os dados da Produção Agrícola Municipal 2024 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os principais responsáveis pelo desempenho – que seguiu na contramão do país – foram a fruticultura, com alta de 30,5% e montante de R$ 7,4 bi, e a produção de cacau, com alta de 176,7% e montante de R$ 6,5 bi. 

Para o titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Pablo Barrozo, os números mostram a força da agricultura baiana que, com políticas públicas e investimentos em infraestrutura, tecnologia e qualificação profissional, tende a crescer ainda mais nos próximos anos e transformar o estado em um expoente no setor. “O trabalho seguirá forte, junto ao setor produtivo, para que a Bahia se destaque cada vez mais. Isso significa mais desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida da população baiana”, afirma. 

Na fruticultura, os destaques são as cidades de Juazeiro, que lidera a produção brasileira de manga, com R$ 1,037 bilhões, e Casa Nova, que apresentou crescimento de 120% e se tornou o 2º maior polo baiano do setor de frutas, com R$ 1,007 bi. O café canephora, na região da Chapada Diamantina, também teve aumento do valor agrícola de 54%, com total de R$2,286 bi; além da uva, no Norte do estado, com aumento de R$635 milhões. 

A Bahia também lidera a produção de maracujá no Brasil, com 35% do total produzido no país e valor agrícola de R$ 620 milhões, e guaraná, sendo responsável por 63,3% da safra nacional e valor de R$ 27 milhões. O município de Rio Real vem despontando ao liderar a produção de laranja na região Nordeste, com 241 mil toneladas e valor da produção de R$ 266 mil. 

Soja 

Mesmo com queda de 4,5%, a soja se manteve como o produto agrícola com o maior valor gerado no estado (R$ 14,4 bilhões). Maior produtor de soja do país, São Desidério, na região do Oeste baiano, apresentou o 2º maior valor agrícola do Brasil (R$ 6,6 bi). 

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Agricultura

Agricultura Familiar da Bahia leva 15 toneladas de produtos para a COP30

Cooperativas baianas marcam presença no maior palco global sobre clima, com alimentos sustentáveis e inovadores

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A Agricultura Familiar da Bahia segue rumo à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), que acontece
Foto: Karoline Meira - CAR/GovBA

A Agricultura Familiar da Bahia segue rumo à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), que acontece entre 10 e 21 de novembro, em Belém do Pará. Um caminhão carregado com cerca de 15 toneladas de produtos de 27 cooperativas deixou Salvador nesta segunda-feira (3), levando sabores e práticas sustentáveis para o maior evento mundial sobre o futuro do planeta. 

Os produtos baianos estarão em dois estandes e dois quiosques, ganhando visibilidade diante de mais de 40 mil visitantes, incluindo líderes globais, cientistas e representantes da sociedade civil. Entre os destaques estão o flocão e macarrão de milho não transgênico da Copirecê, frutas desidratadas da Coopaita, chocolates da Natucoa e Bahia Cacau, suco de uva da Cooperparaíso, chips de banana da Coomafes, além de cachaças de Abaíra, mel, castanhas e produtos de licuri. 

Além da exposição, itens como flocão, feijão e suco de uva farão parte da alimentação dos participantes da COP30, reforçando o papel da agricultura familiar na promoção de uma dieta saudável e sustentável. 

A iniciativa conta com apoio do Governo da Bahia, por meio da CAR, e articulação da Unicafes Bahia, Unisol Brasil e Conab. Para Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, a presença na COP30 é um marco: 

“Vamos levar o sabor e a força do rural baiano para o mundo. Viva a Bahia, viva a agricultura familiar!”, afirmou. 

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Agricultura

Agricultura familiar chega ao prato dos trabalhadores do VLT em Salvador

Parceria entre SDR e CTB garante alimentos frescos saudáveis, além de fortalecer cooperativas rurais baianas

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em Salvador passam a receber refeições preparadas com produtos da agricultura familiar baiana, em uma iniciativa que une qualidade
Foto: Ascom/CTB

A partir desta segunda-feira (3), mais de 3 mil trabalhadores das obras do Veículo Leve de Transporte (VLT) em Salvador passam a receber refeições preparadas com produtos da agricultura familiar baiana, em uma iniciativa que une qualidade alimentar e desenvolvimento regional.

Os trabalhadores das obras do VLT já começam a sentir os efeitos de uma política que aproxima o campo das estruturas do Estado. A partir desta segunda-feira (3), as refeições servidas no refeitório da obra passam a contar com produtos frescos e naturais adquiridos diretamente da agricultura familiar baiana, garantindo alimentação de qualidade e fortalecendo cooperativas e associações rurais da região.

A ação é fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), beneficiando mais de 3 mil trabalhadores e assegurando o fornecimento mensal de cerca de 600 kg de alimentos cultivados sem agrotóxicos e entregues semanalmente. A primeira remessa inclui verduras, legumes, polpas de frutas, temperos e proteína animal, fornecidos por cooperativas e associações como a COOPERAGRO, a Associação dos Trabalhadores Rurais de Candeias e a Associação Sol Nascente, de Vera Cruz. Em breve, também serão incluídos ovos e manteiga.

“É como soro na veia do agricultor. Ela beneficia diretamente as comunidades, fortalece a inclusão social e transforma a vida do produtor rural, que deixa a condição de subsistência e se torna um empreendedor rural”, afirmou Paulo Roberto, presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais de Candeias.

Além de garantir refeições saudáveis para os trabalhadores, a parceria fortalece um modelo de desenvolvimento regional que valoriza a produção local e fomenta renda no campo. Para o secretário Osni Cardoso, a iniciativa traduz a missão da política pública rural da Bahia: “Estamos unindo quem produz e quem precisa. A agricultura familiar alimenta a cidade com qualidade e, quando o Estado abre esse caminho, quem ganha é o trabalhador, o produtor rural e a economia local.”

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Segundo o presidente da CTB, Eracy Lafuente, “o VLT está proporcionando aos seus trabalhadores comida saudável, produzida pela agricultura familiar. É um marco importante para a construção civil.”

Em outubro, uma reunião entre SDR, CTB e entidades parceiras definiu a integração de produtos da agricultura familiar nas compras institucionais da Companhia. Além da ação nas obras do VLT, no último dia 20 a CTB recebeu os primeiros pacotes de café da agricultura familiar para consumo interno dos funcionários.

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Agricultura

Chapada Diamantina mira liderança nacional na produção de frutas vermelhas

Visita técnica da Seagri reforça articulação entre empresas e cooperativas para consolidar polo produtivo na Bahia

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Com clima favorável, tecnologia em expansão e apoio institucional, a Chapada Diamantina se prepara para dar um salto
Foto: Tiago Dantas / Seagri

Com clima favorável, tecnologia em expansão e apoio institucional, a Chapada Diamantina se prepara para dar um salto na produção de frutas vermelhas e se consolidar como um dos principais polos do Brasil. Em uma agenda estratégica realizada na sexta-feira (31), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) visitou unidades de agroindústria em Barra da Estiva e Mucugê, com o objetivo de articular parcerias entre empresas e cooperativas e fortalecer a inclusão de pequenos agricultores.

Durante a visita, o secretário Pablo Barrozo destacou o potencial extraordinário do mercado de frutas vermelhas na Bahia, tanto em volume de produção quanto na geração de empregos. “Esse avanço só é possível fortalecendo o diálogo, articulando parcerias e projetos que reforçam o trabalho dos produtores da região, sejam pequenos, médios ou grandes”, afirmou.

A primeira parada foi em Barra da Estiva, onde a equipe conheceu a estrutura da Peterfrut, empresa com mais de 30 anos de atuação e referência nacional no cultivo de morango. A companhia adotou o modelo de produção suspensa, que garante maior produtividade, menor consumo de água e energia, além de reduzir o custo por quilo produzido.

Em seguida, a comitiva seguiu para Mucugê, onde visitou a Coopchapada. Com apoio do programa Bahia Produtiva, a cooperativa reúne 80 associados e se destaca no processamento de frutas congeladas e polpas, como framboesa e morango. A unidade tem capacidade para processar até 500 quilos por hora e representa um marco na articulação público-privada, com potencial para multiplicar em até dez vezes a capacidade atual de beneficiamento. “A Coopchapada é um exemplo de como o investimento público pode alavancar a produção local, agregando valor e criando oportunidades para os agricultores familiares”, ressaltou o presidente da cooperativa, Cristiano Rocha.

Modernização e tecnologia

A modernização no cultivo de morangos tem transformado a dinâmica produtiva na Chapada Diamantina. “A transição da produção de morango no solo para o modelo suspenso é um caminho inevitável, impulsionado por fatores técnicos, econômicos e pelas exigências do mercado”, afirmou Aguilar Peterle, fundador da Peterfrut.

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Segundo o agrônomo da Seagri, Paulo Sérgio Ramos, uma das estratégias discutidas é a criação de estruturas coletivas e unidades-piloto para permitir que pequenos produtores tenham acesso a tecnologias como o cultivo suspenso. “A ideia é encurtar o tempo de transição e mostrar ao agricultor familiar que o modelo suspenso é uma possibilidade mais rentável”, explicou.

Embora sistemas como fertirrigação e estufas exijam investimentos altos, sua adoção pode ser viabilizada por consórcios entre produtores, prefeituras e associações. “Esses arranjos têm potencial para fortalecer a cadeia produtiva, ampliar a competitividade no mercado e gerar impactos sociais positivos”, acrescentou Ramos.

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