Eleições 2024
Eleição para prefeito de Inhaúma (MG) acaba empatada
Os candidatos Zula e Carlinhos receberam 2.434 votos cada um. Veja como foi o desempate

Algo raro em eleições municipais, mas não impossível, aconteceu na eleição para a prefeitura de Inhaúma (MG). Os dois candidatos que concorreram ao cargo receberam o mesmo número de votos no domingo (6): 2.434 votos.
No entanto, o candidato Max de Oliveira (Republicanos), conhecido por Zula, de 62 anos, foi declarado eleito por ter mais idade que o candidato adversário, Carlinhos (Solidariedade), que tem 46 anos.
Quando essa situação ocorre, o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) determina que a candidata ou o candidato com mais idade seja declarado vencedor da eleição. Esse é o critério de desempate estabelecido pelo artigo 110 do código.
Na eleição deste domingo (6), 4.868 eleitoras e eleitores do município de Inhaúma (MG) compareceram às urnas. O eleitorado se dividiu de maneira milimétrica na preferência entre as candidaturas: 50% dos votos válidos foram dados a Zula e 50% a Carlinhos. Houve, ainda, 92 votos nulos (1,83%) e 71 votos em branco (1,41%). O total de abstenção foi 749.
Fonte: TSE
Eleições 2024
Luiz Caetano (PT) é o novo prefeito de Camaçari
Em uma disputa acirrada, o candidato do PT se manteve a frente da disputa durante toda a apuração

O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Caetano, venceu a disputa no segundo turno pela Prefeitura de Camaçari. Com cerca de 51% dos votos válidos, Caetano volta a comandar a quarta maior cidade da Bahia pelos próximos quatro anos.
Caetano contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Jerônimo Rodrigues para derrotar o candidato Flávio Matos, do União Brasil, que teve os apoios do prefeito de Salvador, Bruno Reis e do ex-prefeito da capital baiana ACM Neto e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em uma disputa acirrada, o candidato do PT se manteve a frente da disputa durante toda a apuração.
Eleições 2024
Total de 1.463 policiais e bombeiros irão atuar no 2º turno em Camaçari
Os últimos detalhes foram definidos durante reunião, nesta quinta (24), entre a SSP, TRE e outros órgãos

Os últimos detalhes da Operação Eleições para o 2° turno na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foram alinhados na manhã desta quinta-feira (24), pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), Tribunal Regional Eleitoral (TER), Polícia Federal e Rodoviária Federal e os Ministérios Públicos Eleitoral e Estadual. A reunião aconteceu no Centro de Operações e Inteligência (COI) da SSP.
“As forças de segurança e o TRE atuaram de forma integrada no 1° turno em toda a Bahia e, nesta reunião, reafirmamos o compromisso de garantir a democracia e o livre exercício da cidadania no 2° turno, em Camaçari”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
As forças estaduais da Segurança (Polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros) atuarão com 1.463 policiais e bombeiros, desempenhando as missões de escolta e guarda das urnas, patrulhamento nas zonas eleitorais, ações de inteligência para impedir compra de votos, transporte ilegal, propaganda irregular, ameaças, entre outros tipos de crimes relacionados ao pleito.
O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da SSP funcionará de forma ininterrupta por 72h (entre os dias 26 e 28 de outubro). Quarenta instituições estaduais, federais e municipais, além de concessionárias de serviços atuarão no mesmo espaço, compartilhando informações.
No CICC, cerca de 100 câmeras da SSP, algumas com os Sistemas de Reconhecimento Facial e de Placas Veiculares, darão suporte às ações preventivas, ostensivas e de inteligência. Duas Plataformas de Observação Elevada (POE) serão utilizadas em pontos específicos do município.
Eleições 2024
Marta Rodrigues cobra explicações de Bruno Reis sobre envio de servidores da LIMPURB a Camaçari
Servidores da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador foram deslocados para para atuar na limpeza urbana do município vizinho

A vereadora de Salvador, Marta Rodrigues (PT), denunciou, nesta quinta-feira (24), uma movimentação ilegal que chamou a atenção nos últimos dias: servidores da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (LIMPURB) foram deslocados para Camaçari para atuar na limpeza urbana da cidade.
“A transferência de servidores do município soteropolitano, para outra cidade, é uma nítida demonstração de uso indevido da máquina pública pelo prefeito Bruno Reis com interesses muito questionáveis”, declarou
Segundo Marta Rodrigues, o fato configura uma ilegalidade ao desrespeitar a Lei Orgânica do Município (LOM) da capital baiana. “Um grave desvio de competência da empresa cujo contrato é com a prefeitura soteropolitana. Utilizar a Limpurb em Camaçari é um escândalo que demonstra conivência de ambos os municípios com a inconstitucionalidade”, acrescentou.
Marta Rodrigues destaca, ainda, que o envio dos trabalhadores para fora de sua zona de trabalho contratual deve ser urgentemente esclarecido tanto por Bruno Reis quanto pelo prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo. “É um desrespeito com a população de Salvador, com a população de Camaçari, que pelo visto não tem serviço de limpeza e ficou refém do serviço de outro município. Mas também é desrespeito com os trabalhadores. Se faz urgente esclarecimentos sobre esse medida que levanta dúvidas sobre suas reais intenções. É um caso que cabe até mesmo um recurso judicial”, declarou.
A vereadora de Salvador afirma que a situação é ainda mais vexatória e ilícita à medida em que Salvador encontra-se tomada pelo lixo, com reclamações constantes sobre falta de coleta e de limpeza urbana em diversos bairros.
“Precisamos entender por que trabalhadores de Salvador estão sendo enviados para uma cidade que possui sua própria gestão de serviços urbanos. Enquanto Bruno Reis manda a Limpurb para Camaçari, Salvador permanece tomada pelo lixo”, disse.
Para a petista, tal fato não só enfraquece a capacidade de Salvador de atender suas próprias demandas, como demonstra interesses espúrios. “É completamente questionável tal movimentação em plena campanha eleitoral. O prefeito de Salvador está emprestando, na cara de pau, os recursos públicos da capital para ajudar um aliado? A população soteropolitana merece respostas sobre este absurdo,” destacou.