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Papo de Quinta

Quem mora fora do Brasil, pode contribuir para o INSS? 

Os brasileiros que moram fora do Brasil, podem e devem contribuir a Previdência Social

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Voltando ao nosso Papo de Quinta. E quem mora fora do Brasil como ficam as contribuições para o INSS, podem ser
Foto: Pixabay

Alex Curvello – Advogado

O mundo globalizou, hoje quase todos nós, conhecemos algum brasileiro, que mora fora do nosso país ou minimamente conhecemos alguém que conhece alguém.  

Essa migração, na maioria das vezes é em busca de melhores condições de vida, o que para muitos, significa ganhar mais do que ganhava vivendo no país de origem.  

Fato é que na maioria das vezes, não há um planejamento, de como funcionam as leis para o país que deseja morar, muito menos a informação de como ficam nossos direitos ao nosso país de origem.  

Já conversamos em outras oportunidades que o papo de “a previdência vai quebrar” é um método de impor receios na população brasileira, para ficarem presos a contribuição mínima, ou simplesmente nenhuma contribuição, para tentar benefícios assistenciais e viver na dupla renda informal. 

Sem esquecer das instituições privadas, que ganham milhões e até com os mais “informados”, que deixam de contribuir para a previdência social, buscando a privada, com valores menores, essas sim, correm o risco de quebrarem, o governo, seja qual for e em qualquer lugar do mundo, não quebra.  

Todo esse papo, levando em consideração os mecanismos legais, que temos hoje, nossa previdência é sólida e com valores a longo prazo mais justos do que instituições que vivem mudando seus mecanismos internos.  

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Voltando ao nosso Papo de Quinta. E quem mora fora do Brasil como ficam as contribuições para o INSS, podem ser feitas, se torna possível a dupla aposentadoria em caso de o país de destino permitir a aposentadoria por lá? 

Sim e sim.  

Assim, os brasileiros que moram fora do Brasil, podem e devem contribuir para o INSS, usufruindo no período correto, os benefícios que a Autarquia Previdenciária proporciona. 

E qual a importância disso tudo?  

Muitas vezes a ida para outros países, as pessoas vão ainda jovens, 20, 30, 40 e até 50 anos, mas ao final da jornada de trabalho, lá pelos seus 65 quando a potência não é mais a mesma e percebem que por lá a previdência é complexa e não fizeram o necessário para se aposentar, por vezes retornam sem valores acumulados e ainda perderam tempo para contribui para o INSS. 

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A discrepância da moeda brasileira em relação a alguns países é bastante alta, como em determinados países da Europa o “salário mínimo” é por volta de 2.000 (dois mil) euros, ou até ganham algo como 2.000 (dois mil) dólares se for nos EUA, isso por mês, esses valores “mínimos” por lá, já ultrapassam o teto da previdência social no Brasil que hoje em 2025 é de R$ 8.157,41. 

Então o mínimo em alguns lugares do mundo, pode ser o máximo para você se aposentar no Brasil.  

Toda essa conversa, não é para você desistir das benesses do país que esteja em relação a aposentadoria por lá, nem desestimulando com um possível retorno, mas que você possa compreender que pode ter mais do que imagina. 

De mais a mais, ainda tem aqueles que arriscam a ilegalidade por longos períodos, ganham muito bem, mas gastam e voltam deportados, ao serem descobertos, perdendo oportunidades lá fora e aqui no Brasil.   

Com isso, quem mora no exterior, pode sim contribuir para o INSS. 

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O referido pagamento para o INSS, como segurado facultativo, importante que seja feito dentro da sua realidade financeira, o que garante direitos previdenciários, podendo ser vantajoso para quando for o período de se aposentar. 

E tudo pode ficar ainda melhor para quem mora fora do Brasil, caso possa, fazer um Planejamento Previdenciário, para que tenha a certeza da contribuição correta e conseguir o melhor benefício quando precisar. 

Consulte sempre um advogado previdenciarista de sua confiança. 

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Papo de Quinta

Da personalidade ao caráter 

A personalidade é moldada por certas pessoas e, por vezes, performática para o consumo social dos que estão olhando

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Crescemos escutando que devemos ter personalidade forte, que deveríamos nos impor e que pudéssemos nos manifestar
Foto: Pixabay

Alex Curvello é advogado @alexcurvello

Crescemos escutando que devemos ter personalidade forte, que deveríamos nos impor e que pudéssemos nos manifestar de maneira firme para alcançar o que desejamos. 

Não é tão simples assim, pois a personalidade não é algo estável, que alcançamos e que se mantém de maneira estática, imutável. 

A personalidade é um processo gradual que se molda ao longo da vida, por um conjunto de características que definem nosso modo de pensar, comportar, agir e sentir. 

Podemos levar em consideração as inúmeras “máscaras” que muitos carregamos, a depender do ambiente e do público, e aí, uma ou outra personalidade se manifesta. 

De onde vem essa vontade ou até maneira de agir sem que percebamos, já que por vezes não nos controlamos nessas manifestações? 

São perguntas cujas respostas são variáveis e incontáveis, caso haja interesse em pesquisar. Fato é que fica bem perceptível aqueles que mantêm muitas personalidades, mesmo com a idade em que ela já deveria ser mais precisa. 

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Quantas vezes pessoas com “poder” quase não olham nos olhos daquele que acreditam ser “inferior” hierarquicamente, mas quando alguma câmera é ligada por perto, cumprimentam e até trocam sorrisos, para que outros percebam que ele ou ela é alguém com uma personalidade “humilde”? 

A personalidade é moldada por certas pessoas e, por vezes, performática para o consumo social dos que estão olhando. 

Sem falar nos fariseus, que sobem ao púlpito falando sobre como todos devem se manifestar de maneira correta na vida, mas acobertam corrupção, pedofilia e outras tantas atrocidades. 

Acontece que, para os que desejam, essa maneira hipócrita de se comportar pode ser melhorada, fazendo com que a personalidade seja, de fato, algo real e não uma ilusão. 

Nada disso, porém, consegue esconder o caráter da pessoa. Esse já é forjado e encravado no que realmente poderemos ser; é aquela qualidade peculiar do indivíduo que se mostra no oculto. 

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O caráter pode ser compreendido como o conjunto de valores e princípios morais que orientam nosso comportamento, bem como nossas atitudes e decisões, devendo prevalecer a coerência entre o que falamos, pensamos e o que realmente fazemos. 

Representa a índole e a firmeza moral de uma pessoa, e é desenvolvido ao longo da vida através do íntimo de cada um, da família, da educação, das experiências e do ambiente social, moldando a índole e a firmeza moral de cada um. 

O caráter é aquele sentimento que nos mantém firmes, resilientes e na certeza de que devemos agir de maneira correta, sempre, mesmo que por vezes isso nos afaste do que a maioria acredita ser o melhor. 

A sabedoria e o caráter, por vezes, nos afastam de certos círculos de pessoas, não por soberba ou por rejeitar determinado grupo, mas pelo fato de que a lucidez revela realmente quem você é. 

É o que nos define, quem realmente somos por dentro, guiando nossas ações, pensamentos e escolhas. 

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Por fim, fica a compreensão resumida: a personalidade é como nos manifestamos quando todos estão olhando, e o caráter é aquilo que fazemos quando não estamos sendo observados. 

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Papo de Quinta

Buraco Negro Previdenciário 

Benefícios concedidos entre 1988 e 1991 podem ter valores corrigidos e gerar ganhos expressivos

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Alex Curvello é advogado @alexcurvello

O sistema previdenciário brasileiro é algo tão gigantesco e complexo que, por vezes, parece realmente um buraco negro. Assim como no buraco negro as leis da física podem não se aplicar, no “buraco negro previdenciário” ele se torna algo único para quem tem direito. 

É plenamente compreensível que, para qualquer pessoa ir ao espaço, deve ter capacidade e competência para conseguir transitar pelo vasto universo. Assim deveria ser em relação ao mundo previdenciário: as pessoas deveriam confiar sua vida previdenciária aos profissionais que conhecem e têm competência no ramo. 

Entretanto, muitas vezes, por simples desconhecimento da complexidade do tema ou para tentar economizar algum valor, acabam prejudicadas por tentarem resolver com alguém que não entende profundamente do assunto. 

Adentrando ao assunto do nosso Papo de Quinta, o “buraco negro previdenciário” refere-se ao período de 1988 a 1991, durante o qual muitos benefícios previdenciários foram concedidos com erros de cálculo devido a uma lacuna na legislação da época, fazendo com que o cálculo do benefício fosse feito de maneira equivocada, prejudicando o beneficiário. 

Assim, o Buraco Negro Previdenciário é uma ação judicial que busca corrigir a Renda Mensal Inicial (RMI) desses benefícios, ajustando a omissão da atualização monetária dos 12 meses de contribuição utilizados no cálculo inicial. 

Essa revisão pode resultar em um aumento considerável da aposentadoria e no recebimento de valores atrasados, podendo atingir até mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) de valores retroativos. 

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Já imaginou hoje o aposentado, aposentada ou pensionista que teve o benefício concedido no período acima destacado, que ganha por volta de R$ 2.000,00, passar a receber R$ 5.000,00, R$ 6.000,00 ou mais, e inclusive todo o atrasado dos últimos cinco anos? 

Esse é um tema já consolidado nos tribunais, com precedente judicial e jurisprudência pacificada. 

É importante destacar que o INSS, há algum tempo, iniciou processos de revisões automáticas nos benefícios, de modo que é sempre bom conferir com algum advogado previdenciarista se já não houve a revisão no seu caso e, se houve, se foi concedida corretamente. 

Para tentar saber se você ou algum familiar tem direito, deve-se verificar qual o período em que foi concedida a aposentadoria: se foi entre 5 de outubro de 1988 e 5 de abril de 1991. Importante esclarecer que quem recebe a pensão da pessoa que se aposentou nesse período também pode ter direito. 

É válido salientar que não há prazo de decadência ou prescrição para este tipo de ação, pois se trata de uma correção de cálculo. 

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Por fim, e não menos importante, é recomendável sempre procurar um advogado especialista em Direito Previdenciário para analisar o seu caso e calcular o valor correto dos atrasados, bem como estimar como possivelmente ficará o valor do seu benefício. 

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Papo de Quinta

O amor é algo simples

Uma construção que assim como a de uma casa, denota que você deve seguir fases para que ele se mantenha firme e duradouro

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Foto: Arquivo pessoal

Alex Curvello é advogado @alexcurvello

Começo esse pequeno relato sobre o sentimento mais nobre que pode existir, com o pensamento que de fato o amor é algo simples, porém não segue uma linha reta e muito menos não significa que não tenha esforço para ser construído.  

Uma construção que assim como a de uma casa, denota que você deve seguir fases para que ele se mantenha firme e duradouro.  

Um esforço diário, com constância, na intenção de saber diferenciar os problemas, entender as soluções e deixar de lado reclamações sem sentido.  

Não levar em consideração orientações de quem não tem base.  

Saber tirar as belezas de uma vida cotidiana, planejando e executando sonhos distantes, mas possíveis, aproveitando cada dia é algo essencial para viver o amor.  

O simples vai muito além do fácil, até porque muitas vezes o óbvio precisa ser dito, mas que muitos não fazem. 

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O amor é vivido de muitas formas ao longo da vida, como o sentimento puro de uma criança para seus pais, o adolescente que acredita ser o único de toda vida, aquele que Jesus demonstrou pela humanidade, bem como o do casamento que passa por etapas para ser de fato consolidado.  

Hoje vivencio esse sentimento que nos torna sempre alguém melhor.  

Lembrando sempre aquele início em que tudo se mostra perfeito, onde o amor é de fato, simples e fácil, emocionante, com muitos detalhes e cheios de possibilidades.  

No caminho chamado casamento, vem o momento da convivência com os hábitos, as opiniões contrárias, as falhas, mas que seguem administráveis na intenção sempre de vivenciar o sentimento a dois.  

Sendo que determinadas falhas, se não bem administradas, ocasionam conflitos, com o brilho no olhar um para o outro diminuindo, as vontades entram em choque, dúvidas surgem e muitos desistem.  

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Entretanto, quem insiste, lógico em algo que vale a pena, nesse tão nobre sentimento, compreende as diferenças existentes, com a confiança sendo reconstruída e o alicerce fortalecido, para manutenção da relação.  

E aí o amor amadurece, as parcerias se fortalecem, os desejos se tornam mais alinhados, com a comunicação, o respeito, sobretudo o respeito e os objetivos em comum ficam mais fortes, na busca de vivenciar o bom do amor.  

Enfatizo o respeito, porque de fato, é a base de qualquer relação, sem ele não se torna possível se relacionar de maneira justa com ninguém.  

O amor, como sentimento, que já nos foi ensinado, é simples, porém de fato exige força de vontade para ser mantido e fortalecido.  

Não temos a condição, até pela condição humana de vivenciar algo perfeito, mas ele pode ser real e duradouro. 

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Meu bem, Ana Karla, a lealdade ao que sentimos, bem como com a resiliência de sabermos passar por tantas fases, fica a compreensão que esse amor que sinto é por escolher ficar, sempre.  

Para minha esposa, com afeto. 

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