Internacional
Cientista iraniano é assassinado em emboscada
Ninguém assumiu autoria pelo assassinato, mas o Irã está colocando suspeitas sobre o envolvimento de Israel

O cientista Mohsen Fakhrizadeh, considerado por agências de inteligência ocidentais como principal responsável por conduzir o programa nuclear iraniano, foi morto em um ataque nesta sexta-feira (27) perto de Teerã, informou o Ministério de Defesa do país. Ninguém assumiu autoria pelo assassinato, mas o Irã está colocando suspeitas sobre o envolvimento de Israel.
Segundo o governo iraniano, Fakhrizadeh, que era chefe da organização de pesquisa e inovação do Ministério de Defesa do Irã, foi alvo de “terroristas armados”. Anteriormente a agência Fars informou que o carro havia sido alvo de uma explosão, mas isso não foi confirmado pelas autoridades iranianas.
“Após um confronto entre os terroristas e seus guarda-costas, o Sr. Fakhrizadeh ficou gravemente ferido e foi levado às pressas para o hospital. Infelizmente, os esforços da equipe médica para salvá-lo não tiveram sucesso e, minutos atrás, ele faleceu”, informou a pasta.
“Terroristas assassinaram um eminente cientista iraniano hoje. Esta covardia – com sérias indicações de um papel israelense – mostra uma guerra desesperada dos perpetradores”, tuitou Javad Zarif, ministro das Relações Exteriores do Irã. Quatro cientistas nucleares iranianos foram assassinados no início da década e, da mesma maneira, Irã acusou Israel por cumplicidade. A imprensa iraniana lembrou, nesta sexta-feira, que o primeiro-ministro de Isarel, Benjamin Netanyahu, chegou a citar o nome de Fakhrizadeh em um discurso sobre o programa nuclear iraniano em maio de 2018.
Zarif pediu que a comunidade internacional, especialmente a União Europeia, acabe “com seus vergonhosos duplos padrões” e condene “este ato de terrorismo de estado”.
Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, afirmou no Twitter que “assassinar cientistas nucleares é a confrontação mais violenta para nos impedir de alcançar a ciência moderna”. O Irã insiste que seu programa nuclear tem apenas propósitos pacíficos, embora tenha aumentado a produção de urânio enriquecido desde que os Estados Unidos saíram do Plano de Ação Global Conjunto, o acordo nuclear iraniano de 2015.”
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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