Economia
Vipal lança nova planta e anuncia ampliações com incentivo do Governo do Estado
A fabricante de pneus realizou nesta quinta (24) o lançamento da pedra fundamental de sua nova planta industrial em Feira de Santana

Com mais de cinco décadas de trajetória na produção e reforma de pneus, a Vipal Borrachas, originária do Rio Grande do Sul, realizou nesta quinta-feira (24) o lançamento da pedra fundamental de sua nova planta industrial em Feira de Santana. A cerimônia contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues.
Com potencial apoio do Governo do Estado através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz-Ba), a Vipal Borrachas pretende expandir suas operações com a implantação de uma nova linha de produção dedicada a pneus, com capacidade para fabricar 750 mil peças por ano.
A empresa também pretende aumentar a produção de pneus de motocicleta de 3,2 milhões para 4,2 milhões de unidades anuais e ampliar a produção de misturas e produtos para reforma de pneus de 65 milhões para 107,5 milhões de quilos por ano.
Além de fortalecer sua presença no mercado, o potencial apoio discutido visa impulsionar o crescimento econômico regional, melhorando a infraestrutura, atraindo novos investimentos privados e gerando empregos.
“Estou muito feliz. Parabéns ao Grupo Vipal, e queremos voltar aqui em breve para a inauguração dessa ampliação”, celebrou o governador.
Além da possibilidade de impulsionar o crescimento econômico regional, com potenciais melhorias na infraestrutura e atração de novos investimentos, eventual parceria entre a Vipal Borrachas e o Governo do Estado tem o potencial de criar 566 novos empregos, sendo 393 diretos e 173 indiretos, mantendo os mais de 900 postos atuais, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e competitivo da região.
Também participaram do evento os secretários de Desenvolvimento Econômico e da Fazenda, Angelo Almeida e Manoel Vitório, respectivamente; do superintendente da Superintendência de Infraestrutura de Transporte (SIT), Saulo Pontes; do presidente do conselho de administração da Vipal, Arlindo Paludo; do vice-presidente do conselho de administração da Vipal Borrachas, Daniel Paludo; do CEO da Vipal, Renan Batista Patricio Lima e outras autoridades.
De acordo com o secretário da SDE, Angelo Almeida, os potenciais investimentos colaborarão para cidade que é o Portal do Sertão da Bahia. “A gente celebra então a internalização, a democratização do desenvolvimento econômico do Estado com sustentabilidade. É uma fábrica que é lançada a pedra fundamental, com muita tecnologia embarcada, com inovação, recebendo os benefícios da nova indústria brasileira, o incentivo do presidente Lula, deste governo que definitivamente é tributivo e traz a esperança para o coração da gente”, acrescenta Almeida.
Já o CEO da Vipal, Renan Lima, enfatiza que, “a nossa parceria com o Governo da Bahia vem desde 2008, quando iniciamos o projeto de implantação da primeira unidade aqui, em Feira. Durante todo o processo de desenvolvimento, que iniciamos bem menor do que somos, sempre tivemos o apoio do governo do Estado e estamos muito felizes”.
“Acredito que a estabilidade proporcionada pelo Estado para quem investe, aliada à tranquilidade e ao ajuste fiscal, é fundamental. Esses fatores têm sido essenciais para impulsionar os investimentos que estamos realizando. Hoje, a Bahia é o segundo estado que mais investe no país, e pelo segundo ano consecutivo isso ocorre sob a gestão de Jerônimo. Ao longo dos últimos anos, essa estabilidade tem atraído cada vez mais negócios e aumentado nossa competitividade. Esse é apenas mais um dos muitos projetos que já foram realizados e dos muitos que ainda virão”, declarou o secretário Manoel Vitório.
Vipal Feira de Santana
A unidade industrial da Vipal Borrachas em Feira de Santana, em operação desde setembro de 2008, após o início de sua construção em 2006, é atualmente a principal planta produtiva da empresa. Com a transferência de linhas de produção do Rio Grande do Sul para a Bahia, a unidade se consolidou como o principal polo de fabricação de pneus de motocicleta, representando 11,4% da receita global da empresa e se tornando a segunda maior força no mercado de reposição de pneus.
Em 2023, a capacidade produtiva de pneus de moto foi aumentada em 20%, fortalecendo ainda mais sua presença no setor. Com 994 colaboradores diretos e 172 terceirizados, a unidade alcançou um faturamento bruto de R$ 1,6 bilhão em 2023, superando os R$ 1,5 bilhão de 2022, e recolheu cerca de R$ 250 milhões em ICMS. A fábrica produz 65 milhões de quilos de compostos e 3,2 milhões de pneus de motocicleta por ano, sendo um importante motor de crescimento para a Vipal e para a economia regional.
Sobre a Vipal Borrachas
Com forte investimento em pesquisa e desenvolvimento, a empresa conta com 13 laboratórios dedicados ao aprimoramento contínuo de seus produtos e processos. Entre janeiro e novembro de 2023, a Vipal registrou uma receita líquida de R$ 2,7 bilhões. A estrutura da empresa inclui sete unidades industriais, totalizando mais de 220 mil m², com capacidade instalada de 20 mil toneladas por mês, além de três mil colaboradores ao redor do mundo. A Vipal possui ainda 14 centros de distribuição que garantem o atendimento global.
Economia
Receita libera consulta ao segundo lote de restituição
Cerca de 6,5 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do IRPF deste ano deverão ser contemplados

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (23), às 10h, a consulta ao segundo dos cinco lotes de restituição de 2025. Cerca de 6,5 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física deste ano deverão ser contemplados.
Este é o maior lote da história em número de contribuintes e em valor. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.
Ao todo, 6.545.322 contribuintes receberão R$ 11 bilhões. Segundo o Fisco, todo o valor irá para contribuintes com prioridade no reembolso.
As restituições estão distribuídas da seguinte forma:
4.764.634 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix;
1.044.585 contribuintes de 60 a 79 anos;
496.650 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
148.090 contribuintes acima de 80 anos;
91.363 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.
Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, a declaração pré-preenchida e o Pix como forma de recebimento da restituição, passaram a ter prioridade no recebimento da restituição neste ano. Neste lote, não haverá pagamento a contribuintes sem prioridade.
A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
Pagamento
O pagamento será feito em 30 de junho, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.
Economia
Mercado do Ogunjá reabre nesta segunda (9) após parecer técnico
Parecer técnico atesta estabilidade do imóvel e autoriza retorno das operações

O Mercado do Ogunjá retomou as atividades na manhã desta segunda-feira (9). A liberação ocorreu após a conclusão das obras emergenciais de escoramento da estrutura e a emissão de parecer técnico, que atestou a segurança para 44 permissionários e consumidores do equipamento. O local funciona de segunda a sábado, das 6h às 18h e aos domingos e feriados, das 6h às 14h.
Permissionária do mercado há 44 anos, comercializando hortifruti, Ilza Maria Fernandes ficou aliviada com o retorno das atividades no equipamento. “Os primeiros dias foram bem difíceis, mas buscamos alternativas e conseguimos resolver rápido. Gostaria de agradecer ao Governo do Estado por estarmos de volta e por abrir essa exceção para nós, mesmo durante as obras. É muito importante que a gente continue o trabalho, porque temos filhos em faculdade, empregados. Precisamos disso para pagar as nossas contas”, disse.
Alívio também para o cliente fiel e motorista Moaci Costa da Silva, que almoça todos os dias no local. “Eu já tava sentindo muita falta daqui porque tem banheiro, onde almoçar, espaço para deixar o ônibus que eu dirijo. Então, facilitou bastante a nossa vida”, salientou.
Desde a interdição, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Casa Civil, a Superintendência de Patrimônio da Secretaria da Administração (SAEB) e a fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) atuaram para garantir a segurança da estrutura e minimizar os prejuízos para permissionários e frequentadores. Foram realizadas reuniões e atendimentos individualizados com os comerciantes para compreender os impactos e buscar soluções. Paralelamente, foi articulado um escoramento emergencial, reforçando a estrutura, o que viabilizou uma reabertura rápida.
O secretário da SDE, Angelo Almeida, ressaltou a importância do esforço coletivo e do diálogo contínuo para assegurar uma resposta técnica e eficaz. “Desde o primeiro momento, nossa prioridade foi proteger a vida das pessoas. Atuamos com total transparência, ouvindo atentamente os permissionários e agindo com responsabilidade técnica. Graças a esse trabalho conjunto, devolvemos o Mercado do Ogunjá à sua plena atividade nesta segunda-feira”, afirmou.
Requalificação
Além da reabertura, a SDE e os demais órgãos envolvidos discutem soluções de médio e longo prazo para a requalificação do Mercado do Ogunjá. A expectativa é que, nos próximos meses, a pasta avance com projetos voltados à melhoria da infraestrutura, garantindo um espaço mais moderno para comerciantes e consumidores.
Economia
PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido
No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira atingiu um novo patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes consecutivos há 14 trimestres, ou seja, o quarto trimestre de 2021.
No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços. Os serviços, aliás, vêm atingindo níveis recordes há 15 trimestres, ou seja, desde o terceiro trimestre de 2021. Sob a ótica da demanda, também atingiram patamares recordes o consumo das famílias, consumo do governo e exportações.
Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano.
“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis.
PIB
Segundo o IBGE, o crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%.
“O agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano têm muita safra no primeiro semestre”, explica Rebeca.
Os serviços, que correspondem a 70% da economia brasileira, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%). Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%).
Segundo Rebeca Palis, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic).
Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%).
“Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse a pesquisadora. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”.
Fonte: Agência Brasil
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