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Cultura

Últimos dias para inscrição no Edital Carnaval do Pelô 2026 

Artistas e grupos culturais têm até 3 de novembro para garantir participação na programação oficial do Carnaval no Centro Histórico de Salvador

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O prazo para inscrição no Edital Carnaval do Pelô 2026 termina na próxima segunda-feira, 3 de novembro. Realizado pela Secretaria
Foto: Renato Santana

O prazo para inscrição no Edital Carnaval do Pelô 2026 termina na próxima segunda-feira, 3 de novembro. Realizado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), o edital selecionará 87 atrações culturais para compor a programação artística do Carnaval do Pelourinho, que acontece entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2026. 

Os cachês variam entre R$ 15 mil e R$ 60 mil, conforme a modalidade escolhida. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente online, por meio de formulário disponível no site oficial da SecultBA. 

O Pelourinho, reconhecido como berço da cultura afro-baiana, é um dos espaços mais emblemáticos da folia soteropolitana. Em 2025, o circuito recebeu mais de 150 atrações culturais em seis dias de festa, com apresentações gratuitas nos largos do Pelourinho, Pedro Archanjo, Tereza Batista, Quincas Berro D’Água e Praça das Artes. Nomes como Mariene de Castro, Lazzo Matumbi, Gerônimo Santana, Nelson Rufino, Banda Mel e Márcia Freire marcaram presença na programação. 

O edital contempla 10 modalidades artísticas, distribuídas da seguinte forma: 

  • Projeto 03 Artistas (9 vagas, R$ 60 mil cada) 
  • Microtrio (6 vagas, R$ 50 mil) 
  • Nanotrio (4 vagas, R$ 40 mil) 
  • Show Musical em Palco (40 vagas, R$ 30 mil cada, com estilos como Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, Pagode/PagoTrap, Rap e Guitarra Baiana) 
  • Baile Infantil (8 vagas, R$ 30 mil) 
  • Orquestra (5 vagas, R$ 35 mil) 
  • Bandinha de Percussão (4 vagas, R$ 15 mil) 
  • Bandão (4 vagas, R$ 45 mil) 
  • Bandinha de Sopro e Percussão (2 vagas, R$ 25 mil) 
  • Performances (5 vagas, R$ 25 mil) 

A seleção será realizada em duas etapas: análise artística (portfólio, fotos, material audiovisual e croquis) e habilitação documental (documentos jurídicos, fiscais, sociais, trabalhistas e técnicos). 

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Cultura

Coral do Neojiba encanta o público da Estação Rodoviária do Metrô

O repertório, composto por 15 canções de compositores baianos e natalinas, celebra a chegada do fim de ano

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Coro Infantojuvenil dos Núcleos Estaduais de Orquestras Infantis e Juvenis da Bahia (Neojiba), formado por 50 cantores e músicos
Foto: Matheus Landim/GOVBA

Nesta segunda-feira (15), quem passou pela Estação Rodoviária do Metrô, em Salvador, foi surpreendido por uma apresentação especial do Coro Infantojuvenil dos Núcleos Estaduais de Orquestras Infantis e Juvenis da Bahia (Neojiba), formado por 50 cantores e músicos na faixa etária de 13 a 20 anos. O repertório, composto por 15 canções de compositores baianos e natalinas, celebra a chegada do fim de ano.

O estudante Gerônimo Santos deu uma pausa no agito da jornada para acompanhar a apresentação. “Passar por aqui e ver esse coral cantando e não parar é quase impossível. Trazer esse momento de acalanto dá uma massagenzinha boa na alma”, considerou.

A ação faz parte do projeto Natal Musical do Neojiba, que conta com o apoio do Governo do Estado e busca aproximar a arte e a música da rotina das pessoas, ocupando espaços públicos com cultura e entretenimento. Em meio a embarques e desembarques, passageiros pararam, gravaram vídeos, sorriram e se emocionaram com a harmonia das vozes que integram o programa.

Esta foi a primeira vez que a soprano Sophia Agnes, de 15 anos, realizou uma apresentação deste tipo. Ela, que está no Neojiba desde 2022, ficou emocionada com a receptividade do público. “Foi algo mágico, eu não esperava que as pessoas, na correria do dia a dia, parassem para prestigiar o que a gente estava fazendo. Ver as pessoas dançando, curtindo, foi muito prazeroso para a gente, enquanto cantor”, afirmou.

Experiência inédita também para o coordenador pedagógico do Neojiba, Joílson Cerqueira. “A gente nunca fez uma apresentação com tanta gente. É um aprendizado muito grande. Estamos muito felizes em poder estar aqui, apresentando, e as pessoas poderem conhecer um pouco mais sobre o coro”, destacou o coordenador.

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A apresentação é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e o Instituto Motiva do Metrô Bahia, reforçando a proposta de transformar espaços urbanos em palcos de manifestações culturais e ampliar o acesso da população à arte.

O chefe de gabinete da SJDH, Raimundo Nascimento, enfatizou: “é um programa prioritário do Governo do Estado, uma mostra do que é a alegria, a satisfação, a inclusão de adolescentes, jovens e crianças pela música”. Criado em 2007, o Neojiba é mantido pela SJDH e reconhecido por promover inclusão social e oportunidades de desenvolvimento por meio da música coletiva.

Atualmente, a iniciativa atende mais de 2.360 integrantes diretos em seus 13 núcleos em Salvador, Região Metropolitana e interior do estado, e, beneficia mais de seis mil pessoas de forma indireta em ações de parcerias, mostrando que a música também pode ser um caminho de transformação — inclusive no meio da estação, no ritmo da cidade.

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Agricultura

Feira Baiana da Agricultura Familiar movimenta Salvador e valoriza produção do campo

Maior evento do setor no Brasil reuniu 700 expositores, 10 mil produtos e cerca de 80 mil visitantes em cinco dias

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Durante cinco dias, a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária transformou o Parque Costa Azul, em Salvador,
Foto: Joá Souza/GOVBA

Durante cinco dias, a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária transformou o Parque Costa Azul, em Salvador, no maior ponto de encontro entre quem produz no campo e quem consome na cidade. Considerada a maior feira de comercialização da agricultura familiar do Brasil, o evento começou na última quarta-feira (10) e encerrou neste domingo (14), com a visita do governador Jerônimo Rodrigues aos estandes e diálogo com expositores.

A expectativa é que cerca de 80 mil pessoas tenham visitado o espaço, reforçando a importância da agricultura familiar para a economia e para a mesa dos baianos. Ao todo, 700 expositores, representando mais de 650 empreendimentos dos 27 Territórios de Identidade da Bahia, ocuparam mais de 150 estandes, com exposição de 10 mil produtos.

Acompanhado da primeira-dama, Tatiana Velloso, e de secretários estaduais, Jerônimo destacou: “É uma agenda fundamental para gerar renda, manter a população produtiva no campo e fortalecer um mercado de alimentos de qualidade”.

Diversidade e cultura

O público encontrou alimentos, bebidas, artesanato, produtos agroecológicos e expressões culturais que conectam saberes tradicionais à capital. Destaque para as tendas Indígena e Quilombola, que evidenciam a força cultural e produtiva das comunidades tradicionais.

“Durante a feira é possível comprar e também fazer negócios. Reflexo de uma política pública que garante dignidade ao homem e à mulher do campo, gera renda e assegura alimentos saudáveis, em sintonia com a sustentabilidade”, afirmou Osni Cardoso, secretário de Desenvolvimento Rural.

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Novidades e programação

Entre as novidades, o espaço Caminho da Roça estreou com seis ambientes temáticos dedicados a cadeias produtivas estratégicas: mel, café, mandioca, cacau, queijo e caprinos/ovinos, além do espaço Flores da Bahia. A feira contou ainda com 26 restaurantes e uma programação diversificada, incluindo a 3ª Feira de Produtos Orgânicos e Agroecológicos Certificados, seminários, rodadas de negócios e lançamentos de projetos.

Com investimento de R$ 8 milhões, a Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é realizada pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e Unicafes Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.

Para Adolpho Loyola, secretário de Relações Institucionais, o evento evidencia o avanço da agricultura familiar baiana: “A feira mostra que o setor vai além da produção primária, com investimentos na industrialização e geração de riqueza, ampliando oportunidades e consolidando um modelo integrado”.

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Agricultura

Feira Baiana destaca protagonismo indígena e quilombola na economia solidária

Evento reforça políticas públicas, amplia diversidade territorial e dá visibilidade a histórias de transformação social

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A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a
Fotos: Adriel Francisco

A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização das comunidades indígenas e quilombolas. Com mais estandes e maior diversidade territorial, o evento também destacou histórias de transformação social, especialmente protagonizadas por mulheres artesãs.

Tenda Quilombola

Claudineia Conceição dos Santos, da Comunidade Quilombola Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, celebra mais um ano de boas vendas. Integrante da Associação Raízes do Quilombo, formada por 34 artesãs e um artesão, ela explica: “Participamos desde o início, quando a feira era no Parque de Exposições. Hoje, nossos produtos usam piaçava, palha da costa, coco, osso, miçanga e chifre”.

O artesanato ganhou força em 2000, quando Mãe Bernadete articulou um curso de capacitação. “Ela trouxe esse conhecimento para garantir independência às mulheres. Hoje exportamos para França e Bogotá”, conta Claudineia. Entre os produtos estão mandalas, biojoias, bolsas e cerâmicas, com preços entre R$5 e R$450.

Nesta edição, foram 12 estandes quilombolas e 24 representantes de comunidades de sete municípios, abrangendo cinco Territórios de Identidade.

Tenda Indígena

Ana Melo, do povo Kaimbé, de Euclides da Cunha, participa pela primeira vez. “Trazer meu artesanato para ser reconhecido é muito bom. Quero participar sempre”, afirma. Suas peças incluem colares, pulseiras e cestas feitas com materiais do território, como palha da licurizeira e sementes de Lágrima de Nossa Senhora.

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Este ano, representantes indígenas vieram de 10 municípios, alcançando oito Territórios de Identidade, incluindo Semiárido Nordeste II, Recôncavo e Chapada Diamantina.

Valorização cultural e econômica

Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, a participação crescente dessas comunidades demonstra o avanço das políticas públicas. “Essas comunidades têm papel fundamental na economia da Bahia, e nossa missão é garantir oportunidades, apoio e visibilidade”, afirmou.

Realização

A feira é promovida pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e UNICAFES Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Turismo, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.

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