Internacional
Soldados que disseram a navio russo “vá se fuder” podem estar vivos
Relatos iniciais disseram que os 13 guardas de fronteira morreram depois de se recusarem a entregar a Ilha da Cobra

Soldados ucranianos que se acredita terem morrido enquanto defendiam uma ilha depois de dizer a um oficial de um navio de guerra russo “vá se fuder”, ainda podem estar vivos, de acordo com a Guarda de Fronteira do Estado da Ucrânia.
Relatos iniciais disseram que os 13 guardas de fronteira morreram depois de se recusarem a entregar a Ilha da Cobra, que fica a 300 quilômetros a oeste da Crimeia, de um bombardeio aéreo e marítimo russo na quinta-feira (24).
Em seu discurso após o primeiro dia da invasão russa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, anunciou que concederia postumamente a todos os soldados o prêmio Herói da Ucrânia. “Todos os guardas de fronteira morreram heroicamente, mas não desistiram”, disse Zelenskiy.
Eles teriam respondido a um oficial a bordo do navio de guerra russo com um desafio: “Navio de guerra russo, vá se fuder” quando solicitados a depor suas armas.
Mas em um comunicado recente postado no Facebook, o Serviço de Guarda de Fronteira do Estado da Ucrânia disse: “Nós [temos] uma forte crença de que todos os defensores ucranianos da ilha de Zmiinyi (Snake) podem estar vivos”.
“Depois de receber informações sobre sua possível localização, o [serviço de guarda de fronteira] junto com as Forças Armadas da Ucrânia estão realizando trabalhos para identificar nossos soldados.”
Ele disse que informações preliminares de que os guardas de fronteira podem estar mortos vieram antes que os homens perdessem o contato. “Esperamos sinceramente que os meninos voltem para casa o mais rápido possível”, disse, acrescentando que espera que os relatos da morte dos soldados sejam incorretos. “Glória aos defensores ucranianos!” acrescentou.
Em meio à admiração generalizada pela bravura dos homens, o senador republicano por Nebraska, Ben Sasse, mudou sua biografia no Twitter para “Navio de guerra russo, vá se foder”.
A marinha russa teria bombardeado a ilha com armas de convés antes de enviar soldados para assumir o controle, de acordo com o Executivo Marítimo, citando relatos da mídia local.
A Ilha da Cobra – conhecida como Ilha Zmiinyi em ucraniano – está situada perto das costas ucraniana e romena ao longo do Mar Negro e já foi objeto de uma disputa territorial entre os dois países.
Uma estação de pesquisa marinha está situada na ilha e suas fronteiras marítimas abrangem uma área considerada estrategicamente importante para recursos, incluindo petróleo.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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