Internacional
Reino Unido ultrapassa 150 mil mortes por Covid-19
É o sétimo país a alcançar a marca, depois de Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia, México e Peru

Mais de 150.000 pessoas morreram no Reino Unido por conta da Covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com dados do governo. No sábado (8), a Grã-Bretanha se tornou o sétimo país a ultrapassar a marca, depois de Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia, México e Peru.
Isso ocorre depois que 313 mortes adicionais foram registradas, elevando o total da pandemia para 150.057 pessoas que morreram em 28 dias após o teste positivo para Covid.
No entanto, números separados publicados pelo Office for National Statistics mostram que houve 174.000 mortes registradas no Reino Unido, onde o coronavírus foi mencionado no atestado de óbito.
Nos últimos sete dias, 1.271 pessoas morreram, um aumento de 38% na semana anterior. Ocorre que 146.390 casos adicionais de Covid foram relatados no sábado, elevando o total geral desde o início da pandemia para 14.333.794.
Só nos últimos sete dias, 1.227.288 pessoas tiveram resultados positivos, de acordo com números oficiais, marcando um aumento de mais de 10% na semana anterior.
Em janeiro passado, o Reino Unido se tornou o primeiro país europeu a passar de 100.000 mortes.
Embora a última onda do vírus, impulsionada pela variante Ômicron, não tenha causado um aumento no número de mortes tão rápido quanto durante as ondas anteriores, os hospitais estão sob pressão crescente à medida que aumentam as admissões e as ausências de funcionários relacionados à Covid.
No início desta semana, Boris Johnson insistiu que a Inglaterra pode “superar” sua maior onda de Covid “sem fechar nosso país mais uma vez”. Mas o primeiro-ministro admitiu que partes do NHS se sentiriam “temporariamente sobrecarregadas”.
Enquanto a Inglaterra está atualmente sob as restrições do plano B, que incluem máscaras faciais obrigatórias na maioria dos espaços públicos internos e conselhos para trabalhar em casa sempre que possível, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte introduziram medidas mais duras, incluindo socialização e eventos.
Em todo o Reino Unido, 18.454 pessoas estavam hospitalizadas com coronavírus na quinta-feira, de acordo com dados do governo, um aumento de 40% na semana e o maior número desde 18 de fevereiro.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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