SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS

Saúde e Bem-Estar

Precisamos Comer, Rezar e Amar!

Publicado

em

Pois bem, esse sentimento é aquela voz que nos diz “acorde”, mude a sua vida. Pensando nisso, resolvi falar hoje sobre o filme Comer, Rezar, Amar
Foto: Divulgação

Cristiano Assis – Terapeuta Holístico

Sabe aquele momento da vida que você se sente estranho, algo parece faltar para que os seus objetivos sejam alcançados e tudo que gostaria de fazer ainda encontra-se um pouco longe do idealizado? Pois bem, esse sentimento é aquela voz que nos diz “acorde”, mude a sua vida. Pensando nisso, resolvi falar hoje sobre o filme Comer, Rezar, Amar, dirigido por Ryan Murphy, cineasta que se baseia no livro de Liz Gilbert, autora que no filme é interpretada por Julia Roberts. A narrativa conta a história da escritora, mulher que se encontra em meio ao processo de sua encantadora viagem de autodescoberta. Ela é uma personagem constantemente insatisfeita, incomodada com a vida que leva. Lutou muito para conseguir determinadas coisas, mas neste processo, custava o encontro com a satisfação. Foi assim que Liz embarcou numa jornada de autoconhecimento, trajetória que lhe permitiu encontrar a sua felicidade, dando ao mundo formato que ela queria para si mesma. Assim, a personagem adentra num ciclo de coisas que a deixam bem. Elementos do cotidiano, coisas comuns, mas que aos seus olhos, preenchem e são prazerosas. É uma jornada por experimentações, o caminho para sair da zona de conforto.

Uma das maiores lições do filme é a importância que temos de dar ao observar. Olhar para si, compreender o que te faz bem, eliminar o que faz mal, alcançar o equilíbrio e buscar a coragem necessária para realizar tais modificações. Liz deixa tudo para trás, encontra alternativas para lidar com determinadas circunstâncias e ressignifica a sua existência. Equilíbrio, por sinal, é o seu foco. Ela é uma alegoria para nós, ao longo de nossas vidas, indivíduos em busca de algum sentido para justificar a nossa passagem pelo mundo. Nem sempre sabemos como dar esse passo, algo que é muito caro e simbolicamente significativo. Como terapeuta holístico e professor de yoga, sempre digo: “precisamos acalmar a mente”. É a maneira adequada para manejarmos a nossa vida com o coração tranquilo, sem aderir a razão que muitas vezes nos poda e fere. Outro ponto importante: determinados pensamentos precisam de silenciamento, pois traiçoeiros, podem prejudicar a nossa jornada e nos impedir de ver as coisas como elas realmente são.

No filme, Liz Gilbert passa por um doloroso processo de separação com o seu marido. Esse é o ponto de partida para que ela tire um ano sabático e busque, por meio de uma inesperada trilha turística, as respostas para perguntas inquietantes. Dividida em três partes, a história começa na Itália (Comer), passar pela Índia (Rezar) e se encerra na Indonésia (Amar). A tríplice alimentação, espiritualidade e relacionamento guia a narrativa, em alegorias para uma personagem que busca o reencontro consigo mesma. O comer na cultura italiana versa sobre o se permitir, uma espécie de retirada das amarras que a sociedade nos obrigada a seguir. É a cultura do prazer, necessária para o bem-estar que tanto se fala no contemporâneo mundo agitado e nervoso que vivemos. O rezar é estabelecido na Índia, local destinado ao encontro de pessoas que busca evolução espiritual. Lá, a personagem aprende o Tantra Yoga e perpassa por um caminho de devoção.

Por fim, na Indonésia, especificamente em Bali, Liz finaliza a sua trajetória, carregando consigo menos sentimentos culposos, desapegada dos medos e se livrando as amarras que a prendiam ao passado. Ela observou, neste processo, que não é necessário carregar os traumas para seguir adiante. Na meditação, compreendeu como parar, contemplar e respirar eram elementos importantes para o seu despertar. Assim, salvaguardadas as devidas proporções, tal como Liz, reforço que precisamos seguir sem dificuldades para tomar as nossas próprias decisões. Em minha perspectiva, a mensagem de Comer, Rezar, Amar é que devemos aprender mais sobre nós mesmos. Meditar, reservar um tempo para o autoconhecimento, como já mencionado anteriormente, olhar para dentro de si mesmo, numa observação que nos permite seguir rumo ao que é transformador. Sentimentos como a tristeza são importantes, pois é através dela que nos tornaremos fortes, capazes de lidar com os desafios que a vida nos coloca cotidianamente. Ademais, coma com amor, reze com paixão e ame com sabedoria.

Cristiano Assis é Terapeuta Holístico e
graduando de Gastronomia pela UNINASSAU.
Especializou-se em Medicina Ayurvédica na Índia e
atua como professor de Yoga em Salvador,
além prestar atendimentos on-line.
Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde e Bem-Estar

Sexo no carnaval: por que o desejo por locais públicos aumenta?

Pesquisa do Sexlog mostra a preferência dos brasileiros por aventuras ousadas durante a folia, mas cuidados são essenciais 

Publicado

em

populares: o sexo na praia. De acordo com pesquisas recentes do Sexlog, maior rede social adulta do Brasil, com mais
Foto: Pixabay

O Carnaval no Brasil é sinônimo de folia, liberdade e desejos à flor da pele. Para muitos casais, a celebração é também o momento perfeito para explorar fantasias sexuais, incluindo uma das mais populares: o sexo na praia. De acordo com pesquisas recentes do Sexlog, maior rede social adulta do Brasil, com mais de 22 milhões de cadastros, a prática é um desejo recorrente entre brasileiros.  

Para aprofundar o assunto, a plataforma convidou a psicóloga e especialista em sexualidade Renata Lanza para analisar os riscos, cuidados e aspectos psicológicos envolvidos. 

Popularidade e desejo pelo sexo em locais públicos 

Segundo levantamentos do Sexlog, locais públicos aparecem entre os favoritos dos casais para experiências sexuais fora do convencional. Além da excitação gerada pelo risco de serem descobertos, o ambiente paradisíaco das praias contribui para esse desejo. “Fantasias que envolvem sexo em público estão entre as campeãs de acordo com pesquisas. O risco de serem vistos, o cenário paradisíaco, tudo isso pode ser bem excitante para algumas pessoas”, explica Renata Lanza. 

Mayumi Sato, CMO do Sexlog, comenta sobre a recorrência dessa fantasia: “A ideia de se entregar ao momento, sem amarras, é algo que instiga muita gente. Mas é preciso considerar as consequências dessa escolha e tomar precauções para evitar problemas.” 

ANÚNCIO
Riscos e Cuidados 

Apesar de excitante, a prática exige cautela. Sexo em locais públicos pode ser enquadrado no artigo 233 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de três meses a um ano de detenção ou multa para quem for flagrado cometendo atos obscenos. Além do risco legal, a exposição pode resultar em constrangimentos e até registros não consentidos por terceiros. “Não queremos que um momento de tesão vire um grande problema”, alerta Renata. 

Do ponto de vista da saúde, há riscos consideráveis. O contato com a areia pode causar irritações, infecções e reações alérgicas. “A areia pode trazer fungos, bactérias e até machucar a pele. Dependendo da fricção, pode entrar em orifícios como canal vaginal, ânus e boca, causando desconforto e infecções”, esclarece a especialista. 

O sexo na água do mar também não está livre de perigos. Além de remover a lubrificação natural do corpo, aumentando o atrito e o desconforto, a água salgada pode causar irritações e carregar agentes infecciosos. “A água do mar nem sempre é limpa e pode transmitir doenças”, alerta Renata. 

Antes de mais nada… 

Para aqueles que desejam realizar a fantasia sem tantos perigos, algumas precauções podem ser adotadas: 

Converse sobre essa fantasia com seu par na praia, mas que tal deixar a coisa esquentar e finalizar na segurança de um quarto de motel? 

ANÚNCIO

Que tal ouvir contos eróticos com sua parceria e deixar a imaginação contagiá-los antes de partir pra ação? 

Se o desejo é falar mais alto, escolha uma praia mais deserta e horários de menor movimento. 

Optar por posições de pé para minimizar o contato com areia e água. 

Ter atenção às marés, ventos fortes e pedras escorregadias. 

Avistou crianças e famílias mesmo que longe? É hora de baixar a temperatura e voltar para casa!  

ANÚNCIO

Preservativos e lubrificantes: quais os mais indicados? 

O uso de preservativo continua sendo essencial, mas há riscos. “Na água, o preservativo pode escorregar ou romper sem que o casal perceba. Ainda assim, é melhor usá-lo do que correr riscos”, pontua Renata. Para lubrificação, a recomendação é optar pelos lubrificantes à base de silicone, que não saem com a água tão facilmente quanto os de base aquosa. 

Alternativas seguras para realizar a fantasia 

Para quem deseja viver essa experiência sem infringir a lei ou correr riscos desnecessários, há alternativas. “Uma praia privativa é a opção mais segura, pois evita exposição e problemas legais. Outra ideia interessante é um quarto de hotel com vista para o mar, garantindo conforto e privacidade”, sugere Renata. 

Mayumi Sato reforça: “A excitação pelo proibido é compreensível, mas ninguém quer estragar um momento de prazer com uma situação desconfortável ou perigosa. Se a ideia é inovar, que seja com segurança!” 

ANÚNCIO
Sobre o Sexlog 

Com mais de 22 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil. A plataforma oferece um espaço seguro para a troca de mensagens, encontros e divulgação de eventos, conectando casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de maneira livre e consensual. 

Continue Lendo

Saúde e Bem-Estar

Falta de higiene é a principal preocupação dos brasileiros na Hora H 

Estudos apontam que a higiene íntima adequada é essencial não só para a saúde física, mas também para a saúde emocional durante o sexo

Publicado

em

levantadas — que vão desde falhas de desempenho até contrair uma IST — o medo que mais se destacou foi a falta de higiene do
Foto: Pixabay

Uma pesquisa realizada com usuários do aplicativo Ysos revelou quais receios dominam a mente das pessoas na hora H. Entre todas as apreensões levantadas — que vão desde falhas de desempenho até contrair uma IST — o medo que mais se destacou foi a falta de higiene do contatinho. 

A Higiene em primeiro lugar 

De acordo com a pesquisa, 100% dos entrevistados admitiram ter algum nível de receio de que sua parceria não seja higiênica, e 42,9% afirmaram sentir “muito medo” disso. Essa preocupação, no entanto, é bem válida, pois a falta de higiene pode gerar desconforto, repulsa e até riscos de saúde, como infecções. 

De acordo com a sexóloga Tamara Zanotelli, estudos apontam que a higiene íntima adequada é essencial não só para a saúde física, mas também para a saúde emocional durante o sexo. “Sentir-se limpo e confiar na higiene da parceria é um pré-requisito importante para uma experiência prazerosa e sem preocupações. O temor da falta de asseio pode ser um reflexo do aumento da conscientização sobre autocuidado e da popularização de discursos ligados ao bem-estar sexual”, diz. 

Medos relacionados a performance e desempenho 

A pesquisa também revelou que falhar na performance, especialmente no contexto de ejaculação precoce ou de não satisfazer a parceria, é uma preocupação relevante. 78,6% dos participantes demonstraram algum medo de deixar sua parceria insatisfeita, o que sugere que as expectativas em torno do prazer alheio continuam a pesar sobre as relações sexuais. 

Eduardo* foi um dos entrevistados durante a pesquisa. Ele revelou que brochar ou ser vítima de desprezo ou chacota por parte do parceiro são alguns dos seus piores medos na Hora H. “Algumas vezes, durante o sexo, não consegui manter a ereção. Nas primeiras vezes foi bastante deprimente, mesmo que a outra pessoa dissesse que estava tudo bem”. 

ANÚNCIO

Curiosamente, 50% dos entrevistados não temem que a parceria goze rápido demais. Para Mayumi Sato, CMO do aplicativo, isso pode indicar uma mudança na forma como o prazer é negociado nas relações. “Enxergamos a hipótese de que o prazer do outro está se tornando mais central e os egoístas estão se extinguindo”, afirma. 

ISTs e quebra de confiança 

O medo de contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) também está entre os mais expressivos. 92,7% dos participantes afirmaram ter receio de se expor a uma IST, sendo 57,1% com muito medo. “Esse dado é um reflexo direto da importância da educação sexual e da conscientização sobre práticas seguras, como o uso da camisinha”, diz Mayumi. 

Por outro lado, a prática do stealthing (retirada da camisinha sem consentimento) é um medo crescente: 71,4% dos entrevistados revelaram receio de que o contatinho retire o preservativo durante a relação, com 50% sentindo muito medo. Isso reflete como questões de confiança e consentimento estão cada vez mais em pauta no campo das relações sexuais. 

Limites e Intimidade: Quando o Medo é de Rir ou Gemer Demais 

Alguns receios mais inusitados também aparecem nos dados. Enquanto 50% dos entrevistados não temem que a parceria dê gemidos altos demais durante o sexo, metade também não se importa em ter uma crise de riso no meio da relação. Essa leveza pode indicar uma maior aceitação dos momentos imperfeitos e humanizados do sexo, com menos pressão pela “performance ideal”. 

ANÚNCIO

Entretanto, o silêncio durante o sexo ainda desperta desconforto: 71,4% das pessoas demonstraram medo de que a parceria fique muda. A comunicação durante o ato é uma forma importante de conectar-se emocionalmente e, por isso, o silêncio pode ser percebido como um sinal de falta de interesse ou conexão. 

Sexo anal e medo de passar vergonha 

O sexo anal também é um campo que desperta inseguranças, especialmente ligadas à possibilidade de sujar a parceria, conhecido como “passar cheque”. 57,2% dos entrevistados temem sujar alguém, e 64,3% sentem mais medo de serem sujados. Esses dados mostram que, além do desconforto físico, o receio de constrangimentos ainda pesa bastante nesse tipo de prática. 

Sobre o Ysos 

Ysos é um aplicativo que permite os amantes do sexo liberal a encontrar o terceiro elemento para um ménage a trois . Lançado em 2018 pelo Sexlog, maior rede social adulta do país, a plataforma está disponível para Android e iOS e pode ser baixada na Play Store e na App Store. 

Continue Lendo

Saúde e Bem-Estar

Ligadas por Fios 2023 é lançada no Shopping da Bahia

 A campanha estimula a doação de mechas de cabelo para confecção de perucas para mulheres em tratamento contra o câncer

Publicado

em

através da Superintendência de Prevenção à Violência lançou, na manhã desta segunda-feira (2), a campanha 'Ligadas por Fios'. 
Foto: Kelly Hosana

Chegou a hora de doar autoestima para as mulheres em tratamento contra o câncer e lembrar os cuidados e a prevenção da doença. A Secretaria da Segurança Pública, através da Superintendência de Prevenção à Violência lançou, na manhã desta segunda-feira (2), a campanha ‘Ligadas por Fios’. 

A iniciativa, que visa a arrecadação de mechas de cabelo para confecção de perucas para mulheres em tratamento contra o câncer, chega à quarta edição. O lançamento contou com a participação do subsecretário da SSP, Marcel Oliveira, da secretaria de Políticas para as Mulheres, Elisângela Araújo, da superintendente da Sprev, TC Denice Santiago, e das madrinhas da campanha, entre elas a primeira-dama do estado, Tatiana Veloso, Adriana Rangel, e a diretora do Departamento de Polícia Técnica, Ana Cecília Bandeira. 

Nos stands montados ao longo do mês no centro de compras, além de conhecer o trabalho do Instituto Amor em Mechas, parceiro da campanha e entidade sem fins lucrativos responsável pela confecção das perucas, interessados em doar podem fazer a retirada da mecha e depositar na urna. Ações de cuidado feminino também estão disponíveis no local. 

“É um orgulho para a SSP participar de uma campanha tão solidária, além de alertar sobre a necessidade de autocuidado e do diagnóstico precoce para a completa cura da doença”, afirmou o subsecretário, que aproveitou para convidar as baianas a conhecerem o trabalho realizado pela Sprev há quatro anos na coleta de mechas. 

Quem optar por levar a doação já cortada, que deve ter o mínimo de 15 centímetros de comprimento, urnas também estarão disponíveis nas sedes das quatro Forças de Segurança, além do Centro de Operações e Inteligência e prédio administrativo da SSP. 

ANÚNCIO

Após a confecção das perucas, mulheres em tratamento e que não têm condições de custear são selecionadas para receber os itens de forma gratuita, junto a outros acessórios que compõem o kit do amor, contendo também lenços, bijuterias, turbantes entre outras peças. 

Continue Lendo

Mais Lidas