Economia
Origem Week 2023 acontece até domingo em Salvador
A feira gourmet foi oficialmente aberta na noite desta quinta (30), no Centro de Convenções, na capital baiana

Degustação de chocolates de diferentes origens e regiões do Brasil e do mundo, apresentação de pratos ao vivo por chefes renomados, palestras e outras atrações para adultos e crianças fazem parte da programação da Origem Week 2023, feira gourmet que foi oficialmente aberta pelo governador em exercício, Geraldo Júnior, na noite desta quinta-feira (30), no Centro de Convenções, na capital. O evento, que conta com apoio de diversas secretarias estaduais, segue até domingo (2), das 14h às 22h. A entrada é gratuita, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados serão destinados ao programa Bahia Sem Fome, do Governo do Estado. A programação completa da feira pode ser conferida no site: https://origemweek.com.br/
“Esse evento é de extrema importância para a movimentação da economia no estado. O governador Jerônimo Rodrigues tem estabelecido ações transversais de governo, envolvendo diversas secretarias e órgãos, com o objetivo de valorizar as políticas públicas e movimentar o agronegócio e a agricultura familiar”, afirmou Geraldo.
O governador em exercício ainda reforçou a urgência do combate à fome, destacando parcerias que vêm sendo realizadas em favor do ‘Bahia Sem Fome’. “Não é um programa apenas de governo, é uma causa que deve ser abraçada pela sociedade civil, empresas, eventos e outros setores. Além da campanha de arrecadação e distribuição de alimentos para pessoas em vulnerabilidade social, teremos outras ações a fim de eliminar esse mal que assola não só a Bahia, mas todo o Brasil”.
Na feira, estão sendo comercializados produtos gourmet, da agricultura familiar, queijos baianos premiados, vinhos, chocolates, cafés e charutos. O evento é uma oportunidade para quem trabalha nos setores da gastronomia, turismo e meio ambiente de conhecer a história das iguarias, a partir de experiências sensoriais, exposições, cursos de capacitação, palestras e workshops. Além disso, possui uma seção com a Feira de Artesanato, promovida pelo Centro Público de Economia Solidária (Cesol), da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Agricultura familiar
O secretário estadual da Agricultura (Seagri), Wallison Tum, ressaltou o potencial dos produtores baianos e a importância de oferecer espaços para que esses produtos e alimentos sejam experimentados e conhecidos. “Temos que divulgar os nossos produtos, desde o chocolate, a cocada, o licor, a cachaça, entre outros. São iniciativas como esta que o Estado incentiva. Continuaremos desenvolvendo e fortalecendo a agricultura familiar e também o agroturismo. Como o Sul da Bahia, que é bastante conhecido por sua produção, nós temos o Norte, o Oeste e outras regiões. A Bahia tem um potencial enorme para aumentar ainda mais o que já é produzido”.
Promoção do turismo
A Origem Week atrai empresários de vários estados brasileiros com o objetivo de comercializarem os produtos baianos. De acordo com o secretário estadual de Turismo (Setur), Maurício Bacelar, a Feira reúne produtos de origem animal, vegetal e artesanato das 13 zonas turísticas da Bahia. “É uma promoção de todos os destinos do estado. Além disso, proporcionamos uma troca de experiências entre produtores e consumidores”.
A edição deste ano conta, ainda, com a parceria das secretarias estaduais do Meio Ambiente (Sema), de Desenvolvimento Econômico (SDE) e de Desenvolvimento Rural (SDR).
Feagri
No Centro de Convenções também acontece, em paralelo, o Fórum Estadual de Gestores da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Feagri) – feira de negócios do setor agropecuário –, com programação que vai também até domingo (2). Este ano, a Seagri, realizadora do evento, se somou à SDR, para promover o Encontro Baiano de Desenvolvimento Rural e Combate à Fome, dedicado a dar destaque às produções do campo e zonas rurais.
Nesta edição, o Feagri coloca em discussão temas como a Garantia Safra; o Programa Bahia Sem Fome; as ações da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e da Superintendência de Políticas Territoriais e Reforma Agrária (Sutrag); além de outros assuntos. No evento, a SDR também apresenta o ‘Balanço e Perspectivas das Políticas Rurais na Bahia’.
Economia
Mercado do Ogunjá reabre nesta segunda (9) após parecer técnico
Parecer técnico atesta estabilidade do imóvel e autoriza retorno das operações

O Mercado do Ogunjá retomou as atividades na manhã desta segunda-feira (9). A liberação ocorreu após a conclusão das obras emergenciais de escoramento da estrutura e a emissão de parecer técnico, que atestou a segurança para 44 permissionários e consumidores do equipamento. O local funciona de segunda a sábado, das 6h às 18h e aos domingos e feriados, das 6h às 14h.
Permissionária do mercado há 44 anos, comercializando hortifruti, Ilza Maria Fernandes ficou aliviada com o retorno das atividades no equipamento. “Os primeiros dias foram bem difíceis, mas buscamos alternativas e conseguimos resolver rápido. Gostaria de agradecer ao Governo do Estado por estarmos de volta e por abrir essa exceção para nós, mesmo durante as obras. É muito importante que a gente continue o trabalho, porque temos filhos em faculdade, empregados. Precisamos disso para pagar as nossas contas”, disse.
Alívio também para o cliente fiel e motorista Moaci Costa da Silva, que almoça todos os dias no local. “Eu já tava sentindo muita falta daqui porque tem banheiro, onde almoçar, espaço para deixar o ônibus que eu dirijo. Então, facilitou bastante a nossa vida”, salientou.
Desde a interdição, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Casa Civil, a Superintendência de Patrimônio da Secretaria da Administração (SAEB) e a fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) atuaram para garantir a segurança da estrutura e minimizar os prejuízos para permissionários e frequentadores. Foram realizadas reuniões e atendimentos individualizados com os comerciantes para compreender os impactos e buscar soluções. Paralelamente, foi articulado um escoramento emergencial, reforçando a estrutura, o que viabilizou uma reabertura rápida.
O secretário da SDE, Angelo Almeida, ressaltou a importância do esforço coletivo e do diálogo contínuo para assegurar uma resposta técnica e eficaz. “Desde o primeiro momento, nossa prioridade foi proteger a vida das pessoas. Atuamos com total transparência, ouvindo atentamente os permissionários e agindo com responsabilidade técnica. Graças a esse trabalho conjunto, devolvemos o Mercado do Ogunjá à sua plena atividade nesta segunda-feira”, afirmou.
Requalificação
Além da reabertura, a SDE e os demais órgãos envolvidos discutem soluções de médio e longo prazo para a requalificação do Mercado do Ogunjá. A expectativa é que, nos próximos meses, a pasta avance com projetos voltados à melhoria da infraestrutura, garantindo um espaço mais moderno para comerciantes e consumidores.
Economia
PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido
No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira atingiu um novo patamar recorde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB nacional vem atingindo níveis recordes consecutivos há 14 trimestres, ou seja, o quarto trimestre de 2021.
No primeiro trimestre deste ano, também atingiram patamares recordes os setores da agropecuária e dos serviços. Os serviços, aliás, vêm atingindo níveis recordes há 15 trimestres, ou seja, desde o terceiro trimestre de 2021. Sob a ótica da demanda, também atingiram patamares recordes o consumo das famílias, consumo do governo e exportações.
Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano.
“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis.
PIB
Segundo o IBGE, o crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%.
“O agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano têm muita safra no primeiro semestre”, explica Rebeca.
Os serviços, que correspondem a 70% da economia brasileira, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%). Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%).
Segundo Rebeca Palis, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic).
Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%).
“Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse a pesquisadora. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”.
Fonte: Agência Brasil
Economia
Prévia da inflação recua para 0,36% em maio
Os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,36% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas nas prévias do mês anterior (0,43%) e de maio de 2024 (0,44%). O dado foi divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado o IPCA-15 acumula taxa de 2,80% no ano. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulado chega a 5,40%, abaixo dos 5,49% acumulados até abril deste ano.
Em maio, sete dos nove grupos de despesas apresentaram inflação. Os destaques ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%).
Em saúde e cuidados pessoais, a inflação foi puxada pelos produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 1,93%. No grupo habitação, as principais influências vieram de energia elétrica residencial (1,68%), principal impacto individual do IPCA-15, e água e esgoto (0,51%).
Os alimentos tiveram inflação de 0,39%, abaixo do 1,14% da prévia de abril. Também apresentaram alta de preços no mês, os grupos de despesa vestuário (0,92%), despesas pessoais (0,50%), comunicação (0,27%) e educação (0,09%).
Por outro lado, os grupos transportes e artigos de residência registraram deflação (queda de preços) e ajudaram a frear a inflação na prévia do mês.
Em transportes, a taxa caiu 0,29%, puxada por recuos na passagem aérea (-11,18%) e ônibus urbano (-1,24%). Já artigos de residência tiveram queda de preços de 0,07%.
O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A prévia de maio se baseia em preços coletados no período de 15 de abril a 15 de maio de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 18 de março a 14 de abril de 2025 (base).
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