Internacional
Estados Unidos homenageiam as vítimas dos ataques do 11 de Setembro
Neste dia sombrio, a América sofrerá pelas vítimas dos atentados que mataram quase 3.000 pessoas

Este sábado, 11 de setembro, marca o 20º aniversário do maior ataque terrorista praticado na cidade de Nova York e Washington DC, nos Estados Unidos. Neste dia sombrio, a América sofrerá pelas vítimas dos atentados que mataram quase 3.000 pessoas, desencadearam guerras sangrentas no Iraque e no Afeganistão e alteraram dramaticamente o curso do século 21.
Vinte anos atrás, terroristas da Al Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais e conduziram dois deles para o World Trade Center. Vítimas de todo o mundo foram mortas nessas primeiras explosões. Alguns pularam para a morte. Outros morreram no colapso, enquanto milhões assistiram aos horríveis eventos que se desenrolaram na televisão ao vivo.
Terroristas da Al Qaeda lançaram outro avião contra o Pentágono, que é o quartel-general das forças armadas dos EUA perto de Washington, abrindo um buraco na lateral do prédio. O quarto avião, que pode ter sido destinado ao Capitólio dos Estados Unidos, despencou em um campo em Shanksville, Pensilvânia, enquanto os passageiros lutavam heroicamente contra os sequestradores.
No total, 2.977 morreram, com 2.753 vítimas no Ground Zero em Manhattan. O número de mortos excede as fatalidades no “dia da infâmia” em Pearl Harbor em 1941.
O presidente Joe Biden e a primeira-dama, Jill Biden, estão programados para se juntarem às famílias das vítimas nos três locais onde essas companhias aéreas sofreram o acidente. O ex-presidente Barack Obama se juntará aos Bidens no memorial do 11 de setembro em Nova York , às 8h30. Obama supervisionou a morte de Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda, em 2011.
Embora Biden pudesse desejar que o 20º aniversário de 11 de setembro de 2001 proporcionasse até mesmo um breve senso de unidade entre os Estados Unidos, profundamente divididos, continuam as fortes críticas sobre a recente retirada dos Estados Unidos do Afeganistão.
Após a saída tumultuada das forças americanas de Cabul há menos de duas semanas, que encerrou a guerra mais longa dos Estados Unidos, o Taleban recuperou o controle do Afeganistão. Isso aumentou os temores de que o Afeganistão – controlado pelo Taleban em 11 de setembro – se transforme novamente em um porto seguro para terroristas.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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