Internacional
Condenado à morte no Texas, quer adiar execução para doar rim
Ramiro Gonzales, 39 anos, que deve morrer por injeção letal em 13 de julho, apresentou pedidos formais de adiamento da sentença

Um homem do Texas a espera ser executado em menos de duas semanas pediu para adiar sua sentença para que ele possa doar um rim.
Ramiro Gonzales, 39 anos, que deve morrer por injeção letal em 13 de julho, apresentou pedidos formais para adiar sua execução para que ele possa fornecer uma doação de rim para alguém que precisa urgentemente de um transplante.
“Como posso devolver a vida – acho que isso pode ser provavelmente uma das coisas mais próximas de fazer isso”, disse Gonzales ao Marshall Project.
Os advogados de Gonzales solicitaram uma suspensão de 30 dias do governador do Texas, Greg Abbott, e uma suspensão separada de 180 dias do conselho de indultos e liberdade condicional do Texas, citando a doação de rim.
Gonzales teve a ideia de doar seu rim enquanto se correspondia com Michael Zoosman, um ex-capelão da prisão e ativista contra a pena de morte, informou o Independent.
Os dois estavam se correspondendo desde janeiro de 2021, trocando cartas, trabalhos artísticos e poesias. Em uma carta, Zoosman mencionou que uma mulher em sua comunidade estava procurando por um doador de rim, e Gonzales respondeu que estava ansioso para ajudar.
“Ele pulou nisso”, disse Zoosman ao Independent, acrescentando que Gonzales queria encontrar “uma maneira de salvar uma vida”.
Embora Gonzales não fosse compatível para a mulher, ele permaneceu interessado em encontrar maneiras de doar seu rim.
Gonzalez também tem um tipo sanguíneo raro, o que pode ajudar aqueles que têm dificuldade em encontrar uma correspondência elegível.
“Não tenho dúvidas de que o desejo de Ramiro de ser um doador de rim altruísta não é motivado por uma tentativa de última hora de impedir ou atrasar sua execução”, escreveu Zoosman à Associated Press. “Vou para o túmulo acreditando em meu coração que isso é algo que Ramiro quer fazer para ajudar a acertar sua alma com seu Deus.”
O departamento de justiça criminal do Texas permite que pessoas encarceradas doem órgãos e tecidos.
Gonzales foi considerado inelegível para doar depois de fazer um pedido no início deste ano, disse a porta-voz do departamento Amanda Hernandez à Associated Press, embora ela não tenha fornecido uma razão.
O conselho de indultos e liberdade condicional do Texas deve votar os pedidos de suspensão de Gonzales em 11 de julho.
Gonzales está no corredor da morte depois de ser condenado por matar a tiros Bridget Townsend, 18, do sudoeste do Texas, em 2001.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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