SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Anúncios

Cultura

Catadores coletam cerca de três toneladas em dois dias de Micareta

Com o Ecofolia Solidária, o Governo do Estado garante estrutura, segurança e valorização para 130 profissionais que atuam na festa

Publicado

em

Cerca de três toneladas de materiais recicláveis foram recolhidas por catadores e catadoras durante os dois primeiros dias da
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Cerca de três toneladas de materiais recicláveis foram recolhidas por catadores e catadoras durante os dois primeiros dias da Micareta de Feira 2025. A ação faz parte do projeto Ecofolia Solidária, uma iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), que garante estrutura, segurança e valorização para 130 profissionais da reciclagem que atuam no circuito da festa, que teve início na quinta-feira (1º) e acontece até este domingo (4).

Com um investimento de R$ 210 mil, o projeto beneficiou 100 catadores autônomos e 30 associados a cooperativas, promovendo o cadastramento, entrega de kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), fardamento e a distribuição de 200 sacos de ráfia para coleta. O material recolhido é destinado à comercialização solidária, gerando renda direta para os trabalhadores.

Para a catadora Denilza Costa de Carvalho, 39, que tem a função de realizar a pesagem dos resíduos, o apoio recebido transformou sua experiência durante a festa. “É uma forma de garantir renda para pessoas como eu, que estava desempregada e precisando muito de recursos para sustentar a minha filha. Todo esse cuidado do governo tem sido maravilhoso. O trabalho está ótimo”, celebrou.

Segundo o superintendente de Economia Solidária da Setre, Wenceslau Júnior, a expectativa é de que até o final da festa, sejam coletadas cerca de sete toneladas de materiais, minimizando o impacto ambiental com a gestão sustentável dos resíduos. “Ainda tem a coleta de hoje à noite, e de amanhã, que somam mais dois dias, os mais intensos. Foram R$ 210 mil investidos em uma parceria com a Organização Não-Governamental Centro de Arte e Meio Ambiente (ONG Cama) e com as cooperativas e associações aqui de Feira de Santana”, disse.

A Ecofolia Solidária também promoveu ações educativas no circuito da Micareta, sensibilizando foliões sobre a importância da reciclagem e da valorização dos catadores. Os resíduos coletados são encaminhados para a destinação final adequada, contribuindo para a limpeza urbana e a preservação ambiental.

ANÚNCIO
Anúncios
O projeto

O EcoFolia Solidária tem o envolvimento de diversos órgãos, a exemplo das secretarias do Meio Ambiente (Sema), de Desenvolvimento Urbano (Sedur), de Desenvolvimento Rural (SDR), de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e de Políticas para as Mulheres (SPM); assim como das Voluntárias Sociais, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

São João 2025

Festejos no Pelourinho ressalta tradição com cultura e segurança

A festa preserva a essência das festas juninas em um ambiente familiar, onde moradores e turistas curtem com tranquilidade

Publicado

em

O Pelourinho, coração do Centro Histórico de Salvador, se transforma em palco do São João mais tradicional da cidade, com uma programação
Foto: Icaro Soares

O Pelourinho, coração do Centro Histórico de Salvador, se transforma em palco do São João mais tradicional da cidade, com uma programação que une forró pé-de-serra, decoração típica e a magia das ruas coloridas. Com patrocínio do Governo do Estado, o evento preserva a essência das festas juninas em um ambiente familiar, onde moradores e turistas podem curtir com segurança e conforto.

As ruas de paralelepípedo, enfeitadas com bandeirolas, criam um cenário que remete às raízes, enquanto os shows de forró e as barracas de comidas típicas completam a atmosfera da festa.

A escolha pelo Pelourinho como destino do São João não é por acaso. Turistas como Nathann Zini, engenheiro de software de Timóteo, cidade de Minas Gerais, que já esteve no Pelourinho antes, mas se surpreendeu com toda a preparação que envolve a festa no centro histórico. “Eu estou achando incrível! Está tudo muito lindo e estou ansioso pelos shows”, afirmou.

Moradores de Salvador também curtem o São João no Pelourinho todos os anos, como a atendente Eliene Costa. “Esse ano está ainda melhor do que o ano passado, tem mais coisa pra gente ver, tem mais locais com forró, está muito bom”.

Segurança reforçada

O feriado prolongado e as festas juninas em Salvador contam com um esquema especial de segurança da Polícia Militar da Bahia (PMBA). O Batalhão de Policiamento Turístico (BPtur) atua com patrulhas ostensivas, câmeras de monitoramento e equipes em pontos estratégicos, como Terreiro de Jesus e Elevador Lacerda.

ANÚNCIO
Anúncios

A operação combina abordagens preventivas e postos fixos para garantir a segurança de turistas e moradores durante os festejos. Com efetivo ampliado, a PMBA assegura atendimento rápido e qualificado em todo o Centro Histórico, permitindo que o público curta o São João com tranquilidade.

Continue Lendo

São João 2025

Ecofolia promove sustentabilidade e transforma realidade de catadores

Iniciativa garante inclusão, dignidade e renda para mais de 3,5 mil catadores em 14 municípios baianos

Publicado

em

Durante os festejos juninos na Bahia, a coleta seletiva ganha destaque por meio do projeto Ecofolia Solidária, uma ação do Governo do Estado
Foto: Nti Uirá

Durante os festejos juninos na Bahia, a coleta seletiva ganha destaque por meio do projeto Ecofolia Solidária, uma ação do Governo do Estado coordenada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). A iniciativa estrutura pontos de apoio à coleta de resíduos recicláveis em 14 municípios, beneficiando 3.566 catadores e catadoras com melhores condições de trabalho e geração de renda.

As Centrais de Apoio ao Catador são organizadas pelas redes e cooperativas e funcionam como espaços de comercialização direta dos materiais coletados, sem a presença de atravessadores. Com isso, os trabalhadores recebem preços justos, ganham equipamentos de proteção individual (EPIs), como fardamento completo, luvas, calçados, protetor auricular, capa de chuva e mochilas.

De acordo com Júlio Santana, coordenador de Inovação e Fomento para Economia Solidária da Setre, o projeto envolve um investimento de R$ 2 milhões em apoio a associações e cooperativas. “A Ecofolia Solidária apoia 14 cooperativas em Salvador, com quatro centrais instaladas no Pelourinho, Parque de Exposições e em Paripe. Cerca de 650 catadores e catadoras, entre cooperados e autônomos, são beneficiados só na capital. Eles têm acesso a EPIs, fardamento e comercializam o material com preços justos, garantindo renda para si e suas famílias”, explicou.

Para os catadores, o impacto vai além da renda. Genivaldo Ribeiro, da Coperguari, ressalta a dignidade e visibilidade proporcionadas pelo projeto: “O Governo do Estado tem sido um diferencial desde 2022. Em Paripe, os catadores podem trabalhar no próprio bairro, e isso é economia circular: o dinheiro que eles ganham aqui é gasto aqui. A gente presta um serviço público de qualidade, mas só conseguimos isso com apoio. Esse projeto tem um viés ambiental, social e econômico”, afirmou.

Antônia da Silva Lima, 61 anos, catadora autônoma e vendedora ambulante, reforça como o uso dos EPIs trouxe mais segurança à sua rotina: “Agora com o uniforme, o calçado e as luvas, a gente não se machuca. Isso foi muito importante. As pessoas passam e olham com mais respeito. Foi um projeto que pensou na gente e eu gostei muito”.

ANÚNCIO
Anúncios

Além de promover a valorização do trabalho dos catadores, o projeto contribui com a preservação ambiental e reforça o compromisso com a inclusão social e produtiva dessa categoria historicamente invisibilizada. Os catadores cadastrados também são acolhidos com suporte para documentação civil e atendimento às suas famílias, quando necessário.

Continue Lendo

São João 2025

Solange Almeida agita Paripe e celebra festejos juninos na comunidade

Nem a chuva afastou o público, que cantou do início ao fim e mostrou que, quando o forró é bom, ninguém arreda o pé.

Publicado

em

Com um repertório de respeito, Solange Almeida fez um dos shows mais marcantes do São João de Paripe, no Subúrbio
Foto: NTI Uirá

Com um repertório de respeito, Solange Almeida fez um dos shows mais marcantes do São João de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na noite deste sábado (21). Nem a chuva afastou o público, que cantou do início ao fim e mostrou que, quando o forró é bom, ninguém arreda o pé.

No palco, a cantora relembrou sucessos que marcaram sua trajetória junto ao Aviões do Forró e também na carreira solo, como “Deita na BR”, “Novo Namorado”, “Estando Com Ela e Pensando em Ti” e “Me Faça o Favor”. Durante o show, Solange levou ao palco um convidado mais que especial: o filho, Rafael Almeida. A artista tem chamado o jovem cantor de “O herdeiro” e fez questão de apresentá-lo aos fãs de Paripe.

Solange também destacou a importância de levar o São João para dentro das comunidades, como o Governo do Estado da Bahia tem feito em Paripe. “A descentralização do São João é muito importante. Nem todo mundo tem condição de pegar um transporte pra ir [até o Parque de Exposições], e com essa possibilidade de estender o São João, de abrir esse leque de opções, é incrível. Todo mundo pode curtir na porta de casa, tomar seu licor maravilhoso de jenipapo, que pra mim é o melhor, e aproveitar muito”, revelou a artista.

Moradoras da região do Subúrbio, as irmãs Raquel Lima, 45, professora, e Regina Lima, 42, analista de processos de qualidade, curtiram o São João de Paripe pela primeira vez e ficaram encantadas com a estrutura e a energia da festa. “Minha expectativa era viajar, mas quando vi a movimentação, as atrações, decidi ficar e passar o São João na comunidade onde moro. Estou apaixonada”, contou Raquel. Regina chegou pouco antes do show de Solange e não escondeu a empolgação para curtir sua atração favorita do dia: “A estrutura está perfeita, bem-organizada. Não perco mais! Tô na expectativa para ver Solange, porque eu gosto muito das músicas antigas e até das novas”.

E por falar em fãs, DJ Pretin, 32, que acompanha a artista por onde ela for. “Primeira vez que tô aqui em Paripe. Vim por causa de Solange. Ainda vou ver ela no Parque também. Se eu pudesse, eu viajava mais, porque eu adoro Solange. E eu tô amando, inclusive, a festa de Paripe. Não conhecia, moro no centro, mas tô encantado”, garantiu.

ANÚNCIO
Anúncios
Continue Lendo

Mais Lidas