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Defesa Civil da Bahia envia kits de ajuda humanitária para Subaúma

Desde o início das fortes chuvas, registrado em 18 de maio, a Sudec encaminha kits de ajuda humanitária, contendo cestas básicas, água mineral, colchões e cobertores

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Nos últimos 10 dias, o distrito de Subaúma, localizado em Entre Rios, está sendo atingido por chuvas intensas que contribuíram para alagamen
Foto: Divulgação

Nos últimos 10 dias, o distrito de Subaúma, localizado em Entre Rios, está sendo atingido por chuvas intensas que contribuíram para alagamentos, deslizamentos de barreiras e inundações em determinadas áreas. Tendo em vista as precipitações pluviométricas ocorridas, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), vem reforçando atenção ao município e desenvolvendo ações de resposta imediata para minimizar os impactos sofridos pela população.

Desde o início das fortes chuvas, registrado em 18 de maio, a Sudec encaminha kits de ajuda humanitária, contendo cestas básicas, água mineral, colchões e cobertores, para o distrito de Subaúma. Na manhã desta segunda-feira (29), mais um caminhão com os mesmos itens foi destinado para o distrito. Ao todo, já foram enviados mais de cinco toneladas de alimentos, 500 litros de água mineral, 300 colchões e 300 cobertores. Uma equipe técnica do órgão também se encontra em campo, realizando vistorias nos pontos de alagamento para dar apoio e celeridade nas ações de resposta.

De acordo com informações da Prefeitura de Entre Rios, estima-se que cerca de 2 mil pessoas foram afetadas diretamente, nesse último fim de semana, no distrito de Subaúma, em decorrências das chuvas intensas. Atualmente, 103 municípios baianos estão com decreto de Situação de Emergência devido às fortes chuvas que atingem algumas regiões do estado.

Fonte: Ascom/Sudec

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Baile da Inclusão da Abadef celebra a diversidade

O encontro marcou o lançamento do bloco Me Deixa à Vontade, que será animado pela cantora Carla Cristina

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A Associação Baiana dos Deficientes Físicos (Abadef) realizou, neste sábado (8), o Baile da Inclusão, evento que promoveu a celebração da
Foto: Thuane Maria/GOVBA

A Associação Baiana dos Deficientes Físicos (Abadef) realizou, neste sábado (8), o Baile da Inclusão, evento que promoveu a celebração da diversidade e a integração entre diferentes grupos sociais. A agenda, que conta com o apoio do Governo do Estado e das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), teve a presença da primeira-dama do Estado e presidente das VSBA, Tatiana Velloso, a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloisa Brito, e a secretária da Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis.

“Primeiramente, quero agradecer à Abadef, por essa celebração, que simboliza o acesso à cidade e, principalmente, ao Carnaval. Quero expressar minha gratidão pela responsabilidade dessa inclusão e, ao mesmo tempo, reafirmar o nosso compromisso como madrinha do Bloco Me Deixa à Vontade, mais um ano na avenida, trazendo muita alegria e, principalmente, garantindo o direito e a dignidade das pessoas com deficiência, para que possam curtir, se alegrar e participar desse grande momento que é o carnaval em Salvador”, destacou a presidente das VSBA, Tatiana Velloso.

A programação teve início com um almoço especial para os associados da Abadef, seguido de uma série de apresentações culturais e atividades que destacaram o talento e a criatividade dos participantes. Um dos momentos mais esperados da festa foi o lançamento do abadá do bloco Me Deixe à Vontade 2025, que será animado pela cantora Carla Cristina.

Neste ano, o bloco traz, no abadá, o tema “Acessibilidade para todos”. A iniciativa da Abadef tem como objetivo proporcionar não só alegria e diversão, mas, também, ressaltar a importância da acessibilidade e inclusão no maior carnaval do mundo.

“A nossa causa é uma causa que exige muito sacrifício, pois estamos nos dedicando, intensamente, para fazer a diferença na sociedade como um todo. E estamos construindo tudo isso com muito amor. A palavra que resume tudo isso é ‘amor’ e, também, ‘alegria’, muita alegria, que compartilhamos com todos os nossos associados. Já somos mais de 5 mil pessoas, ultrapassando essa marca. Estou imensamente feliz, porque, este ano, teremos uma nova madrinha do bloco, e quero agradecer imensamente à professora Tatiana. Esta tarde ficará marcada na história do movimento das pessoas com deficiência no estado da Bahia”, ressaltou a presidente da Abadef e do bloco Me deixe à vontade, Silvanete Brandão.

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Além disso, o evento contou com o concurso para a escolha da Rainha do Bloco, uma tradição que visa valorizar a beleza e a personalidade das mulheres envolvidas nesse movimento. A vencedora foi Eliete Teófilo, funcionária terceirizada do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), que levou a coroa e R$ 200.

Durante o evento, Tatiana Velloso foi homenageada com o título de madrinha do bloco Me Deixa à Vontade, reconhecimento pelo seu trabalho em prol da inclusão social e das causas humanitárias. Após 12 anos, uma nova madrinha é coroada, substituindo a atriz Regina Dourado.

O Baile da Inclusão, com sua proposta de celebração e respeito às diferenças, foi mais um marco na luta pela igualdade e pelo direito à acessibilidade para todos os baianos. Na ocasião foi realizada a entrega dos certificados do projeto Embaixadores da Acessibilidade e Inclusão, uma ação que valoriza e reconhece aqueles que se destacam na causa.

Fabya Reis foi uma das certificadas e destacou: “um dia que ficará marcado em nossa história, o início de um movimento histórico pela causa da inclusão. É fundamental que todos conversem sobre isso, reforçando a importância de conquistarmos cada vez mais direitos, com empatia e solidariedade. Mas é necessário, também, que nossa agenda de direitos seja fortalecida, com foco na prática, no olhar atento e no compromisso com o que nosso povo realmente merece”.

Sobre o bloco

O bloco Me Deixa à Vontade desfilará no dia 1º de março, às 16h, no Circuito Osmar (Campo Grande). Os abadás estarão disponíveis para compra na sede da Abadef a partir de 14 de fevereiro de 2025. A concentração será no portão principal do Passeio Público.

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Governo da Bahia amplia atendimento ao público LGBTQIAPN+

População conta com unidades especializadas para promover acolhimento

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por instituições especializadas do Governo do Estado para pessoas LGBTQIAPN+, que teve o atendimento ampliado na Bahia.
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Acolhimento, orientação psicológica, assistencial, pedagógica e jurídica, denúncias de violência, preconceito ou discriminação são alguns dos serviços realizados por instituições especializadas do Governo do Estado para pessoas LGBTQIAPN+, que teve o atendimento ampliado na Bahia.

O Centro de Promoção e Defesa dos Diretos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CPDD), localizado no Pelourinho, funciona no ‘Casarão da Diversidade’ e possui uma equipe multiprofissional. O equipamento, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), está de portas abertas para o público e concentra em um único espaço diversos serviços de atendimento, acompanhamento e promoção da igualdade para o segmento, visando a garantia dos direitos humanos.

De acordo com a pedagoga do CPDD, Dai Costa, o centro também atua na promoção de cursos preparatórios para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas trans, visando à inclusão de pessoas LGBTQIPNA+ nas universidades e cursos profissionalizantes; apoia e fomenta empreendimentos de pessoas LGBTQIAPN+.

“Estamos vivendo um momento novo aqui com o setor pedagógico, que tem o desafio de pensar em políticas educacionais para a população LGBTQIAPN+, onde trabalhamos a violação de direitos educacionais, o direito à escola, o nome respeitado. Entendemos que conhecimento é devolver a dignidade e que a educação devolve e resgata essa dignidade”, afirmou a pedagoga.

Kelly Passos, 40, profissional do sexo, encontrou no CPDD a oportunidade de voltar a estudar e fazer a retificação de prenome e gênero de forma gratuita. Ela também recebeu orientação social e psicológica. “Já tentei me matricular em uma escola, mas não consegui, por conta da discriminação que sofri. Através do centro, vou conseguir estudar. O acolhimento aqui é perfeito. Fiquei muito feliz com a forma como fui recebida no espaço. Que todas as mulheres trans venham para cá. Elas não vão se decepcionar. Aqui temos apoio total”, contou.

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Quem também teve a vida transformada pelo CPDD foi José Raimundo de Jesus, que se encontrava em situação de rua, quando em 2024, procurou a assistência social do órgão. “Considero o casarão como o pilar de uma nova construção da humanidade. Foi aqui que, quando cheguei em uma situação bastante vulnerável, fui recebido pelo setor social e tive apoio humanizado. Sou muito feliz em poder estar sendo assistido por essa família, que precisa se tornar referência para o Estado. Hoje, graças a Deus, já me encontro com auxílio aluguel e tenho um lugar para colocar a cabeça e dormir em paz”, disse emocionado.

Situações de ameaças e discriminação também são recebidas pelo grupo intersetorial. O professor e pedagogo Silas Bartolomeu, 39, precisou parar as atividades em uma escola onde ensinava ao sofrer perseguição por homofobia. “Nenhum profissional merece ser desrespeitado. Com o acompanhamento psicológico que tenho aqui, estou aos poucos repensando em uma forma gradativa de voltar à sala de aula. Sou grato a todos os profissionais que me receberam. Foi um espaço onde encontrei acolhimento e dignidade”, relatou.

Para a coordenara do CPDD, Keila Simpson, as demandas recebidas não são apenas do público LGBTQIAPN+, mas de familiares e amigos. “Estamos de portas abertas para acolher todas as pessoas e a partir daí, ouvir o que elas precisam, tomar um café ou água com elas, e encaminhá-las para o atendimento específico. O nosso relacionamento é de amizade”, afirmou.

Atendimento ampliado

Outra instituição que também desempenha um papel fundamental no enfrentamento a crimes de ódio, preconceito e violência contra grupos vulneráveis, incluindo a população LGBTQIAPN+ é a Coordenadoria Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid), com operações em todo o estado.

Ligada à Polícia Civil e também localizada no Centro Histórico, a Coercid trabalha em três vertentes: a promoção da igualdade, proteção dos direitos humanos e o combate à discriminação, através de um atendimento qualificado e humanizado para pessoas LGBTQIAPN+. Tem como função principal o apoio na apuração de delitos motivados por ódio, preconceito ou intolerância, como agressões físicas, violência psicológica, ameaças, homicídios e outros crimes que tenham como base a orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero da vítima.

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Além da repressão, a Coercid atua no âmbito preventivo, promovendo campanhas educativas para conscientizar a população sobre os direitos das pessoas LGBTQIAPN+ e apoio psicossocial, reconhecendo os impactos emocionais e sociais da violência.

Já a recém-inaugurada Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa (Decrin), também da Polícia Civil, funciona no Engenho Velho de Brotas 24h por dia, todos os dias da semana, e está direcionada a receber denúncias, com serviço de investigação, assistência social e psicologia.

Ainda oferece serviço de investigação, assistência social e psicologia, cartório, sala de reconhecimento e apoio integrado dos Núcleos Especializado de Atendimento à Mulher (Neam), de Combate aos Crimes Cibernéticos (Cyber), de Diversidade e da Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso (Deati), que também atendem na estrutura de segurança.

A Coercid e a Decrin são duas estruturas diferentes dentro do mesmo Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis – DPMCV.

As duas unidades são coordenadas pelo delegado da Polícia Civil, Ricardo Amorim. “Desde 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os crimes de LGBTfobia também sejam criminalizados a partir do crime de racismo, da lei 7716. Então, todos esses crimes também estão abrangidos pelas investigações da delegacia. Aqui realizamos um trabalho de acolhimento dessas vítimas, porque elas geralmente chegam aqui muito abaladas. Então, antes de realizar a parte judiciária, de investigação criminal, focamos no atendimento com um psicólogo”, explicou.

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Onde buscar atendimento especializado:
  • CPDD – Casarão da Diversidade – Rua do Tijolo, nº 8, Pelourinho.
  • De segunda à sexta-feira, de 9h às 17h, por demanda espontânea.
  • Telefone: 71 3321-4576/ 71 99606-5505 (WhatsApp).
  • Coercid – Rua Padre Vieira, Centro Histórico, Salvador- BA
  • De segunda à sexta-feira, das 8h às 18 h.
  • Telefone: (71) 3450-7511
  • Decrin – Rua Padre Luiz Figueira, S/N – Engenho Velho de Brotas (onde funcionava a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam)
  • Todos os dias da semana, 24h por dia.
  • Disk 100
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Caravana de Direitos Humanos chega a Paripe 

A ação itinerante oferece uma série de serviços gratuitos voltados à garantia de cidadania e bem-estar social

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28 anos, nesta terça-feira (3), na 4ª edição da Caravana de Direitos Humanos do programa Bahia pela Paz. A ação itinerante,
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

A facilidade para tirar a certidão de nascimento dos filhos pequenos em uma escola perto de casa foi celebrada por Kaiane Silveira, de 28 anos, nesta terça-feira (3), na 4ª edição da Caravana de Direitos Humanos do programa Bahia pela Paz. A ação itinerante, promovida pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH), oferece uma série de serviços gratuitos como parte das políticas públicas voltadas à garantia de cidadania e bem-estar social. Os atendimentos vão até às 16h, no Colégio Estadual Barros Barreto.  

“Pra mim, foi muito útil, porque eu estou gestante de sete meses, tenho bebezinho de colo. Foi bem mais fácil, pertinho de casa. Chegou em boa hora, porque eu estava precisando para atualizar o meu ‘Bolsa Família’ e precisava da certidão dele, que eu tinha perdido, e a dela também. Então, é uma ação maravilhosa”, dividiu a profissional autônoma, mãe de dois filhos.  

Foram 500 fichas distribuídas para cadastro no SineBahia (órgão estadual de intermediação de mão de obra), emissão gratuita de documentos civis, como certidão de nascimento e RG (carteira de identidade), entrega de Passe Livre Intermunicipal e carteira referente ao Cadastro de Identificação de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). Além do acesso a atendimentos especializados do Procon (órgão de proteção e defesa do consumidor), orientação jurídica, oficinas de capacitação e apoio em casos de racismo e intolerância religiosa.  

Gilvana aproveitou a oportunidade para atualizar o RG de toda a família: “vim fazer meu RG com meu esposo, meu genro, minha filha e minha neta. Moramos aqui perto, não precisamos pagar nada, e o atendimento está sendo muito bom”.  

Em Paripe, a ação beneficiou moradores de Tubarão, Estrada da Cocisa, Gameleira, Escola de Menor, Bate Coração, Barro Amarelo, Tororó, Muribeca, Nova Canaã, Bélgica, Vila Naval da Barragem e São Tomé de Paripe. Desde setembro, a Caravana já passou por Águas Claras, Liberdade e São Caetano, totalizando mais de 4 mil atendimentos em Salvador — primeira cidade baiana atendida pela iniciativa do ‘Bahia Pela Paz’. Outros oito municípios ainda serão contemplados. 

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“É uma tecnologia consolidada de promoção de acesso a serviços básicos no campo da cidadania, justiça, direitos humanos e, através dela, a gente está conseguindo fazer uma mobilização das associações locais, dos grupos de cultura, das escolas e comunidades. Nós temos aproveitado esse momento de escuta para falar do programa Bahia pela Paz, que dialoga, diretamente, com a principal preocupação das famílias, que é a questão do presente e do futuro da criança, do adolescente e do jovem nos bairros de periferia”, sublinhou a superintendente de direitos humanos da SJDH, Trícia Calmon. 

Programa Bahia pela Paz 

A Caravana de Direitos Humanos – Edição especial Bahia pela Paz faz parte das ações do programa Bahia pela Paz, instituído pelo Governo do Estado com o objetivo de atender adolescentes e jovens, com idade entre 12 e 29 anos, que vivem em contextos de vulnerabilidade social e econômica. Entre as metas estabelecidas, a partir da atuação nas comunidades, estão a prevenção e redução da violência letal contra a juventude negra; a modernização do sistema de segurança; o fortalecimento da polícia judiciária; a ampliação das redes de atenção psicossocial (Raps), e a inclusão de egressos do sistema prisional. 

Integram o Bahia Pela Paz as Secretarias de Justiça e Direitos Humanos (SJDH); de Segurança Pública (SSP); da Educação (SEC), de Administração Penitenciária (Seap), de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); de Políticas para as Mulheres (SPM); do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); de Saúde (Sesab); do Planejamento (Seplan); de Relações Institucionais (Serin); de Cultura (Secult); e Casa Civil. Também compõem o programa órgãos do sistema de Justiça: Ministério Público da Bahia (MP-BA), Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA); prefeituras e sociedade civil organizada. 

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