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Internacional

Washington proibirá vendas de carros novos a gasolina até 2035

O plano é eliminar gradualmente a venda de carros a combustão nos próximos 13 anos

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O estado de Washington seguirá a Califórnia e proibirá a venda de novos veículos movidos a gasolina até 2035, disse Jay Inslee, o
Foto: Pixabay

O estado de Washington seguirá a Califórnia e proibirá a venda de novos veículos movidos a gasolina até 2035, disse Jay Inslee, o governador do estado.

Os reguladores da Califórnia avançaram na quinta-feira (25) com um plano histórico para eliminar gradualmente a venda de carros a gasolina nos próximos 13 anos no maior mercado automobilístico dos EUA.

A nova política exige que 100% das novas vendas de carros de passeio, caminhões e SUVs no estado sejam movidos a eletricidade ou hidrogênio até 2035, com um quinto autorizado a ser híbrido plug-in.

Os regulamentos específicos para o estado de Washington ainda não foram criados e o público terá a chance de opinar, informou o Seattle Times .

As emissões relacionadas ao transporte representam mais de 40% das emissões de gases de efeito estufa em Washington.

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Em 2020, os legisladores do estado aprovaram uma lei orientando o departamento de ecologia a adotar os padrões de emissões da Califórnia. Este ano, eles estabeleceram uma meta de eliminar gradualmente as vendas de novos carros movidos a combustão interna até 2030.

Um conselho estadual, criado por Inslee para planejar o futuro dos veículos elétricos, realizou sua primeira reunião em julho. Os membros discutiram a construção de uma rede de estações de carregamento rápido nas rodovias estaduais, disse Anna Lising, consultora sênior de clima de Inslee. O esforço será ajudado por US$ 71 milhões do governo federal.

A legislatura estadual também orçou US$ 69 milhões para instalar estações de “cobrança comunitária” para pessoas que não moram em casas unifamiliares.

Lising disse que espera que os novos regulamentos incentivem os fabricantes a produzir veículos elétricos mais baratos.

Quase 20% dos novos registros de veículos em Washington em julho foram elétricos ou híbridos, de acordo com dados do departamento de licenciamento do estado. No total, 104.000 veículos elétricos – totalmente elétricos a bateria ou elétricos híbridos plug-in – estão registrados no estado, cerca de 2,5 vezes o total de dois anos atrás.

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Massachusetts também disse que seguirá o exemplo da Califórnia e é provável que mais estados o façam. Nova York e Pensilvânia estão entre os 17 estados que adotaram alguns ou todos os padrões de emissão de escapamentos da Califórnia, que são mais rígidos do que as regras federais.

A política aprovada na Califórnia na quinta-feira marca um passo importante na luta para reduzir as emissões e combater a emergência climática.

A implementação das novas regras exigirá investimentos significativos, no entanto. A Califórnia precisará expandir as estações de recarga públicas para acomodar o aumento de veículos elétricos.

A Alliance for Automotive Innovation, que representa muitas grandes montadoras, disse que cumprir o ambicioso cronograma do estado seria um desafio devido à falta de infraestrutura de carregamento, acesso a materiais necessários para baterias e problemas na cadeia de suprimentos.

E mesmo com as novas regras, a transição da Califórnia para os veículos elétricos levará tempo, já que os carros movidos a gasolina superarão em número os veículos de emissão zero por anos.

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Em Washington, o representante republicano Andy Barkis, membro do comitê de transporte da Câmara dos Deputados do estado, disse sentir que a pressão para proibir os motores de combustão interna prejudicaria tanto os fabricantes quanto os consumidores.

“Acredito que o mercado é melhor para continuar a determinar como faremos a transição”, disse ele.

Internacional

Brics cobra US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até a COP30

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento

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Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira (7) uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a
Foto: Reprodução Instagram/ 📸 @ricardostuckert

Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira (7) uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a participação nas metas de financiamento climático. A iniciativa de captação de recursos, chamada Mapa do Caminho de Baku a Belém US$ 1,3 trilhão, destaca a importância de se chegar a esse valor até a COP30, em novembro. 

“Expressamos séria preocupação com as lacunas de ambição e implementação nos esforços de mitigação dos países desenvolvidos no período anterior a 2020. Instamos esses países a suprir com urgência tais lacunas, a revisar e fortalecer as metas para 2030 em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a alcançar emissões líquidas zero de GEE [gases do efeito estufa] significativamente antes de 2050, preferencialmente até 2030, e emissões líquidas negativas imediatamente após”, diz um dos trechos do documento. 

A defesa do multilateralismo foi uma das principais bandeiras do grupo, reunido na Cúpula de Líderes, no Rio de Janeiro. Nesse sentido, o Brics reforça o papel da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris como principal canal de cooperação internacional para enfrentar a mudança do clima. 

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento. O grupo reconhece que há interesses comuns globais, mas capacidades e responsabilidades diferenciadas entre os países. 

O texto aponta a existência de capital global suficiente para lidar com os desafios climáticos, mas que estão alocados de maneira desigual. Além disso, enfatiza que o financiamento dos países mais ricos deve se basear na transferência direta e não em contrapartidas que piorem a situação econômica dos beneficiados. 

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“Enfatizamos que o financiamento para adaptação deve ser primariamente concessional, baseado em doações e acessível às comunidades locais, não devendo aumentar substancialmente o endividamento das economias em desenvolvimento”, ressalta o documento. 

Os recursos públicos providos por países desenvolvidos teriam como destino as entidades operacionais do Mecanismo Financeiro da UNFCCC, incluindo o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação, o Fundo de Resposta a Perdas e Danos (FRLD), o Fundo para Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudança do Clima. 

Além do envolvimento de capital público, são defendidos investimentos privados no financiamento climático, de forma a proporcionar também o uso de financiamento misto. 

“Destacamos que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposta para lançamento na COP30, tem potencial de ser um instrumento promissor de finanças mistas, capaz de gerar fluxos de financiamento previsíveis e de longo prazo para a conservação de florestas em pé”, diz a declaração. 

Mercado de carbono 

Outros destaques da declaração foram a defesa dos dispositivos sobre mercado de carbono, vistos como forma de catalisar o engajamento do setor privado. O Brics se compromete a trocar experiências e atuar em cooperação para promover iniciativas na área. 

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Em outro trecho do documento, é mencionado o apoio ao planejamento nacional que fundamenta as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), vistas como “principal veículo para comunicar os esforços de nossos países no enfrentamento à mudança do clima”. 

Há ainda espaço para condenação e rejeição às medidas protecionistas unilaterais, tidas como punitivas e discriminatórias, que usam como pretexto as preocupações ambientais. São citados como exemplo, mecanismos unilaterais e discriminatórios de ajuste de carbono nas fronteiras (CBAMs), requisitos de diligência prévia com efeitos negativos sobre os esforços globais para deter e reverter o desmatamento, impostos e outras medidas. 

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Internacional

Líderes chegam para a reunião de Cúpula do Brics

A 17ª reunião de cúpula do grupo acontece neste domingo (6), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM)

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Os chefes de governo e representantes dos países que integram o Brics começaram a chegar, pouco antes das 9h30 deste domingo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os chefes de governo e representantes dos países que integram o Brics começaram a chegar, pouco antes das 9h30 deste domingo (6), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), para a 17ª reunião de cúpula do grupo. Depois do anfitrião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro líder a chegar foi o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Aragchi.

Até as 10h10, já haviam chegado também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi; o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly; o príncipe dos Emirados Árabes Unidos, Khalid Bin Mohamed Bin Zayed Al-Nahyan; o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

O Brics tem, como membros permanentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Irã, Indonésia, Egito, Etiópia e Emirados Árabes. Além disso, há dez nações parceiras: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

Neste domingo e na segunda-feira (7), os líderes conversarão e farão discursos em sessões especiais. A primeira sessão, pela manhã, tratará de paz, segurança e reforma da governança global.

Estão previstas uma declaração conjunta dos líderes da cúpula e outras três declarações temáticas: sobre inteligência artificial, financiamento climático e doenças socialmente determinadas.

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Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

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Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

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