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Agricultura

Village celebra desenvolvimento sustentável de famílias do oeste baiano

Instituto Mosaic, equipes do time comercial da empresa e agricultores beneficiados de São Desidério se reúnem para troca de conhecimentos 

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O Programa Village, liderado pelo Instituto Mosaic, celebra o desenvolvimento das famílias beneficiadas com a iniciativa  O Village
Foto: Divulgação

O Programa Village, liderado pelo Instituto Mosaic, celebra o desenvolvimento das famílias beneficiadas com a iniciativa  O Village promove o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais, por meio de apoio técnico especializado, visando melhorar as práticas agrícolas e promover o desenvolvimento sustentável das propriedades rurais – agricultores que completaram o programa anteriormente registraram aumento de 75% a 170% em sua produção, além de diversificarem suas culturas, com mais de 30% sendo frutas e vegetais. O Dia de Campo, realizado no último dia 15, contou com a presença de autoridades locais, representantes dos times comercial e área social da Mosaic e da comunidade, além dos agricultores. 

Realizada na propriedade rural de Almiro Alves, a visita no campo também celebrou a cisterna e os sistemas de irrigação que garantem o uso responsável da água e possibilitam o cultivo o ano inteiro. Durante a cerimônia, o Instituto Mosaic destacou os avanços significativos em relação ao fortalecimento da economia e agricultura familiar da região de Barreiras e São Desidério. O programa foi lançado em 2019 e, atualmente, beneficia 120 famílias. Além das duas cidades baianas, a iniciativa também é desenvolvida em Balsas, no Maranhão, com investimentos que superam R$10 milhões. 

“Estamos muito felizes em iniciar esse novo ciclo em São Desidério. O programa tem transformado a vida de centenas de famílias, e a chegada de novos participantes só reforça nosso compromisso com o desenvolvimento da agricultura familiar e a promoção da sustentabilidade. O Village é uma oportunidade para os agricultores se fortalecerem e prosperarem em suas atividades, com mais segurança e confiança para enfrentar os desafios do campo”, afirmou Camila Bellenzani, gerente de Projetos Sociais da Mosaic. 

Durante o Dia de Campo, os agrônomos do time comercial da Mosaic compartilharam conhecimentos e experiências com as famílias de agricultores para desenvolver estratégias individualizadas que os ajudam a evoluir da agricultura de subsistência para o excedente. O encontro possibilitou troca de conhecimentos e experiência entre os especialistas, clientes convidados e os agricultores das famílias, além de integrar as equipes técnicas responsáveis pelo acompanhamento. 

Para o Instituto, a programação também cumpriu o objetivo de reforçar que o Village também gera impacto positivo na educação, com melhorias na infraestrutura das escolas rurais e capacitação de professores, proporcionando um futuro melhor para as crianças da região. 

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Transformando vidas 

Em São Desidério, onde mora, Almiro Alves de Souza Neto, de 22 anos, conheceu o Projeto Village há pouco mais de um ano. Ele conta que, no início, desconfiou que o projeto não fosse resultar em tantos benefícios. Mas aos poucos, foi vendo, na prática, as mudanças efetivas acontecerem. Segundo ele, que trabalha principalmente em plantações de milho e mandioca, graças a todo o suporte que recebe do projeto a produção triplicou em pouco tempo. 

“A Mosaic me forneceu a caixa d´água, agora temos um reservatório de água, que é essencial para o agricultor. A empresa também trouxe ensinamentos sobre técnicas e manejo com as plantações e irrigação, além de controle de pragas. A produtividade na minha terra cresceu cerca de três vezes, às vezes até quatro”, contou. 

Para Almiro, a ajuda da Mosaic para facilitar o acesso à água foi fundamental, ele também reconhece que todas as técnicas aplicadas têm feito diferença no resultado na roça e mudado a sua realidade de produtor rural. “Todo esse suporte tem ajudado a aumentar a produção, os resultados e, consequentemente, a renda”, comemora. 

No oeste baiano, o casal José Damasceno, 63, e Priscila Justino, 42, participa do Programa Village há dois anos. Natural de Itabuna (BA), José passou cerca de 40 anos trabalhando no interior de São Paulo, onde desempenhou funções de vigia de chácara, jardineiro e agricultor. Com a pandemia e o período de isolamento, no entanto, a renda familiar caiu. Foi então que decidiu com a mulher e a filha adolescente, retornar para a Bahia. Com a ajuda de um sobrinho, José instalou a família na área rural de Barreiras e, após os primeiros anos de muita dificuldade e escassez de água, típica da região, conseguiu construir um poço artesiano na propriedade. 

Com a ajuda do programa da Mosaic, a família de José passou a receber treinamentos sobre técnicas de plantio, sementes, e materiais de infraestrutura, como caixa d´água, canos etc. Desde então, a pequena produção tem crescido com o solo mais fértil para o cultivo. 

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“Somos muito gratos a essa oportunidade que nos foi dada pela Mosaic. Hoje produzimos coentro, maxixe, quiabo, mandioca, maracujá e passamos também a criar galinhas para vender, o que nos permite uma renda mais estável. Nosso planejamento é comprar, em breve, um carro para facilitar o transporte dos produtos para serem comercializados no centro de Barreiras”, afirma José. O agricultor sonha em vender os alimentos que produz no comércio e feira da cidade, que fica cerca de 17 km de distância. 

Mulheres no campo 

O Projeto Village tem o propósito de fortalecer a agricultura familiar, impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável de produtores rurais. A representatividade também é um pilar importante do programa, com 58% das famílias atendidas sendo lideradas por mulheres, e 84% das participantes se identificando como negras ou pardas. 

O Village oferece aos agricultores acesso a informações essenciais sobre gestão da produção, técnicas de cultivo e uso eficiente dos recursos hídricos. 

O programa registrou um aumento de 75% a 170% na produção dos participantes que concluíram o ciclo, além disso houve um aumento na diversificação de culturas, sendo mais de 30% frutas e vegetais, ampliando o acesso a alimentos nutritivos, que muitas vezes eram escassos. Quase um milhão de litros de água foram economizados com a construção de cisternas e sistemas de irrigação permitindo que a temporada de cultivo fosse prolongada e com uma maior variedade de culturas. 

Sobre a Mosaic 

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo buscando solucionar desafios de maneira diferente, refletindo seu espírito inovador reconhecido mundialmente. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. Sua produção se dá com base em conhecimentos sólidos, adquiridos a partir de evidências científicas que garantem a eficácia de seus produtos. Opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes, incluindo bioinsumos, para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais.  

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No Brasil, está presente em mais de dez estados, tendo presença também no Paraguai, com profissionais que trabalham diariamente comprometidos com a ética. Em 2024, a empresa comemora duas décadas de compromisso em ajudar a alimentar uma população global cada vez maior, promovendo, para isso, ações que visam transformar a produtividade do campo e a realidade dos locais onde atua, de forma segura, sustentável e inclusiva.  

Agricultura

Feira Baiana destaca protagonismo indígena e quilombola na economia solidária

Evento reforça políticas públicas, amplia diversidade territorial e dá visibilidade a histórias de transformação social

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A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a
Fotos: Adriel Francisco

A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização das comunidades indígenas e quilombolas. Com mais estandes e maior diversidade territorial, o evento também destacou histórias de transformação social, especialmente protagonizadas por mulheres artesãs.

Tenda Quilombola

Claudineia Conceição dos Santos, da Comunidade Quilombola Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, celebra mais um ano de boas vendas. Integrante da Associação Raízes do Quilombo, formada por 34 artesãs e um artesão, ela explica: “Participamos desde o início, quando a feira era no Parque de Exposições. Hoje, nossos produtos usam piaçava, palha da costa, coco, osso, miçanga e chifre”.

O artesanato ganhou força em 2000, quando Mãe Bernadete articulou um curso de capacitação. “Ela trouxe esse conhecimento para garantir independência às mulheres. Hoje exportamos para França e Bogotá”, conta Claudineia. Entre os produtos estão mandalas, biojoias, bolsas e cerâmicas, com preços entre R$5 e R$450.

Nesta edição, foram 12 estandes quilombolas e 24 representantes de comunidades de sete municípios, abrangendo cinco Territórios de Identidade.

Tenda Indígena

Ana Melo, do povo Kaimbé, de Euclides da Cunha, participa pela primeira vez. “Trazer meu artesanato para ser reconhecido é muito bom. Quero participar sempre”, afirma. Suas peças incluem colares, pulseiras e cestas feitas com materiais do território, como palha da licurizeira e sementes de Lágrima de Nossa Senhora.

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Este ano, representantes indígenas vieram de 10 municípios, alcançando oito Territórios de Identidade, incluindo Semiárido Nordeste II, Recôncavo e Chapada Diamantina.

Valorização cultural e econômica

Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, a participação crescente dessas comunidades demonstra o avanço das políticas públicas. “Essas comunidades têm papel fundamental na economia da Bahia, e nossa missão é garantir oportunidades, apoio e visibilidade”, afirmou.

Realização

A feira é promovida pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e UNICAFES Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Turismo, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.

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Agricultura

Feira Baiana de Agricultura Familiar movimenta Salvador com 700 expositores e sabores regionais

Evento reúne empreendimentos de 27 territórios da Bahia, promove troca de experiências e fortalece a economia rural

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Comunidade da Sapucaia, de Santo Antônio de Jesus, a participar todos os anos da Feira Baiana de Agricultura Familiar, no Parque
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

A troca de experiências entre pequenos produtores rurais da Bahia é o que mobiliza a Associação de Agricultores da Comunidade da Sapucaia, de Santo Antônio de Jesus, a participar todos os anos da Feira Baiana de Agricultura Familiar, no Parque Costa Azul, em Salvador. Na 16ª edição, Maiana Peixoto, 40 anos, agricultora associada, compartilhou sua vivência:

“Participamos da Feira há 12 anos, e, para gente, é uma vitrine! Depois do evento, a gente acaba produzindo mais, beneficiando mais, criando novos produtos. Saímos daqui com o coração cheio de esperança”, relatou.

A feira segue até domingo (14), com 700 expositores ligados a mais de 650 empreendimentos. Espaços dedicados ao artesanato baiano concentram estandes de flores, moda em crochê, produtos artesanais e peças indígenas e quilombolas. Segundo Jeandro Ribeiro, diretor da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car), o evento é fruto de investimentos estaduais em agroindustrialização, assistência técnica e ampliação do acesso a mercados.

“A 16ª edição traz um conceito muito forte do que vem sendo feito na Bahia ao longo dos anos. São políticas públicas que resultam nesse espaço fantástico, com quase seis mil produtos baianos. A partir da economia familiar, a política pública possibilita mais geração de renda para a população rural”, destacou. Ele frisou que, além do investimento estadual, esta edição conta com apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

Sabores e novidades

Dois espaços gastronômicos dão o tom regional à feira, que reúne empreendimentos dos 27 territórios de identidade da Bahia. Moquecas, feijoada, pratos com carne de fumeiro e outras iguarias compõem o menu tradicional. O público também encontra hambúrgueres artesanais de bode, pastéis de jaca e cervejas artesanais com frutas tropicais.

Na gestão comercial da cerveja DaCaatinga, Natan Costa comemora os resultados:

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“Participamos há três anos e esse é um evento que dá uma visibilidade muito grande. Depois que acaba, o pessoal começa a entrar em contato, procurando nossas cervejas em lata e garrafa. Agora já pensamos em lançar a longneck. A cerveja de cajá é muito refrescante”, disse.

Caminho da Roça e música ao vivo

Uma das novidades desta edição é o Caminho da Roça, com seis áreas temáticas dedicadas a sistemas produtivos da Bahia: mel, café, mandioca, cacau, queijo e caprinos e ovinos. O espaço aproxima o público da rotina no campo, mostrando processos de beneficiamento e comercialização.

A expectativa é de cerca de 80 mil visitantes ao longo dos cinco dias. No palco, artistas como Jau, Adelmário Coelho, Márcia Short e Pedro Pondé se apresentam até domingo. A programação completa está disponível em https://ba.gov.br/car.

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Agricultura

Estado lança cinco editais de apoio aos pequenos produtores da Bahia

Anúncio ocorreu durante Encontro Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar, no Parque Costa Azul, em Salvador

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16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, discutiu produção, mercado e políticas públicas para pequenos produtores 
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Cooperativas da agricultura familiar de todo o país participaram, nesta quinta-feira (11), do Encontro Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar, realizado no Parque Costa Azul, em Salvador. O evento, que integra a programação da 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, discutiu produção, mercado e políticas públicas para pequenos produtores brasileiros. 

Durante a solenidade, o Governo da Bahia anunciou cinco editais do projeto Bahia que Produz e Alimenta, voltados para produtores de mandioca, fitoterápicos, pequenos pecuaristas de ovinos, caprinos e ovos caipiras. Também foi lançado um edital para fomentar o turismo rural e de base comunitária, com apoio à ampliação de roteiros turísticos no meio rural. 

“O negócio cooperativo tem cadeias que ainda têm pouca visibilidade. Então, nós saímos desse lugar para garantir leis, segurança jurídica e orçamento. Esse encontro vai intercambiar práticas de produção e gestão para exportação, para além das fronteiras nacionais, para que o mundo veja a capacidade da Bahia”, destacou o governador Jerônimo Rodrigues. 

Os editais, executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), somam R$ 83 milhões: 

  • Raízes da Bahia – R$ 30 milhões para produção, beneficiamento e comercialização de derivados da mandioca; 
  • Cabritos e Cordeiros da Bahia – R$ 15 milhões para a cadeia de caprinos e ovinos; 
  • Galinha Caipira da Bahia – R$ 24 milhões para classificação, certificação e venda de ovos caipiras; 
  • Edital para fitoterápicos – R$ 7 milhões para estruturação de unidades de produção; 
  • Edital para turismo rural – R$ 7 milhões para iniciativas de base comunitária. 
Abertura para exportação 

O Governo da Bahia e o Governo Federal também aderiram aos programas Cooperar para Exportar e Coopera Mais Brasil, da ApexBrasil. “A agricultura familiar é responsável por um cardápio enorme de alimentos e a Bahia tem uma agricultura familiar sofisticada, inclusive com agroindústria estruturada. Agora, abrindo o comércio exterior, esses produtos com pegada agroecológica e social sairão na frente”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. 

Segundo o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o evento reuniu 31 compradores internacionais, que participarão de rodadas de negócios com associações e cooperativas. “Vamos qualificar essas cooperativas para que possam ser certificadas para exportar e outras 250 vamos levar para o mundo em 2026. Temos compradores de 22 países que vão firmar contratos”, explicou. 

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Para Jean Silva, presidente de uma cooperativa de mandioca no Sudoeste da Bahia, as iniciativas representam novas oportunidades: “É de suma importância, porque traz perspectivas para nós e possibilita novos mercados para a agricultura familiar do estado”, afirmou. 

Ao todo, 150 representantes de cooperativas participaram do encontro — 50 da Bahia e 100 de outros estados brasileiros. 

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