Internacional
Ucrânia pede que seus cidadãos deixem a Rússia imediatamente
Esse é o mais recente sinal de que Kiev acredita que Moscou pode estar planejando uma invasão

A Ucrânia aconselhou seus cerca de 3 milhões de cidadãos que vivem na Rússia a deixar o país, no mais recente sinal de que Kiev acredita que Moscou pode estar planejando uma invasão.
Em um comunicado na quarta-feira (23), o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia instou seus cidadãos a se absterem de viajar para a Rússia e que aqueles que já estão no país saiam o mais rápido possível.
“Devido ao aumento da agressão russa contra a Ucrânia, que, entre outras coisas, pode levar a uma restrição significativa da capacidade de prestar assistência consular no território da Federação Russa, o Ministério das Relações Exteriores recomenda que os cidadãos ucranianos se abstenham de qualquer viagem para a Federação Russa, e aqueles que estão neste país deixam imediatamente o seu território”, disse o comunicado do ministério.
Também alertou que teria recursos limitados para ajudar os ucranianos que permanecerem na Rússia em caso de uma grande ruptura diplomática.
“Enfatizamos que ignorar suas recomendações complicará significativamente a proteção adequada dos cidadãos ucranianos na Federação Russa”, diz a nota.
Os ucranianos constituem a maior comunidade da diáspora na Rússia, onde muitos têm familiares e viajam para trabalhar. Estima-se que 3 milhões de cidadãos ucranianos vivam na Rússia, de acordo com um discurso que Vladimir Putin fez em 2019.
Separadamente, o Conselho de Segurança e Defesa Nacional pediu ao parlamento que imponha um estado de emergência em toda a Ucrânia, exceto nas cidades de Luhansk e Donetsk – regiões que incluem territórios controlados pela Rússia.
O conselho realizou uma longa reunião na manhã de terça-feira (22), depois que a Rússia começou a mover tropas através da fronteira para os territórios controlados pelos separatistas que reconheceu na segunda-feira, e os EUA anunciaram que a invasão da Ucrânia sobre a qual vinha alertando havia semanas havia começado.
Oleksiy Danilov, secretário do conselho, disse a jornalistas após a reunião que o estado de emergência permitiu que o governo estabelecesse controles, incluindo restrições de movimento e toque de recolher.
No entanto, não se espera que toques de recolher sejam implementados e serão impostos apenas em caso de aumento da agressão russa, disse ele.
Ele também confirmou que o país estava convocando os primeiros 36.000 reservistas militares. O país tem quase meio milhão de veteranos com experiência na linha de frente no Leste, então potencialmente ainda tem um grande grupo de combatentes que pode convocar.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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