Internacional
Polícia queniana resgata 67 corpos de membros de culto da fome
O líder da Igreja Good News International, Paul Mackenzie Nthenge, teria encorajado seus seguidores a jejuar até a morte para “encontrar Jesus”

O número de mortos de um culto cristão no Quênia que praticava culto da fome aumentou para 67, depois que mais corpos foram recuperados de valas comuns em uma floresta no sudeste do país.
Uma grande busca está em andamento na floresta Shakahola, perto da cidade costeira de Malindi, onde dezenas de cadáveres foram exumados no fim de semana. Acredita-se que os corpos sejam de seguidores de uma seita que supostamente acreditavam que iriam para o céu se passassem fome.
A polícia começou a vasculhar uma área de 325 hectares (800 acres) de floresta ao redor da Igreja Good News International na semana passada, depois de receber denúncias de ativistas de direitos humanos e moradores locais sobre as atividades do culto. Um número crescente de pessoas havia desaparecido na área.
“Insistimos na polícia [da necessidade] de ir a mais casas e descobrir o que está acontecendo”, disse Hussein Khalid, do grupo de direitos humanos Haki Africa.
O líder da igreja, Paul Mackenzie Nthenge, teria encorajado seus seguidores a jejuar até a morte para “encontrar Jesus”. Ele está sob custódia aguardando uma audiência judicial. Acredita-se que alguns de seus devotos ainda possam estar escondidos no mato ao redor de Shakahola.
O ministro do interior do Quênia, Kithure Kindiki, disse que as descobertas iniciais sugerem que foram cometidos “crimes em larga escala” sob as leis nacionais e internacionais. “Enquanto o Estado respeitar a liberdade religiosa”, os responsáveis devem enfrentar “punições severas”, tuitou.
Em uma sepultura, uma família inteira de três filhos e seus pais foram encontrados.
O rápido aumento do número de mortos gerou preocupação e indignação do público e da liderança do país.
O presidente do Quênia, William Ruto, disse que “não há diferença” entre pastores desonestos como Nthenge e terroristas. “Os terroristas usam a religião para promover seus atos hediondos. Pessoas como o Sr. Mackenzie estão usando a religião para fazer exatamente a mesma coisa.”
“Instruí as agências responsáveis a abordar o assunto e chegar à causa raiz e ao fundo das atividades de … pessoas que desejam usar a religião para promover ideologias estranhas e inaceitáveis”.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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