Clássicos da Sétima Arte
Pânico VI: de Woodsboro para Nova Iorque
O crítico de cinema Leonardo Campos traz suas impressões sobre o novo filme da franquia Ghostface


Leonardo Campos
Ghostface está de volta, desta vez, bastante diferente dos padrões realizados anteriormente na franquia. Em críticas, geralmente nos embasamos para reflexão com uma abordagem contextual da produção, para depois, analisa os seus pormenores e estabelecer uma tese. Aqui, farei um percurso inverso. Pânico 6, caro leitor, não é nem de longe um filme indigno. Ao contrário, possui direção firme, roteiro amarrado, painel considerável de referências visuais e sonoras, elenco empenhado, no entanto, é o menos empolgante de todos os episódios envolvendo o assassino mascarado em suas investidas sanguinárias metalinguísticas. Sem Sidney Prescott, a final girl interpretada por Neve Campbell, o sexto filme da franquia não possui o mesmo charme de seus antecessores, tampouco consegue se justificar como um filme realmente necessário para uma saga slasher que, desde sempre, podia se gabar de entregar ao público, narrativas que mesclavam entretenimento e reflexão contemporânea.
Apesar da sufocante sequência de perseguição com a repórter Gale Weathers, personagem forte e firme, desde o ponto de partida de 1996, nós temos por aqui a presença de uma figura ficcional subaproveitada. Kirby (Hayden Panettiere), sobrevivente da chacina de Pânico 4, também está de volta, utilizada de maneira brilhante, mas ainda assim, não consegue creditar para este universo slasher um selo de espetacular. É apenas bom. E, para Pânico, ser apenas bom não é algo que nos acostumamos. Geralmente são ótimos. As irmãs Tara (Jenna Ortega) e Sam (Melissa Barrera) continuam sendo o alvo. Desta vez, a figura mascarada retorna para mais uma saga de vingança, motivada por questões do passado. Metalinguístico, Ghostface investe mais uma vez em suas ligações, interpelando as possíveis vítimas e deixando um rastro de dúvidas para todos os envolvidos. Qual o interesse em reviver Woodsboro?
Esta também é uma questão norteadora em Pânico 6. Depois da revelação dos assassinos do filme anterior, alguém parece muito focado em retaliação. As irmãs, então, precisam lutar mais uma vez pela sobrevivência. Desta vez, em Nova Iorque. E sem o luxo de confiar definitivamente em ninguém. Paqueras, colegas de faculdades, terapeuta, os policiais investigadores das últimas cenas de assassinato: qualquer um pode ser um suspeito em potencial. E esse é o charme que sempre esteve presente na franquia, perspectiva ainda presente, mas como já mencionado anteriormente, elementos que integram um filme bom, mas que não faria diferença para a franquia se não existisse. Basicamente, é o padrão industrial do cinema. Está rendendo? Que novas investidas surjam, algo que pelo lado financeiro se justifica, mas também nos permite entender a necessidade de reapresentação destes personagens clássicos para as novas plateias.
Sobre a trama se situar em Nova Iorque, temos aqui um ponto muito positivo para o filme. Não é a primeira vez que um antagonista slasher sai de sua cidade para cometer atrocidades em outros lugares. Jason, o icônico monstro da franquia Sexta-Feira 13, entrou em 1989 num navio situado perto de Crystal Lake e foi para nas ruas da grande metrópole estadunidense. Ciente de sua abordagem metalinguística, os realizadores referenciam esta passagem logo nos primeiros minutos do filme, com um personagem diante da exibição deste clássico na televisão. Sair de Woodsboro para Nova Iorque, então, permitiu um frescor para a narrativa. Ampliou, ainda, as suas possibilidades narrativas: a direção de fotografia de Brett Jutkiewicz aproveita ao máximo a geografia nova-iorquina e faz uso pontual de cada beco, rua, estação de metrô,
É um setor que também conta com a colaboração do ótimo design de produção de Michele Laliberte, profissional responsável por supervisionar cenários, direção de arte e seus adereços, bem como os figurinos que resgatam a memória dos crimes de Woodsboro. Em linhas gerais, uma narrativa esteticamente envolvente, repleta de referências para o deleite dos fãs. Assistir ao filme numa sala de cinema relativamente vazia, mas apenas com cinéfilos empolgados com cada menção ao universo em questão foi uma experiência mais empolgante que o filme em si. De novo, em repetição, este sempre foi o charme e ponto máximo de Pânico, estratégia que reaparece neste capítulo, uma trama que tira todos da zona de conforto, reforça a irrelevância dos personagens-legado para o slasher contemporâneo, figuras que podem morrer depois de batalharem tanto em circunstâncias anteriores. Em suma, heróis passíveis de eliminação sem piedade. Ainda sobre as questões estéticas, tenho alguns pontos para ressaltar.
Com o design de som supervisionado por Karen Baker Landers, o filme consegue a maestria de potencializar a brutalidade vista em cena. Os assassinatos, cada vez mais sangrentos, expõem a fúria de Ghostface, mais frenético e endiabrado do que nunca. Brian Tyler, no âmbito da trilha sonora, entrega uma textura percussiva eficiente, mesmo que um pouco distante do tom assertivo adotado por Marco Beltrami nos quatro primeiros capítulos da saga, dirigida na época por Wes Craven, cineasta que se estivesse vivo, se orgulharia do legado deixado para as novas gerações de realizadores. Com roteiro de James Vanderbilt e Guy Busick, dupla inspirada nos personagens criados por Kevin Williamson, Pânico 6 traz de volta dos diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, todos profissionais muito competentes, diante da difícil missão de manter a relevância de uma franquia que acabou de chegar em seu sexto filme e precisa oxigenar propostas para conseguir aderência dos espectadores novos e também dos fãs.
Em seus 123 minutos, longos, mas que acreditem, não são sentidos com pesar por quem assiste com determinação e interesse, a narrativa traz mais uma vez a voz assustadora de Roger L. Jackson como Ghostface, bem como os irmãos Chad (Mason Gooding) e Mindy (Jasmin Savoy-Brown), sobreviventes do massacre do antecessor, além de adicionar o Detetive Bailey (Dermot Mulroney) e o terapeuta Dr. Christopher Stone (Henry Czar), figuras ficcionais que acrescentam bons novos olhares para a franquia que dialoga também com os desdobramentos do trauma, conectando-se com o legado deste universo para justificar os crimes realizados por quem está por detrás das icônicas máscaras. Sim, Pânico 6 traz mais de um assassino, objetos de todos os filmes anteriores, reviravoltas orgânicas e apesar de encerrar com um ciclo bem amarrado, aparentemente não se cansará por aqui. É provável que tenhamos continuação.
Leonardo Campos é Graduado e Mestre em Letras pela UFBA.
Crítico de Cinema, pesquisador, docente da UNIFTC e do Colégio Augusto Comte.
Autor da Trilogia do Tempo Crítico, livros publicados entre 2015 e 2018,
focados em leitura e análise da mídia: “Madonna Múltipla”,
“Como e Por Que Sou Crítico de Cinema” e “Êxodos – Travessias Críticas”.
Clássicos da Sétima Arte
Ponte Salvador-Itaparica tem execução aprovada por unanimidade pelo TCE-BA
A corte aprovou a homologação da proposta de consenso, que estabelece a repactuação do contrato

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) aprovaram, por unanimidade, nesta terça-feira (11), a homologação da proposta de consenso, que estabelece a repactuação do contrato para execução das obras de construção e operação do sistema da Ponte Salvador-Itaparica. Todos os conselheiros acompanharam a posição do voto do relator do processo, o presidente da Corte de Contas, conselheiro Marcus Presidio.
“Acatamos o consenso para que possa ser realizado e assinado o aditivo contratual entre a Concessionária e o Estado, da Ponte Salvador-Itaparica. O consenso foi no sentido de análise das cláusulas econômicas e financeiras. É viável a construção da ponte, que o Estado da Bahia, juntamente com a concessionária, coloque em prática a assinatura do aditivo e que dê início às obras no prazo estipulado”, declarou Presidio.
A proposta foi elaborada pela Comissão Consensual de Controvérsias e Prevenção de Conflitos, composta por auditores da Corte de Contas, integrantes do Ministério Público de Contas, da Procuradoria-Geral do Estado, da Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA), da Secretaria da Casa Civil, da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e da Concessionária Ponte Salvador-Itaparica.
Para o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, “essa experiência da mediação pelo Tribunal ajudou a viabilizar essa modernização, porque tinha havido a pandemia. A paralisação de todas as atividades tinha levado ao colapso do contrato. A população baiana pode comemorar. Eu já avisei ao governador, porque ele coordenou toda a negociação pessoalmente. 75% de andamento da sondagem, com expectativa de conclusão agora em março. Mas, a nossa expectativa é que agora a obra ganhe a velocidade”.
O presidente do TCE falou sobre o que motivou as mudanças em contrato. “Houve uma pandemia logo após a assinatura do contrato em vias do leilão da ponte. Por isso, há uma defasagem muito grande em termos financeiros e o Estado vinha, de lá em 2020 para cá, em discussões para que chegassem ao consenso, para que esses valores fossem elevados e compensados. Então, depois de profundas análises e discussões entre as partes, entre a concessionária, entre o Estado, o Tribunal de Contas chega à conclusão que financeiramente ainda é vantajosa para o Estado da Bahia manter esse contrato para que a ponte possa ser construída”.
Os participantes da sessão classificaram o momento como um feito histórico. Compareceram a procuradora-geral do Estado Barbara Camardelli Loi, os secretários estaduais da Fazenda, Manoel Vitório, da Infraestrutura, Sérgio Brito, e da Casa Civil, Afonso Florence, além dos principais dirigentes da Concessionária do Sistema da Ponte Salvador-Itaparica, entre os quais o diretor-presidente, Cláudio Brito Villas Boas e o presidente do Conselho de Administração, Lin Li. Também participaram da sessão todos os integrantes da Comissão Consensual.
Dia histórico
Depois que o conselheiro presidente concluiu a leitura do seu voto, a procuradora-geral do Estado, Barbara Camardelli ocupou a tribuna para um breve pronunciamento, quando observou que o chamado projeto da ponte é, na verdade, um equipamento de infraestrutura que permitirá o desenvolvimento socioeconômico da Bahia, salientando o papel de estimulador do desenvolvimento econômico e social que o projeto tem. “Realizar este equipamento significa transformar a Bahia e colocar a Bahia interligada e nós teremos aqui a possibilidade de pensarmos o nosso Estado como um grande espaço territorial de circulação norte, sul, leste e oeste, e que garantirá novos investimentos, com certeza, e o desenvolvimento que isso leva e causa à população”.
Para Antonio Honorato, deve ser elogiado o esforço pelo diálogo, concretizado pela instalação da Comissão de Consensualismo; a mesma linha foi seguida pelo conselheiro João Bonfim, que disse ser compreensível a necessidades das alterações no contrato, em razão das mudanças econômicas no cenário mundial e parabenizou todos os envolvidos no processo que resultou na concretização de uma proposta consensual para superar os impasses.
No seu voto, o conselheiro Marcus Presidio fez uma exposição acerca das circunstâncias que levaram à criação da Comissão para atuar de forma decisiva pela consensualidade e destacou que o esforço dedicado a esta conciliação, com manifestações favoráveis dos auditores e do Ministério Público de Contas, “encoraja os gestores a saírem da inação dos últimos anos e a prosseguirem com os investimentos planejados, os quais, ao final e ao cabo, legarão uma ponte, espinha dorsal de um ambicioso sistema, que pertencerá ao Estado da Bahia, ao povo baiano, e não a este ou àquele concessionário”.
Levando em conta as mudanças no cenário internacional, a proposta de conciliação formulada pela Comissão contemplou seis pontos principais: a alteração da Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto para 10,72% ao ano; a elevação do aporte público total para R$ 5,07 bilhões, na data base de agosto de 2024; a alteração do valor da contraprestação anual para R$ 371 milhões, nos primeiros 10 anos de operação plena, e R$ 170 milhões, no período subsequente de operação plena (do ano 11 ao 29), valores na data base de agosto de 2024; a atualização do valor do contrato para ajustar-se às alterações promovidas; a extensão do cronograma de execução das obras de cinco para seis anos; e a redução do prazo de operação efetiva de 30 para 29 anos.
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Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas acontece em Brasília
O evento reúne gestores municipais eleitos para o mandato 2025-2028 e contou com a participação do governador Jerônimo Rodrigues

O governador Jerônimo Rodrigues participou, nesta terça-feira (11), da abertura do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília. Promovido pelo Governo Federal, o evento reúne gestores municipais eleitos para o mandato 2025-2028, com uma programação voltada à capacitação e ao fortalecimento da governança municipal.
Antes da cerimônia de abertura, Jerônimo destacou a importância da parceria entre União, estados e municípios para o desenvolvimento das cidades e a implementação de políticas públicas. “A Bahia está aqui, reunida desde ontem, com a união dos prefeitos, a UPB [União dos Municípios da Bahia] se articulando, para avaliarmos o que podemos aproveitar de melhor nos programas do Governo Federal para o nosso estado”, afirmou o governador.
Apoio a todos
Em discurso no encontro, o presidente Lula reforçou que divergências políticas ou ideológicas não interferirão na relação entre o Governo Federal e os municípios. O presidente garantiu que nenhum gestor será prejudicado por não ter votado nele ou por não apoiar sua administração.
“Não haverá, em hipótese alguma, um banco, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BRB, o Basa ou o BNDES, deixar de atender aos interesses de um governador ou de uma cidade por questões ideológicas”, declarou ele.
Participação baiana
A presença expressiva de prefeitos baianos no evento reforçou o compromisso do Estado com o fortalecimento da gestão municipal. O encontro oferece mais de 170 atividades simultâneas, abordando temas como segurança pública, enfrentamento das mudanças climáticas, transição energética, saúde, educação e desenvolvimento regional. Além disso, os gestores municipais recebem orientações técnicas sobre financiamento, acesso a recursos federais e modelos inovadores de administração pública.
O Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas segue até quinta-feira (13), promovendo debates e capacitações para garantir que os novos gestores municipais iniciem seus mandatos com planejamento estratégico e alinhamento às políticas públicas federais.
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Bahia ampliará investimentos para a população LGBTQIAPN+
O anúncio do Governo do Estado foi realizado durante a abertura das atividades 2025 do “Ocupa CPDD”

Com um investimento bianual estimado em R$ 6,3 milhões, o maior da história da Bahia em políticas públicas para a população LGBTQIAPN+, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), deu início nesta quinta-feira (23), às atividades de 2025 do Centro de Proteção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD/LGBT), no Casarão da Diversidade, em Salvador.
A ação, conhecida como “Ocupa CPDD”, teve uma programação gratuita durante todo o dia, o qual incluiu apresentações culturais com performance artística de Beca Baroni e Haus Of Bushido, acolhimento psicossocial, encaminhamento para solicitação de benefícios sociais, orientação pedagógica (Enem/Encceja) e retificação de prenome e gênero.
A proposta foi promover uma verdadeira ocupação do espaço por pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, público assistido pelo projeto, uma mostra das ações previstas para o biênio sob a vigência do Termo de Colaboração firmado entre a SJDH e o Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (Gapa Bahia).
“O CPDD é um equipamento público, com funcionamento desde 2018, que atende pessoas LGBT vítimas de violência e/ou precisam de orientação sobre os seus direitos. Acabamos de anunciar que o Gapa passa a gerir o espaço, uma organização importante da sociedade civil que é nossa parceira na realização dessa iniciativa; além disso, comemoramos a ampliação, não só da equipe, mas dos recursos, que tivemos um incremento de 142% do valor investido nessa política pública do Governo do Estado, totalizando R$ 6,3 milhões”, afirmou o secretário da SJDH, Felipe Freitas.
Atendida no CPDD há três anos, a estudante universitária e mulher trans, Maria Estrela Felipa de Souza, 26, foi em busca hoje, de atendimento jurídico. “Vim fazer uma escuta com o serviço social referente aos meus documentos. Mudei de nome, relatei ao banco, mas continuam enviando correspondências em meu nome antigo. Tive dúvidas de como notificar a agência e agora estou sendo orientada. Gosto muito do atendimento daqui porque é o nosso público que nos escuta e acolhe. Já passei por psicóloga e outras equipes. Aqui me reconheço como sou e posso ter acesso às ações de cidadania”, explicou.
Mais sobre o CPDD
O CPDD LGBT articula ações de prevenção às ameaças e violações dos direitos das pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social, oferecendo atendimento especializado com foco na promoção de direitos e combate às violências contra a população LGBTQIAPN+. O seu funcionamento está vinculado ao Plano Plurianual 2024-2027, e dialoga com a missão institucional da SJDH de defender a dignidade da pessoa humana através de políticas públicas de acesso à justiça e de promoção e proteção dos Direitos Humanos.
Entre os atendimentos oferecidos estão acolhimento psicossocial, encaminhamento para solicitação de benefícios sociais, orientação pedagógica e cursos preparatórios para a Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas trans, retificação de prenome e gênero, apoio e fomento de empreendimentos de pessoas LGBTQIA+ e acolhimento de atividades culturais ou grupos de cultura LGBTQIA+ no Casarão da Diversidade.
“Esse espaço é uma porta aberta para todas as pessoas da Bahia, que estejam aqui, que sofrem violência. Temos uma equipe multiprofissional que vai acolhê-las e encaminhá-las a partir dessa denúncia. Atividades culturais e artísticas também acontecem no espaço, para que elas possam também experimentar um lado não violento e a produção da cidadania”, comentou a coordenadora-geral do CPDD e diretora da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) Keyla Simpson.
O centro funciona no Casarão da Diversidade, localizado na Rua do Tijolo nº 8, Pelourinho, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, por demanda espontânea. A partir de abril, o CPDD terá outra unidade, em uma cidade do interior do Estado, que será anunciada pela SJDH em março. O telefone de atendimento é o 71 3321-4576/ 71 99606-5505 (WhatsApp).